Aniversário de criação do Ministério da Aeronáutica
O calendário da Aviação Brasileira registra que em 20 de janeiro de 1941, o presidente Getúlio Vargas assinou o Decreto 2961, criando o Ministério da Aeronáutica e estabelecendo a fusão das forças aéreas do Exército e da Marinha, que recebeu o nome de Força Aérea Brasileira (Em 10 de junho de 1999 o Ministério da Aeronáutica passou à denominação de Comando da Aeronáutica).
Faltavam pilotos, aeronaves, pistas, equipamentos, mão de obra especializada, normas de segurança, indústrias para o setor e pesados investimentos, dentre outros problemas, no momento em que o Ministério da Aeronáutica foi criado. Pelo mundo, a aviação avançava como promissor e revolucionário meio de transporte, além de estratégica ferramenta para a defesa das nações. No Brasil, as áreas correlatas ao setor estavam distribuídas ou sequer existiam ainda. Era preciso recomeçar e repensar o modelo que levaria o país ao seu futuro. Nas palavras do primeiro Ministro da Aeronáutica, Joaquim Pedro Salgado Filho, os desafios eram muitos: “A aviação civil, na época, era mais voltada para a área esportiva em incipientes aeroclubes. Os pilotos comerciais recebiam treinamento dentro das próprias companhias que os empregavam. Era imprescindível despertar o interesse da juventude para a carreira de aviador.”
A seguir, saiba um pouco mais desta história magnífica.
Boa leitura.
Bom domingo!
Na década de 40, criação do Ministério da Aeronáutica impulsionou a aviação brasileira
Dizia, ainda, Salgado Filho: “Havia um medo generalizado por essa atividade, devido ao número assustador de acidentes aviatórios, a maior parte causada pela imprudência dos pilotos. Reverter esse quadro seria um desafio difícil de ser vencido e dependeria de uma grande campanha de divulgação das vantagens desse meio de transporte e do progresso que a aviação representava”. Naquele momento, a fabricação de aviões de treinamento era incipiente. As empresas existentes não produziam motores e dependiam das importações. Além disso, o número de aviões era insuficiente, faltavam mecânicos e especialistas para a frota. Na aviação militar, Exército e Marinha tinham suas próprias escolas de pilotos, oriundas de diferentes linhas de instrução – uma francesa e outra alemã e inglesa.
A ideia de um ministério específico para o setor não era uma novidade. As discussões no Brasil começaram no final dos anos 20 e ganharam força na década seguinte (1935), com o lançamento de uma campanha para a criação do Ministério do Ar, sob a influência de países como a França. Por aqui, persistiam as discussões a respeito de qual instituição lideraria o processo. As atividades correlatas à aviação estavam distribuídas - o Ministério da Viação e Obras Públicas, por exemplo, incluía o Departamento de Aviação Civil (DAC), criado em 1931.
Naquele momento, com a criação do novo órgão, Salgado Filho assumiu o Ministério da Aeronáutica brasileira – a aviação civil, a infraestrutura, a indústria nacional do setor e as escolas de formação de mão-de-obra – e do seu braço-armado, a Força Aérea Brasileira (FAB), criada a partir das aviações da Marinha e do Exército que já existiam. A ele, coube a difícil tarefa de edificar o alicerce do poder aéreo brasileiro.
Nesse contexto, a Segunda Guerra trouxe ao país um grande incentivo para organizar a sua aviação, sobretudo depois de iniciada a batalha do Atlântico Sul. Com o afundamento de navios brasileiros, a aviação militar teve de assumir o patrulhamento do litoral e, mais tarde, acabou enviada à Itália, para combater com os aliados.
Expansão
Em 1941, a Aeronáutica criou a Diretoria de Rotas com a missão de promover o desenvolvimento da infraestrutura e da segurança da navegação aérea. De 1942 a 1943, mais de cem aviões Fairchild PT-19, um biplace monoplano de asa baixa, foram trazidos em voo dos Estados Unidos para a instrução primária de pilotos brasileiros. Até 1947, 220 foram produzidos na Fábrica do Galeão, dentro do esforço de guerra e pelo crescimento da aviação no país. Na mesma década, a fábrica de aviões de Lagoa Santa (MG) entrou em funcionamento e produziu aeronaves T-6.
