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sábado, 29 de fevereiro de 2020

Gripen F-39

Destaques do desenvolvimento do novo caça Gripen para a FAB 
Selecionado no Programa F-X2, o processo licitatório que visava reequipar a Força Aérea Brasileira (FAB) com novas aeronaves de caça, o Gripen E/F, denominado F-39, possui cinco destaques operacionais e tecnológicos.

Ensaios em voo
Desde 26 de agosto de 2019, o Gripen Brasileiro está passando por uma série de ensaios em voo em Linköping, na Suécia, onde deve permanecer até o segundo semestre de 2020, quando virá para o Brasil para dar continuidade à campanha de ensaios.

Decolagem curtíssima
O Gripen foi concebido para ser flexível e utilizar pequena infraestrutura logística. Ele precisa de apenas 500 m de pista para decolar e 600 m de distância para pousar.

Pouco tempo de preparo
O tempo de mudança de configuração do Gripen também é mínimo. São necessários apenas 10 minutos para configurá-lo para missões ar-ar, incluindo o reabastecimento e o remuniciamento das armas.

Transferência de tecnologia
O Programa Gripen Brasileiro inclui mais de 60 projetos de offset – uma compensação de natureza industrial, tecnológica e comercial – a fim de promover a autonomia da Força Aérea Brasileira e da indústria aeronáutica na aquisição de know-how em inteligência de defesa e independência na manutenção dos caças.  

Centro de projetos
Desde novembro de 2016, funciona o Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen (GDDN – Gripen Design and Development Network) na planta da Embraer, em Gavião Peixoto (SP). O GDDN é o hub do desenvolvimento tecnológico do Gripen no Brasil e conta, atualmente, com o trabalho de aproximadamente 190 engenheiros brasileiros e 20 suecos.

Fonte: www.defesaaereanaval.com.br em 28/02/2020

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Aeronaves

Caça F-5 Tiger completa 45 anos de operação na FAB
O caça Northrop F-5 Tiger II completa, nesta sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020, 45 anos de serviços à Força Aérea Brasileira (FAB), onde acumulou, até o momento, mais de 285 mil horas de voo. Foi nesta data, em 1975, que os primeiros F-5 do primeiro lote de 42 adquiridos iniciaram seu traslado em voo para o Brasil, em Palmadale (EUA). De lá para cá, a FAB recebeu 79 aviões do tipo, adquiridos em 3 lotes. A maior parte deles foi modernizada para o padrão F-5BR, designados F-5EM (Mike) e F-5FM (Fox) e irá operar até sua completa substituição pelos novos F-39E e F-39F Gripen, a partir de 2021. O primeiro F-5E de produção em série do mundo está em serviço na FAB, como o F-5EM FAB 4856.

NOTAER

Dia da Aviação de Asas Rotativas é destaque da edição de fevereiro no Notaer
Confira também o apoio logístico da FAB para a continuidade do Programa Antártico Brasileiro

O Jornal Notaer de fevereiro traz como destaque uma matéria sobre o Dia da Aviação de Asas Rotativas, comemorado no início do mês, dia 3, na qual é possível conhecer como é a formação dos pilotos de helicóptero na Força Aérea Brasileira (FAB). Nesta edição, o leitor conhecerá alguns aspectos da Lei Nº 13.954/19, que reestrutura a Carreira e o Sistema de Proteção Social dos Militares das Forças Armadas e, ainda, uma matéria sobre o simulador da aeronave F-39 Gripen. Confira também o apoio logístico da FAB para a continuidade do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR).

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Tráfego Aéreo

100 Anos da primeira Torre de Controle no Reino Unido
O Reino Unido comemorou, dia 25 de fevereiro de 2020, os 100 anos da inauguração da primeira Torre de Controle da história. Em 25 de fevereiro de 1920 o aeroporto de Croydon, em Londres, iniciava as operações de um pequeno edifício de 4,6 metros de altura com quatro grandes janelas. A tarefa a ser desempenhada ali era a de prover informações sobre tráfego aéreo e meteorologia para os pilotos. “Em 1920, não havia um plano para como deveria ser o controle de tráfego aéreo ou mesmo de um aeroporto; portanto, coube aos pioneiros desenvolver, testar e implementar as ideias que permitiriam o crescimento das viagens aéreas com segurança”, diz Ian Walker, responsável pela preservação histórica do aeroporto. “Os aeroportos antes tinham escritórios de rádio e ‘faróis aéreos’, mas nada com a intenção explícita de fornecer serviços técnicos de tráfego aéreo para aeronaves. A torre de controle foi um desenvolvimento essencial e seu legado permanece conosco hoje”, completa.

Data
Para celebrar a data, a National Air Traffic Services (NATS), principal entidade de navegação aérea do Reino Unido, divulgou fotos coloridas do antigo aeroporto de Croydon. O aeroporto se manteve em operação até 1959.

Primeira Torre no Brasil
As Torres de Controle, nos dias atuais, permanecem com o mesmo princípio dos pioneiros. Todavia, com mais recursos de telecomunicações e acessórios para vigilância do entorno. Em alguns casos, no Brasil, dispõem de repetidoras de sinal radar empregado nos controles de aproximação, como o VISIR (Visualizador de Imagem Radar), desenvolvido pelo ICEA (Instituto de Controle do Espaço Aéreo). Como registra o livro "Torres de Controle do Brasil", a primeira unidade para prestação do Serviço de Controle de Aeródromo no Brasil foi estabelecida no início de 1941, na Escola de Aeronáutica, sediada no Campo dos Afonsos (Rio de Janeiro), com estrutura improvisada numa sala com visão para a pista, até ser substituída por uma torre de madeira. Este evento ocorreu cinco anos após a inauguração da primeira Torre de Controle dos Estados Unidos, em Cleveland, e 21 anos depois da primeira Torre da história, no Reino Unido, no aeroporto de Croydon/Londres. Ainda em 1941, foi instalada a primeira Torre de Controle, de fato, num aeroporto brasileiro, o Rio de Janeiro/ Santos Dumont, em cima do hangar 3, como empreendimento da empresa Panair. Mais tarde foi transferida para um ponto sobre o terminal de passageiros. Em 1945, a Torre e seus operadores passaram para a esfera governamental. Atualmente operada pela Infraero, brevemente a torre do aeroporto Santos Dumont passará a ser administrada pela empresa NavBrasil.

