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sábado, 28 de fevereiro de 2015

Civismo

Força Aérea realiza troca da Bandeira Nacional em Brasília
Cerimônia aberta ao público acontece neste domingo, 01 de março de 2015, na Praça dos Três Poderes. A Força Aérea Brasileira comandará a solenidade de substituição da Bandeira Nacional na Praça dos Três Poderes em Brasília. A troca ocorrerá neste domingo, 01/03, a partir das 10 horas. Essa é a maior bandeira hasteada do mundo, com 286m². Seu mastro, de 100m de altura, é de autoria do arquiteto Sérgio Bernardes. A substituição da bandeira acontece no primeiro domingo de cada mês, desde 1973. Há um revezamento entre as três Forças Armadas, a Polícia Militar do Distrito Federal e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal. Neste mês, a cerimônia está a cargo do Sexto Comando Aéreo Regional e vai homenagear os militares do quadro de Especialistas de Aeronáutica, que comemoram seu dia em 25 de março - data que coincide com a criação da Escola de Especialista da Aeronáutica (EEAR), em 1941.

Aeronaves

Caças F5 completam 40 anos de serviço na FAB
A Força Aérea Brasileira completa neste sábado, 28 de fevereiro de 2015, 40 anos do recebimento dos primeiros caças F-5 em Palmdale, nos Estados Unidos, onde foi fabricado. As três primeiras aeronaves, destinadas ao treinamento de pilotos, chegaram efetivamente ao Brasil em março de 1975, na Base Aérea de Belém, e depois foram deslocados para a Base Aérea do Galeão. Com duas turbinas a jato e possibilidade de atingir uma velocidade de até 1.316 km/h, a chegada dos caças representou um avanço para a defesa aérea do país, com a viabilidade de executar missões de interceptação, patrulha aérea de combate e escolta, reconhecimento aéreo e socorro em voo. Atualmente, as aeronaves já cumpriram quase 285 mil horas de voo pela FAB. Naquele ano (1975), o governo federal adquiriu 42 caças F-5. O traslado das aeronaves dos Estados Unidos para o Brasil foi efetuado por militares da FAB com apoio de um C-130 Hércules em uma operação denominada Tigre. “É importante que todos os militares envolvidos na Operação Tigre estejam conscientes de que o sucesso desta Operação é também a afirmação do poder aeroespacial”, disse na época o chefe da missão, Major-Brigadeiro Rodolfo Becker Reifschneider, ressaltando a importância que as novas aeronaves teriam para o Brasil. Ao longo desses 40 anos, o F-5 participou de diversas missões para a segurança do País, a exemplo da Guerra das Malvinas, quando aviões ingleses foram interceptados por caças brasileiros e obrigados a pousar. Já na Copa do Mundo, em 2014, as aeronaves também foram utilizadas para a defesa do espaço aéreo e de pontos estratégicos nas cidades-sede.

Modernização
Com a desativação dos Mirage, em 2013, o F-5 passou a ser a principal aeronave para defesa aérea do espaço aéreo brasileiro. Para isso, os F-5 passaram por um processo de modernização, com início em 2006 e conclusão em 2013, que incluiu a troca do radar, dos sistemas de bordo e dos armamentos. A aeronave conta hoje com equipamentos como um sensor de mira acoplado ao capacete, que pode ser utilizado para guiar os mísseis com o movimento da cabeça do piloto. Hoje modernizados, os F-5 integram três esquadrões da FAB: o Pampa, sediado em Canoas (RS); o Pacau, sediado em Manaus (AM); o Jambock e o Pif Paf, sediados em Santa Cruz (RJ).

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Cartografia Aeronáutica

FAB no Controle

Nesta edição do Programa FAB no Controle vamos conhecer as cartas aeronáuticas e sua importância para navegação e controle do fluxo aéreo. Para mostrar o trabalho desenvolvido pelos militares responsáveis por essas atividades, a equipe do FAB no Controle foi até o Rio de Janeiro, onde está localizado o Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA).

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Paraquedismo

FAB forma mestres de salto
O Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento, conhecido como PARA-SAR, formou no início de fevereiro onze militares da FAB para exercerem as funções de Mestre de Salto e Precursor Paraquedista. Eles podem cumprir agora tarefas como calcular e efetuar o lançamento de uma equipe de paraquedistas após identificar a intensidade e a direção do vento, sem ter uma informação de referência no solo para o pouso. É o chamado lançamento precursor. Os onze militares também estão habilitados para realizar lançamentos de material leve a partir de uma aeronave militar em diferentes posições e atuarem como inspetores de pessoal e de aeronaves antes de saltos. Também podem inspecionar a dobragem a preparação dos paraquedas. Durante o curso, com duração de quase um mês, foi ministrado ainda um reconhecimento técnico dos procedimentos das funções do Mestre de Salto em todas as aeronaves de transporte de tropa da FAB. O nome PARA-SAR indica o emprego de paraquedistas (PARA) em operações de busca e salvamento (SAR). Assim como outras unidades, os militares do PARA-SAR utilizam o boné na cor laranja, indicativo universal da atividade SAR.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

ITA

Obras de expansão do ITA foram iniciadas
Foram iniciadas, no dia 19 de fevereiro de 2015, as obras de expansão do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP). O projeto começou com a construção do prédio da Divisão de Ciências Fundamentais, a primeira de uma série de ampliações planejadas para dobrar o número de alunos nos cursos de graduação e aumentar em 50% as vagas de Mestrado e de Doutorado. O edifício terá área de 16 mil m² e deve ser entregue no início de 2016. O investimento é de R$ 49 milhões. O novo prédio terá soluções sustentáveis, como aproveitamento da água da chuva e utilização de ventilação e iluminação naturais. Também foi privilegiado o acesso por meio de caminhada e de bicicletas. A construção terá ainda uma estrutura em aço associada a componentes industrializados para reduzir o desperdício. O projeto arquitetônico foi pensado para manter o alinhamento com as primeiras construções, elaboradas por Oscar Niemeyer, ainda na década de 1940. Os ambientes de salas de aula e de laboratórios foram planejados para ter flexibilidade e atender a diversas funcionalidades. Nos dois últimos concursos de admissão, o ITA ampliou o número de vagas de 120 para 180 alunos. A meta é chegar a 240 vagas. "O prédio da Divisão de Ciências Fundamentais é o primeiro passo da expansão física do ITA. Esse prédio também viabilizará a reforma das demais áreas do ITA, servindo como suporte a todo corpo docente e às novas atividades didáticas", explicou o Reitor do ITA, Professor Doutor Carlos Américo Pacheco. Na parte física, o ITA deve receber ainda novas moradias, um auditório de 1.200 lugares, uma biblioteca para 320 mil volumes e alojamentos para graduandos e pós-graduandos. Também está previsto o lançamento de um edital para a contratação de novos professores. Somente em obras, a previsão é de investimentos de R$ 300 milhões até 2019. “A expansão é mais do que dobrar o número de alunos e professores, mais do que construir novos prédios, é repensar o ensino de engenharia e o ITA em suas atuações”, explica o Reitor. Criado em 1950, o Instituto está em fase de modificação do currículo dos cursos de Engenharia Aeronáutica, Engenharia Aeroespacial, Engenharia Mecânica-Aeronáutica, Engenharia Civil-Aeronáutica, Engenharia Eletrônica e Engenharia de Computação. Também estão ocorrendo mudanças nas metodologias de ensino, nas avaliações e nas relações professor-aluno. Como parte do projeto de expansão, o ITA assinou um acordo com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação do Ministério da Educação que tem permitido ao Instituto trazer, por meio de bolsas, professores Seniores e Especiais. Está prevista ainda a implantação do Centro de Inovação junto ao Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP), o objetivo é realizar pesquisas de longo prazo com a participação de universidades, empresas e institutos de pesquisa. “Como escola de engenharia, nós conseguiremos formar melhores engenheiros se os alunos da graduação e da pós-graduação puderem trabalhar com desafios do mundo real, desafios concretos. Por outro lado, o Centro de Inovação também é importante porque nos permite estreitar laços. Antes de ser uma escola, o ITA foi projetado para desenvolver uma indústria aeronáutica no Brasil. No nosso DNA está a missão de desenvolver e fortalecer o setor industrial”, explica o Reitor. Entre os ex-alunos do ITA estão o astronauta Marcos Pontes e o engenheiro Ozires Silva, fundador da Embraer, empresa que reúne muitos profissionais formados no Instituto. Subordinado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) do Comando da Aeronáutica, o ITA é uma escola militar onde os alunos podem optar por seguir a carreira na FAB ou permanecerem como civis. O vestibular é considerado um dos mais difíceis do país: em 2015 foram 170 vagas para 7.792 inscritos.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Carreiras na Aviação

