NINJA - Saiba mais:

sexta-feira, 31 de maio de 2019

Risco baloeiro

Encontradas duas fábricas de balões juninos com risco à aviação
A Polícia Ambiental descobriu duas fábricas de balões na Grande São Paulo, no dia 28 de maio de 2019. O material foi apreendido e será destruído. Em Santo André, uma pessoa foi presa por fabricar balões dentro de casa. Segundo a Polícia Militar Ambiental, além dos materiais havia cerca de 20 balões pequenos e médios desmontados. Em Guarulhos, o ateliê operava em uma casa parecida com as outras do bairro dos Pimentas. Logo na entrada, no entanto, os policiais encontraram um balão de cinco metros e nove estruturas de madeira, que seguram as bandeiras e baterias de fogos instaladas. O espaço é decorado com fotos e, sobre a bancada, os policiais encontraram folhas de seda, desenhos, tubos de cola, um maçarico usado para encher balões e um botijão. Todo o material foi apreendido e será destruído. O dono da casa, de 40 anos, foi preso em flagrante e recebeu uma multa de R$ 10 mil. A fiança para não ficar na cadeia é de um salário mínimo.

Aeroporto de Guarulhos
Entre janeiro e maio deste ano, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) registrou o sobrevoo de 229 balões nas rotas dos aviões em todo o estado. No mesmo período, 7 caíram no Aeroporto de Guarulhos. A Polícia Ambiental alerta que o meio do ano é o período mais crítico de fiscalização. “Devido as festividades - festas juninas e julinas, as ocorrências com balões acabam aumentando. Além de ilegal é extremamente prejudicial ao tráfego aéreo do Aeroporto de Guarulhos e pode cair e provocar incêndio em residências”, disse o capitão Danilo Salem. Fabricar e soltar balões é crime e a pena tanto para quem fabrica, quanto para quem solta vai de 1 a 3 anos de prisão.

Fonte: G1, via FAB

quinta-feira, 30 de maio de 2019

Tecnologia

Embraer e Weg desenvolverão motorização elétrica em aeronave
A Embraer e a WEG anunciaram ontem, 29 de maio de 2019, um acordo de cooperação científica e tecnológica para desenvolvimento conjunto de novas tecnologias e soluções para viabilizar propulsão elétrica em aeronaves. A parceria, no âmbito de pesquisa e desenvolvimento pré-competitivo, busca acelerar o conhecimento das tecnologias necessárias ao aumento da eficiência energética das aeronaves a partir da utilização e integração de motores elétricos em inovadores sistemas propulsivos. O processo de eletrificação faz parte de um conjunto de esforços realizados pela indústria aeronáutica e que visam atender seus compromissos de sustentabilidade ambiental, a exemplo do que já vem sendo feito com biocombustíveis para redução de emissões de carbono. A cooperação entre as equipes de pesquisas apoiará a criação de tecnologias inovadoras que podem gerar oportunidades para evoluções futuras de novas configurações aeronáuticas e possibilidade de desenvolvimento de novos segmentos de mercado. Iniciativas como esta, combinadas com políticas de incentivo de longo prazo, também potencializam a vocação do Brasil de se tornar um líder mundial em tecnologias sustentáveis. “Nossa tecnologia de powertrain, desenvolvida ao longo de anos para aplicações em trens, ônibus, caminhões e barcos, testada e em constante evolução, nos habilitou para este grandioso projeto de cooperação científica e tecnológica. Junto com a Embraer vamos trabalhar não só para viabilizar a propulsão elétrica de aeronaves, mas também para elevar a capacidade tecnológica da WEG, da Embraer e do Brasil, levando o nosso país a um patamar ainda mais competitivo”, afirma Manfred Peter Johann, Diretor Superintendente da WEG Automação.

No Ipanema em 2020
Após o período de teste das tecnologias em laboratório, uma plataforma aeronáutica será utilizada para integração e testes de sistemas complexos em condições de operação real. Para os ensaios será utilizada uma aeronave de pequeno porte monomotor, baseada no EMB-203 Ipanema, que realizará a avaliação primária da tecnologia de eletrificação. O primeiro voo do demonstrador movido a energia elétrica está previsto para 2020. A proposta de desenvolvimento científico de eletrificação aeronáutica, utilizando uma plataforma demonstradora de tecnologia, constitui um instrumento de pesquisa pré-competitiva eficaz e eficiente para aprendizado, capacitação e maturação das tecnologias antes da aplicação em produtos futuros.

Fonte: Embraer

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Sesquicentenário de Gastão Madeira

Inventor Gastão Madeira propôs um avião à prova de queda
Um veículo voador que seria capaz de planar suavemente e chegar ao solo em segurança, em caso de pane do motor. Esta era a proposta do inventor e pioneiro da aviação Gastão Galhardo Madeira, em 1911, com o Aviplano. Ele estava preocupado com o alto índice de acidentes naqueles momentos iniciais da aviação, apenas cinco anos após o primeiro voo autônomo de um aparelho mais pesado que o ar, realizado pelo seu compatriota Alberto Santos Dumont com o 14-Bis. Nascido em Ubatuba, SP, em 1869, Gastão Madeira, destacou-se, à sua época, após elaborar estudos, ainda em 1890, sobre a dirigibilidade de balões. O Aviplano foi patenteado no Brasil e o sistema que daria as características desse avião foi patenteado na França, como “Dispositivo estabilizador automático de aeroplanos”

Em 2019, quando se comemora o Sesquicentenário de nascimento do inventor, no âmbito do Núcleo Infantojuvenil de Aviação (NINJA), em Ubatuba, sua terra natal, entre as várias atividades comemorativas, incluindo uma programação promovida pela Prefeitura Municipal, elaborou-se uma miniatura da maquete do Aviplan0, que faz parte do acervo da Sala Gastão Madeira, sede do núcleo. O objeto foi elaborado em março de 2019, por um artesão, a partir de uma fotografia da maquete de 1911.

Aviplano
O Aviplano projetado pelo inventor ubatubense se apresentava, como retratado no capítulo 3 do livro “Voando Além do Tempo: o pensar de Gastão Madeira”, como “um novo tipo de aeroplano, caracterizado pelo fato de que os planos fixos de sustentação são ao mesmo tempo planos de equilíbrio permanente independentemente da velocidade da marcha”. À época, Madeira declarara: “Nós baseamos o nosso aparelho na lei do voo das aves. O voo pode ser definido como uma série de quedas sustadas. Um pássaro voa aproveitando o impulso da queda que interrompe com as asas e a cauda para subir de novo”.

Palestra dia 17/06
Além da miniatura do Aviplano, as atividades comemorativas aos 150 anos de nascimento do inventor e pioneiro da aviação Gastão Madeira, incluíram o lançamento do livro “Voando além do tempo: o pensar de Gastão Madeira” e a confecção, pelos voluntários Arthur Bastos e Paulo Quaresma, de um modelo em escala do balão dirigível idealizado por Gastão em 1890. A sequência de atos relativos ao Sesquicentenário prossegue com atividades pedagógicas com os alunos do NINJA, uma palestra sobre Gastão Madeira, exposição de imagens e divulgação do livro “Voando Além do Tempo”, no Teatro Municipal de Ubatuba, no dia 17 de junho de 2019, às 19 horas, com entrada franca.

Fotos: Acervo do NINJA

Sobre o livro: Clique aqui  

Pedidos: praialivros@gmail.com

terça-feira, 28 de maio de 2019

Espaço

Jumbo 747 chega a São José dos Campos (SP) para transportar satélite CBERS-4 a ser lançado na China
Uma aeronave Boeing 747 da Air Bridge Cargo pousou ontem, 27 de maio de 2019, em São José dos Campos (SP), procedente de Atlanta (EUA), a fim de embarcar, com destino a China, de onde será lançado ao espaço, o satélite produzido pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) em parceria com entidade chinesa. O engenho espacial é o CBERS-4A, substituto, por pelo menos cinco anos, de plataforma similar em órbita a ser desativada.