A Campanha Nacional de Aviação, liderada pelo Ministério da Aeronáutica, reunia empresários, aeroclubes e o próprio governo para a expansão do setor no país. Por trás das ações, estava o esforço de guerra - ocorreram campanhas de arrecadação em todo o país, de dinheiro, de alumínio para a construção de aviões, de doações de aeronaves. “É preciso que se compreenda que cada avião de treinamento básico adquirido e doado a aeroclubes significa, no mínimo, a formação de três pilotos para a nossa reserva da Aeronáutica. O curso de piloto civil feito nos aeroclubes pode ser considerado o jardim de infância da ciência aviatória. Incentivar a formação de pilotos civis em nosso país significa garantir a formação de pilotos militares da reserva da Aeronáutica. Necessitamos, desesperadamente, nesse momento, de pelo menos dois mil pilotos para se estruturar a defesa do Brasil”, afirmou o ministro. O Ministério da Aeronáutica refundou as escolas de formação, de pilotos e de especialistas, criou normas para evitar a competição predatória entre as empresas aéreas, inaugurou novas fábricas e escolas civis. O Brasil firmou acordos internacionais sobre transporte aéreo com diversos países, como França, Estados Unidos, Suécia, Dinamarca, Noruega, Países Baixos, Portugal, Suíça e Grã-Bretanha. O Correio Aéreo Militar, antes realizado pelo Exército (no interior) e pela Marinha (no litoral), é transformado no Correio Aéreo Nacional. De 1942 a 1949, a Companhia de Aeronáutica Paulista produziu 777 aviões “Paulistinhas”, um monoplano de asa alta, que serviu à formação inicial de pilotagem em aeroclubes ao longo da Segunda Guerra.
Alguns desses “Paulistinhas” chegaram a ser exportados. Logo nos dois primeiros anos de existência, o Ministério da Aeronáutica adquiriu 500 aviões de treinamento e os distribuiu para 400 cidades em todo país. Diversas concessões foram fornecidas para a exploração do transporte aéreo no país. No decorrer de 1942, as linhas aéreas ultrapassaram as fronteiras do país, chegando aos países vizinhos, aos Estados Unidos (1943) e à Europa (1946). Ao longo de 1943, a Força Aérea recebeu aeronaves para preparação de seus pilotos, particularmente para o patrulhamento da costa e treinamento de aviadores. O litoral era vigiado por dirigíveis, ou Blimps, que utilizavam radares para a localização de submarinos e que ajudavam em operações de salvamento de náufragos, vítimas dos ataques inimigos. No mesmo ano, a FAB criou sua primeira unidade de caça. Depois de receberem treinamento nos Estados Unidos e no Panamá, os militares brasileiros foram enviados à Itália.
Quando o ministro Salgado Filho deixou a pasta, no final de 1945, existiam 580 aeroportos funcionando no país, a maioria com pistas asfaltadas (70%). A Escola de Aeronáutica dos Afonsos havia quadruplicado a capacidade de formação de pilotos, chegando a 200 alunos. A Escola Técnica de Aviação de São Paulo, importada dos Estados Unidos, chegou a formar 3.500 especialistas. “O Brasil está empenhado em grandes preparativos para tornar-se uma potência aérea independente”, chegou a afirmar o ministro. Com mais investimentos, aeronaves e pilotos, as horas de voo na Escola de Aeronáutica dos Afonsos, no Rio de Janeiro, saltaram de 3,6 mil em 1940 para 25,9 mil em 1943. “Deixei uma frota de cerca 1.500 aviões militares em condições de uso, cerca de 3.000 pilotos treinados e 15 bases aéreas instaladas”, disse o ministro. Na década de 40, o Ministério aprovou regulamento para o Serviço de Investigação de Acidentes Aeronáuticos, uma atividade voltada para a prevenção de acidentes.