Mulheres ganham espaço em manutenção de aviões
Há pelo menos seis décadas a profissão glamorosa e aparentemente simples de comissária de voo ou aeromoça era para poucas. Isso porque as exigências iam além da aparência física e da necessidade de dominar vários idiomas. A altura, por exemplo, que era um dos requisitos, deixou de ser regra. Hoje é possível encontrar a bordo profissionais com estatura mais baixa e dominando apenas sua língua materna. Para o diretor da Wings - escola de aviação em Sorocaba, SP -, Carlos Alberto Tavares, essa mudança atende às necessidades do mercado. "As aeronaves estão menores e as empresas investem mais em voos regionais", observa. Mas a demanda feminina atualmente não se restringe à função de comissária de bordo. As mulheres estão cada vez presentes nos serviços de transportes aéreos e aeroportos, seja na prevenção e manutenção de aerovanes quanto no salvamento de vidas e na segurança dos voos. A presença feminina na aviação civil, inclusive nas áreas de manutenção de aeronaves, é uma realidade confirmada em Sorocaba, onde a Escola de Aviação Wings oferece cursos para pessoas de várias partes do país e mesmo de outros países. Embora a procura ainda seja maior pelo sexo masculino, a presença maior de mulheres em aulas de especialização e de reciclagem tem surpreendido a equipe docente, destaca Carlos Tavares. "É preciso formação básica além de curso de especialização e licença." As aulas em que a maioria absoluta é mulher são as de comissário de bordo, acrescenta. Quanto às demais áreas da aviação, Tavares recorda-se da primeira aluna de mecânica, na década de 80. Apesar de mais frágeis em relação à força física, a mulher prova sua competência, observa. "Ela (Rose) trocava até roda de avião." Algumas décadas atrás era difícil encontrar alguma mulher nos cursos, normalmente frequentado por vinte a trinta alunos. Hoje, na área mecânica - que é um mercado em ascenção - por exemplo, existem mulheres, inclusive em busca de reciclagem. A primeira aluna de mecânica na escola de aviação de Sorocaba atua na reparação de turbinas, tendo concluído o curso há cerca de cinco anos, revela. Tavares comenta que na verdade o mecânico precisa ter mais conhecimento do que o piloto. Em aviação se aplica muito a Física e a Matemática, comenta.

Texto: Telma Silvério


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Aeroportos

Aeroporto Internacional de Guarulhos terá apoio de bombeiros da FAB
O maior aeroporto da América Latina, o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, terá apoio da Força Aérea Brasileira nas ações de prevenção, salvamento e combate a incêndio em aeronaves. O Convênio de Cooperação, já em vigor, foi assinado entre a concessionária que administra o aeroporto e a Diretoria de Engenharia da Aeronáutica (DIRENG), em cerimônia realizada no Comando-Geral de Apoio (COMGAP), no Rio de Janeiro, no dia 13 de fevereiro de 2015. O convênio tem vigência de cinco anos e prevê a disponibilização de 108 militares da Base Aérea de São Paulo (BASP) treinados para atuar em situações de combate, salvamento e prevenção de incêndios em aeródromos. As contrapartidas do consórcio são o fornecimento de equipamentos e materiais, e a manutenção e adequação das instalações de contraincêndio da BASP. O Aeroporto Internacional de Guarulhos é o maior em movimento do Hemisfério Sul, por onde passam cerca de 40 milhões de passageiros por ano e que opera em nível de prevenção contraincêndio categoria 10 - o maior nível previsto em âmbito mundial.  

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Especial de Domingo

Busca e Salvamento: Para que outros possam viver
Quando chegamos à praia do Forte Imbuhy, em Niterói (RJ), 27 militares estavam no mar há mais de 24 horas dentro de um bote circular de quatro metros de diâmetro. Portavam apenas um kit básico de sobrevivência composto de água desmineralizada, jujuba, chiclete e espelho sinalizador. Eles tinham ainda mais 48 horas pela frente ao sabor das ondas antes de voltar à terra firme. Esse exercício de sobrevivência no mar fez parte da quarta fase do Curso SAR, cujo objetivo é a formação de militares para atuar em missões de busca e salvamento.

A equipe da revista “Aerovisão” acompanhou as várias etapas do treinamento do Curso SAR e chegou à conclusão: tornar-se um homem de resgate, ou “resgateiro”, no jargão desses profissionais, não é missão fácil, nem mesmo para um militar bem preparado. São pelo menos três meses de treinamento intenso em ambientes de montanha, selva e mar. Para se ter ideia do grau de dificuldade do curso, dos 59 inscritos, 37 efetivamente iniciaram as atividades. Os demais foram eliminados nas fases iniciais. Em menos de um mês, dez haviam ficado pelo caminho. Mais um se machucou perto do final e não se formou. Dos 59 do início, apenas 26 conseguiram finalmente receber o almejado boné laranja, símbolo da atividade de busca e salvamento, na formatura realizada na Base Aérea de Campo Grande (MS), onde está sediado o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), que coordena a realização do curso.

“O curso é voltado para resgatar o militar em situações de combate, mas também tem a finalidade de preparar o “resgateiro” para atuar durante o tempo de paz em operações de busca e salvamento, por exemplo, em acidentes aeronáuticos e em missões de ajuda humanitária”, explica o Major de Infantaria Cláudio Antunes, coordenador do Curso SAR 2014.

O curso teve início com o nivelamento técnico e físico dos militares. Na segunda fase, os alunos participaram de um módulo em Itatiaia, na região serrana do Rio de Janeiro. Rapel, marchas e tirolesa foram as atividades desenvolvidas nesta etapa, encerrada com a escalada do Pico das Agulhas Negras.

“A finalidade deste treinamento é adaptar o aluno para o resgate em ambiente de montanha”, explica o instrutor, Sargento Sampaio Júnior. Os militares tiveram, ainda, treinamento sobre acesso a aeronaves. Nesse estágio conheceram vários tipos de aviões a fim de aprenderem a identificar os pontos de cortes de bateria e de combustível, além de praticar a retirada das vítimas de dentro da fuselagem.