A unidade, que é a sexta produzida do CBERS (Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres), será programada para dar 14 voltas por dia ao redor da Terra, tendo como missão captar imagens de desmatamento na Amazônia, mapeamento de queimadas e fornecimento de dados úteis para a agricultura.

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Espaço

Formalizado o envio ao Congresso do acordo para uso comercial do Centro de Lançamento de Alcântara
O presidente Jair Bolsonaro formalizou no Diário Oficial da União (DOU), de 24 de maio de 2019, o envio ao Congresso Nacional do texto do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) entre o Brasil e os Estados Unidos, que trata do uso comercial por qualquer país que empregue componentes com tecnologia norte-americana na base de lançamento de foguetes em Alcântara, no Maranhão. O acordo foi assinado em 18 de março, durante viagem oficial do presidente Bolsonaro a Washington. De acordo com o tratado estabelecido entre os dois países, o lançamento de satélites foi liberado, mas o texto proíbe equipamentos bélicos. O Ministério da Defesa considera que o acordo é capaz de destravar o uso comercial do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) e, com isso, atrair investimentos.

domingo, 26 de maio de 2019

Especial de Domingo

A Força Aérea Brasileira inaugurou o Memorial da FAB na Amazônia. Saiba mais sobre esta importante conquista para a preservação de nossa História.
Boa leitura.
Bom domingo!

Criado o Memorial da FAB na Amazônia, na Ala 9, em Belém (PA)
A Força Aérea Brasileira inaugurou, dia 23 de maio de 2019, o Memorial da FAB na Amazônia, na Ala 9, em Belém (PA). É o primeiro espaço dessa natureza construído na região Norte e fará parte do Sistema Integrado de Memoriais e Museus do Pará. O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, o Governador do Estado do Pará, Helder Barbalho, oficiais-generais da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro, dentre outras autoridades civis e militares, participaram da cerimônia.

Acervo histórico
O objetivo do espaço é preservar o acervo histórico existente, bem como mostrar a relação da FAB com a integração local e nacional. No espaço, os visitantes poderão visualizar, por meio de painéis e materiais em exposição, toda a história e evolução das atividades e das aeronaves da Força Aérea Brasileira que atuaram no Pará e na Região Amazônica, desde a década de 1930, passando pela Segunda Guerra Mundial, até os dias atuais. No Memorial também é possível visitar o Hangar Tenente Cézar, onde estão expostas as aeronaves Catalina, C-47, L-19 e um helicóptero H-1H, modelos que voaram mais de 140 mil horas durante quase quatro décadas, e foram responsáveis por levar cidadania e desenvolvimento aos mais distantes rincões da Amazônia brasileira. Conquista da Amazônia De acordo com o Comandante da Ala 9, Brigadeiro do Ar Ricardo José Freire de Campos, a intenção é destacar a relevância da atuação da Aeronáutica na região norte. “Queremos contar, por meio das aeronaves militares e das Organizações da FAB nesta região, a importância da Força Aérea em Belém, para a conquista definitiva da Amazônia”, disse. 

Catalina
O Memorial também busca relembrar como os catalineiros, aqueles que operaram a aeronave Catalina, foram importantes para a integração da região. De acordo com o Presidente da Associação Brasileira de Catalineiros (ABRA-CAT), Suboficial Controlador de Voo Antônio Lemanski, o espaço é mais que uma união de peças de aviação e lembranças. “É mais importante o respeito pela memória, principalmente por aqueles que já foram."Todos foram os desbravadores. A Amazônia é assim hoje graças aos aviões Catalina que não necessitavam de pistas, mas sim de rios e lagoas. Onde se formava um destacamento do Exército, a FAB chegava para dar apoio, levar alimentos, medicamentos e assistência médica, que eram as necessidades na época”, relembra. O Comandante da Aeronáutica complementa, também, sobre a importância de resgatar a memória. “É a história de verdadeiros heróis que levaram e levam, até hoje, desenvolvimento, integração e cidadania aos brasileiros que vivem nos lugares mais remotos do nosso Brasil”, disse o oficial-general.

Memorial
Além do Hangar Tenente Cézar, o Memorial conta com o auditório Cine Catalina, em homenagem ao cinema de mesmo nome, cujos assentos são os mesmos utilizados na década de 1950. Há também o Salão do Catalineiros, com peças e artefatos da aeronave Catalina; o Salão Brigadeiro Protásio, que relata a jornada do militar na Amazônia em 1949, com mais de 16 mil horas de voo; e a Galeria do Primeiro Comando Aéreo Regional (I COMAR), que rememora as atividades administrativas e operacionais, o desbravamento e a construção de aeródromos na região amazônica.

Fonte: FAB 

Fotos: Soldado Costa Ribeiro / Ala 9

Vídeo: Wanderson Nunes / CECOMSAER

sábado, 25 de maio de 2019

Helicopter Experience

Helicopter Experience decola
Helicopter Experience (Heli XP), evento dedicado a indústria de aviação executiva de asas rotativas, que aconteceu nos dias 15 e 16 de maio na grande São Paulo, nasceu por uma demanda de mercado, pensado para atender o setor como um todo e gerar um movimento de aquecimento e geração de negócios para o mercado de helicópteros. Superando as expectativas de seus realizadores, patrocinadores, expositores e visitantes, foram 50 marcas e 25 aeronaves expostas para comercialização, totalizando um montante de cerca de US$ 50 milhões em máquinas, mais uma área Premium, que movimentaram os dois dias do evento. Foi atraído um público de três mil e oitocentas pessoas, cento e setenta e quatro pousos de helicópteros particulares trazendo seus proprietários e convidados para o evento, isso sem contabilizar os voos do aplicativo parceiro do evento e de helipontos próximos. “Estimamos que o relacionamento proporcionado aos expositores irá gerar negócios para os próximos três meses. Só durante o evento, tivemos a concretização de mais de US$ 5 milhões em negócios, segundo informações prévias fornecidas pelas empresas participantes”, comemora Gledson Castro, sócio criador do evento. Para o presidente da ABRAPHE, comandante Thales Augusto Dzioba Pereira, o HELICOPTER EXPERIENCE foi um grande ganho para o mercado, pois, havia uma lacuna a ser preenchida. “É o primeiro evento no país a reunir e unir o setor e profissionais. E o Heli XP mostrou o potencial enorme que a aviação de asas rotativas tem no Brasil”, completa o comandante. A geração de negócios também se estendeu à área Premium, que contou com marcas como Cyrela, Intermarine, Via Itallia (Maserati), Alma Premium, AR Escritório de Arte, Esch Café e Porsche Design. “Do conceito, criação a comunicação do evento tratamos o uso do helicóptero como uma importante ferramenta de mobilidade, principalmente nos grandes centros. E a partir deste kick off, que foi o evento, passaremos a criar ações para manter o HELI XP ativo até sua próxima edição, através de ações para conectar os próprios expositores e fomentar a geração de relacionamento com o mercado e com os usuários, seja ele pessoa física ou jurídica”, completa Roberta N Yoshida, sócia criadora do evento.

Patrocinadores: Banco Alfa, Jetex, Líder Aviação, e Vokan Seguros

Expositores: ABOA – Associação Brasileira de Operadores Aero médicos , Abraphe, Aera, Aero Import, Aerosafety, Agro System, Air Light, Air Ways, Armatta, Avionics Services, Blueberry, Bose, CT- Air, Ctf School, Dancor, Efai, Flying Box, Helicidade, Helipark, Icon, Willian & Itagiba, Jetwind, Líder Aviação, Mach Training, Marte Update, MDS (Helitug), MTX Aviation, National Freight, Pratt Witney Canada, Razac, Southern Cross Aviation, Sertrading, Sky Trach, Tower, Umbria e Vokan Seguros.

Área Estática:
AGS Way, C-Fly, Gualter, Helicenter, Helisales, ITJ Aero, Portal Aviadores, Sky Service, TAG, WZ.

Área Premium:
Alma Premium, AR. Escritório de Arte, Cyrela, Intermarine, Luxus Magazine, Via Itallia (Maserati).