Fontes: www.edrotacultural.com.br e Blog do Núcleo Infantojuvenil de Aviação (NINJA)

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Mercado de Aviões

Embraer entregou 198 jatos em 2019
A Embraer entregou 198 aeronaves a jato em 2019, sendo 89 comerciais e 109 executivos. Isso representa um incremento de 9% em relação aos compromissos de 2018, quando a fabricante entregou 181 jatos.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Transporte Aéreo

Virgin Atlantic recebe autorização de voar para o Brasil
A companhia aérea Virgin Atlantic, do Reino Unido, foi autorizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para operar voos regulares internacionais no Brasil. Em novembro de 2019, o inglês Richard Branson, fundador do grupo Virgin, afirmou que quer quebrar duopólio na rota São Paulo-Londres, conexão que atualmente é feita apenas pela Latam e British Airways.

Air Nostrum: voos domésticos
Desde 2019, companhias com até 100% de capital estrangeiro também podem competir no mercado aéreo doméstico brasileiro. Mas isso ainda não aconteceu. No início de fevereiro de 2020, a companhia aérea espanhola Air Nostrum anunciou que operará rotas domésticas regionais no Brasil, a partir do segundo semestre de 2020.

Fonte: www.renovamidia.com.br em 23/02/2020

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Retorno à Pátria

Resgatados de área com corona vírus encerram quarentena na Base Aérea de Anápolis
O grupo de 58 repatriados da China que estava em quarentena na Base Aérea de Anápolis foi liberado ontem, 23 de fevereiro de 2020, quatro dias antes do previsto. Antes de embarcarem em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), em Anápolis (GO), para as suas cidades, os repatriados participaram de um café da manhã de despedida e de uma cerimônia, com a presença do ministro da Defesa, Fernando Azevedo; do governador do Estado de Goiás, Ronaldo Caiado; e do prefeito de Anápolis, Roberto Naves.

Missão cumprida
Em fala a integrantes da operação de resgate dos brasileiros, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, disse que o sentimento era de “orgulho, de missão cumprida”, ao concluir a Operação Regresso à Pátria Amada Brasil. Azevedo agradeceu a todos que participaram do acolhimento ao grupo de repatriados. A liberação foi feita após a confirmação de que os repatriados não estão infectados pelo novo coronavírus. Na última sexta-feira (21), foi feita a terceira e última coleta de material no Brasil para exame específico para o novo coronavírus e, a análise do Laboratório Central do Estado de Goiás mostrou resultados negativos. Cada um dos repatriados recebeu uma declaração do Ministério da Saúde informando o estado de saúde livre da doença pelo novo coronavírus (Covid-19).

Apoio da FAB
Segundo o Ministério da Defesa, o grupo será apoiado por aeronaves da FAB, “em aproveitamento de voos de transporte logístico de material e de militares”. Os destinos foram os seguintes:

Distrito Federal - 20 passageiros, sendo 9 militares, 1 profissional do Ministério da Saúde, 1 profissional da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e 9 repatriados;

São Paulo - 13 passageiros, sendo 11 repatriados, um militar e uma integrante do Ministério da Saúde;

Rio de Janeiro - 11 militares;

Paraná - 5 repatriados;

Santa Catarina - 4 repatriados;

Minas Gerais - 3 repatriados;

Pará - 1 repatriada; Dois repatriados, transportados para Brasília, seguirão em voos comerciais para o Maranhão e para o Rio Grande do Norte. Um repatriado permanecerá em Anápolis (GO).

Operação Regresso
No dia 5 de fevereiro de 2020, aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB)partiram para Wuhan, epicentro da doença que já matou mais de 2.300 pessoas na China. Entre brasileiros e familiares de outras nacionalidades, 34 chegaram ao Brasil no dia 9 de fevereiro de 2020. Além dos repatriados, 24 profissionais que fizeram parte do resgate também estavam cumprindo a quarentena inicialmente prevista para durar 18 dias. O procedimento é um protocolo internacional para evitar a disseminação da doença no Brasil. Até o momento, no Brasil, não há registro de casos da doença.

Fonte: Agência Brasil / EBC em 23/02/2020

domingo, 23 de fevereiro de 2020

Especial de Domingo

Confira a agenda das primeiras apresentações da Esquadrilha da Fumaça em 2020. Ao final, veja nossas sugestões de conteúdo, no Saiba mais.
Boa leitura.
Bom domingo!

Agenda traz as primeiras apresentações da Fumaça em 2020
A temporada 2019 da Esquadrilha da Fumaça foi encerrada com 63 demonstrações aéreas em sete estados brasileiros e Distrito Federal, somando um público presencial de aproximadamente um milhão de pessoas. A equipe retornou suas atividades de rotina, manutenção e treinamentos no fim de janeiro e, finalmente, se reencontra com o público a partir da primeira semana de março. O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER), responsável pela agenda de demonstrações, divulgou o primeiro calendário de 2020 do Esquadrão, para os meses de março e abril. Estão previstas 19 demonstrações aéreas nos estados de Minas Gerais, Paraná e no Distrito Federal. Além dessas três localidades, destacam-se as apresentações internacionais, como a participação na maior feira aeronáutica da América Latina, a 40ª Feria Internacional del Aire y del Espacio (FIDAE), em Santiago, no Chile, onde estão planejadas a realização de quatro apresentações. Assunção, a capital do Paraguai, e as cidades argentinas Mendoza, Córdoba e Santiago del Estero também terão a presença da Esquadrilha da Fumaça no mês de abril de 2020.

Missão
“É missão da Esquadrilha da Fumaça divulgar a Força Aérea Brasileira (FAB) e a presença, portanto, em grandes eventos internacionais, cumpre um importante papel de fortalecer os laços de amizades com os vizinhos, projetando a FAB nessas regiões. É uma excelente oportunidade de trocarmos experiências e aprendermos com as Forças de países amigos”, comenta o Tenente Coronel Marcelo Franklin, no comando do Esquadrão desde o último dezembro. A abertura da temporada 2020 acontece numa sequência de quatro demonstrações em Minas Gerais, nas cidades de Guarani, Carandaí, Barbacena e Varginha, respectivamente nos dias 05 a 08 de março.

Março e abril de 2020
05/03 – Guarani/MG
06/03 – Carandaí/MG
07/03 – Barbacena/MG
08/03 – Varginha/MG
27/03 – Foz do Iguaçu/PR
28/03 – Assunção - Paraguai
02/04 – Santiago – Chile (FIDAE)
03/04 - Santiago – Chile (FIDAE)
04/04 - Santiago – Chile (FIDAE)
05/04 - Santiago – Chile (FIDAE)
07/04 – Mendoza - Argentina
08/04 – Córdoba - Argentina
09/04 – Santiago del Estero - Argentina
11/04 – Campo Mourão/PR
12/04 – Bela Vista do Paraíso/PR
18/04 – Ituiutaba/MG
19/04 – Uberaba/MG
20/04 – Sacramento/MG
21/04 – Brasília/DF

As agendas da Esquadrilha da Fumaça são divulgadas a cada um ou dois meses, sendo necessária a solicitação formal com a antecedência mínima de quatro meses ao CECOMSAER.