No mar
A etapa no mar, realizada no Forte Imbuhy, teve oficinas e atividades práticas de mergulho livre, operações com motor de popa e técnicas de resgate na água, chamada kapoff, um método inglês de içamento a partir de helicóptero. 

A fase teve como ponto alto o exercício de sobrevivência. “O objetivo é proporcionar aos alunos um ambiente exato, como se fosse um naufrágio ou um pouso forçado na água. Nesse treinamento o homem de resgate aqui desenvolve, principalmente, atributos da parte cognitiva. Eles têm a noção exata de como fica a cabeça de uma pessoa numa situação de emergência como essa”, explica o Capitão de Infantaria Igor Duarte Fernandes, da coordenação do curso. Os alunos concordam. “Eu tenho a certeza de que cada minuto gasto em terra procurando as vítimas é um minuto a mais de desespero para quem está nessa situação. Toda pressa, toda energia despendida para a busca e o resgate de sobreviventes é necessária. Cada minuto naquele bote é um minuto de sofrimento a mais”, avalia o Tenente Aviador Filipe Campos Dutra, piloto de helicópteros H-60 e aluno do Curso SAR 2014.

Na selva
Do mar para a selva, a transição de ambientes levou os militares para o Sul do Pará, na Serra do Cachimbo. No Campo de Provas Brigadeiro Velloso, unidade da Força Aérea destinada a exercícios militares, os alunos tiveram instruções sobre técnicas para subir em árvores, construção de abrigos, armadilhas de caça e pesca e obtenção de fogo. “Além de servir para aquecer e preparar os alimentos, o fogo é fundamental para a sinalização a fim de que os sobreviventes possam ser resgatados. Por isso, esse conhecimento é de extrema importância para o homem de resgate”, afirma o Sargento Roscivaldo Borges Bentes, instrutor. Os alunos também aprenderam a identificar os diversos frutos da região amazônica. Saber extrair da natureza o alimento pode significar a diferença entre viver ou morrer. O resgateiro precisa ter o conhecimento para identificar as árvores e os frutos comestíveis que vão possibilitar sua sobrevivência. Os militares conheceram, por exemplo, o ananás, uma espécie de miniatura do abacaxi; a bacaba, fruto parecido com o açai; e a sorva, conhecida como o iogurte da selva.

De aluno a instrutor
Quem hoje ministra as instruções também já esteve do outro lado, como aluno. O Sargento Sampaio Júnior, instrutor das atividades de montanha no Curso SAR 2014, atualmente transfere a experiência adquirida no dia a dia como homem de resgate. Sua primeira atuação, ainda como aluno, foi no acidente da aeronave Gol 1907, ocorrido em 2006. De lá para cá participou também em ajudas humanitárias como nas enchentes em Pernambuco, em 2010. “Lembro que retiramos muitas pessoas de cima dos telhados com guincho. transportamos alimentos e medicamentos para as pessoas que estavam ilhadas”, recorda-se o militar. “Gosto muito da minha atividade. Acho que para ser um resgateiro é preciso, antes de tudo, estar disposto a colocar a sua vida em risco para salvar a de uma pessoa que não conhecemos. A isso, é necessário somar o domínio de várias técnicas, aprendidas no curso. Quando notamos a gratidão da população com o nosso trabalho, ficamos ainda mais animados”, completa.

Eles chegaram lá
Após três meses intensos de treinamentos, vencendo desafios, os alunos chegaram lá. Conquistaram o objetivo de se tornar um homem de resgate. Na cerimônia, na Base Aérea de Campo Grande (BACG), receberam das mãos dos instrutores o tão sonhado gorro laranja. Daqui para frente cada um retorna para suas unidades de origem e estarão aptos para salvar vidas em todos os pontos do País. O aluno Gabriel Rodrigues de Andrade, Sargento lotado no Esquadrão Gavião, de Natal (RN), é um desses profissionais que a partir de agora terão essa nobre incumbência. “É um sentimento muito bom, uma honra poder trabalhar em uma atividade que salva vidas. O curso despertou mais o meu lado humano e também o espírito de união”, analisa o militar. “Tomara que não precisemos ser acionados, mas se algo acontecer estaremos prontos para cumprir a nossa missão”, finaliza o agora resgateiro Gabriel.

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Embraer

Legacy 500 vai disputar o ‘Oscar’ da aviação
Legacy 500, jato da Embraer. Foto: Divulgação/Embraer
O novo jato executivo Legacy 500 da Embraer, sediada em São José dos Campos, está entre os indicados para o Collier Trophy, considerado o ‘Oscar’ da aviação. Organizado pela NAA (sigla em inglês para Associação Aeronáutica Nacional), dos Estados Unidos, o prêmio é concedido uma vez por ano àqueles que obtiveram os maiores avanços nas áreas de aeronáutica e espaço na América. A cerimônia de premiação acontecerá no mês de maio em Washington. O Robert J. Collier Trophy Award foi criado em 1910 por Robert J. Collier, publisher e pioneiro entusiasta da aviação, como o Aero Club of America Trophy. Em 1922, o Aero Club of America foi incorporado pela NAA. Em 1944, a premiação foi renomeado como Robert J. Collier Trophy. O Legacy 500 é o primeiro jato executivo de tamanho médio com um sofisticado controle de voo totalmente digital que aumenta conforto, precisão e segurança da operação. Conforto. A aeronave tem uma cabine de 1,82m, capacidade para oito passageiros e alcance de voo de Nova York – Los Angeles, sem escalas. O preço de lista da aeronave é de US$ 20 milhões. No começo de fevereiro, a Embraer Aviação Executiva entregou um Legacy 500 para um cliente na Austrália.

Fonte: O Vale

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Correio Aéreo Nacional

Todos os cidadãos podem voar gratuitamente pelo CAN
Você sabia que todos os cidadãos tem o direito de voar em aeronaves a FAB (Força Aérea Brasileira)? Não são somente as autoridades políticas ou chefes militares que tem esse direito, e o melhor, não há custo algum e os voos são para todas as regiões do país, desde que haja vagas nelas. Mas há um porém, para voar com a FAB os voos devem estar programados. Os interessados devem procurar o CAN (Correio Aéreo Nacional) de sua região, preencher uma ficha de inscrição, anexar cópias da identidade e do comprovante de residência e informar o trecho que deseja viajar. Menores de idade devem ser inscritos pelos pais ou responsáveis. Em Campo Grande as inscrições devem ser feitas pessoalmente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

VANT

Projeto de lei cria regras para veículos aéreos não tripulados
Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 16/15, do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ), que estabelece regras sobre o licenciamento e a operação de veículos aéreos não tripulados e aeronaves remotamente pilotadas, bem como os drones. A proposta será analisada por uma comissão especial e, depois, submetida ao Plenário. A proposta trata de veículo aéreo projetado para operar sem piloto a bordo, que possua uma carga útil embarcada e que não seja utilizado para fins meramente recreativos. A definição abrange aviões, helicópteros e dirigíveis controláveis nos três eixos, excluindo-se balões tradicionais e aeromodelos. O objetivo do projeto, segundo Leite, é deixar claro que o tema deve ficar sob plena responsabilidade da autoridade pública militar brasileira: o Ministério da Defesa, por meio do Comando da Aeronáutica, em especial o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). Hoje, o uso é regulado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e pelo Decea, que expediu uma instrução intitulada Veículos Aéreos Não Tripulados (AIC-N 21/10), concebida no âmbito dos sistemas de aeronaves remotamente pilotadas. O projeto, no entanto, permite ao Decea delegar à Anac prerrogativas subsidiárias e complementares em relação ao tema.