Mídia:
Flap, Aero Magazine, Caras, High, Radar Magazine.

Sobre o Helicopter Experience
O evento, que vem fortalecer a presença e importância do helicóptero como ferramenta de ganho de tempo, utilidade pública e mobilidade se firmou como um importante meio de comunicação e conexão dos diversos elos desta indústria. Os helicópteros fazem parte da rotina das pessoas, mesmo sem que elas saibam. Antes considerado um artigo de luxo, eles tornaram-se primordiais em grandes centros urbanos, cada vez mais paralisados pelo trânsito intenso. Economizar o tempo de executivos é apenas uma das facetas deste modal de transporte que está ligado fortemente à prestação de serviço. Resgates, policiamento, transporte de órgãos e enfermos são alguns dos trabalhos essenciais que os helicópteros realizam em megalópoles como São Paulo. E em tempos modernos, ele vem para integrar um dos temas em alta, a mobilidade.

Fonte: Portal Segs

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Boeing Brasil-Commercial

Empresa formada pela Boeing e Embraer é nominada como Boeing Brasil-Commercial
Boeing Brasil - Commercial é o nome escolhido para a joint venture da aviação comercial entre a fabricante brasileira Embraer e a norte-americana Boeing. A marca foi divulgada ontem, 23 de maio de 2019, cinco meses após o acordo entre as duas companhias. A previsão é que o negócio seja concluído até o final deste ano, com aprovações em órgãos regulatórios no Brasil e no exterior. As empresas formarão a joint venture Boeing Brasil - Commercial que absorverá toda a aviação comercial da Embraer, com 80% do controle acionário nas mãos dos americanos, por US$ 4,2 bilhões. A brasileira ficará com os 20% restantes. Responsável por cerca de metade do faturamento da Embraer e em baixa nos últimos anos, com queda na entrega de aeronaves, a aviação comercial foi avaliada em US$ 5,26 bilhões para a transação comercial com a Boeing. A sede da nova empresa se manterá na principal unidade da Embraer, a Faria Lima, em São José dos Campos (SP). A perspectiva das fabricantes é aumentar a produção de aeronaves. A Boeing descarta mudar os nomes do atual portfólio de aeronaves da Embraer, que batiza seus jatos comerciais como E-Jets (lançados em 1999) e os E-Jets E2 (segunda família, de 2013).

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Gripen NG F-39

Grupo se capacita para atuar na fabricação do caça supersônico Gripen
Um grupo de formandos do curso preparatório de montagem do Gripen, realizado nas instalações da Akaer, empresa de engenharia voltada para os mercados aeroespacial e de defesa, e parceira da Saab no programa Gripen, caminham para a próxima etapa de treinamentos práticos, na Suécia. Essa é mais uma fase do programa de transferência de tecnologia para o desenvolvimento do caça Gripen no Brasil. O curso tinha por objetivo acelerar o domínio da mecânica do trabalho e fazer com que os montadores se acostumassem às nomenclaturas, às documentações e à forma que se constrói todo o processo da fábrica. “Recebemos feedback da Suécia de que as outras turmas que estão em treinamento tiveram uma adaptação bastante fácil por conta dessa etapa que antecedeu o embarque. O processo foi bastante satisfatório”, comemora Laércio Pereira, gerente de RH da SAM. O time, que é o terceiro de profissionais da SAM, e o segundo de montadores aeronáuticos a seguirem para Linköping, na Suécia, será o primeiro a retornar após um ano de intensa imersão, para, efetivamente, dar início à produção das aeroestruturas na fábrica do Gripen em São Bernardo do Campo, Grande São Paulo. No total, 34 funcionários, entre operadores, engenheiros e gerentes, cruzarão o oceano para participarem do processo de transferência de tecnologia.

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Datas Especiais

22 de maio:
Dia da Aviação de Patrulha

Comemorado no dia 22 de maio, a data homenageia os militares que têm a responsabilidade de vigiar 24 horas por dia uma área de aproximadamente 13,5 milhões de quilômetros quadrados sobre o litoral brasileiro.

EPCAR 70 anos

Vídeo registra os 70 anos da Escola Preparatória de Cadetes do Ar
A Escola Preparatória de Cadetes do AR (EPCAR), sediada em Barbacena (MG), celebrou, em 21 de maio de 2019, seus 70 anos de atividades. As comemorações começaram dia 14 na Nascente do Poder Aéreo, incluindo encontros de ex-alunos e professores da unidade de ensino, confraternizações, palestras, apresentação da banda de música e eventos esportivos. Com o apoio da Escola, a imprensa local da cidade mineira produziu um vídeo sobre as sete décadas de atividade da EPCAR, que prepara seus alunos para o ingresso na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP).

Fonte: FAB

terça-feira, 21 de maio de 2019

Embraer

Praetor 600 recebe certificados europeu e americano de segurança
A Embraer anunciou ontem, 20 de maio de 2019, que seu novo jato executivo super médio Praetor 600 recebeu o certificado de tipo da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (European Aviation Safety Agency - EASA) e da Federal Aviation Administration (FAA). O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa na EBACE, exposição e convenção europeia da aviação executiva (do inglês, European Business Aviation Conference and Exhibition) em Genebra, na Suiça. “Agora certificado pelas principais agências de segurança da aviação do mundo, o Praetor 600 tem provado ser o jato super médio mais disruptivo e o mais avançado tecnologicamente a entrar no mercado, abrindo o caminho para o início das entregas já no segundo trimestre”, disse Michael Amalfitano, presidente da Embraer Aviação Executiva. “Em pouco mais de seis meses desde seu anúncio e de sua apresentação ao mercado, o Praetor 600 já está desempenhando acima das metas de certificação, elevando as expectativas de um jato super médio ideal. Mais uma vez quero agradecer e parabenizar à toda a família Embraer por trazer ao mercado uma aeronave tão revolucionária, projetada para criar uma nova experiência de valor tanto para clientes como para acionistas”. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) concedeu a certificação de tipo ao Praetor 600 em 18 de abril.

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Embraer

Praetor 600 faz sua primeira travessia do Atlântico Norte usando biocombustível
O novo jato executivo Praetor 600 da Embraer realizou, dia 16 de maio de 2019, a sua primeira travessia transatlântica, abastecido por biocombustível SAJF (do inglês, Sustainable Alternative Jet Fuel). A aeronave chegou em Farnborough, nos arredores de Londres, no Reino Unido, tendo partido do aeroporto Teterboro, próximo de Nova York, nos Estados Unidos. Na sua primeira travessia transatlântica o Praetor 600 percorreu mais de 5 mil quilômetros (3 mil milhas náuticas), abastecido com mais de 6.800 kg de combustível, dos quais 1.361 kg (3.000 lb) eram biocombustível SAJF. 

EBACE
A Embraer apresentará os novos jatos Praetor na EBACE (do inglês, European Business Aviation Conference and Exhibition), exposição e convenção europeia da aviação executiva que acontecerá em Genebra, na Suiça, de 21 a 23 de maio de 2019. O novo jato executivo de porte médio Praetor 500 e de porte super médio Praetor 600 foram apresentados em outubro de 2018. Na exposição estática na EBACE, a empresa exibirá o Phenom 100EV, Phenom 300E, Praetor 500, Praetor 600, Legacy 650E e o Lineage 1000E. Todas as aeronaves chegarão à convenção abastecidos com biocombustível SAJF.  

Combustível
Antes da chegada à EBACE, a Embraer participa de um evento sobre biocombustível no aeroporto de Farnborough. Esse encontro marca o primeiro aniversário da Coalisão da Aviação Executiva para Combustível Alternativo Sustentável para Jatos, lançada na edição de 2018 da EBACE, além do décimo aniversário do Compromisso da Aviação Executiva sobre Mudanças Climáticas, anunciado em 2009. O evento “Fueling the Future” (“Abastecendo o Futuro”, em tradução literal) reunirá líderes civis e da aviação executiva para discutir o caminho a seguir na adoção de SAJF, a fim de alcançar os objetivos da coalisão de reduzir emissões por meio de investimentos e inovação. Diversas aeronaves de fabricantes de jatos executivos partirão para a EBACE abastecidos com SAJF.

domingo, 19 de maio de 2019

Especial de Domingo

Inaugurada pela Força Aérea Brasileira (FAB), em 5/12/2018, a nova sede do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), no município de Lagoa Santa, região metropolitana de Belo Horizonte (MG) formou a primeira turma de oficiais. Confira!
Boa leitura.
Bom domingo!