Saiba mais: Blog do NINJA de 3/11/19 , 29/10/19 , 11/2/18 e 11/5/14 .

sábado, 22 de fevereiro de 2020

Heróis Brasileiros

Os 75 anos das ações da FAB e do Exército na II Guerra e a conquista de Monte Castelo
O dia 21 de fevereiro traz à lembrança o Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA), a Primeira Esquadrilha de Ligação e Observação (1ª ELO) e os veteranos da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que combateram durante a 2ª Guerra Mundial na Tomada de Monte Castelo, no Centro-Norte da Itália, há 75 anos. Durante a 2ª Grande Guerra, o 1º GAVCA operou como unidade independente do 350th Fighter Group, apoiando as tropas aliadas, com suas aeronaves P-47 Thunderbolt.

A Unidade Aérea era composta por quatro Esquadrilhas, contabilizando quase 500 militares, entre pilotos e pessoal de apoio. Atuou, dentre outras, em Missões de Ataque ao solo contra as forças do Eixo, deixando-as sem suprimentos, como aconteceu na ação realizada em 21 de fevereiro de 1945, na qual os P-47 da FAB atacaram o inimigo em Monte Castelo e contribuíram para a vitória dos combatentes da FEB.

1ª ELO
A 1ª ELO empregava os aviões L-4H com o objetivo de fazer observação, reconhecimento aéreo e regulagem de tiro. Com isso, era possível o avanço de tropas em direção aos pontos exatos onde se concentravam as forças nazistas. A Esquadrilha atuou nas batalhas de Monte Castelo, Montese, Belvedere, Vignolle, Montello, Montebufone e La Serra, entre outras. A tomada de Monte Castelo possibilitou a progressão das tropas aliadas. A ofensiva brasileira na Itália contribuiu para o fim da Guerra.

Fonte: FAB

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Veteranos da FAB

Força Aérea enaltece profissionais e cria o Dia do Veterano
A Força Aérea Brasileira (FAB) publicou, no dia 17 de fevereiro de 2020, a Diretriz do Comando da Aeronáutica (DCA) Nº 11-127/2020, que tem por objetivo estabelecer os procedimentos e responsabilidades para a efetivação do termo “Veterano” no âmbito do Comando da Aeronáutica. A medida visa a valorização dos profissionais que dedicaram suas vidas e contribuíram com árduo trabalho ao longo da história da Instituição. De acordo com o documento, publicado em Boletim do Comando da Aeronáutica (BCA), a palavra “Veterano” refere-se a todos os militares que se encontram na situação de inatividade. Contextualiza, ainda, que o “Veterano” é comumente utilizado para designar alguém experiente e, especificamente no meio militar, uma pessoa que serviu por muitos anos nas Forças Armadas. "Em diversos países, o termo representa o pessoal da reserva ou reformado. A palavra também se aplica ao meio civil, com a conotação de uma pessoa experiente ou de notório saber”, acrescenta.

16 de julho:
Dia do Veterano da FAB
A Diretriz divulga, também, um cronograma de ações para os próximos meses. Entre outras atividades, está prevista a publicação de Portaria instituindo 16 de julho como o “Dia do Veterano da Força Aérea Brasileira”. Essa data foi escolhida por ser emblemática para a FAB, pois marca o retorno dos Veteranos que lutaram na Itália. Dessa forma, segundo a DCA 11-127/2020, esse dia foi escolhido “não apenas para homenagear aqueles que atuaram durante a 2° Guerra Mundial, mas também para reconhecer a contribuição de todos os integrantes da FAB que deixaram o serviço ativo, desde a sua criação até os dias atuais”.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Carreiras na Aviação

FAB habilita a primeira instrutora de voo no avião T-27 Tucano
A Tenente Aviadora Juliana Santos de Souza tornou-se a primeira mulher a ser qualificada como Instrutora de Voo na aeronave T-27 Tucano, utilizada no treinamento primário dos cadetes aviadores do 4º ano da Academia da Força Aérea (AFA), localizada na cidade de Pirassununga (SP). As missões tiveram início no dia 3 de fevereiro de 2020, quando começou o curso no 1º Esquadrão de Instrução Aérea (1º EIA) para a Turma Chronos, que está no seu último ano no Ninho das Águias, como é conhecida a AFA. Pertencente à Aviação de Transporte, a Tenente Juliana também tem em seu currículo as aeronaves C-95 Bandeirante e C-97 Brasília pelo 4º Esquadrão de Transporte Aéreo - Esquadrão Carajá (4º ETA) e C-97 Brasília pelo Primeiro Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte - Esquadrão Condor (1º/2º GT). Em 2019, retornou à AFA e tornou-se instrutora na aeronave T-25 Universal.

T-25 e T-27
A mudança do T-25 para o T-27 vai além de questões técnicas, como o aumento da velocidade e a atenção às referências, por exemplo. A didática da instrução assume uma nova dimensão, uma vez que no Tucano o instrutor não fica ao lado do Cadete, e sim atrás dele, sem qualquer contato visual, apenas pelo sistema de comunicação entre os tripulantes. “É necessário um cuidado especial ao descrever em palavras as ações para o Cadete, com o objetivo de que ele consiga visualizar o que deve ser feito e atingir o nível esperado em cada fase da instrução”, explica a Tenente Juliana. O voo no 1º EIA também contempla etapas diferentes daquelas já vistas pelos cadetes, como navegação, voo noturno e formatura com duas e quatro aeronaves.

Nobre missão
A missão do Instrutor de Voo apresenta-se como uma das mais nobres da Força Aérea Brasileira (FAB), tendo ligações que remontam à criação do Ministério da Aeronáutica. “É muito gratificante poder participar da formação dos nossos jovens Cadetes e, ao final desse processo de quatro anos aqui na AFA, entregar para a FAB pilotos militares qualificados para a sequência operacional das suas carreiras. Espero continuar cumprindo bem esse meu papel de instrutora e, também, que eu inspire outras mulheres a buscar a carreira da aviação militar”, finaliza a Tenente Juliana.

Mulheres na FAB
A FAB oferece oportunidade de ingresso de mulheres nos quadros de Aviação e Intendência, além das possibilidades em outros quadros. Os cursos para aviadora e intendência têm duração de quatro anos na cidade de Pirassununga.

