NINJA - Saiba mais:

terça-feira, 30 de junho de 2020

Indústria Aeronáutica

Embraer entrega primeiro Phenom 300E aprimorado
A Embraer anunciou, dia 29 de junho de 2020, a primeira entrega do novo e aprimorado Phenom 300E, jato single-pilot mais veloz e com maior alcance do mundo, capaz de atingir Mach 0,80, para o Dunham & Jones, P.C., escritório de advocacia do Texas (EUA). O escritório, que já possui um Phenom 100EV, recebeu o aprimorado Phenom 300E na semana passada, durante cerimônia realizada no Centro Global de Clientes da Embraer em Melbourne, na Flórida (EUA).

Phenom 300E 
O Phenom 300E está entre os melhores jatos single-pilot, com velocidade máxima de cruzeiro de 464 nós (859 km/h) e um alcance de 3.724 quilômetros. Com a melhor performance de subida e desempenho de pista da sua classe, o Phenom 300E tem custos de operação e de manutenção menor do que seus concorrentes. A aeronave voa a uma altitude de 45 mil pés (13.716 metros), propulsionada por dois motores Pratt & Whitney Canada PW535E1, com 3.478 libras de empuxo cada.

segunda-feira, 29 de junho de 2020

Aeroportos

Governo Federal reconstrói aeroporto de Coari, no Amazonas
Uma balsa na região norte do País é peça fundamental para a reconstrução de um aeroporto. É ela que leva equipamentos, caminhões e insumos para as obras do aeroporto Regional de Coari, no estado de Amazonas. A balsa saiu de Manaus, no dia 24 de junho de 2020, para percorrer 400 quilômetros pelo Rio Amazonas até a cidade de Coari, onde tem previsão de chegada no dia 1º de julho.

A Secretaria Nacional de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura (MInfra) é responsável pela obra e investirá mais de R$ 60 milhões para reconstruir o Aeroporto Regional de Coari. Já há uma equipe da Comissão de Aeroportos da Região Amazônica (Comara) e da Força Aérea Brasileira, mobilizada para executar as obras. As melhorias, com recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac), possibilitarão adequar o aeroporto à operação de jatos. O terminal de Coari é administrado pelo município, e chegou a operar em 2008 mais de 70 mil passageiros por ano. Com os investimentos em andamento, será possível ampliar de forma significativa a operação do aeroporto, que poderá receber jatos comerciais de médio porte, como o Embraer 190 E2 e o A319, além de turbo-hélices como o ATR42 e ATR72, comuns na região. “Conheço bem a Amazônia e sei da necessidade de melhorarmos a conectividade entre as cidades da região para facilitar a vida dos cidadãos e beneficiar a economia local”, disse o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

Aeroporto de Coari
O projeto de Coari prevê a reconstrução da pista de pouso e decolagem com dimensões finais de 1.600 m x 45 m (considerando acostamentos de 7,5 m para cada lado), taxiway com 156 m x 16 m e pátio de aeronaves com 115 m x 77 m. Também haverá implantação de áreas de segurança nas cabeceiras da pista e regularização das faixas de pista e drenagem do sítio, inclusas obras complementares como auxílios à navegação e cerca operacional. Destaca-se desse projeto a adoção de pavimento rígido (concreto), em substituição à pavimentação flexível (asfalto), solução mais duradoura e que demanda menos manutenção numa região com dificuldades logísticas para execução constante de obras. Será construído novo terminal de passageiros com cerca de 870 m², ao lado do atual terminal, que tem 360 m². As obras em Coari têm previsão de conclusão em 2023, considerando as etapas de infraestrutura e edificações. O cronograma leva em conta as dificuldades logísticas da região amazônica e a complexidade da obra, que exige demolição e reconstrução de toda a estrutura dos pavimentos existentes.

Outros aeroportos
Já foram entregues obras realizadas em Oiapoque (AP) e Barcelos (AM), além das melhorias em andamento no Estirão do Equador (AM), Iauaretê (AM) e Oriximiná (PA). O valor dos investimentos do Governo Federal em aeroportos da região soma mais de R$ 170 milhões.

