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sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Transporte de órgãos

FAB transportou 217 órgãos para transplante de janeiro a setembro de 2021
A campanha Setembro Verde tem o intuito de sensibilizar a sociedade para a doação de órgãos e tecidos. Quando a família opta por fazer esta concessão, o desafio torna-se uma corrida contra o tempo e a Força Aérea Brasileira (FAB) tem exercido papel fundamental, contribuindo com o transporte de órgãos em suas aeronaves. A FAB mantém permanentemente disponível uma aeronave para essa finalidade, conforme define o Decreto nº 9175, de 18 de outubro de 2017. Em muitos casos, a utilização de aeronaves da Força Aérea é fundamental para que o processo de transplante seja realizado. Existem tripulações de sobreaviso em tempo integral em todo País. 

TOTEQ
A logística de uma missão de Transporte de Órgãos, Tecidos e Equipes (TOTEQ) é complexa. Cabe ao Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), Organização Militar da FAB no Rio de Janeiro (RJ), coordenar a distribuição, por meio de transporte aéreo, dos órgãos para transplante no Brasil. Para isso, o CGNA conta com duas posições da Central Nacional de Transplantes (CNT) em seu Salão Operacional, com quem administra a logística de distribuição. O CGNA funciona ininterruptamente na gestão do fluxo aéreo no Brasil, 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano.

165 missões em 2021
A primeira opção analisada é o aproveitamento de voos da aviação comercial. Quando o trecho não é atendido por linha aérea, a solicitação é feita ao Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) para viabilização de uma aeronave militar. É o COMAE que avalia qual Esquadrão deve ser acionado. Até o dia 24 de setembro, a FAB realizou 165 missões e transportou 217 órgãos no ano de 2021, sendo 110 fígados, 50 corações, 36 rins, 11 pulmões, três tecidos ósseos, três baços e quatro pâncreas. O esforço aéreo até este período foi de 825 horas. O Esquadrão Guará (6º ETA), situado em Brasília (DF), acumula mais de 80 missões. Dotado de quatro tipos diferentes de aeronaves operacionais - dentre elas um jato -, atualmente é o que mais realiza esse tipo de missão no Brasil pela FAB. “Fico honrado em conduzir um dos vetores da FAB que leva esperança para os brasileiros mais necessitados” disse um dos pilotos do Esquadrão, Capitão Aviador Leandro Janducci Carrera.

Fonte: FAB

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