Foi nesse período que a Aeronáutica deu os primeiros passos para a criação de um núcleo de referência em ensino, pesquisa e formação de mão-de-obra qualificada para a aviação, o atual Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Expansão
Em 1941, a Aeronáutica criou a Diretoria de Rotas com a missão de promover o desenvolvimento da infraestrutura e da segurança da navegação aérea. De 1942 a 1943, mais de cem aviões Fairchild PT-19, um biplace monoplano de asa baixa, foram trazidos em voo dos Estados Unidos para a instrução primária de pilotos brasileiros. Até 1947, 220 foram produzidos na Fábrica do Galeão, dentro do esforço de guerra e pelo crescimento da aviação no país. Na mesma década, a fábrica de aviões de Lagoa Santa (MG) entrou em funcionamento e produziu aeronaves T-6.
A Campanha Nacional de Aviação, liderada pelo Ministério da Aeronáutica, reunia empresários, aeroclubes e o próprio governo para a expansão do setor no país. Por trás das ações, estava o esforço de guerra - ocorreram campanhas de arrecadação em todo o país, de dinheiro, de alumínio para a construção de aviões, de doações de aeronaves. “É preciso que se compreenda que cada avião de treinamento básico adquirido e doado a aeroclubes significa, no mínimo, a formação de três pilotos para a nossa reserva da Aeronáutica. O curso de piloto civil feito nos aeroclubes pode ser considerado o jardim de infância da ciência aviatória. Incentivar a formação de pilotos civis em nosso país significa garantir a formação de pilotos militares da reserva da Aeronáutica. Necessitamos, desesperadamente, nesse momento, de pelo menos dois mil pilotos para se estruturar a defesa do Brasil”, afirmou o ministro. O Ministério da Aeronáutica refundou as escolas de formação, de pilotos e de especialistas, criou normas para evitar a competição predatória entre as empresas aéreas, inaugurou novas fábricas e escolas civis. O Brasil firmou acordos internacionais sobre transporte aéreo com diversos países, como França, Estados Unidos, Suécia, Dinamarca, Noruega, Países Baixos, Portugal, Suíça e Grã-Bretanha. O Correio Aéreo Militar, antes realizado pelo Exército (no interior) e pela Marinha (no litoral), é transformado no Correio Aéreo Nacional. De 1942 a 1949, a Companhia de Aeronáutica Paulista produziu 777 aviões “Paulistinhas”, um monoplano de asa alta, que serviu à formação inicial de pilotagem em aeroclubes ao longo da Segunda Guerra.
Alguns desses “Paulistinhas” chegaram a ser exportados. Logo nos dois primeiros anos de existência, o Ministério da Aeronáutica adquiriu 500 aviões de treinamento e os distribuiu para 400 cidades em todo país. Diversas concessões foram fornecidas para a exploração do transporte aéreo no país. No decorrer de 1942, as linhas aéreas ultrapassaram as fronteiras do país, chegando aos países vizinhos, aos Estados Unidos (1943) e à Europa (1946). Ao longo de 1943, a Força Aérea recebeu aeronaves para preparação de seus pilotos, particularmente para o patrulhamento da costa e treinamento de aviadores. O litoral era vigiado por dirigíveis, ou Blimps, que utilizavam radares para a localização de submarinos e que ajudavam em operações de salvamento de náufragos, vítimas dos ataques inimigos. No mesmo ano, a FAB criou sua primeira unidade de caça. Depois de receberem treinamento nos Estados Unidos e no Panamá, os militares brasileiros foram enviados à Itália.