Fonte: Portal Brasil

domingo, 28 de junho de 2020

Especial de Domingo

A entrega de mais uma aeronave KC-390 Millennium é o destaque de hoje. Os esforços de todos os brasileiros envolvidos na consolidação de nossa indústria aeronáutica merecem permanente reconhecimento. O estímulo para que as novas gerações perpetuem estas conquistas também se dá com o registro e a lembrança da determinação de tantos homens e mulheres, do passado e do presente.
Boa leitura.
Bom domingo!


FAB incorpora o terceiro cargueiro KC-390



A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu, no dia 27 de junho de 2020, a terceira unidade da aeronave multimissão KC-390 Millennium. O FAB 2855 pousou às 16h35 na Ala 2 - Base Aérea de Anápolis (GO). O recebimento celebrou a realização do primeiro translado do KC-390 por tripulação exclusivamente composta por integrantes do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT), tendo sido o Comando de Preparo (COMPREP) o responsável pelo desenvolvimento da doutrina utilizada no preparo operacional dos tripulantes. O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, falou sobre a importância do KC-390 para a FAB: "O recebimento da terceira aeronave KC-390 é motivo de grande satisfação para o Comando da Aeronáutica, pois será somado às missões para as quais as outras duas unidades já estão sendo empregadas. O maior exemplo disso é a utilização no transporte aéreo logístico de insumos e equipamentos para combate e prevenção à COVID-19, dentro da Operação coordenada pelo Ministério da Defesa, o que demonstra o grande ganho para toda a sociedade brasileira", disse.

O Comandante da Ala 2, Coronel Aviador Gustavo Pestana Garcez, ressaltou o esforço de todas as Organizações para que a aeronave fosse entregue. “A preparação das equipagens, juntamente com a chegada de novos vetores, amplia as capacidades da Força Aérea Brasileira. É um momento de júbilo, pois sabemos do esforço conjunto para a entrega da aeronave no calendário previsto. Nesse momento em que o Ministério da Defesa atua diuturnamente no combate à pandemia, a aeronave certamente contribuirá com ações voltadas ao apoio do povo brasileiro”, declarou.

O recebimento
O FAB 2855, aeronave KC-390 Millennium fabricada pela Embraer, foi recebido por equipe formada de especialistas em diversas áreas. Todo o processo foi executado no período compreendido entre 4 de maio e 26 de junho de 2020. Participaram diretamente do processo de recebimento as seguintes Organizações Militares do Comando da Aeronáutica: Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), Grupo de Acompanhamento e Controle (GAC-PAC), Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB), Parque de Material Aeronáutico do Galeão (PAMA-GL) e Ala 2 - Anápolis.

KC-390 Millennium
Maior avião militar desenvolvido e fabricado no hemisfério sul, o KC-390 Millennium tem capacidade de realizar missões de Transporte Aéreo Logístico, Reabastecimento em Voo (REVO), Evacuação Aeromédica, Busca e Salvamento, Combate a Incêndio em Voo, entre outras. O KC-390 foi desenvolvido para atender aos requisitos operacionais da FAB, provendo mobilidade estratégica às Forças de Defesa do Brasil.

Fonte e Fotos: FAB

sábado, 27 de junho de 2020

Concursos para a FAB

Aeronáutica reativa os calendários dos concursos de nível superior
A Força Aérea Brasileira (FAB) publicou, no dia 22 de junho de 2020, uma Portaria alterando os dispositivos nas Instruções Específicas para os Processos Seletivos de Profissionais de Nível Superior.