CIAAR forma primeira turma de oficiais nas novas instalações em Lagoa Santa (MG)
O Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR) realizou, no dia esta 17 de maio de 2019, em Lagoa Santa (MG), a formatura de conclusão de curso da Turma Alfa, formada por 130 novos oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB) que agora atuarão em diversas organizações distribuídas no território nacional. Foram promovidos ao posto de Primeiro-Tenente os concluintes dos Cursos de Adaptação de Médicos, Dentistas e Farmacêuticos da Aeronáutica e dos Estágios de Adaptação de Oficiais Engenheiros da Aeronáutica e de Apoio; os egressos do Estágio de Instrução e Adaptação para Capelães da Aeronáutica foram promovidos ao posto de Segundo-Tenente. A turma é formada por 69 médicos, dez dentistas, quatro farmacêuticos, 28 engenheiros, 17 oficiais de apoio e dois capelães. O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, presidiu a cerimônia e destacou o papel dos novos oficiais da Força: "Nós estamos muito felizes em participar dessa solenidade e temos a certeza de que esses novos oficiais, em suas futuras organizações, muito contribuirão para a missão da Força Aérea", disse.

CIAAR em Lagoa Santa
Turma Alfa é a primeira dos respectivos cursos formada nas novas instalações do CIAAR, transferido em 2018 de Belo Horizonte (MG) para Lagoa Santa. A cerimônia ainda contou com o compromisso dos militares à Bandeira Nacional, desfile militar e o tradicional fora-de-forma com o grito de guerra do esquadrão. O Comandante do CIAAR, Brigadeiro do Ar Mário Sérgio Rodrigues da Costa, falou sobre a primeira turma formada no novo CIAAR. "A sensação é do dever cumprido, de poder ver o resultado da nossa missão, de entregar mais uma turma para a Força Aérea, coroada de pleno êxito, mas de uma forma totalmente diferente. Aqui em Lagoa Santa, contamos com estruturas fantásticas, belíssimas e funcionais, em sua plena capacidade, com conceitos de sustentabilidade. Isso culminou no melhor aproveitamento da turma, na parte acadêmica e de apoio, onde nós pudemos prover aos alunos condições melhores de dormitórios e refeitório. Isso nos dá a garantia da maior disponibilidade para a instrução, e consequentemente a qualidade da formação é maior e melhor", concluiu o Brigadeiro Mário.

Relembrando
Confira o vídeo produzido na ocasião da cerimônia de inauguração da nova sede do CIAAR, em dezembro de 2018:

Dentre as instalações, o CIAAR conta em Lagoa Santa com um avançado complexo de esportes, 56 salas de aula, seis alojamentos com capacidade para mais de 400 alunos, auditório com 800 lugares e dois hotéis. A nova escola é resultado do trabalho conjunto entre a Diretoria de Ensino da Aeronáutica (DIRENS) e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).

sábado, 18 de maio de 2019

Aviação Naval

Jato da Marinha faz primeiro voo no processo de modernização
No dia 15 de maio de 2019, o jato da Marinha do Brasil AF-1B N-1013, que está recebendo serviços de modernização na fábrica da Embraer em Gavião Peixoto (SP), realizou o primeiro voo de produção, como uma das etapas finais do processo de atualização. Os voos de produção fazem parte da modernização, ocasião em que todos os sistemas modernizados, e os sistemas não modernizados que tiveram alguma integração com a parte modernizada, são exaustivamente testados pela equipe de ensaios em voo da Embraer, antes que a aeronave seja apresentada para a Marinha para iniciar a fase de recebimento.

Programa
Durante o Programa de Modernização, as aeronaves recebem um novo sistema de geração de energia, implementação do sistema de geração de oxigênio para o piloto (“OBOGS”), um sistema aviônico compatível com aviões de combate modernos, um sistema HOTAS (“Hands on Thtottle and Stick”), um novo radar multimodo e um sistema de “Radio Warning Receiver” (RWR) integrado com as contramedidas existentes nas aeronaves, propiciando um aumento da consciência situacional aos pilotos e uma familiaridade maior com a operação dos sistemas de uma aeronave de combate moderna. O N-1013 tem a previsão de ser entregue em Julho de 2019 à Aviação Naval.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Embraer

Dinamarquesa Great Dane operará com E-Jets Embraer
A Great Dane Airlines, da Dinamarca, tornou-se o mais recente operador dos E-Jets da Embraer. Com sede no Aeroporto de Aalborg, na Dinamarca, a Great Dane iniciará operações em junho de 2019 com dois jatos do modelo E195. Além de oferecer operação de voos fretados, a Great Dane inicialmente servirá rotas para Chania, Mallorca, Varna e Rhodes. Posteriormente, a companhia aérea irá adicionar Dublin, Edimburgo e Nice à sua malha aérea. Ambas as aeronaves foram adquiridas da Stobart Air. Thomas Møller, fundador e CEO da Great Dane Airlines, disse: “nossa missão é fornecer a tão necessária conectividade até agora negada à região da Northern Jutland, já que essas populares rotas não são densas o suficiente para operar lucrativamente grandes aviões de corredor-único. A experiência da Embraer em operações regionais e nosso foco comum em ‘dimensionamento correto’ fazem dos E-Jets a solução perfeita para o desenvolvimento dessas rotas.”

quinta-feira, 16 de maio de 2019

Aviação Experimental

Frota de aviões experimentais cresce 70% em 10 anos
O número de aeronaves na categoria experimental cresceu quase 70% nos últimos dez anos. Em 2009, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) registrou 3.764 unidades contra 5.665 em 2019. O segmento é composto por entusiastas como pilotos, engenheiros, administradores, na sua maioria autodidatas, que desenvolvem aeronaves de pequeno porte para uso pessoal em voos desportivos ou de lazer. O engenheiro Shailon Ian, CEO da Vinci Aeronáutica, explica que os órgãos reguladores de várias partes do mundo permitem a existência dessas aeronaves sem o processo de certificação: “Isso provavelmente inviabilizaria a categoria de aeronaves experimentais, que representam um importante segmento do setor pelos entusiastas em projetar, construir e voar nas suas máquinas”. Apesar de não passar por processo formal de certificação do projeto e da produção, os proprietários de aeronaves experimentais devem seguir as regras de operação estabelecidas pela autoridade aeronáutica. “Entre elas, duas são muito importantes e aumentam a segurança não apenas do usuário do equipamento, mas também da população em geral. Esses equipamentos não podem sobrevoar áreas densamente povoadas e também não podem ser utilizados em atividades remuneradas”, ressalta Shailon Ian.

Simplicidade
As aeronaves de categoria experimental geralmente possuem peso máximo de decolagem inferior a 650kg. Esses equipamentos têm capacidade de transporte de dois passageiros, incluindo o piloto, e os motores são convencionais, com hélices de passo fixo. A simplicidade é a marca de construção e operação na aviação experimental. “Hoje encontramos ‘aeronaves experimentais’ com motores a reação, capacidade para mais de sete passageiros, velocidades de cruzeiro iguais ou superiores às de aeronaves certificadas, e por preços equivalentes ao de aviões certificados. Tais exageros, embora poucos, são um claro desvio à intenção da regulamentação, usando de interpretações da mesma para fugir dos custos e dos testes necessários para garantir a segurança mínima de seus produtos”, avalia o engenheiro.

