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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

CAN

Aeronáutica unificou o Correio Aéreo
A primeira viagem do Serviço Postal Aéreo ocorreu em 12 de junho de 1931, quando os tenentes Casimiro Montenegro e Nelson Freire Lavenère Wanderley decolaram do Rio de Janeiro para São Paulo a bordo de uma aeronave Curtiss Fledgling. Consigo, os militares levavam correspondências. A viagem durou cinco horas e vinte minutos. Os pilotos chegaram a São Paulo ao anoitecer e tiveram dificuldade para encontrar o Campo de Marte. Pousaram na Mooca e pegaram um táxi para entregar as correspondências. Com o Ministério da Aeronáutica, e a fusão dos Correios Aéreos da Marinha e do Exército, o serviço passou a servir à integração nacional, denominado Correio Aéreo Nacional (CAN).“Inexistiam outros meios de comunicação. Foi sem dúvida, a escola prática de todos os pilotos militares brasileiros, do verdadeiro civismo. Graças a este serviço era possível manter contato com regiões isoladas e distantes, onde não existia nem telégrafo, nem estradas de ferro, nem telefonia. No Correio Aéreo Militar estava o celeiro dos melhores pilotos que o Brasil conheceu”, afirmou o então ministro da Aeronáutica, Joaquim Pedro Salgado Filho. Em 1932, as linhas do Correio Aéreo Militar tinham 3.630 km de extensão e transportaram 17 passageiros. Em 1946, o Correio Aéreo Nacional já totalizava 49,4 mil km de extensão – mais do que uma volta ao mundo pela linha do Equador (maior diâmetro possível da terra) e 14,1 mil pessoas transportadas. A partir da década de 60, o CAN iniciou uma nova era com a chegada de aeronaves de transporte de grande porte. Passados quase 80 anos, o CAN leva cidadania. Profissionais militares de saúde percorrem comunidades isoladas, levando atendimento médico, odontológico, salvam vidas e realizam partos. Em 2006, ao completar dois anos de sua reativação, o CAN acumulava 50 mil atendimentos de saúde.