22 de outubro: Dia do Paraquedista
Neste 22 de outubro, é comemorado o Dia do Paraquedista. Celebra o feito, em 22 de outubro de 1797, do engenheiro francês André Jacques Garnerin, ao saltar de paraquedas, no Parc Monceau, em Paris, a partir de um balão a mais de 900 metros de altura.
Garnerin baseou-se num modelo aerodinâmico de Leonardo Da Vinci. Na altura desejada, o francês cortou a corda que prendia o balão à sua cesta, automaticamente abrindo o paraquedas. Isso fez com que o primeiro paraquedista descesse em direção ao chão dentro de cesta sustentada um por velame de seda.
O paraquedas reduziu a velocidade do salto e proporcionou uma aterrissagem segura, apesar de seu inventor ter enfrentado oscilações para voltar ao solo.
De avião
Os princípios básicos dessa invenção permanecem inalterados até hoje. O salto com paraquedas feito a partir de um avião só aconteceu em 1912, pelo capitão do exército norte-americano Alverty Berry. O primeiro salto de paraquedas realizado por uma brasileira é creditado à jovem Vicentina Gomes. Ela saltou sobre o Campo de São João, em Porto Alegre (RS), no dia 08 de janeiro de 1928. De forma sistematizada, no Brasil, o paraquedismo teve inicio com Charles Astor, em 1931, no Aeroclube de São Paulo. Atuou sozinho formando alunos pelo Brasil e foi incentivador do esporte. Em 1941, no Campo dos Afonsos - RJ, 12 alunos de Astor realizaram o primeiro salto coletivo na América do Sul. Atualmente, os paraquedistas civis brasileiros são organizados em torno da CBPq - Confederação Brasileira de Paraquedismo.
Esporte e operacional
O paraquedismo é um esporte e uma especialidade operacional militar. Embora o início na atividade e o lançamento de tropas, no Brasil, empregue os lendários semiautomáticos T-10, acionados por uma fita que fica presa ao avião, a evolução tecnológica proporcionou as saltos em queda livre passarem dos paraquedas de velame redondo aos elípticos e, ultimamente, aos do tipo asa. Três equipes regulares de competição são formadas por militares: Netunos, da Marinha do Brasil; Cometas, do Exército Brasileiro; e Falcões, da Força Aérea. No emprego operacional, todas as Forças Armadas do Brasil dispõem de combatentes treinados para incursões por meio de paraquedas.
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