Fonte: O Debate (MG), via FAB

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Embraer

Força Aérea dos Estados Unidos indica compra do A-29 Super Tucano
A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) declarou, em aviso publicado dia 08 de maio de 2019, que o caça A-29 Super Tucano, fabricado pela Embraer em parceria com a Sierra Nevada Corporation, foi indicado para ser o novo caça leve de treinamento dos Estados Unidos. A Sierra Nevada precisará enviar propostas para a USAF, que classificou o A-29 como o único caça apto para ser o novo equipamento de treinamento e defesa leve dos EUA, entre todos os participantes da competição. O A-29 parece ser a peça chave, quando o assunto é Guerra Irregular com ataque à bases no solo. Um contrato será assinado até o quarto trimestre do ano fiscal de 2019. Dentro da escolha a USAF também pautou a importância do prazo de produção das aeronaves, que pode atrasar a aposentadoria do A-10 caso a empresa não fosse capaz de fabricar muitas unidades da aeronave de imediato.

359 aparelhos
No total a USAF pode negociar com a Sierra Nevada a aquisição de 359 caças, estes serão direcionados para 8 esquadrões operacionais e 3 Unidades de Treinamento de Voo, de acordo com a demanda do órgão de defesa. Apesar do acordo, a USAF também enviou uma proposta semelhante para a Textron Aviation, desenvolvedora do AT-6, concorrente do Super Tucano. Mas essa proposta é somente para comprar unidades de testes. Todas as propostas estão sendo negociadas pela Divisão de Caças de Bombardeiros, do Comando de Material da USAF. As aeronaves serão produzidas em Jacksonville, na Flórida, e modificadas pela SNC em Centennial, no Colorado. O A-29 Super Tucano realiza missões de combate diariamente em várias regiões do planeta. A aeronave acumula mais de 46 mil horas de combate e mais de 360 mil horas de voo.

terça-feira, 14 de maio de 2019

Embraer

Jato Praetor 600 estabelece recorde de distância
O mais novo jato executivo da Embraer, o Praetor 600, superou, dia 08 de maio de 2019, um recorde de distância para aeronaves da categoria "super-médio", ao percorrer a rota entre São Paulo e Fort Lauderdale, na Flórida, nos Estados Unidos, sem necessidade de parada para reabastecimento. O percurso de quase 7.000 quilômetros pode ser considerado usual para qualquer avião de grande porte de companhia aérea, mas era até então inédito para aviões da categoria que o Praetor 600 compete. Segundo a Embraer, a aeronave pousou no destino com as reservas de segurança de combustível exigidas pelas autoridades aeronáuticas. O trajeto foi intencionalmente mais longo, sobrevoando o espaço aéreo da Colômbia e levando peso equivalente ao de seis passageiros e bagagem. O voo enfrentou ainda ventos frontais acima da média histórica da rota.

Jato super-médio
“O Praetor 600 é resultado do contínuo investimento da Embraer em inovação. Desenvolvido durante dois anos de maneira secreta no Brasil, o projeto foi revelado no fim do ano passado”, informou a companhia. O avião foi projetado a partir da plataforma do Legacy 500, que chegou ao mercado em 2014, e que oferecesse um novo patamar de autonomia de voo e performance. O Praetor 600 foi posicionado na categoria de jatos super-médio como o de maior alcance do mercado, como nenhum outro na história do segmento. A aeronave foi recentemente certificada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e aguarda para as próximas semanas a homologação dos órgãos de segurança aeronáutica da Europa e América do Norte, segundo informou a Embraer. Os dados técnicos apontam o Praetor 600 como o jato “super médio” com melhor desempenho já desenvolvido e superou todas as principais metas iniciais de design, tornando-o capaz de voar mais de 7.440 quilômetros em velocidade de cruzeiro de longo alcance.

Fonte: O Vale

segunda-feira, 13 de maio de 2019

RPA

FAB testa uso de drones para inspeção de auxílios de aproximação em aeroportos
A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), pesquisa o uso de aeronaves remotamente pilotadas (RPA, sigla em inglês para Remotely Piloted Aircraft) - popularmente conhecidas como drones - para inspeção em voo de equipamentos de auxílio à navegação aérea. No fim do mês de abril, foram realizados ensaios no Aeroporto de São José dos Campos (SP), com o Precision Approach Path Indicator(PAPI) - sistema de luzes brancas e vermelhas que auxilia no pouso de aeronaves. Para a realização dos testes, trabalharam em conjunto o Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), o Instituto de Estudos Avançados (IEAv) e o Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV). Segundo um dos responsáveis pelo ensaio, Capitão Controlador de Tráfego Aéreo Ricardo Silva de Oliveira, a substituição de aeronaves por drones nessas aferições diminui os custos do processo, mantendo os elevados níveis de segurança operacional. "A aeronave comum precisa de combustível, pilotos altamente capacitados e os equipamentos que leva a bordo são caríssimos. Com os drones, conseguimos, inclusive, realizar as inspeções em condições meteorológicas mais críticas, em que a aeronave não conseguiria", avalia o capitão.

Auxílios visuais
Inicialmente, o projeto estuda o uso de drones em auxílios visuais, como é o caso do PAPI, mas a expectativa é de que, no futuro, os auxílios eletrônicos também possam ser abarcados. Neste ensaio, foi utilizada a câmera do drone em substituição à visão dos pilotos. Com um padrão, estabelecido a partir de cálculos, a aeronave remotamente pilotada vai a campo e faz a leitura dos auxílios à navegação. Ao cruzar os dados, ela automaticamente verifica se a informação colhida condiz com o esperado. Para aferir o PAPI, por exemplo, é sabido que, em altitude e ângulo determinados, é preciso que sejam visualizadas duas luzes brancas e duas vermelhas. Caso isso não aconteça, significa que o equipamento de auxílio precisa ser calibrado.

Fonte:FAB

domingo, 12 de maio de 2019

Especial de Domingo

Novamente, selecionamos texto de João Alexandre Viégas com parte da bela história da aviação brasileira.
Boa leitura.
Bom domingo!
Feliz Dia das Mães!!

1º CONGRESSO NACIONAL DE AERONÁUTICA

O surgimento de empresas de transporte aéreo no país, desde 1927, bem como o desenvolvimento da aviação desportiva e de turismo, fez com que um número cada vez maior de pessoas fora do campo militar passasse a se interessar pelo crescimento da aviação no Brasil. Gradativamente, a aviação perdia sua aura romântica, conferida pelo pioneirismo do primeiro quarto do século, e alçava à condição de atividade econômica relevante para o país. O reconhecimento social da aviação se fez acompanhar de sua institucionalização.

Hidroavião Atlântico, do Sindicato Condor, 1ª empresa a transportar passageiros no Brasil, em 1927

Nesse quadro é que, em abril de 1934, realizou-se em São Paulo o 1º Congresso Nacional de Aeronáutica. Iniciativa do Aeroclube de São Paulo, o encontro estendeu-se por uma semana, com o objetivo de delinear uma política de fomento, abrangendo a aviação militar, civil, a pesquisa tecnológica, bem como uma estratégia de implantação da indústria aeronáutica no Brasil. A sessão inaugural foi presidida pelo secretário de Estado da Viação representando o inventor federal em São Paulo. Na mesa, tomaram assento representantes das diretorias de aviação do Exército e da Marinha, bem como um enviado do Ministério do Ar da França. O diretor do Departamento de Aviação Civil participava dos trabalhos.

O Congresso realizou visitas ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas, onde se desenvolviam pesquisas sobre a aplicação de madeiras nacionais para a construção de aeronaves. O programa era amplo, englobando o debate sobre aviação comercial, militar, desportiva e de turismo, a legislação e regulamentação de voo, a expansão da infra-estrutura aeroportuária e de auxílio à navegação, a história da navegação aérea, o desenvolvimento da pesquisa tecnológica no campo aeronáutico e a viabilidade da instalação da indústria aeronáutica no país. Dentre as teses apresentadas, três diziam respeito, diretamente, ao problema do desenvolvimento da indústria e da tecnologia aeronáutica no Brasil: "Sugestões sobre o problema da construção de aviões no Brasil",apresentada pelo capitão-de-corveta da Aviação Naval Raymundo Vasconcelos de Aboim; “A construção de aviões e motores no Brasil”, de autoria do tenente-coronel engenheiro Antônio Guedes Muniz e, finalmente, “Emprego de madeiras nacionais na aviação”, elaborada por Francisco Brotero, pesquisador do IPT.