Quando o ministro Salgado Filho deixou a pasta, no final de 1945, existiam 580 aeroportos funcionando no país, a maioria com pistas asfaltadas (70%). A Escola de Aeronáutica dos Afonsos havia quadruplicado a capacidade de formação de pilotos, chegando a 200 alunos. A Escola Técnica de Aviação de São Paulo, importada dos Estados Unidos, chegou a formar 3.500 especialistas. “O Brasil está empenhado em grandes preparativos para tornar-se uma potência aérea independente”, chegou a afirmar o ministro. Com mais investimentos, aeronaves e pilotos, as horas de voo na Escola de Aeronáutica dos Afonsos, no Rio de Janeiro, saltaram de 3,6 mil em 1940 para 25,9 mil em 1943. “Deixei uma frota de cerca 1.500 aviões militares em condições de uso, cerca de 3.000 pilotos treinados e 15 bases aéreas instaladas”, disse o ministro. Na década de 40, o Ministério aprovou regulamento para o Serviço de Investigação de Acidentes Aeronáuticos, uma atividade voltada para a prevenção de acidentes.
Foi nesse período que a Aeronáutica deu os primeiros passos para a criação de um núcleo de referência em ensino, pesquisa e formação de mão-de-obra qualificada para a aviação, o atual Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
ANIVERSÁRIO DE CRIAÇÃO DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
ORDEM DO DIA DO COMANDANTE DA AERONÁUTICA
BRASÍLIA, 20 DE JANEIRO DE 2023
EM MINHA PRIMEIRA ORDEM DO DIA, APÓS ASSUMIR O COMANDO DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA, ENALTEÇO O EXÍMIO TRABALHO DE UM DOS GRANDES RESPONSÁVEIS POR EDIFICAR O ALICERCE DO PODER AEROESPACIAL BRASILEIRO.
NA HISTÓRIA DA AERONÁUTICA NACIONAL, POUCOS HOMENS PÚBLICOS FORAM CHAMADOS A DESEMPENHAR CARGOS DE TANTA RESPONSABILIDADE E IMPORTÂNCIA, COMO O DOUTOR JOAQUIM PEDRO SALGADO FILHO, PRIMEIRO MINISTRO DA AERONÁUTICA.
NASCIDO EM BERÇO MILITAR, NO ANO DE 1888, FILHO DO CORONEL DO EXÉRCITO JOAQUIM PEDRO SALGADO E DA SENHORA MARIA JOSÉ PALMEIRO, SALGADO FILHO REALIZOU, NA CIDADE DE PORTO ALEGRE, SEUS PRIMEIROS ESTUDOS E LÁ DEDICOU GRANDE PARTE DE SUA VIDA A SERVIR AO BRASIL.
HOMEM DE ELEVADA POSTURA ÉTICA E ADMIRÁVEL CAPACIDADE PROFISSIONAL FOI ESCOLHIDO PELO, ENTÃO, PRESIDENTE GETÚLIO VARGAS PARA LIDERAR A INÉDITA MISSÃO DE UNIFICAR AS ASAS DA AVIAÇÃO NAVAL E DA AVIAÇÃO MILITAR, CRIANDO, EM 20 DE JANEIRO DE 1941, O MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA, MOTIVO PELO QUAL, HOJE, CELEBRAMOS ESTA IMPORTANTE DATA HISTÓRICA.
O ADVENTO DESSE AUSPICIOSO MINISTÉRIO OCORREU EM UM DOS MAIS SOMBRIOS PERÍODOS DA HISTÓRIA, EM PLENO TRANSCORRER DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, COM OS PAÍSES ALIADOS EXERCENDO FORTES PRESSÕES SOBRE O GOVERNO BRASILEIRO, ATÉ ENTÃO EM NEUTRALIDADE, PARA O ENGAJAMENTO NO CONFLITO.
DIMENSIONAR A MAGNITUDE DA RESPONSABILIDADE ESTRATÉGICA, QUE RECAIU SOBRE OS OMBROS DO PRIMEIRO MINISTRO DA AERONÁUTICA, NÃO É UMA TAREFA FÁCIL, HAJA VISTA QUE, ALÉM DOS ENCARGOS RELACIONADOS À GUERRA, VIU-SE À FRENTE DO DESAFIO DE HARMONIZAR OS SIMULTÂNEOS INTERESSES DA AVIAÇÃO CIVIL, DA INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA E DA INDÚSTRIA AERONÁUTICA, CABENDO A ELE A HERCÚLEA TAREFA DE ORGANIZAR O INCIPIENTE SETOR AÉREO BRASILEIRO.