Concurso

Terminam nesta quarta-feira (18/02) as inscrições para Taifeiros da Aeronáutica
As inscrições podem ser feitas no site www.depens.aer.mil.br até as 15 horas (horário de Brasília)

Terminam nesta quarta-feira (18/02), às 15 horas (horário de Brasília), as inscrições para o exame de admissão ao Curso de Formação de Taifeiros da Aeronáutica (CFT). O valor da taxa é de R$ 60,00. São ofertadas 30 vagas para a especialidade de arrumador e 50 para cozinheiro. As inscrições podem ser feitas no site www.depens.aer.mil.br. Os interessados não devem ter menos de 17 anos e nem podem completar 25 anos de idade até 31 de dezembro de 2015. Entre outros critérios, o candidato precisa ter concluído o ensino médio e o curso de qualificação profissional de cozinheiro ou de garçom. A prova escrita será aplicada no dia 29 de março de 2015. A seleção consta de provas escritas (língua portuguesa, matemática e conhecimentos específicos), inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico e validação documental. O CFT tem duração de 16 semanas e abrange instruções nos Campos Militar e Técnico-Especializado. O curso é regional e será ministrado nos sete Comandos Aéreos Regionais (COMAR) da Força Aérea, em Belém (PA), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Canoas (RS), Brasília (DF) e Manaus (AM).

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Aeronaves

A aviação de asas rotativas na FAB
Oito unidades da Força Aérea Brasileira operam helicópteros. São aeronaves responsáveis por salvar vidas e, também, realizar missões como defesa de áreas estratégicas e transporte aerologístico, dentre outras. Esses esquadrões compõem a chamada Aviação de Asas Rotativas. É uma história que começou em 1953, quando entraram em operação três H-13D, os primeiros helicópteros da FAB. De lá para cá, muitas mudanças ocorreram. Entre os helicópteros já utilizados, estão o Bell UH-1D, Bell Jet Ranger, CH-33 e H-34. Na última década, foram incorporados os H-60L Black Hawk, em Manaus e Santa Maria; o AH-2 Sabre, em Porto Velho; e o H-36 Caracal, em Belém. Ainda este ano, em 2016, os H-36 serão incorporados aos esquadrões do Rio de Janeiro e de Campo Grande, organizações que, atualmente, estão em preparação para o início das operações com essa aeronave. Os novos helicópteros, mais modernos e melhor equipados, trouxeram novas possibilidades de atuação. A aplicação de sistemas eletrônicos de última geração, voos com óculos de visão noturna (NVG), novas capacidades de emprego armado, sistemas de autodefesa e uma infinidade de sensores de consciência situacional elevaram as capacidades de emprego dessa aviação na Força Aérea Brasileira.

Cronologia
H-19D
1953 - Incorporação de três H-13D, desativados em 1968;
1957 - Entram em operação quatro H-19D, que permaneceram em uso até 1969;
1958 - Início da operação de cinco helicópteros H-13J, deixando de serem utilizados em 1974;
1959 - O primeiro de 48 Bell 47G2 passou a cumprir missões;
1961 - Seis SH-34 entram em operação. Em 1965, eles são transferidos para a Aviação Naval;
1967 - Chegam 14 helicópteros Bell 205D;
1969 - A FAB passa a operar sete Bell 206 Jet Ranger;
1972 - Recebimento dos primeiros 34 helicópteros UH-1H, ainda em operação;
1981 - São incorporados seis Aérospatiale AS-330, designados CH-33. Em 1988, foram substituídos pelos AS-332 Super Puma, hoje operacionais com a designação H-34;
1987 - Entraram em operação os primeiro helicópteros H-50 Esquilo;
2006 - Início da operação dos H-60 Black Hawk;
2009 - Incorporação do 1º AH-2 Sabre;
2010 - A FAB passa a operar o H-36 Caracal.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Embraer

American Airlines recebe o primeiro E-Jet 175
Em cerimônia realizada no dia 11 de fevereiro de 2015, na sede da Empresa, em São José dos Campos, a Embraer entregou à American Airlines, dos Estados Unidos, o primeiro jato E175 de 60 pedidos firmes como parte do contrato assinado entre as duas empresas em dezembro de 2013. O acordo inclui também opções para 90 jatos do mesmo modelo, tendo um potencial total para até 150 aviões. A American Airlines selecionou a Compass Airlines, subsidiária integral da Trans States Holdings, para operar os primeiros 20 jatos E175 sob a marca American Eagle. Os E175 serão configurados com 12 assentos na primeira classe e 64 na econômica, sendo 20 com espaço extra, para um total de 76 assentos. “Há muitos E175 já voando no mercado dos EUA com as cores da nova American, mas a entrega da primeira aeronave adquirida diretamente pela American, e que será operada pela Compass, é um momento especial para a Embraer e seus funcionários”, disse Paulo Cesar Silva, Presidente & CEO da Embraer Aviação Comercial.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Especial de Domingo

Selecionamos do Aviões e Músicas a notícia sobre a merecida homenagem da Azul ao Comandante Severiano Lins, pioneiro da aviação comercial brasileira. Na sequência, compilamos, também do AeM, em duas partes, excelente conteúdo de Alexandre Conrado sobre o Junkers Trimotor, modelo que Severiano pilotou. Vale registrar que no Núcleo Infantojuvenil de Aviação - NINJA - as atividades com jovens dos 16 aos 17 anos - desde 2010 - são aplicadas através do Esquadrão Severiano Lins, já com enfoque profissionalizante. Confira em Detalhes do Projeto.
Boa leitura.
Bom domingo!

Azul batizará um de seus E-Jets em homenagem a Severiano Lins
Azul ” frevo pernambucano”
O comandante Severiano Lins foi um pioneiro da aviação comercial brasileira. O museu da TAM já havia feito o justo reconhecimento, e agora a Azul através de Gianfranco Betting mostra que ainda há esperanças na preservação da história da aviação no Brasil. 

"Com muita alegria informo que vamos batizar ainda este ano um de nossos novos Embraer com o nome: Cmte. Severiano Lins – Pioneiro da Aviação, principalmente nesta aeronave com as cores do “frevo” pernambucano! "
Um forte abraço 
Gianfranco Betting

O filho de Severiano, Fernando Chaves Lins, que luta constantemente para que os incríveis feitos de seu pai não sejam apagados da memória da aviação brasileira respondeu:

"Que grande notícia! Não pode imaginar a grande alegria de todas as famílias Lins, Chaves, Negromonte e Montenegro. Todos estaremos lá para festejar essa grande homenagem que a AZUL irá nos prestar."
Ao amigo Gianfranco o nosso imenso agradecimento
SAUDAÇÕES AERONÁUTICAS
Fernando Chaves Lins

Para conhecer mais o modelo de avião que o comandante Severiano voava, veja o conteúdo a seguir do Aviões e Músicas com a história do Junkers Trimotor, com texto de Alexandre Conrado, apresentado em duas partes:

Junkers JU52/3M, um pouco de história (Parte 1)
Junkers Ju52/3M
Trimotor. Um tipo de avião que encanta não? Boeing 727, Douglas DC10/MD11, Trident e se bobear até o bizarro Britten-Norman Trislander. Mas quem iniciou toda magia dos trimotores foi um avião alemão, que não só foi o work-horse de muitas linhas aéreas (sobretudo as nascidas da Lufthansa: Cruzeiro, LAB, Avianca, entre outras) como também um mito da segunda guerra mundial. Este trimotor alemão, cujo apelido é Tante Ju (Tia Ju) ou Iron Annie, não tem um desempenho espetacular ou uma capacidade fora do comum, mas foi sim um avião confiável, robusto e cuja capacidade de paxs (17 pessoas) o fazia ser quase um “jumbo” em seu tempo. Na guerra atuou de forma brilhante, seja lançando pára-quedistas alemães na Operação Merkur ou evacuando tropas em Kurland. Até em filmes o Junkers JU52 se fez presente (Operação Valkíria com Tom Cruise). Sua carreira na aviação comercial foi bem longa e acredite existem Ju52 em condição de voo (2012). A Junkers era um fabricante alemão de aviões civis e militares, encabeçada pelo seu fundador e projetista Hugo Junkers. Em 1926 foi desenvolvido um monomotor com grande capacidade de passageiros, denominado Ju 52/1m. Seu resistente esqueleto metálico e uma fuselagem revestida por chapas de alumínio ondulado, reduziam o arrasto em voo. O primeiro avião, de c/n 4008 fez o primeiro voo em 3 de Setembro de 1930, equipado com um motor BMW L-88 de 800Hp, depois recebeu motorizações diferentes mas já levava 17 passageiros. O protótipo foi apresentado à Força Aérea Alemã em Novembro de 1930, recebendo autorização de produção no mês seguinte. O avião começou com uma produção de 12 aeronaves, mas apenas um avião foi finalizado, recebendo o prefixo D-1974. Os gerentes de marketing e venda da Junkers acordaram cedo para uma previsão mercadológica completamente errada e o Hugo Junkers determinou ao brilhante engenheiro Ernst Zindel liderar uma equipe capaz de criar um trimotor de grande capacidade de carga. Esta equipe viu no JU 52/1m a possibilidade de receber mais 2 motores e assim o protótipo 4008 recebeu 3 motores P&W Hornet de 550 Hp cada um, passando a se chamar Ju 52/3m. Este novo aparelho voou em 7 de Março de 1932 e já recebeu encomenda de 7 unidades por parte do Lloyd Aéreo Boliviano, e encomendas subsequentes por parte da AeroOY (atual Finnair), VASP, SINDICATO CONDOR (Cruzeiro do Sul), VARIG, FAMA (atual Aerolineas Argentinas), SABENA (Bélgica) e inúmeras empresas de vários países como Áustria, China, Colômbia, Dinamarca, Equador, França, Inglaterra, Grécia, Itália, Moçambique, Portugal, entre vários outros.
PP-CBR Junkers Ju52/3M da Cruzeiro
O avião foi adotado em larga escala e teria sua primeira atuação em guerra como transporte de tropas do Chaco entre Paraguai e Bolívia em 1932/1933. Ao final de 1932, a Lufthansa optou pela encomenda de 2 aviões para operar as rotas Berlim a Londres e Berlim a Roma e com o sucesso imediato do avião, este se tornou a espinha dorsal da flag-carrier germânica, se fazendo presente na frota com cerca de 230 aviões. Ainda em 1932, foi lançado o Ju 52/3m CE equipado com esquis ou boias para operação no ártico ou em rios, versão esta operada no Brasil inclusive.
Junkers Ju52/3M com flutuadores
Em 1935, o avião já se fazia presente com 150 unidades operacionais, sendo 100 deles na Lufthansa. No Brasil o avião chegou em 1933 pela SINDICATO CONDOR e em 1936 pela VASP. A CONDOR aplicou nomes indígenas em seus Ju 52/3m com prefixos PP-CAT, PP-CBB, PP-CAY, PP-CAX, etc. Este avião fez o CONDOR atuar desde o litoral Nordestino até a Amazônia. Pela VASP coube a uma dupla de JU 52/3m inaugurarem uma rota que se eternizou: São Paulo – Rio de Janeiro. A VASP usou o avião PP-SPD (batizado São Paulo) e PP-SPE (batizado Rio de Janeiro) para operar o trecho, um saindo de cada cidade, o voo durava 100 minutos para cada trecho. Em 1939 a VASP usava os Ju 52/3m para 3 frequências diárias na Ponte Aérea. Porém, ao redor de 1943, VASP e CONDOR tinham enormes dificuldades para operar esses aviões devido a escassez de peças em virtude da guerra. A VARIG por sua vez teve um único Ju 52/3m que se acidentou, colocando a empresa em apuros nesta ocasião, pois a perda total de aeronave e vidas complicou a vida da empresa gaúcha. Em 1950 já não haviam mais Ju52/3m operacionais no Brasil.
PP-SPE PP-CBR Junkers Ju52/3M da VASP
O JU52/3M teve papel imenso na Luftwaffe (Força Aérea Alemã); não vou aprofundar muito o tema, mas os motores foram reforçados para potência de 660Hp, recebeu suporte para bombas e metralhadoras. Atuou na Guerra Civil Espanhola, transportando 10.000 soldados marroquinos. No papel militar, a Força Aérea de Portugal e a Força Aérea Suíça operaram este avião por décadas, e os Suíços operaram o trimotor até 1981! No esforço da 2° Guerra, a Força Aérea Alemã chegou a adquirir 59 aviões da Lufthansa para reforçar a operação militar. Em Abril de 1940, simplesmente 571 Ju 52/3m atuaram na invasão da Noruega. Com perdas e mais perdas, o Ju52/3m chegou a ser fabricado na Espanha (CASA 352), França e Hungria (de onde saiu o último Junkers JU52/3m). Entre 1932 a 1944 foram produzidos 4.845 unidades desta aeronave, somando aí as versões civis e militares. Com o fim do teatro de guerra, a França continuou produzindo o avião com a designação de Amiot AAC.1; a CASA montou mais aviões e até na Irlanda foram reformados para serviço na BEA em 1946. Atualmente existem 4 Junkers Ju52/3m de fabricação alemã em perfeito estado de operação, sendo o mais famoso o “D-AQUI” fabricado em 1936 e em serviço ativo pela Lufthansa, 3 suíços (aqueles aposentados em 1981 pela Força Aérea Suíça) que operam para a empresa Ju-Air, além de 4 CASA 352L, de origem espanhola, que estão divididos entre a South African Airways (ZS-AFA), Força Aérea Confederada (EUA prefixo N352JU), o AZ+JU que opera na França em favor de Amicale Aéronautique de Cerny e um na Ju-Air, esta última é o “maior operador mundial” de Ju52 na atualidade. A maioria deles efetuam voos panorâmicos com muito conforto e segurança para seus passageiros. O “D-AQUI” da Lufthansa é um espetáculo a parte e detalharemos a história dele em um outro artigo com mais dados e algumas fotos. O MUSAL do Brasil recebeu um avião deste da FAP – Força Aérea Portuguesa e está em lento processo de restauração, para minha alegria e creio que de diversos amantes de aviação. E como era o Ju 52/3m em maiores detalhes? Por dentro sua cabine possuía espaço para alocar bagagens sobre os passageiros (o que são os bins hoje), janelas com excelente visibilidade, 18 assentos, sendo 1 de cada lado, com um descansa braço e possuía também escada própria para o embarque e desembarque dos paxs. Seu motores já citados neste artigo, chegaram ao ponto de possuir 830Hp (BMW 132T-2), o seu escapamento eram dutos anelares desde a nacele e posicionados de forma que a fuligem não fosse em direção a cabine/fuselagem e consequente interior da aeronave.