Fotos: Tenente Inforzato / AFA

Fonte: FAB

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Videoteca NINJA

A Força Aérea dos Brasileiros

Assista ao vídeo produzido em homenagem aos homens e mulheres que trabalham em prol da missão da Força Aérea Brasileira (FAB) para servir a Nação Brasileira.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

KC-390 Millennium

Índia poderá se juntar a Portugal e Brasil no projeto do KC-390
O presidente de Portugal anunciou, durante visita oficial em Nova Deli, que a Índia poderá juntar-se ao contrato de produção de aeronaves KC-390 Millennium. Conforme o presidente Marcelo Rebelo de Sousa, discute-se a "cooperação no domínio da Defesa, porventura no domínio concreto, a três, com o Brasil, no caso, de um contrato já celebrado para o fornecimento do KC-390, e da eventual junção da Índia em termos de produção naquilo que é um encontro entre Portugal e o Brasil."

Fonte: Mundo Lusíada em 15/02/2020

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Concurso de Nível Médio na FAB

Força Aérea selecionará 220 alunos para a escola de sargentos
Inscrições de 17/02 a 18/03/2020

O Comando da Aeronáutica anunciou novo concurso para 220 vagas para o Exame de Admissão ao Curso de Formação de Sargentos da Aeronáutica para o Primeiro Semestre do ano de 2021 (EA CFS 1/2021). Os aprovados estudarão por dois anos na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) e, após conclusão do curso, serão declarados Terceiro-Sargentos e serão destacados para uma das unidades da FAB existentes no território nacional. Durante a carreira os sargentos farão cursos de aperfeiçoamento e capacitação. Mediante participação voluntária e aprovação em concursos internos, poderão até chegar ao posto de coronel.

Inscrições e Vagas
As inscrições deverão ser feitas entre 17 de fevereiro a 18 de março pelo site da EEAR.

As vagas são distribuídas nas seguintes especialidades:
Aeronavegantes:
Equipamento de Voo (BEV) - 6 vagas
Mecânico de Aeronaves (BMA) - 47 vagas
Material Bélico (BMB) - 11 vagas

Não-Aeronavegantes:
Guarda e Segurança (SGS) - 28 vagas
Controle de Tráfego Aéreo (BCT) - 128 vagas

Inscrições e Informações: Clique aqui 

domingo, 16 de fevereiro de 2020

Especial de Domingo

Destacamos hoje mais uma Missão de Busca e Salvamento, realizada pelo Esquadrão Pantera, da Força Aérea Brasileira. Saiba mais sobre o 5º/8º GAV, que completará 49 anos de existência em julho de 2020. 
Boa leitura.
Bom domingo!

Busca e Salvamento
FAB resgata pescador doente a 360 km da costa
A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou, na quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020, por intermédio do Esquadrão Pantera (5°/8° GAV), uma Missão de Busca e Salvamento, a bordo do helicóptero H-60L Black Hawk. Um homem de 62 anos que estava em uma embarcação pesqueira, a cerca de 200 milhas da costa (aproximadamente 360 Km), nas proximidades de Florianópolis (SC), sentiu fortes dores no peito e precisou ser resgatado. A tripulação do helicóptero, formada por dois pilotos, dois mecânicos e três homens de resgate, juntamente com um médico e um enfermeiro do Hospital de Aeronáutica de Canoas (RS), efetuaram o socorro.

Içamento
O paciente foi resgatado por meio da técnica de içamento tipo convés e transportado para a Base Aérea de Florianópolis (BAFL), onde uma equipe do SAMU aguardava para encaminhá-lo ao hospital da capital de Santa Catarina.

O Tenente Aviador Jonathas Willian de Freitas ressaltou que o voo coroou anos de treinamento como piloto da Aviação de Asas Rotativas. “Esse foi o momento mais emocionante da minha carreira. A adrenalina do resgate e a emoção de salvar um ser humano são indescritíveis. Por isso, sou grato a Deus pela oportunidade de ter cumprido essa Missão”, finaliza.

O Esquadrão Pantera
O Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5º/8º GAV) é uma tradicional Unidade Aérea da FAB sediada na ALA 4 – Base Aérea de Santa Maria. Utiliza, atualmente, o helicóptero H-60L Black Hawk para o cumprimento de suas missões. Ao longo da história, participou de diversos eventos de relevância no contexto nacional, como o resgate das vítimas do acidente com o GOL 1907, em 2006, e o transporte dos feridos na Boate Kiss, em 2013. Em julho deste ano completará 49 anos de existência.

Fotos: Tenente Lobo/Ala 4

Fonte: FAB

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Transporte Aéreo

Itapemirim pode voltar ao mercado com companhia aérea
O empresário Sidnei Piva, presidente da empresa de ônibus Itapemirim, anunciou um aporte de US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,1 bilhões) de um fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos. A informação é de agências de notícias que estavam presentes no encerramento da missão empresarial aos EAU. O investimento, segundo Piva, será usado para a volta de uma companhia de transporte aéreo do grupo, que deve receber sua primeira aeronave comercial de passageiros em 2021.

Integração ônibus-avião
A ideia do empresário é oferecer um serviço integrado de ônibus e avião para transporte de carga e passageiros A Itapemirim já teria encomendadas 35 aeronaves da fabricante canadense Bombardier de dois modelos: 15 unidades com capacidade para 80 passageiros e o restante para 100.

Concessão de aeroportos
A Itapemirim pretende, ainda, participar das concessões de 21 aeroportos regionais do estado de São Paulo e adquirir um ou dois lotes. A Itapemirim faz parte de um grupo de companhias que participaram de uma missão empresarial no país do Oriente Médio e fecharam negócios que prometem movimentar US$ 3,2 bilhões (cerca de R$ 14 bilhões) nos próximos 12 meses.

Itapemirim Cargo
A Itapemirim já teve uma experiência anterior em aviação. De janeiro de 1991 a 2000 operou a Itapemirim Cargo. Chegou a voar com quatro Boeing 727-100F, dois Boeing 727-200F e dois Cessna 208 Caravan. Explorou as rotas entre Campinas, Manaus, Rio, Recife e Fortaleza.

Fontes: www.infomoney.com.br em 13/02/2020 e Blog do NINJA.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

KC-390 Millennium

Ministro português visita produção dos Embraer KC-390 da Força Aérea Portuguesa
O executivo chefe da Embraer Defesa e Segurança, Jackson Schneider, recebeu o Ministro da Defesa Nacional de Portugal, João Gomes Cravinho, no dia 7 de fevereiro de 2020, nas instalações da companhia em Gavião Peixoto, São Paulo. No local serão fabricados os cinco KC-390 Millennium adquiridos pela Força Aérea Portuguesa. Durante a visita foi apresentada ao ministro uma nervura de asa que representa a primeira peça fabricada em Gavião Peixoto, para a frota portuguesa. Em breve, o componente seguirá para a linha de montagem estrutural com outras partes da aeronave que já estão em fabricação.