Selo comemorativo:1º Congresso Nacional de Aeronáutica-1934


Sobre o trabalho de Guedes Muniz, vale lembrar que, em 1931, ele proferiu uma conferência na Escola Politécnica do Rio de Janeiro apresentando diversas idéias sobre o desenvolvimento da tecnologia nacional no campo aeronáutico. Para ele, não eram os aviões em si que deviam merecer as principais atenções, mas sim saber como se poderia formar engenheiros no Brasil capazes de projetá-los. Muniz propunha que a escola abrigasse um laboratório central de pesquisas aeronáuticas, que teria como objetivo ensaiar materiais e peças. Pensava na constituição do que denominava uma universidade técnica, onde seriam realizados “os ensaios comparativos, as pesquisas científicas, os estudos de longo alcance, como, por exemplo, o da seleção de madeiras de que todos nós falamos, mas que ninguém conhece do ponto de vista de sua aplicação na indústria aeronáutica. Esse laboratório selecionará os aços nacionais, estudarão os cadernos de encargos sob os quais se regerão as indústrias siderúrgicas brasileiras, a estandardização das indústrias mecânicas e tudo o mais”. Para Muniz, competia à escola “preparar o advento da técnica e da ciência aeronáutica entre nós, a fim de que em breve, quando inevitavelmente surgir a primeira usina de aviação, nós não tenhamos de importar do estrangeiro os engenheiros que vão dirigi-la, que irão trabalhar nos gabinetes de estudos, nos ensaios de materiais e nas pesquisas aerodinâmicas”. Essas providências permitiriam “libertar o Brasil dos mercados estrangeiros de aviação”, pois o Brasil não deveria, em aviação, “viver da tutela dos outros povos”.


As idéias defendidas por Guedes Muniz encontravam algum eco junto às cúpulas militares, como se pode depreender do fato de sua tese ter sido publicada em 1934, a mando do então ministro da Guerra, Pedro Aurélio de Góes Monteiro. Muniz iniciava sua tese, evocando o caráter estratégico da indústria aeronáutica: “no quadro de guerra de amanhã é a aviação a arma mais interessante, pela sua mobilidade, pelo seu poder ofensivo, pela sua capacidade de manobra estratégica dentro do próprio território inimigo, destruindo, desde a primeira hora ou mesmo do primeiro minuto de mobilização, as fábricas, as suas comunicações, os seus transportes, quebrando assim, ou pelo menos atenuando, o potencial bélico da nação adversa”.

Triplano britânico utilizado em 1917 na 1ª Guerra Mundial


Ele discutia três possíveis alternativas para a implantação da indústria aeronáutica no Brasil: a primeira delas tendo o Estado à testa do empreendimento, a exemplo da Fábrica Militar de Córdoba, na Argentina. A segunda alternativa consistiria no concurso do capital estrangeiro, e a terceira, na adaptação da indústria nacional à fabricação de aviões.

Em relação a primeira alternativa, Guedes Muniz era enfático: “deve ser imediatamente e energicamente afastada: o Estado ainda é, como sempre foi e assim será eternamente, um péssimo industrial e, no Brasil, um desastradíssimo industrial com intenções políticas ... Não é preciso relembrar os desastres do Lloyd Brasileiro, da Central, de outras estradas de ferro ...”. Uma fábrica militar sob controle estatal seria admissível para Muniz, mas o exemplo da fábrica de Córdoba, na Argentina, o levaria a rejeitar essa solução como onerosa e anti econômica. Para ele, qualquer indústria aeronáutica que se criasse no país deveria ser “obrigatoriamente civil, profundamente civil, exclusivamente civil”.

A vinda do capital estrangeiro, segunda possibilidade, também era descartada por Muniz, sob a argumentação de que a implantação da indústria aeronáutica no país residia menos na existência de uma fábrica para produzir o bem final, e mais na possibilidade de os fabricantes de aeronaves encontrarem uma grande variedade de componentes, sendo produzidos internamente. Dessa maneira, segundo ele, não surtiria efeito a simples vinda de empresas estrangeiras para fabricar aviões, pois elas seriam obrigadas a importar componentes no estrangeiro, criando-se de fato uma “indústria fictícia”, que não poderia ser “mobilizada”, ou que teria de verticalizar ao máximo a produção, o que confrontando-se com a escala diminuta do mercado tornaria o empreendimento economicamente inviável.

Para Muniz, portanto, a questão não se resumia em instalar uma fábrica de aviões, mas também em criar condições para que essa fábrica de aviões pudesse contar com um mercado interno compensador, além de dispor dos componentes e da matéria-prima necessários a produção de aeronaves. A solução estaria na adaptação da indústria nacional à fabricação de aviões, com a importação de algumas máquinas específicas. O mercado aeronáutico seria suplementar para as empresas fornecedoras de componente, mas permitiria a diluição do capital necessário à instalação da indústria aeronáutica no país, viabilizando-a de imediato.

O Tenente-Coronel Muniz procurava demonstrar a exequibilidade de sua proposta, agrupando os componentes de um avião em quatro conjuntos e enumerando indústrias que, no Rio de Janeiro e em São Paulo, poderiam fabricá-los. O primeiro grupo, composto da célula, lemes, trem de aterragem, bequilha, fuselagem, berço do motor e reservatório, abrangia sessenta e setenta por cento do valor do avião, exceto o motor, e poderia vir a ser fabricado pela indústria nacional sem nenhum problema. As células seriam de madeiras e as fuselagens de aço soldado ou de madeira. Muniz acreditava que apenas uma única empresa das que enumerara seria capaz de produzir todos os componentes do primeiro grupo.

O segundo grupo, composto por instrumentos de bordo e navegação, acessórios, freios, amortecedores, cabos, etc., envolvia material altamente especializado. A solução preconizada era a fabricação sob licença, por uma empresa nacional habituada à fabricação de instrumentos de precisão.
O terceiro grupo, formado por hélices, pneumáticos e rodas, também não apresentaria grandes dificuldades no país, e para produzir hélices de aço e de liga de metal leve bastaria importar equipamentos adequados. Quanto aos pneumáticos, rodas e telas, havia empresas habilitadas à fabricação imediata. Por fim, o quarto grupo, constituído por tintas e vernizes, além das colas, também não apresentaria nenhuma dificuldade, uma vez que sua produção não envolvia nenhuma complexidade técnica.


Quanto às matérias-primas, Guedes Muniz defendia o desenvolvimento de tecnologia para o aproveitamento de madeiras nacionais na construção aeronáutica, ao mesmo tempo em que preconizava a implantação no país da indústria de aços especiais e alumínio, que viabilizariam a produção de estruturas metálicas para aeronaves. Muniz lembra a existência de jazidas de bauxita no país e argumenta que o volume das importações já justificava plenamente as inversões necessárias à instalação da indústria de alumínio no Brasil.

Dois anos após o Congresso, o Muniz M7 em fabricação - CNNA


O militar propunha um modelo diferenciado para a produção de propulsores aeronáuticos. Em todo o mundo, argumentava, ao contrário da indústria de aeronaves, a produção de motores para a aviação era altamente verticalizada, o que impunha considerações sobre a economia de escala.

Por outro lado, Muniz acreditava que as dificuldades técnicas envolvidas na produção de motores para a aviação recomendavam que se estabelecesse, inicialmente, um contrato de fabricação, sob licença e assistência técnica, com uma grande empresa estrangeira que dispusesse de larga experiência no ramo.Ele lembrava que o tempo de maturação de um projeto de motor aeronáutico variava entre cinco e sete anos, quando um projeto de aeronave podia ser feito em apenas seis meses. Para ele, a solução consistia na fabricação sob licença, como fora feito na Espanha, cuja indústria de motores de aviação, de automóveis e caminhões para o Exército evoluía paralelamente com sua matriz em Paris. Guedes Muniz entendia que a direção da fábrica deveria estar em mãos brasileiras, mas tecnicamente subordinada à estrangeira escolhida como fonte de tecnologia.