Junkers JU52/3M, um pouco de história (Parte 2)
Conforme prometido, vamos falar do mais famoso JUNKERS JU52/3m em operação, um exemplar da Lufthansa. Isso mesmo, a Lufthansa possui um Junkers Ju 52/3m ainda em operação, o número de série dele é 5489, foi construído em 1936 e batizado de Fritz Simon e suas marcas de nacionalidade eram D-AQUI, tendo sido entregue em 6 de Abril de 1936. Logo depois foi vendido para DNL – Det Norske Luftfartsselskap da Noruega recebendo o prefixo LN-DAH e batizado de Falken em 1 de Junho de 1936. Durante a Guerra, o Exército Alemão confiscou o avião em 9 de Abril de 1940 e o retornou a Alemanha como D-AQUI, quando foi batizado desta vez como Kurt Wintgens em 23 de Setembro e 1940. Ao final do teatro de guerra, os aliados devolveram o avião para a Força Aérea Norueguesa em 28 de Maio de 1945 e lá os antigos proprietários o registraram para DNL de novo como LN-KAF, batizado de Askeladden e operou em rotas na costa norueguesa de 1948 até 1956. Vale dizer que este avião como frota da DNL passou a ser um dos primeiros da histórica da SAS. Ficou parado em Oslo até 1957, quando foi vendido para empresa equatoriana “TRANSPORTES AÉREOS ORIENTALES DEL ECUADOR”, recebendo o batismo de Amazonas e prefixo de HC-ABS. Antes de ser levado para o Equador foi convertido para ter trens de pouso, pois ele tinha flutuadores desde a sua construção. Para ir cumprir a sua missão pela TAO, foi enviado de navio em conteiners de madeira até ser entregue no aeroporto de Salinas e foi montado durante o verão de 1957 por um antigo piloto da Lufthansa.
1969 - Junkers JU52/3M Estocado no Ecuador
Na TAO serviu os céus do país sul-americano de 1957 até 1963, quando parou em Quito e ficou armazenado até 1969. Neste ano, um ex-piloto da Força Aérea Americana, Lester F.Weaver, adquiriu o avião por modestos 5.000 dólares e partiu para os EUA, classificando-o como “EXPERIMENTAL” e registrado com o prefixo N130LW. Trocaria novamente de mãos em 1974 quando a Cannon Aircraft pagou 36.000 dólares pelo avião e o reparou. No final do ano, o escritor americano Martin Caidin comprou o avião por 52.500 dólares (irônico um JU52 por 52 mil) e o batizou de Iron Annie. Trocou o prefixo de N130LW para N52JU, e o usou em shows aéreos. O JU52 ficava baseado no aeroporto de Gainesville, Florida, até que em Dezembro de 1984, como um presente de Natal, a LUFTHANSA adquiriu o avião e o levou voando para Hamburgo, saindo dos EUA para Groelândia, Islândia, Escócia e Inglaterra em um traslado de 8000km.
JU52 ao lado de um Airbus A380
Na Lufthansa, ficou parado para retornar às operações somente após uma grandiosa reforma, o prefixo oficial do avião era D-CDLH, porém em acordo com autoridades, foi incluso na pintura do avião o prefixo decorativo D-AQUI pintado nas asas e na fuselagem, e batizado como Tempelhof (inclusive, quando do fechamento deste aeroporto, foi o último avião a decolar de lá). Em 1986, no seu 50° aniversário, o D-AQUI voltou a voar “comercialmente” na Alemanha sob as cores de sua primeira operadora, a Lufthansa. Ele faz voos panorâmicos, uma excelente opção de lazer (que posso dizer é um grande sonho a ser realizado) que pode ser verificada no site http://www.lufthansa-ju52.de/en/
Lufthansa D-AQUI Junkers 52/3M
O D-AQUI leva 16 passageiros com 4 tripulantes, seus motores são 3 Pratt&Whitney PW1340, decola geralmente com 65 kts e voa a 103 nós em média, alcançando 513 milhas de autonomia em tempo de 4 horas e 20 minutos. Decola com 500 metros e pousa até em 350 metros. Sem dúvidas uma ótima e histórica experiência para quem for a Europa, pois voará em um avião que tem seu nome gravado em qualquer “calçada da fama” da aviação comercial e que operou aqui no Brasil sob cores de 3 flag-carriers e não menos importante, criou a ponte aérea São Paulo-Rio.
Junkers JU52 em voo panorâmico - Alster

Texto/Junkers: Alexandre Conrado


Saiba mais: blog do NINJA de 10 de maio de 2010

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Heróis Brasileiros

Aviadores, marinheiros e soldados na II Guerra poderão ser inscritos no Livro dos Heróis da Pátria
Os aviadores, marinheiros e soldados que combateram na 2ª Guerra Mundial, sobreviventes ou mortos, poderão ser inscritos no Livro dos Heróis da Pátria, de acordo com projeto do senador Paulo Paim. A legislação atual só permite a distinção a brasileiros mortos. O senador enfatiza a necessidade do devido reconhecimento aos ex-combatentes, que marcaram a participação do Brasil na “consolidação de uma ordem mundial democrática”. Em 1944, mais de 25 mil brasileiros, apelidados de “pracinhas”, foram enviados a campanha na Itália, dos quais 459 morreram em ação. A Lei 11.597/2007 estabelece que o Livro dos Heróis da Pátria se destina ao reconhecimento dos “brasileiros que tenham oferecido a vida à pátria, para sua defesa e construção, com excepcional dedicação e heroísmo”. O livro de páginas de aço — guardado no Panteão da Pátria Tancredo Neves, em Brasília — foi inaugurado em 1989 com a inscrição do nome de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, Dom Pedro I, Zumbi dos Palmares, Alberto Santos Dumont, Chico Mendes e José de Anchieta, que são alguns dos homenageados. Para que um novo nome seja incluído no Livro dos Heróis da Pátria, o Senado e a Câmara dos Deputados precisam aprovar uma lei. “Por questão de justiça histórica, entendemos que devem ser reconhecidos como heróis não apenas os mortos em combate ou em decorrência destes, mas também os sobreviventes”, argumenta o senador. O projeto será analisado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte em caráter terminativo.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Espaço

ISS lança satélite de alunos do ITA
O primeiro satélite de pequeno porte integralmente desenvolvido no Brasil foi colocado em órbita no dia 05 de fevereiro de 2015, a partir da Estação Espacial Internacional, ISS na sigla em inglês. O modelo foi produzido em uma parceria entre o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), ambos em São José dos Campos (SP). O modem do equipamento batizado de 'cubesat Aesp-14' transmite dados na frequência de rádio amador. Para efeito prático, o objetivo da produção do satélite foi capacitar mão de obra para a fabricação destes equipamentos no país e ter um modelo embrião para outras plataformas. A Agência Espacial Brasileira (AEB) investiu R$ 250 mil no desenvolvimento do satélite. O idealizador do projeto e pesquisador do Inpe, Geilson Loureiro, explicou que todas as fases até a construção do satélite foram propostas como disciplinas dentro do curso de graduação de engenharia aeroespacial do ITA, uma das mais conceituadas escolas de engenharia do país. "No início de 2012 os alunos receberam a missão e, a partir daí passaram pelo desenvolvimento do sistema, projeto, documentação, até a montagem do equipamento, além de testes finais que foram realizados em dezembro de 2014", afirmou. O trabalho contou com a participação de oito alunos dos cursos de graduação e pós graduação. Com as dimensões de um cubo, o satélite tem 10 centímetros nas laterais e pesa cerca de 700 gramas. A vida útil do equipamento é de cerca de três meses, período em que a comunidade radioamadora vai receber aleatoriamente a sequência de 100 arquivos armazenados digitalmente.