Produção
O ministro conheceu todo o processo de produção do KC-390 Millennium. Às aeronaves foram adquiridas para a Força Aérea Portuguesa, no âmbito da Lei de Programação Militar, e cujos contratos foram assinados em 2019, nas instalações da Embraer em Évora. Conforme noticiou a Agência Lusa, o ministro da Defesa de Portugal elogiou hoje os aviões de transporte militar KC-390 Millenium, da Embraer, instantes depois de ter entrado, pela primeira vez, num protótipo da aeronave. "É muito entusiasmante poder entrar agora num KC-390. Nós estamos aqui com uma postura de clientes, mas sobretudo com uma postura de parceiros", disse o ministro português na fábrica da Embraer, em Gavião Peixoto, a 300 quilômetros de São Paulo. Portugal acordou em 2019 a compra à fabricante brasileira Embraer de cinco KC-390 Millenium, que irão substituir os Hércules C-130, por um valor de 827 milhões de euros. Os aparelhos contarão com componentes feitos em Portugal, nomeadamente nas unidades da Embraer em Portugal - as duas fábricas em Évora e a OGMA (Alverca) e o negócio inclui a aquisição de um simulador de voo e a manutenção das aeronaves nos primeiros 12 anos de vida.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Tecnologia

Táxi voador Cora iniciará testes na Nova Zelândia
O táxi voador Cora está perto de realizar os seus primeiros testes públicos. A empresa Wisk, responsável pelo projeto, fechou um acordo, no dia 4 de fevereiro de 2020, com o governo da Nova Zelândia para dar início aos testes do serviço.

Piloto automático
O modelo é um projeto da Kitty Hawk, empresa que tem como um de seus investidores Larry Page, cofundador do Google. Apesar de já estar sendo testado secretamente desde 2017, o Cora só foi revelado ao público em 2018. O veículo possui espaço para até dois passageiros e seus desenvolvedores prometem a "presença" de piloto automático. Por garantia, um copiloto monitorará o voo de forma remota. A aeronave é elétrica e do tipo eVTOL, isto é, funciona com pouso e decolagem na vertical, a exemplo de outros protótipos de táxi voador, informa o site TechTudo.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Carreiras na Aviação

Novos alunos da EPCAR realizam mais um rito de passagem na carreira
A Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), sediada em Barbacena (MG), realizou a cerimônia de entrega de platinas (acessório de uniforme militar usado nos ombros significando a graduação ou posto) aos novos alunos do Curso Preparatório de Cadetes do Ar (CPCAR). A solenidade marcou a conclusão do Estágio de Adaptação Militar (EAM) e foi realizada nodia 07 de fevereiro de 2020, no Pátio de Formaturas da Escola. No período do Estágio, que iniciou no dia 18 de janeiro de 2020, os alunos foram submetidos a uma intensa rotina para adaptação às particularidades e peculiaridades da vida militar. O curso englobou instruções militares, bem como realização de atividades administrativas e doutrinárias, visando à adaptação e à inserção dos valores referentes à Missão Institucional da Escola.

Sacrifícios na carreira
O Comandante da EPCAR, Brigadeiro do Ar Mauro Bellintani, presidiu a solenidade e destacou que a carreira escolhida exigirá sacrifícios, dedicação e esforço. “A força de união da turma é o catalisador de empenho que impulsiona o apoio coletivo e a superação dos momentos difíceis que certamente virão. O Brasil deposita muita confiança nos senhores, pois serão o oxigênio da renovação, o entusiasmo que contagia e o peito juvenil que nos impele para frente. Parabéns, turma Anhur!”, discursou o Oficial-General. Um dos responsáveis pela preparação dos integrantes do Esquadrão Anhur – nome escolhido pelos componentes da turma – foi o Comandante do Esquadrão, Major Aviador José Adriano Hespanhol. Segundo o Major, todos os objetivos foram alcançados para que os novos alunos da Escola estejam aptos para enfrentarem as novas etapas do Curso Preparatório. “Há alguns dias recebemos jovens com sonhos e todos demonstraram dedicação para superarem as dificuldades deste período de adaptação. Agora, chegam vitoriosos para este momento da entrega das platinas, que é muito especial e será lembrado para sempre por cada um”, declarou.

Primeiro colocado
Para o aluno Gustavo Pires Lopes Pinto, 16 anos, natural de Sorocaba (SP), primeiro colocado do CPCAR 2020, a data coroou três anos de dedicação aos estudos para obter a aprovação no processo seletivo. “Essa foi a terceira vez que prestei a prova e fiquei muito surpreso ao obter a primeira colocação. Estar aqui, depois de um estágio bem intenso e longe da família pela primeira vez, é a realização de um sonho, o primeiro passo de uma grande carreira”, afirmou Lopes, que almeja futuramente ser piloto de caça e, posteriormente, voar nas aeronaves A-29 Super Tucano do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), conhecido como Esquadrilha da Fumaça. Ao término da solenidade, marcada pela incorporação dos novos alunos à tropa, ocorreu o desfile em continência ao Brigadeiro Bellintani, e o Esquadrão Anhur, entoou, pela primeira vez na condição de alunos da EPCAR, o seu grito de guerra.

A EPCAR
A Escola Preparatória de Cadetes do Ar foi criada em 28 de março de 1949, primeiramente como Curso Preparatório de Cadetes do Ar, sendo denominada Escola em 21 de maio de 1950. A sua criação procurava atender as necessidades emergentes da Força Aérea Brasileira (FAB): preparar os futuros oficiais aviadores, intelectual e militarmente, com vistas à integração à Escola de Aeronáutica, atual Academia da Força Aérea (AFA). Atualmente, a EPCAR conta com alunos matriculados nos três anos do Ensino Médio, mantendo sua missão de preparar o futuro cadete da Força Aérea Brasileira, por meio do CPCAR.

Fotos: Sargento Domingos / EPCAR

Fonte: FAB

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Regresso à Pátria

A chegada dos aviões da FAB com os resgatados em área com surto de coronavírus

Às 6h05 da manhã do domingo, 9 de fevereiro de 2020, pousou, na Ala 2 – Base Aérea de Anápolis (GO), a primeira aeronave VC-2 da Força Aérea Brasileira (FAB), com os repatriados vindos de Wuhan, na China, localidade exposta ao surto de coronavírus. A segunda tocou o solo dez minutos depois.

Os dois aviões decolaram, no dia 5, da Ala 1 - Base Aérea de Brasília, em apoio à Operação Regresso à Pátria Amada Brasil. Os passageiros passaram por avaliação médica, seguindo protocolos internacionais, e, em seguida, foram encaminhados para o regime de quarentena, por um período de 18 dias. Para o Coordenador da Operação e Secretário de Economia, Finanças e Administração da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, a primeira fase da Operação ocorreu conforme o previsto. “Vimos hoje a chegada triunfante de todos muito bem, cansados, logicamente, mas prontos para cumprirem a quarentena aqui, na Ala 2, na Base Aérea de Anápolis ”, disse.