SALGADO FILHO VIU DE PERTO O BRAÇO-ARMADO DO SEU MINISTÉRIO, A FORÇA AÉREA BRASILEIRA, ENGAJAR-SE EM UMA EXPERIÊNCIA REAL DE COMBATE; EVIDENCIANDO, ASSIM, A RAZÃO DE SUA EXISTÊNCIA, AO DEIXAR REGISTRADO, EM NOSSAS PÁGINAS, O BATISMO DE FOGO NA CAMPANHA DO ATLÂNTICO SUL E NO TEATRO DE OPERAÇÕES DA EUROPA.
CABE RESSALTAR QUE O SUCESSO DA FAB NESSAS CAMPANHAS, INDUBITAVELMENTE, DEVEU-SE, TAMBÉM, AO EMPENHO DE SEUS INTENDENTES.
TODA A LOGÍSTICA DE TRANSPORTE, O PREPARO DAS AERONAVES E, ATÉ MESMO, O ZELO PELO BEM-ESTAR DA TROPA FORAM GARANTIDOS PELA EXCELÊNCIA NO CUMPRIMENTO DAS ATIVIDADES INICIADAS PELO PATRONO DA INTENDÊNCIA DA AERONÁUTICA, TENENTE-BRIGADEIRO JOSÉ EPAMINONDAS DE AQUINO GRANJA.
ENCERRADOS OS COMBATES, DÉCADAS SE PASSARAM E, DEVIDO À CONTÍNUA E EXITOSA EVOLUÇÃO NO EMPREGO DO SETOR AEROESPACIAL, EM 1999, O MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA PASSOU À DENOMINAÇÃO ATUAL, COMANDO DA AERONÁUTICA, GALGANDO, CADA VEZ MAIS, RELEVÂNCIA NOS CAMPOS CIENTÍFICO, SOCIAL E ECONÔMICO DE NOSSA NAÇÃO.
DESDE O MARCO INICIAL DE SUAS ATIVIDADES, AO LONGO DESSES OITENTA E DOIS ANOS DE EXISTÊNCIA, TESTEMUNHAMOS OS VALOROSOS TRABALHOS DESENVOLVIDOS POR HOMENS E MULHERES ABNEGADOS, QUE OFERTARAM A MELHOR DE SUAS CAPACIDADES EM PROL DA AERONÁUTICA BRASILEIRA.
GRAÇAS ÀS SEMENTES PLANTADAS POR PIONEIROS, COMO O MARECHAL DO AR EDUARDO GOMES, PATRONO DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA, QUE TRABALHOU INTENSAMENTE NA CRIAÇÃO DO CORREIO AÉREO NACIONAL, NOSSOS MEIOS AÉREOS TÊM SE MOSTRADO CAPAZES DE ATENDER ÀS PRINCIPAIS DEMANDAS DO PAÍS. A PRIMEIRA MISSÃO DO KC EM APOIO À OPERAÇÃO ACOLHIDA É UMA PROVA DISSO.
NOMES COMO O DO MARECHAL DO AR CASIMIRO MONTENEGRO FILHO TAMBÉM FAZEM PARTE DESSA HISTÓRIA E CONTRIBUÍRAM, SOBREMANEIRA, PARA O ENGRANDECIMENTO DA ENGENHARIA DA AERONÁUTICA BRASILEIRA, BEM COMO PARA O DESENVOLVIMENTO DA NOSSA TECNOLOGIA AEROESPACIAL.
“SE O INVENTOR DO AVIÃO É BRASILEIRO, POR QUE NÃO PODEMOS CONSTRUIR NOSSOS AVIÕES?”