Sinal
Qualquer estação poderá receber o sinal, desde que opere na mesma frequência de recepção - o experimento será testado por integrantes do Clube de Radioamadores de Americana (SP) . As imagens que serão enviadas são relacionadas às áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. O cubesat opera na frequência de 437.600 MHz e transmite informações com uma taxa de 9600 bps padrão G3RUH na modulação GFSK.

Fonte: G1

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

KC390

Portugal poderá comprar cargueiro brasileiro ainda em 2015
De acordo com o portal Lusa – Agência de Notícias de Portugal, a compra do avião militar de transporte KC-390 para a Força Aérea de Portugal poderá ser decidida ainda neste ano. Segundo a agência, para que isso ocorra, a Lei de Programação Militar (LPM) prevê € 40 milhões para os pagamentos iniciais. O ministro da Defesa de Portugal, José Pedro Aguiar-Branco, participou no dia 22 de janeiro de uma audiência na comissão parlamentar de Defesa de seu país, onde foram discutidos detalhes referentes à Lei de Programação Militar (LPM) e à Lei de Programação de Infraestruturas Militares (LPIM). Na ocasião especulou-se que Portugal iria desistir, pelo menos por enquanto, da aquisição do KC-390. No lugar dele seriam modernizados os Lockheed C-130 Hercules, visando estender a vida operacional dessas aeronaves até 2030. No entanto, as últimas informações vindas da Europa dão conta que a intenção de compra assinada pelo governo de Lisboa está caminhando firme. Conforme divulgado pela imprensa local, o Ministério da Defesa de Portugal aguarda que a Embraer apresente uma proposta comercial e técnica sobre a aeronave, sem a qual é impossível dar segmento ao processo. “O importante é que há condições para que, eventualmente em 2015, se tome uma decisão do ponto de vista político e financeiro”, afirmou Aguiar-Branco. O KC-390, novo avião de transporte militar desenvolvido e construído pela Embraer Defesa e Segurança (EDS), conta com a participação da OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal em seu programa de construção. A OGMA é responsável pela produção de importantes componentes estruturais para a aeronave militar e está dando continuidade à produção dos elementos que tem a cargo, visando cumprir o calendário definido pela EDS para as primeiras entregas do KC-390. A empresa portuguesa é responsável pela fabricação da fuselagem central, dos “sponsons” direito e esquerdo (conjuntos com cerca de 12 metros de dimensão que compõem a carenagem do compartimento do trem de aterragem) e dos lemes de profundidade. Essas peças são fabricadas em material compósito e ligas metálicas. O envolvimento da OGMA no KC-390 iniciou-se ainda na fase de planejamento e concepção da aeronave, numa constante relação de parceria e de proximidade com a EDS. A empresa participou na fase inicial do Desenvolvimento do Produto (Joint Definition Phase) e no desenvolvimento e gestão de uma cadeia de fornecimento sustentada, competitiva e flexível, preferencialmente nacional.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Tráfego Aéreo

Alterações de rotas reduzirão emissões de gás carbônico
Os voos internacionais que chegam e saem do Brasil passarão a ter mudança em 148 rotas em 2015. Essas alterações adotadas por diversas companhias, como a TAP e Air France, significam uma redução de gasto de cerca de 10 mil toneladas de combustível de aviação em um ano. Isso também vai significar menos 1.747 toneladas de gás carbônico lançados na atmosfera terrestre. Também haverá mudanças em rotas nacionais. Com a redução do consumo de combustível, as novas medidas vão permitir uma economia total de aproximadamente 10 milhões de dólares ao ano.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

21º Congresso Nacional Escoteiro

Entre os dias 18 e 21 de abril de 2015, São Bernardo do Campo (SP) será sede do 21º Congresso Nacional Escoteiro, juntamente com a 22ª Assembleia Nacional Escoteira e o 20º Fórum Nacional de Jovens Líderes dos Escoteiros do Brasil. Uma oportunidade para debater, trocar experiências e se atualizar sobre assuntos relevantes do Movimento Escoteiro. Além das atividades programadas, será uma oportunidade de confraternização entre irmãos escoteiros.

Onde: Cenforpe Ruth Cardoso, São Bernardo do Campo (SP)
Quando: 18 a 21 de abril
Inscrições: de 6 de fevereiro a 15 de abril

Saiba mais: Boletim Congresso

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Biblioteca Ninja

BOEING versus AIRBUS
Do mesmo autor de The Sporty Game, um estudo clássico da indústria da aviação, Boeing versus Airbus relata a imensa rivalidade e as altas apostas entre os dois maiores fabricantes de aviões do mundo, companhias capazes de apostar a empresa em um só avião. A Boeing, uma das corporações de maior sucesso e mais bem sucedida dos Estados Unidos o seu maior exportador lutou para manter 50% de participação no mercado de aviões comerciais depois de ser superada pela novata europeia, a Airbus, no final dos anos 1990. Contudo, a Airbus não ficou no topo por muito tempo. Em 2006, a companhia sofreu efeitos da má administração e adotou um tipo de complacência e uma cultura de aversão ao risco, que uma vez foram características de seu competidor. Sintetizando as entrevistas que fez em toda a indústria aérea - desde os líderes das companhias até os projetistas, os trabalhadores da fábrica e os analistas de Wall Street - John Newhouse nos conduz para dentro dessas empresas, nos ajudando a entender a luta que elas empreendem pela supremacia de um negócio que se baseia tanto no instinto, quanto na economia. Além disso, examina as questões críticas que a Boeing enfrentou nos anos recentes, incluindo sua difícil fusão com a McDonnell Douglas, sua controvertida mudança de Seattle para Chicago e uma série de escândalos corporativos que foram publicados na primeira página de vários jornais do mundo. Newhouse analisa ainda os problemas que abalam a Airbus, que vinha ascendendo com uma estrutura voltada para satisfazer o foco estreito dos acionistas europeus, e explora os problemas que as duas empresas enfrentam no momento: a competição potencial e o desafio de atender ao crescente mercado asiático e a necessidade de corrigir anos de má administração.

Boeing versus Airbus
Autor: John Newhouse
Editora: Novo Século
Páginas: 288
Ano: 2008

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Especial de Domingo

Nas Asas do Brasil é a expedição aérea do casal Max Fercondini e Amanda Richter. Conheça um pouco mais desta excelente iniciativa que já contagia e entusiasma os nossos Ninjas.
Boa leitura.
Bom domingo!