Anos mais tarde, ele viria a ter oportunidade de aplicar exatamente esse modelo, dirigindo a criação e a fase inicial de operação da Fábrica Nacional de Motores - FNM, empresa estatal criada no bojo dos acordos entre o Brasil e os Estados Unidos sobre a cessão de bases militares nas regiões Norte e Nordeste do Brasil durante a Segunda Guerra Mundial.

Primeiro motor aeronáutico fabricado em série no país - FNM


A FNM será instalada para fabricar motores de projeto norte-americano, sob licença e com assistência técnica da indústria Wright, à época uma das maiores fabricantes de motores para aviação dos Estados Unidos.

Concluindo sua tese, Muniz propunha que o Governo Federal subsidiasse as pesquisas sobre madeiras nacionais realizadas pelo IPT, e também que fosse estabelecida um encomenda de trinta aviões de turismo, para doações a Aeroclubes, a serem integralmente construídos no país, constituindo-se sua fabricação num verdadeiro laboratório de pesquisa e formação de recursos humanos. E por fim, em consonância com o ponto de vista de grande parte da oficialidade da época, propugnava pela criação do ministério do ar, que deveria coordenar todas as atividades relacionadas com a aviação e que, para tanto, deveria ser “poderoso e competente, único e ditatorial, forte e coerente”.

O parecer foi dado por Ary Torres, então diretor do IPT. Torres concordava com as teses defendidas por Muniz, acrescentando a proposta da criação de um curso de engenharia aeronáutica na Capital do país. Propunha, também, a constituição de uma comissão de “técnicos dos ministérios da Guerra, Marinha e Aviação, engenheiros civis especializados, com recursos e poderes para iniciar a fabricação de aviões no país”.

As idéias de Guedes Muniz foram aceitas pelo Congresso, que apelou para que o Conselho de Defesa Nacional promovesse um ensaio de construção aeronáutica no país.

Fonte: Museutec / Vencendo o Azul

sábado, 11 de maio de 2019

Tecnologia

NASA e MIT estabelecem conceito de asa flexível
Um avião com asas flexíveis que se moldam automaticamente durante o voo pode estar próximo de existir. O conceito da asa foi construído recentemente por engenheiros da Nasa (agência espacial norte-americana), do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e de outras universidades norte-americanas, conforme informa o MIT News. Os resultados de um teste em um túnel de vento da Nasa foram promissores. O novo tipo de asa é montado a partir de milhares de pequenas peças idênticas que criam uma estrutura de treliça aberta. Esta estrutura é então revestida com uma camada fina de material polimérico. Por ser formada principalmente de espaços vazios, a estrutura reticulada permite que se obtenha a resistência de um polímero similar à borracha com uma densidade quase mil vezes menor. O peso reduzido tornaria as aeronaves feitas com este material muito mais eficientes energeticamente. Como a estrutura é formada de pequenas partes menores, o conceito pode ser aplicado para a construção de qualquer forma geométrica. No caso de asas de aeronaves, a mistura de elementos rígidos e flexíveis permite que toda a asa se deforme e se molde de acordo com as etapas do voo - decolagem, aterrissagem, navegação e assim por diante. Atualmente, asas de avião são projetadas com partes móveis que cumprem da melhor forma possível o papel para cada necessidade, mas a rigidez e o peso dos materiais fazem com que a adaptação aerodinâmica ainda esteja longe de ideal. A flexibilidade do material também permitiria conceitos e projetos de aeronaves mais inovadores e radicais do que o clássico formato de "tubo com asas".

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Heróis Brasileiros

Dia da Vitória é celebrado no Rio de Janeiro

Com sobrevoo e manobras da Esquadrilha da Fumaça aconteceu nesta última quarta-feira (08/05/2019) a celebração do 74º aniversário do término da Segunda Guerra Mundial. O chamado Dia da Vitória foi celebrado em cerimônia no Rio de Janeiro (RJ) e contou com a presença do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro. O Monumento dos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, inaugurado em 1960, foi o palco das homenagens aos heróis brasileiros que lutaram no maior conflito bélico do século 20, em defesa da democracia e da liberdade.

Força Aérea
Uma das organizações da Força Aérea Brasileira (FAB) homenageada com a Medalha da Vitória foi a Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), que forma e aperfeiçoa os graduados do Comando da Aeronáutica. Ex-integrantes da Marinha de Guerra, da Marinha Mercante, da Força Expedicionária Brasileira e do Grupo de Aviação de Caça, ex-combatentes e veteranos que participaram ao lado dos aliados, foram homenageados pelo sacrifício, bravura e glória defendendo a honra da Pátria e os ideais de democracia. "Hoje, nos unimos neste monumento para, mais uma vez, legitimarmos e agradecermos a todos que direta ou indiretamente contribuíram para que a paz e a concórdia fossem restituídas em todo o mundo. Mais que nosso reconhecimento, é nosso dever preservar as conquistas que nos foram asseguradas por nossos antepassados. Honrar a trajetória digna de respeito daqueles que lá estiveram. E, acima de tudo, preservar a vocação brasileira para a resolução de conflitos, a marca assertiva que nossos soldados de ontem e de hoje trazem consigo: combater o bom combate e buscar a paz acima de tudo", declarou o Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.

Heróis de verdade 
O presidente Jair Bolsonaro disse que estar ao lado de pessoas que garantiram a nossa liberdade tem um grande valor. "Minha continência, meu respeito e minha admiração. Estes são os heróis de verdade da nossa Pátria!", declarou, citando o Tenente Amaro dos Santos, da Marinha; o Coronel Adelino Raposo, do Exército; e o Major João Rodrigues Filho, da Aeronáutica. "Feliz a Pátria que tem suas Forças Armadas com o compromisso de lutar a qualquer preço por sua liberdade e sua democracia. O exemplo desses, no passado, se faz presente na alma do soldado brasileiro e daqueles que têm a honra de servir a sua Pátria com o sacrifício da própria vida. Eu acredito nas Forças Armadas brasileiras. O dia 8 de maio nunca será esquecido, o exemplo de vocês estará sempre no nosso meio", completou o Presidente Jair Bolsonaro.

Cerimônia
Uma coroa de flores foi depositada no Túmulo do Soldado Desconhecido pelo presidente da República e pelo Ministro da Defesa. A Marinha do Brasil, com seu navio patrulha Gurupi, executou a salva-fúnebre de 15 tiros. Como homenagem da FAB, a Esquadrilha da Fumaça sobrevoou o Monumento dos Pracinhas e pétalas de rosas foram jogadas sobre o túmulo. Logo após, houve o desfile das tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. O grupamento da FAB no evento foi constituído pelo Batalhão de Infantaria da Aeronáutica Especial do Rio de Janeiro, desfilando com o estandarte do 1º Grupo de Aviação de Caça, que participou da campanha na Segunda Guerra Mundial. Os ex-combatentes e veteranos desfilaram a pé e embarcados em viaturas históricas pertencentes ao Clube de Veículos Militares Antigos do Rio de Janeiro. Ao redor do monumento, uma exposição de materiais operativos das Forças Armadas - alguns deles utilizados na Segunda Guerra Mundial - atraiu a atenção do público.