COM ESSA INDAGAÇÃO DE INFÂNCIA DE OZIRES SILVA, OFICIAL AVIADOR DA FAB, EX-PRESIDENTE E COFUNDADOR DA EMBRAER, UM SONHO FOI TRANSFORMADO EM REALIDADE E, HOJE, TEMOS AVIÕES BRASILEIROS EM MAIS DE 92 PAÍSES, OPERANDO NOS SEIS CONTINENTES DO GLOBO, ALÉM DO CONSAGRADO KC390 MILLENNIUM, COMO A ESPINHA DORSAL DA AVIAÇÃO DE TRANSPORTE MILITAR NO BRASIL, APOIANDO A INTEGRAÇÃO NACIONAL.
E O QUE DIRIA NERO MOURA, O PATRONO DA AVIAÇÃO DE CAÇA, AO VER A CHEGADA DOS MODERNOS CAÇAS MULTIMISSÃO F39 GRIPEN E SUA OPERAÇÃO, A PARTIR DO BERÇO DA DEFESA AÉREA, A BASE AÉREA DE ANÁPOLIS, COLABORANDO, ESTRATEGICAMENTE, PARA AUMENTAR A CAPACIDADE DE DEFESA E DE MANUTENÇÃO DA SOBERANIA DO NOSSO PAÍS.
O FUTURO CHEGOU E COM ELE NOVOS DESAFIOS. ACOMPANHANDO A RÁPIDA EVOLUÇÃO DAS ATIVIDADES AERONÁUTICAS, COMEÇAMOS A CONVIVER COM O SEGMENTO ESPACIAL, PARA ONDE NOSSOS HOLOFOTES COMEÇAM A BRILHAR MAIS INTENSAMENTE. TRATA-SE DE UM NOVO HORIZONTE DE SONHOS, CONHECIMENTOS E EMPREENDEDORISMO CRIATIVO QUE SE DESLINDA DIANTE DE NÓS .
MEUS COMANDADOS,
AO CELEBRARMOS O ANIVERSÁRIO DE CRIAÇÃO DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA, POMO-NOS A REFLETIR SOBRE O PASSADO DE REALIZAÇÕES DA AERONÁUTICA BRASILEIRA QUE, INEVITAVELMENTE, FAZ REFULGIR, EM NOSSOS OLHOS, O PIONEIRISMO E A DETERMINAÇÃO DE NOSSOS HERÓIS OS QUAIS NÃO APENAS TRANSFORMARAM O PODER AEROESPACIAL BRASILEIRO, COMO SEDIMENTARAM AS BASES INDISPENSÁVEIS PARA A EDIFICAÇÃO DE NOSSOS 82 ANOS DE HISTÓRIA.
TENHAM NAS CONQUISTAS E GLÓRIAS POR ELES LEGADAS O MAIS NOBRE EXEMPLO DE OBSTINAÇÃO. SIRVAM-SE DESSA FONTE PARA INSPIRAREM SUAS AÇÕES E REVIGORAREM O ÂNIMO NAS LIDAS DIÁRIAS, SABENDO QUE A SINERGIA DE ESFORÇOS E A OBSERVÂNCIA AOS PRECEITOS E AOS VALORES MILITARES SÃO CONDIÇÕES INDISPENSÁVEIS PARA SUPLANTAR OS DESAFIOS.
ASSIM, MANIFESTO A MAIS SINCERA GRATIDÃO A CADA UM DOS HOMENS E MULHERES, MILITARES E CIVIS, OS QUAIS, MUITAS VEZES, ANÔNIMOS NAS ATRIBUIÇÕES, DILIGENTEMENTE EXERCIDAS, DÃO VIDA À FORÇA AÉREA, E EXTERNO, PUBLICAMENTE, O QUÃO SINTO-ME HONRADO EM PODER COMANDÁ-LOS.
PARABÉNS, COMANDO DA AERONÁUTICA!
PARABÉNS AOS INTEGRANTES, DE HOJE E DE SEMPRE, PELOS 82 ANOS DE CONTINUADA EXCELÊNCIA PROFISSIONAL!
TENENTE BRIGADEIRO DO AR MARCELO KANITZ DAMASCENO
COMANDANTE DA AERONÁUTICA
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