Helicóptero H-60 e UTI aérea
Em comunicado à imprensa, o Vice-Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER), Coronel Aviador Antonio Luiz Godoy Soares Mioni Rodrigues, destacou a atividade de sobreaviso durante a quarentena. “Estão de prontidão, aqui em Anápolis, um helicóptero H-60L Black Hawk e uma aeronave C-99, configurada como UTI aérea, para realizar o transporte até o Hospital das Forças Armadas [HFA], na Capital Federal, em caso de estado clínico agravado de algum de nossos hóspedes”, esclareceu. O Comandante da Ala 2, Coronel Aviador Gustavo Pestana Garcez, destacou a interação entre os Órgãos envolvidos para o sucesso da missão. “Todo o esforço conjunto, em uma perfeita interoperabilidade, fizeram com que o resultado alcançado fosse muito bom”, disse. Além dos repatriados, estavam a bordo das aeronaves tripulantes do Grupo de Transporte Especial (GTE), militares do Instituto de Medicina Aeroespacial (IMAE) e médicos do Ministério da Saúde. A missão ainda transportou cinco passageiros que desembarcaram na Polônia, um jornalista do CECOMSAER e um profissional da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Operação
A missão constitui um esforço conjunto do Ministério da Defesa, Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), dentre outras Instituições envolvidas. Na quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020, as aeronaves VC-2 iniciaram o voo até a China, com escalas em Fortaleza (CE), Las Palmas (Espanha), Varsóvia (Polônia), Urumqi (China) e chegaram até Wuhan. No retorno, foi utilizada a mesma rota, porém em sentido inverso, perfazendo um total de, aproximadamente, 100 horas de voo.

Fonte: FAB

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Concurso para Oficiais da FAB

Força Aérea seleciona bacharéis nos campos de Saúde, Engenharia, Gestão e Teologia
Inscrições de 10 a 27/02/2020

A Força Aérea Brasileira (FAB) lança Instruções Específicas (IE) para os Exames de Admissão aos Cursos de Adaptação de Médicos da Aeronáutica (CAMAR), de Dentistas da Aeronáutica (CADAR), de Farmacêuticos da Aeronáutica (CAFAR) e aos Estágios de Adaptação de Oficiais Engenheiros da Aeronáutica (EAOEAR), de Oficiais de Apoio da Aeronáutica (EAOAP), e de Instrução e Adaptação de Capelães da Aeronáutica (EIAC) para o ano de 2021. As inscrições estão disponíveis de 10 a 27 de fevereiro de 2020 (até as 15 horas do último dia, horário de Brasília) e deverão ser realizadas no site da FAB / CIAAR. A taxa é de R$ 130,00.

Idades
Para participar do exame de admissão do CAMAR, CADAR, CAFAR e EAOEAR, os candidatos não podem completar 36 anos de idade até o dia 31 de dezembro de 2021. Os concorrentes ao EAOP devem possuir, no mínimo, 18 e, no máximo, 32 anos de idade até 31 de dezembro de 2021. Já os que pleiteiam uma vaga ao EIAC não podem ter menos de 30 nem completar 41 anos de idade no ano da matrícula. O processo seletivo é composto de Provas Escritas, Verificação de Dados Biográficos e Profissionais, Inspeção de Saúde, Exame de Aptidão Psicológica, Teste de Avaliação do Condicionamento Físico, Procedimento de Heteroidentificação Complementar e Validação Documental. Conforme a especialidade do candidato há, ainda, outras etapas.

Provas: 17/05/2020
As provas escritas estão previstas para o dia 17 de maio de 2020. Se aprovado em todas as etapas dentro do número de vagas, conforme tabela constante nas IE, o candidato fará o curso no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), em Lagoa Santa (MG), durante, aproximadamente, 17 semanas. Após a conclusão do CAMAR, do CADAR, do CAFAR, do EAOEAR e do EAOP, com aproveitamento, o aluno será promovido ao posto de Primeiro-Tenente. Já os concludentes do EIAC, em consonância com as IE, serão promovidos ao posto de Segundo-Tenente.

Inscrições: www2.fab.mil.br/ciaar/

Outro concurso para oficiais temporários
Inscrições até 17/02/2020
Outro concurso na Aeronáutica é para bacharéis e licenciados serem incorporados como oficiais temporários, mediante análise curricular. Inscrições de 03 a 17 de fevereiro de 2020.

Saiba mais: Blog do NINJA de 30 de janeiro de 2020 Clique aqui 

domingo, 9 de fevereiro de 2020

Especial de Domingo

Mais uma vez, publicamos conteúdo sobre o início da aviação militar no Brasil.
Boa leitura.
Bom domingo!

O início da Aviação Militar no Brasil
Quadro “Além do Horizonte” do Coronel Pedro Paulo Cantalice Estigarríbia

A origem da Aviação Militar no Exército Brasileiro tem como cenário os campos de batalha de Humaitá e Curupaiti, na Guerra da Tríplice Aliança. Ao Patrono do Exército, Luís Alves de Lima e Silva, na época Marquês de Caxias, coube o pioneirismo de empregar balões cativos em operações militares na América do Sul. Naquela região, nas cercanias de Humaitá e Curupaiti, o terreno era plano e ausente de pontos elevados que servissem para observação e coleta de informações sobre o inimigo e como base para condução das batalhas. Naquele conflito, os exércitos costumavam construir estruturas de madeira que chegavam a quinze metros de altura, para observar, de maneira precária, as linhas inimigas e obter informações das posições e movimentos da tropa. Para um chefe militar planejar uma ofensiva de grande envergadura naquele terreno, o uso de um balão para observação constituía um valioso trunfo. Com visão inovadora, ao ser destacado para assumir o comando naquele Teatro de Operações, mesmo antes de deixar o Rio de Janeiro, o Marquês de Caxias solicitou a aquisição de um balão. Em janeiro de 1867, o Ministro da Guerra, por meio do consulado brasileiro em Nova Iorque (EUA), encomendou a construção de dois balões e a aquisição de equipamento para produção de hidrogênio. O negócio foi conduzido pelo Professor Thadeus S. Lowe, que tinha sido aeronauta-chefe do Exército do Potomac durante a Guerra de Secessão e que indicou dois aeronautas norte-americanos para atuarem em prol do Exército Brasileiro. Os aeronautas e os balões chegaram a Tuiuti no final de maio e, após a resolução de problemas de suprimento, em 24 de junho de 1867, deu-se o primeiro emprego militar de balão na América Latina, com sua ascensão a 330 metros. O primeiro aeronauta brasileiro em campanha foi o Capitão Francisco Cesar da Silva Amaral, que subiu com o balão no dia 12 de julho de 1867. Além dele, também cumpriram missões aéreas naquele conflito os Capitães Conrado Jacob de Niemeyer e Antonio de Sena Madureira e o Primeiro- Tenente Manuel Peixoto Cursino do Amarante. Àqueles militares coube a honra de escrever o primeiro capítulo da história da Aeronáutica Militar Brasileira.