Nas Asas do Brasil 
Nas Asas do Brasil é o projeto de aventura dos atores Max Fercondini e Amanda Richter com o objetivo de voar pelos quatro extremos do Brasil (sendo Chuí, ao sul; Ponta do Seixas e Fernando de Noronha, ao leste; Monte Caburaí, ao norte e Serra da Contamana, a oeste). Após cinco anos como apresentador do programa Globo Ecologia, o piloto Max Fercondini decidiu realizar seu sonho de conhecer mais o Brasil pilotando seu próprio avião. Para acompanhá-lo nesta expedição e documentar a inusitada experiência, sua namorada, a atriz e cineasta Amanda Richter, está a bordo da aeronave. Ela é responsável por registrar e filmar os dois nessa aventura que se transformará em uma série de televisão e internet. O roteiro de viagem dos atores e apresentadores tem como destino lugares com relevância no cenário cultural, social e ambiental que tenham pouca visibilidade na mídia televisiva tradicional, consequentemente pouco conhecidos pelo povo brasileiro. Numa expedição de proporções continentais o uso do avião é o grande diferencial e proporciona estar nos lugares mais distantes e remotos do país. O avião de escolha do casal para esta aventura é o modelo RV10 da empresa americana Vans Aircraft de construção brasileira com capacidade para até 04 passageiros e 1200 kg máximos de decolagem.

Em outubro de 2014, em www.facebook.com/NasAsasDoBrasil o casal divulgou esta nota:
Amigos, agora é oficial!
Nossa expedição pelo Brasil será exibida na Globo.
Mas o mais especial disso tudo é que assinamos o contrato para produzir pra eles.
Ou seja, a confiança que o canal está depositando em nós e a nossa responsabilidade agora estão em outro nível!
Estamos muito felizes, pois ainda mais pessoas poderão acompanhar este projeto que nasceu de um sonho e se consolidou depois de muito trabalho!
Tenho que agradecer a todos que, um dia e de alguma forma, contribuíram para este momento! MUITO OBRIGADO!
Dá potência e acredita!
COMPARTILHEM para nos ajudar a divulgar!
Bjs e abs!!!

Na ocasião, Patrícia Kogut, do jornal O Globo, publicou a seguinte matéria em seu blog:

Expedição de Max Fercondini e Amanda Richter vai virar série na Globo
Cinco meses de viagem, 93 destinos, 95 horas de voo e mais de mil de filmagens. A partir do final de outubro, o casal Max Fercondini e Amanda Richter embarcará em uma expedição a bordo de um monomotor pilotado pelo ator. A aventura se transformará na série de oito episódios “Sobre as asas”, feita pela produtora dele e prevista para ir ao ar em março de 2015 dentro do programa matinal de sábado “Como será?”, na Globo.

- Tenho o projeto 'Nas asas do Brasil' desde que me habilitei como piloto, em 2007. Montei com meu sócio, Alberto Andrich. Sempre quis conhecer as culturas que existem pelo Brasil e as iniciativas socioambientais. Vamos visitar tribos indígenas e comunidades quilombolas, por exemplo. Nosso roteiro inclui Monte Roraima, no extremo Norte, e Chuí, no extremo Sul; Jalapão (Tocantins), Cabeça do Cachorro (Amazonas) e Fernando de Noronha. Além do programa, produziremos um documentário e um livro de fotos - explica.

Amanda, que namora o ator há seis anos, embarcou na ideia quando fazia faculdade de Cinema. Hoje formada, cuidará das gravações:

- Max sempre gostou de filmar e editar. Por isso, trocamos muito. Quando ele está voando, também tento ajudar. Vejo se tem outra aeronave passando, fico de olho no GPS... Não quero que ele se sinta sozinho nessa missão difícil que é pilotar com segurança.

O ator ressalta que a adesão da namorada acrescentou um outro olhar ao projeto:

- Eu sou racional, cuido da logística. Amanda traz um desprendimento. É muito parceira. Falo dos perigos de voar na Amazônia, mas ela continua comprando o barato. Vamos rir, chorar, nos divertir.  
O casal levará seis câmeras portáteis e terá a ajuda de uma equipe em 15% das localidades. Há ainda planos de uma websérie no estilo reality, proposta bem diferente da atração na TV, que aliás pode crescer para 26 episódios. Eles ainda alimentam frequentemente as redes sociais com novidades da viagem.

- Parecerá divertido para quem assistir na televisão, mas é tudo muito sério. Se o avião parar, seremos obrigados a pousar no meio da mata. Para o caso de emergência, por exemplo, treinamos até a aplicação de morfina. E a Amanda aprende a pilotar, pois terá que assumir se eu passar mal - diz Max, que recentemente viajou com ela para Nova Zelândia e África do Sul.

O ator admite que anda nervoso com a preparação e conta que a mãe, que virou piloto aos 58 anos, é uma das maiores incentivadoras:

- É difícil organizar tudo. O pior é pensar que, depois que começar, não tem volta.

Amanda brinca que vai economizar na bagagem para evitar reclamações.

- Aprendi a levar o necessário - diz ela para driblar as acusações daqueles que afirmam que as mulheres não sabem fazer malas compactas.

Fonte: Patrícia Kogut - O Globo

Para os amigos do Núcleo Infantojuvenil de Aviação - NINJA - selecionamos das redes sociais algumas postagens das várias etapas da expedição que continua em andamento. Siga você também e incentive Max e Amanda nesta jornada!

1/11/14 - Galera, nossa expedição aérea pelo Brasil já começou! Hj decolamos do Rio para a Bahia! Olha a foto da pista (SNEC) de terra que pousamos perto da praia do espelho! Agradeço ao Alexandre por nos receber no aeródromo e cuidar do avião nesta noite! E também agradeço ao nosso seguidor aqui e controlador do Controle Aldeia, Thiago Fonseca, que nos identificou como NAS ASAS DO BRASIL por ter reconhecido a matrícula da aeronave PR-ZLF! Demais! Queremos encontrar mais amigos pelo caminho! ‪#‎NasAsasDoBrasil‬


15/11/14 -  Galera, decolamos de Palmas-TO com destino à Cuiabá-MT. Mas... Como deu fome no caminho, pousamos na beira do Rio Araguaia para almoçar! ‪#‎NasAsasDoBrasil‬ ‪#‎SobreAsAsas‬


17/11/14 - Chegamos em Cáceres! A porta de entrada do Pantanal matogrossense! ‪#‎NasAsasDoBrasil‬ ‪#‎SobreAsAsas‬


5/12/14 - Pousamos numa fazenda perto de Uruana de Minas-MG! Agora é comer pão de queijo acompanhado de um cafezinnnn!!! rsrsrs


18/1/15 - Sobrevoando Petrolina e Juazeiro! O rio São Francisco é a divisa dos estados de Pernambuco e Bahia! Belas cidades! Contraste incrível entre as áreas secas e as irrigadas! #NasAsasDoBrasil #SobreAsAsas — em Sobradinho-Bahia.


30/1/15 - Voozinho de agora sobre a histórica ferroviária Madeira-Mamoré em Porto Velho! #NasAsasDoBrasil #SobreAsAsas


5/2/15 - Galera!!!!! Vcs não tem noção do voo que fizemos sobre a floresta Amazônica! Coloca na Internet aí onde fica o rio Jordão no Acre pra vcs verem como estamos longe e no meio do nada (no coração da floresta)! Pra chegar aqui são dois DIAS de barco saindo de Tarauacá-AC (cidade mais próxima da rodovia) ou duas horas de avião saindo de Rio Branco-AC. Claro que nossa opção foi a aérea! rsrs Aliás, o programa que viemos gravar aqui com os índios vai ficar incrível! Só vou contar mais pra frente! Só adianto que a nossa série tá ficando incrível! Ah,... e sobre estarmos conectados, conseguimos acesso na sede da associação dos Kaxinawá! O pessoal aqui nos recebeu maravilhosamente bem! ‪#‎NasAsasDoBrasil‬ ‪#‎SobreAsAsas‬

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