Fotos: Sargento Raeder e Luiz Eduardo Perez / DECEA

Fonte:FAB

quinta-feira, 9 de maio de 2019

Museus

Museu Aeroespacial tem programação especial de 13 a 19 de maio de 2019
O Museu Aeroespacial (MUSAL), instalado no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, participará da 17ª Edição da Semana Nacional de Museus, entre os dias 13 e 19 de maio. Este evento, promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), acontece anualmente para comemorar o dia 18 de maio – Dia Internacional de Museus. Durante essa semana festiva, museus e outras instituições culturais brasileiras desenvolvem uma programação especial para o período, chamando a Sociedade para refletir, discutir e trocar experiências sobre o tema sugerido pelo ICOM (Conselho Internacional de Museus), que em 2019 é “Museus como Núcleos Culturais: O Futuro das Tradições”. O MUSAL estará de portas abertas para receber os visitantes durante toda a programação especial, que contará com atrações especiais como: exposição do Acervo Histórico do MUSAL, visitação às aeronaves, demonstrações aéreas, exposição de ultraleves, aeromodelismo, oficinas infantis, demonstrações operacionais da Força Aérea Brasileira, Polícia Federal, Guarda Municipal, Polícia Militar e Polícia Civil, além de praça de alimentação e outras atrações artísticas voltadas para toda família. A entrada para os eventos será gratuita, porém o MUSAL convida o público a levar 1kg de alimento nãoperecível para ser doado ao Instituto Casa Viva, uma organização que atua em atendimento às necessidades da população da região de Jardim Sulacap.

Programação
Dias 13 a 17 de maio – 9h às 16h
Visitação às exposições permanentes do Museu Aeroespacial

Dias 18 e 19 de maio – 8h às 19h
Exposições do Acervo Histórico e Visitação às Aeronaves
Oficina Educativa Infantil e Espaço Recreativo 
Shows Infantis com “Mariana e seus amigos”
Demonstrações aéreas e de Paraquedismo
Apresentação de Parapentes Motorizados
Giro do Motor da Aeronave P-47 utilizada na II Guerra Mundial
Exposição de Ultraleves
Exposição e Demonstração de Aeromodelos
Apresentação da Banda Militar da FAB
Demonstrações operacionais (FAB, Guarda Municipal, Polícia Militar, Civil e Federal)
Exibição de Filmes Históricos

Shows Musicais:
Sábado: Leoni (ex-integrante do Kid Abelha)
Domingo: Pedro Lima “Bigode Grosso” do The Voice

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Mercado de aviões

Embraer entregou 22 jatos no primeiro trimestre 2019
A Embraer entregou 22 jatos no primeiro trimestre de 2019, dos quais 11 foram jatos comerciais e 11 foram jatos executivos (sendo 8 leves e 3 grandes). A carteira de pedidos firmes a entregar em 31 de março totalizava USD 16.0 bilhões. A Embraer entregou o primeiro jato E175 para a Mauritania Airlines, o primeiro deste modelo para o continente africano. No início de abril de 2019, houve um pedido firme de 10 jatos E195-E2 com a Air Peace, maior companhia aérea da Nigéria, que se tornará a primeira operadora dos jatos E2 na África. O contrato inclui o direito de compra de mais 20 jatos E195-E2. Com todos os direitos de compra sendo exercidos, o contrato tem valor de USD 2,12 bilhões, com base nos preços atuais de lista. A encomenda será incluída na carteira de pedidos firmes da Embraer do segundo trimestre 2019.

Phenom 300
Na Aviação Executiva, o Phenom 300, eleito pelo sétimo ano consecutivo o jato executivo leve mais vendido do mundo, alcançou 500 unidades entregues em março, tornando-se o único jato executivo a atingir esse marco nos últimos 10 anos. Esse modelo está em operação em mais de 30 países e sua frota já acumula mais de 780 mil horas de voo. A Embraer também anunciou no período as primeiras vendas de jatos executivos Phenom 300E e Praetor 600 para clientes do Brasil.

A-29 Super Tucano
A Embraer Defesa & Segurança e sua parceira Sierra Nevada Corporation (SNC) anunciaram em fevereiro uma encomenda de 12 aviões de ataque leve e treinamento avançado A-29 Super Tucano para a Força Aérea da Nigéria.

No ar e no mar
A Marinha do Brasil anunciou a escolha do Consórcio Águas Azuis, formado pela thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defesa & Segurança e Atech, subsidiária do Grupo Embraer, para a construção de quatro navios de defesa no Programa CCT – Corvetas Classe Tamandaré como concorrente preferencial.

terça-feira, 7 de maio de 2019

Vagas na Embraer

Embraer seleciona candidatos com deficiência para fábrica de Gavião Peixoto
A unidade da Embraer em Gavião Peixoto iniciou processo seletivo 2019 do Programa Embraer na Rota da Diversidade, dedicado às pessoas com deficiência (PCD). São oportunidades de contratação e capacitação de talentos com ensino médio para atuação em diversas áreas da companhia. Nessa primeira fase serão 32 vagas disponíveis. Os interessados devem se inscrever pelo site da Embraer, no qual é obrigatório anexar o laudo médico e os demais documentos e informações solicitadas. A seleção tem início imediato e o programa de capacitação será realizado por etapas ao longo do ano, sendo que a primeira turma terá início no segundo semestre de 2019.

Libras
Como parte do programa, a Embraer realizou treinamento e sensibilização de gestores, orientadores e áreas de apoio da companhia para acompanhar o desenvolvimento destes profissionais. Ofereceu ainda curso de Libras (Língua Brasileira de Sinais) e parceria com instituição especializada em deficiência visual para treinamento de orientação e mobilidade. Ao término do programa, as pessoas são alocadas conforme perfil e disponibilidade das vagas. Entre outros reconhecimentos, a Embraer detém o ‘Selo Paulista da Diversidade’, uma certificação pelo compromisso e valorização da diversidade, que é parte da política pública de difundir o conceito que a força de trabalho diversificada, antes de ser vista como responsabilidade social ou exigência legal, deve ser vista como estratégia empresarial de sucesso e sobrevivência em um mercado globalizado e em constante mudança. Criado em 2012, o Programa Embraer na Rota da Diversidade é uma iniciativa estruturada para construir junto aos funcionários uma Embraer ainda mais inclusiva, com diferentes perspectivas para criar, desenvolver e produzir de forma mais criativa, eficiente e diversa. O programa segue os ideais da companhia que não há inovação se não houver preocupação com a diversidade e o fortalecimento da sociedade.

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Aviação Naval

Marinha ativa primeiro helicóptero no Distrito Naval de Belém (PA)
O Comando do 4º Distrito Naval (Com4ºDN) recebeu a primeira aeronave que irá compor o 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte (1ºEsqdHU-41), criado pela Marinha, em Belém-PA. A cerimônia foi realizada na Base Aérea de Belém (Ala 9), no dia 1º de maio de 2019, e contou com a presença do Comandante em Chefe da Esquadra, Vice-Almirante José Augusto da Cunha Menezes; do Comandante do 4º Distrito Naval, Vice-Almirante Newton de Almeida Costa Neto; do Comandante da Força Aeronaval, Contra-Almirante André Novis Montenegro; do Diretor de Aeronáutica da Marinha, Contra-Almirante Alexandre Cursino; e autoridades civis e militares.

H225M
A aeronave modelo H225M é um helicóptero de transporte tático de longo alcance, desenvolvido a partir dos modelos da família Super Cougar, podendo ser utilizada para salvamentos, resgates, inspeções navais, em apoio a Capitanias dos Portos e aos navios do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte, em adestramentos do 2º Batalhão de Operações Ribeirinhas, entre outros. Com motores potentes, o helicóptero pode carregar até 31 passageiros, incluindo a tripulação. Ele possui 19,5 metros de comprimento, 4,97 metros de altura e 6.695 quilos. O 1ºEsqdHU-41, subordinado ao Com4ºDN, será inaugurado oficialmente em 31 de janeiro de 2020, no entanto esta aeronave será empregada desde já nas atividades da jurisdição do Com4ºDN (Amapá, Maranhão, Pará e Piauí).

Na ALA 9
O Esquadrão funcionará em um Hangar da Ala 9, em Belém, cedido após Acordo de Cooperação assinado entre Marinha e Aeronáutica, em novembro de 2018. O Núcleo de Implementação do EsqdHU-41 contará com seis oficiais e 24 praças. O Comandando do 4º Distrito Naval aguarda ainda outras duas aeronaves previstas para chegarem a Belém nos próximos meses.