Ao todo, foram efetuadas vinte ascensões com um único balão, que era o menor dos dois, tendo em vista que as dificuldades de suprimento impediram a produção do hidrogênio necessário ao balão maior, que tinha mais que o dobro de volume. As informações sobre a disposição do inimigo no terreno, colhidas por meio da observação aérea foram fundamentais para o Marquês de Caxias. Após a Guerra, foi criado o Serviço de Aerostação Militar, mas as atividades balonísticas foram incipientes até a virada do século. Nesse período, o único fato considerado digno de nota foi a Revolta da Armada, que teve início em setembro de 1893, liderada por altos oficiais da Marinha de Guerra. O Marechal Floriano Peixoto acolheu com simpatia a proposta do Deputado Augusto Severo de construir um dirigível, entrevendo a possibilidade de emprego do balão na luta contra os revoltosos. Apesar de construído, ele não foi utilizado para aquele fim. No começo do Século XX, as potências militares procuravam desenvolver balões e aviões para emprego em operações militares. O Governo Brasileiro, com o objetivo de manter-se a par da nova fronteira militar, no ano de 1907, enviou à Europa o Tenente Juventino Fernandes da Fonseca com a missão de aprofundar os estudos em balonística, adquirir balões e material para a constituição de núcleo de aerostação. Foram adquiridos quatro balões franceses e, em 20 de maio de 1908, no Realengo/Rio de Janeiro, com a presença do Ministro da Guerra, Marechal Hermes da Fonseca, foi realizada a primeira ascensão de um desses balões em céus brasileiros. O evento, que deveria ter sido um momento de glória para o Tenente Juventino, foi marcado pela tragédia, pois uma falha na válvula de controle de gás provocou a queda do balão, ocasionando nosso primeiro acidente aéreo fatal, que vitimou o bravo oficial. O crescente desenvolvimento dos aviões alimentou interesse pelo uso militar do espaço aéreo. Esse interesse persistiu entre as autoridades militares brasileiras, o que suscitou a iniciativa de um grupo de aeronautas estrangeiros, liderados pelo italiano Felice Gino, de propor a criação de uma escola para formação de pilotos militares. O acordo entre o Ministério da Guerra e esse grupo permitiu que, em 1913, fosse criada a Escola Brasileira de Aviação, com a construção de oito hangares no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, e aquisição dos primeiros aviões do Exército, fabricados na Itália. No ano seguinte, iníciou suas atividades, com a formação de pilotos da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro. Com as dificuldades surgidas na época, e com o início da I Guerra Mundial, a Escola Brasileira de Aviação foi desativada. No alvorecer da aviação, alguns jovens passaram a se entusiasmar pelo voo naquelas precárias aeronaves, entre os quais um jovem tenente do Exército Brasileiro chamado Ricardo Kirk, que, mais tarde, foi o primeiro a obter o brevê internacional, tornando-se fundamental para a Aviação Militar.

Escola de Aviação no Campo dos Afonsos/ Rio de Janeiro

A nova página da história da Aviação no Exército Brasileiro viria a ser escrita somente após o final da I Guerra Mundial, quando reabriu sua Escola de Aviação Militar, no Campo dos Afonsos/Rio de Janeiro, inaugurada em 10 de julho de 1919. A frota da escola era composta por aviões franceses usados na I Guerra Mundial. No ano seguinte, graduou-se a primeira turma de pilotos aviadores militares. Em 1927, a Aviação Militar passou por uma fase de reorganização e desenvolvimento, criando-se a Arma de Aviação do Exército e a Diretoria de Aviação Militar. Com aviões novos e a vinda da Missão Militar Francesa de Aviação, foi dado um grande impulso para a Escola de Aviação Militar e, consequentemente, para a nova Arma. A primeira unidade aérea da Aviação Militar foi criada, em maio de 1931, no Campo dos Afonsos/Rio de Janeiro, e denominada Grupo Misto de Aviação. Essa unidade teve atuação destacada no combate aos revolucionários paulistas, na Revolução de 1932, contribuindo assim para o adestramento e amadurecimento da Aviação. A partir daí, iniciou-se uma nova fase de crescimento: o desdobramento pelo território nacional, com a criação de outras unidades. Após o início da II Guerra Mundial, os ensinamentos colhidos com a derrota da Polônia, em 1939, e da França, em 1940, deixaram evidentes a importância do domínio estratégico do espaço aéreo na estratégia militar e do poder aéreo para a segurança nacional. Por esse motivo, o Governo Brasileiro passou a considerar a aglutinação do poder aéreo do país, na época composto pela Aviação Naval, pertencente à Marinha do Brasil, e pela Aviação Militar, do Exército Brasileiro. A reunião dos meios aéreos, materiais e humanos foi efetivada em 20 de janeiro de 1941, com a criação do Ministério da Aeronáutica, atribuindo à Força Aérea Brasileira a exclusividade da realização de estudos, serviços ou trabalhos relativos à atividade aérea nacional. Foram extintos o Corpo de Aviação da Marinha e a Aviação Militar, encerrando-se, assim, a fase inicial da Aviação no Exército. 

Fonte: Revista Verde Oliva • Nº 216 • Abr/Maio/Jun 2012

sábado, 8 de fevereiro de 2020

Espaço

Nave da SpaceX fará teste em voo suborbital
A nave Starship da empresa SpaceX fará seu primeiro teste suborbital, entre março e setembro de 2020. A espaçonave voará a uma altitude de 20 quilômetros e retornará ao seu lugar de lançamento. O voo servirá para provar se o foguete usado no lançamento pode ser reaproveitado. Os dados coletados também serão enviados para a Força Aérea dos EUA e a NASA.

Lua e Marte
Os testes são um passo necessário dentro do calendário estabelecido pelo Executivo Chefe da SpaceX, Elon Musk, principalmente depois que o protótipo do foguete explodiu durante um experimento de pressão em novembro de 2019. Em entrevista recente, Musk disse que a Starship deve levar tripulações à Lua e até para Marte, em um futuro bastante próximo. “Isso vai parecer um pouco doido, mas eu acho que nós podemos pousar na Lua em menos de dois anos. Certamente, com um veículo não-tripulado eu acho que podemos pousar na Lua em dois anos. Então, após um ano ou dois, nós podemos mandar uma tripulação. Eu diria, então, em um total de quatro anos”, disse Musk.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Espaço

Sancionado acordo para países usarem Alcântara ao lançarem engenhos espaciais com componentes dos EUA
O presidente da República, Jair Bolsonaro, promulgou o acordo entre Brasil e Estados Unidos para uso do Centro Espacial de Alcântara, no Maranhão, por quaisquer países que desejem lançar engenhos espaciais que contenham componentes norte-americanos. O acordo foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) no dia 06 de fevereiro de 2020.

