A Embraer Aviação Executiva concentrou em São José dos Campos-SP e nos Estados Unidos as atividades de produção e entregas de jatos executivos.
No ano passado, a empresa transferiu da fábrica da Embraer em Gavião Peixoto, interior paulista, a linha de produção dos jatos Phenom 100 e 300.
Na fábrica de São José dos Campos já são montados o Legacy e o Lineage.
A mudança está atrelada a vários fatores. Entre eles, permitir à Embraer Defesa e Segurança ampliar suas atividades em Gavião Peixoto, principalmente com a produção do cargueiro militar KC-390, que vai entrar em operação em 2015.
“Houve necessidade de otimizar espaço. Em São José dos Campos temos a competência da montagem final, do interior da aeronave, da aceitação do avião em voo. Toda essa dinâmica favorece a concentração das atividades em um único local”, explicou o vice-presidente de Operações da Embraer Aviação Executiva, Marco Túlio Pellegrini.
Além disso, o executivo destaca outro fator favorável à fábrica de São José dos Campos: o setor produtivo e o corpo de engenharia estão na planta local. A localização da cidade, no eixo Rio-São Paulo, favorece as entregas.
“O cliente normalmente fica hospedado em São Paulo, que está há 15 minutos de voo de São José dos Campos, e que tem mais ofertas de hotéis, restaurantes e lazer e vem à Embraer para receber o seu jato”, disse Pellegrini.
Perspectiva
Ainda em fase de recuperação, após atravessar sérias turbulências entre 2008 e 2012 por causa da crise da economia mundial, a aviação executiva mostra sinais de retomada. “A aviação executiva caminha em paralelo com a situação da economia. Em 2008, foram entregues 1.100 jatos no mundo. No ano passado, 663. Esperamos que a partir deste ano ocorra uma estabilização e até um certo crescimento.” Nesse contexto, o desempenho da Embraer foi positivo se comparado com a concorrência. Nos últimos dois anos a empresa despachou 188 jatos executivos. O restante da indústria mundial registrou redução de 6%. Foram 703 aviões em 2011 e 663 no ano passado. A empresa também registrou crescimento de receita no período, de 15%. No ano passado, faturou US$ 1,2 bilhão. A previsão para este ano é atingir receita de até US$ 1,6 bilhões e aumentar sua participação na receita global da empresa de 21% para 25%.
Perspectiva
Ainda em fase de recuperação, após atravessar sérias turbulências entre 2008 e 2012 por causa da crise da economia mundial, a aviação executiva mostra sinais de retomada. “A aviação executiva caminha em paralelo com a situação da economia. Em 2008, foram entregues 1.100 jatos no mundo. No ano passado, 663. Esperamos que a partir deste ano ocorra uma estabilização e até um certo crescimento.” Nesse contexto, o desempenho da Embraer foi positivo se comparado com a concorrência. Nos últimos dois anos a empresa despachou 188 jatos executivos. O restante da indústria mundial registrou redução de 6%. Foram 703 aviões em 2011 e 663 no ano passado. A empresa também registrou crescimento de receita no período, de 15%. No ano passado, faturou US$ 1,2 bilhão. A previsão para este ano é atingir receita de até US$ 1,6 bilhões e aumentar sua participação na receita global da empresa de 21% para 25%.
Expectativa é de US$ 200 bi em vendas em 10 anos
A estimativa do mercado mundial para a aviação executiva nos próximos dez anos é de negócios em torno de US$ 200 bilhões, com demanda de 9.300 jatos.
A Embraer trabalha para abocanhar uma boa fatia desse mercado, informou o vice-presidente de Operações da Embraer Aviação Executiva, Marco Túlio Pellegrini.
O executivo relatou que os Estados Unidos deve consumir 50% dessa demanda.
Atualmente, o país tem uma frota de 11 mil jatos executivos, a maior do mundo.
Por isso, a Embraer investe nos EUA, onde já possui uma unidade industrial em Melbourne, na Flórida, para a montagem final do Phenom.
Pellegrini disse que o mercado brasileiro também é promissor. “O Brasil tem mercado potencial com perspectivas de crescimento”, disse.
A China é outro mercado promissor. A Embraer montou uma unidade industrial no país para produzir o Legacy.
A empresa estima que o primeiro Legacy montado em território chinês será entregue até o final do ano para um cliente da própria China.
Apesar da crise econômica, a Europa também tem mercado potencial. O Oriente Médio é visto como uma promessa para o futuro.
Texto: Chico Pereira
Foto: Cláudio Vieira
Fonte: O Vale