Solenidade homenageia os 35 Anos de recriação da Aviação do Exército
Com solenidade militar e lançamento de livro foi comemorado, ontem, 3 de setembro de 2021, na sede do Comando em Aviação do Exército, em Taubaté (SP), os 35 anos de recriação da atividade aérea no Exército Brasileiro. A homenagem começou com a tropa do CAvEx ingressando no hangar do Centro de Instrução entoando a Canção do Expedicionário.
Além da saudação aos presentes e ênfase nos feitos da Aviação do Exército, o comandante do CAvEx, General de Brigada Ricardo José Nigri, conduziu o lançamento de um livro sobre o que se convencionou como a terceira fase do emprego de engenhos aéreos no apoio às operações táticas e estratégicas da força terrestre.
Também houve homenagens a pessoas que contribuíram, ao longo de 35 anos, com a evolução da atividade com aeronaves de asas rotativas na operacionalidade da Força. Em honra à Marinha e à Força Aérea Brasileira, contribuintes da formação dos primeiros aviadores da terceira fase da Aviação do Exército, a tropa entoou as canções Cisne Branco e Hino do Aviador. Em seguida, deslocou-se em desfile, seguindo um grupamento de veteranos.
Fases históricas da Aviação do Exército
A primeira fase do emprego de veículo aéreo por tropa do Exército Brasileiro, sob o comando de Duque de Caxias, remonta ao uso de balão cativo, algo inédito na América do Sul, como plataforma de observação de movimento de tropas, durante a Guerra da Tríplice Aliança (dezembro de 1864 a março de 1870).
O segundo período da aviação no Exército refere-se ao emprego de aviões entre janeiro de 1913 e janeiro de 1941, período que inclui a EBA – Escola Brasileira de Aviação, como escola militar de pilotagem; a atuação do capitão Ricardo Kirk, o primeiro militar do Exército a se brevetar como piloto de avião, falecido em um acidente aéreo durante a Campanha do Contestado, em 1915; e a Escola de Aviação Militar, responsável pela formação de pilotos entre 1919 e 1941, quando seu acervo e parte do pessoal passaram para a então criada Força Aérea Brasileira, com a fusão das aviações Naval e Militar, na criação do Ministério da Aeronáutica.
A “Força de Caxias” só viria a ter novamente uso de aeronaves em 03 de setembro de 1986, com a recriação da Aviação do Exército, constituindo-se na terceira fase de atividade aérea na instituição. Em 2021, quando se celebra os 35 anos da etapa, a Aviação do Exército conta com quatro batalhões de aviação – sendo dois em Taubaté (SP), um em Campo Grande (MS) e um em Manaus (AM) - operando helicópteros Black Hawk, Cougar, Fennec, Pantera K2 e Jaguar.
Em breve, deverá operar a Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) Nauru 1000C. A Aviação do Exército, na estrutura da Brigada Ricardo Kirk, ainda comporta as unidades Base de Aviação de Taubaté (BAvT), o Batalhão de Manutenção e Suprimentos de Aviação e o Centro de Instrução de Aviação do Exército (CIAvEx).
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