Salvaguardas tecnológicas
O Acordo de Salvaguardas Tecnológicas prevê o lançamento, por qualquer país, de foguetes, espaçonaves e satélites que usam tecnologia norte-americana, a partir da base de Alcântara. Ainda conforme o documento, o Brasil é responsável pela proteção das tecnologias e patentes dos EUA utilizadas na base. Além disso, o texto proíbe qualquer divulgação de informação sobre os equipamentos usados no local sem autorização.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Regresso à Pátria

Quatro aviões da FAB acionados para resgatar brasileiros em área com coronavírus na China
Duas aeronaves VC-99B da Força Aérea Brasileira (FAB) decolaram, na noite de terça-feira, 04 de fevereiro de 2020, de Brasília (DF), com destino a Varsóvia, na Polônia, em apoio à Operação Regresso à Pátria Amada Brasil, de repatriação dos brasileiros que estão em Wuhan, na China, e que serão trazidos ao Brasil, como medida de abandono de área sob influência do coronavírus. A primeira aeronave decolou às 18h15 e a segunda às 18h55. As duas fizeram escalas em Fortaleza (CE), Ilha do Sal (Cabo Verde) e Lisboa (Portugal). O pouso das aeronaves em Varsóvia (Polônia) ocorreu por volta das 13h20 (horário de Brasília) do dia 05.

Troca de Tripulantes
O objetivo é transportar tripulantes que assumirão o voo das aeronaves VC-2, que decolaram de Brasília (DF), na quarta-feira, dia 05 de fevereiro de 2020, às 12h20 (horário de Brasília). Dada a distância, a Operação Regresso à Pátria Amada Brasil mobilizou quatro aviões da Força Aérea Brasileira, sendo dois VC-99B de apoio e dois VC-2, nos quais viajarão os resgatados na China. Na chegada, tripulantes e passageiros ficarão em quarentena na Ala 2, em Anápolis (GO), até que sejam afastadas as eventuais possibilidades de contágio pelo vírus causador de pneumonia.

Viagem de 62 horas
A previsão é de que as aeronaves da FAB levem 62 horas no processo de ida e volta, sendo 47 horas de voo. Dessa forma, a chegada na China está prevista para o final da quinta-feira (6). A chegada ao Brasil está prevista para sábado, dia 8 de fevereiro de 2020.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Espaço

SpaceX lança mais 60 satélites com serviço de internet
A empresa americana SpaceX concluiu, no dia 29 de janeiro de 2020, o lançamento da sua quarta leva de satélites da internet Starlink. Os 60 novos satélites se juntarão aos outros 170 da companhia que já estão em órbita terrestre. Os satélites fazem parte do projeto para criar uma rede de internet global, capaz de fornecer sinal para quase todo o planeta. A iniciativa da empresa atraiu, novamente, críticas de astrônomos, que temem que o aumento de satélites leve a mais colisões espaciais e detritos flutuando na órbita do planeta. Os mais de 230 satélites já na órbita da Terra são apenas o começo: a empresa planeja lançar até 6 mil equipamentos nos próximos anos, nas previsões mais modestas. No longo prazo, o número pode chegar em 40 mil satélites, informa a revista Super Interessante.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Tráfego Aéreo

Aplicativo serve à consulta digital de informações úteis ao voo
A Força Aérea Brasileira (FAB), lançou, no dia 28 de janeiro de 2020, o aplicativo gratuito FPL BR – EFB (Electronic Flight Bag), disponível somente para tablet e Ipad, um novo módulo para a consulta de informações aeronáuticas em formato digital, como cartas de aeródromos visuais e de rotas, publicações AIP e extratos do ROTAER. O novo módulo FPL BR – EFB foi desenvolvido pela Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), em parceria com a Atech – Negócios em Tecnologia S/A, empresa do Grupo Embraer, e estará disponível gratuitamente para tablets e iPads nas lojas Google Play e Apple Store.

Cartas e publicações
A primeira versão do aplicativo permite ao piloto consultar todas as cartas e publicações do DECEA de maneira ágil e segura, sobretudo em fases críticas do voo. Por meio do módulo, será possível armazenar as informações aeronáuticas, possibilitando sua utilização em solo e em voo. Apresentado em 2017 para elaboração, validação, envio e atualização dos dados do plano de voo pela internet – o aplicativo FPL BR já teve mais de 15 mil downloads entre as plataformas IOS e Android. Sua interface disponibiliza a consulta do plano de voo completo (PVC) e simplificado (PVS), além de mensagens de atualização relacionadas à modificação (CHG), cancelamento (CNL) e atraso (DLA). Nos últimos anos, o Sistema de Informações Aeronáuticas vem passando por grandes alterações.

Somente Tablet e Ipad
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), em julho de 2018, migrou os serviços de disponibilização das publicações aeronáuticas exclusivamente para o formato digital e, em 2020, publicará o aplicativo gratuito FPL BR – EFB, uma eficiente alternativa para a consulta das informações aeronáuticas. Na segunda versão está previsto o planejamento do voo integrado à emissão do plano de voo, informações meteorológicas e NOTAM (notificação para os aeronavegantes, do inglês, Notice to Airmen). Em atendimento ao item 10, da Instrução Suplementar (IS) nº 91-002 – ANAC, o aplicativo FPL BR – EFB não está disponível para aparelho celular, somente para Tablet/Ipad.

Facilidades
O diretor do Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA), Coronel Engenheiro Alessander de Andrade Santoro, esclarece que a disponibilidade desse aplicativo permitirá uma melhor familiarização dos usuários com os produtos elaborados pelo Instituto presentes no portal AISWEB, tendo em vista a possibilidade de utilização por parte da tripulação durante os processos de planejamento e realização do voo, acompanhando a navegação em tempo real e acessando com agilidade as informações ao longo da rota voada. De acordo com a Gerente do Projeto e Chefe da Seção de Planejamento de Informação Aeronáutica do Subdepartamento de Operações (SDOP) do DECEA, Major Engenheira Cristiane de Barros Pereira, o aplicativo reunirá as principais informações utilizadas pelos pilotos, reduzindo o tempo com consultas e com atualização das cartas e publicações de informações aeronáuticas (AIS).