Processos seletivos
A partir de 24 de junho de 2020, foram restabelecidos os Processos Seletivos do QOCon MFDV 2020 (Médicos, Farmacêuticos, Dentistas e Veterinários), QOCon Tec 2020 (Diversas Áreas), QOCon Tec MAG 2020 (Magistério), QOCon Tec SED 2020 (Segurança e Defesa) e QOCon Tec 2-2020 (Jornalismo e Publicidade e Propaganda). As informações relativas ao restabelecimento dos processos seletivos estão disponíveis no site https://convocacaotemporarios.fab.mil.br. Aos voluntários é recomendado que se antecipem à realização dos exames, das avaliações, dos atestados e laudos médicos que devem ser apresentados na Concentração Inicial, previstos no Aviso de Convocação.

Suspensão
Em março a FAB suspendeu, temporariamente, os Exames de Admissão e os Processos Seletivos em andamento, tendo em vista as medidas adotadas para o enfrentamento da emergência de saúde pública internacional decorrente do novo Coronavírus (COVID-19).

Fonte: FAB

Sobre Cursos de Sargentos: Blog do NINJA de 19/06/2020 - Clique Aqui  

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Datas Especiais

26 de junho:
Dia da Aviação de Busca e Salvamento
Para que outros possam viver

Um acidente de avião, um naufrágio ou um desastre natural. Não importa a hora ou o local. Salvar vidas é a principal tarefa de uma elite de militares que têm na sua essência a superação dos próprios limites. Pronto para cumprir missões 24 horas por dia, o Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação – Esquadrão Pelicano (2°/10° GAV), especializado em missões SAR (sigla que se origina do inglês Search and Rescue) e CSAR (SAR em ambiente hostil), comemora o Dia da Aviação de Busca e Salvamento – 26 de junho – com recursos cada vez mais avançados. Segundo o Comandante do 2°/10° GAV, Tenente-Coronel Aviador Leonardo Machado Guimarães, atualmente, o Esquadrão Pelicano, sediado na Ala 5 – Base Aérea de Campo Grande (MS), conta com vetores aéreos de vanguarda e tripulação cada vez mais capacitada para cumprir missões em toda a área de responsabilidade brasileira (22 milhões de km²). Para isso, utiliza, entre outras, as capacidades do Radar de Busca Sintética, das câmeras com sistema eletro-óptico infravermelho (FLIR, sigla em inglês para Forward Looking Infra-Red) e de óculos de visão noturna nas aeronaves SC-105 Amazonas e H-60L Black Hawk. “Além disso, o Esquadrão destaca-se pela capacidade de realizar missões de Evacuação Aeromédicas (EVAM) e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea, com o uso, inclusive, de equipamentos de Defesa contra Agentes Químicos, Biológicos, Radiológicos e Nucleares (DQBRN)”, afirma o Tenente-Coronel Machado.

SC-105: Atuação em defesa química e biológica
O Esquadrão Pelicano é um dos pioneiros, juntamente com o Instituto de Medicina Aeroespacial Brigadeiro Médico Roberto Teixeira (IMAE), na realização da atividade de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear - DQBRN, na Força Aérea Brasileira, pois possui todos os equipamentos necessários para operar neste cenário. O SC-105 SAR está de alerta 24h por dia, caso haja necessidade de uma Evacuação Aeromédica (EVAM).

"Para que outros possam viver..."
Para ampliar o poder de busca e salvamento do Esquadrão Pelicano, está prevista uma série de novidades até o fim deste ano, como a entrega do terceiro avião SC-105 SAR, FAB 6552, a campanha de Reabastecimento em Voo (REVO) e o curso para pilotos do Esquadrão, na Espanha.

H-60L Black Hawk operacional
Com a desativação do helicóptero H-1H, após mais de 50 anos de operação na FAB, o Esquadrão Pelicano incorporou em dezembro de 2018, o H-60L Black Hawk. Com um ano e meio de incorporação, a aeronave participou de importantes missões. Uma delas foi a Operação Regresso à Pátria Amada Brasil, ação interministerial realizada em fevereiro deste ano, com objetivo de repatriar os brasileiros que estavam na China, devido ao surto à pandemia do novo Coronavírus. A aeronave H-60L Black Hawk esteve a postos para fazer o transporte dos envolvidos na Operação, que estavam em quarentena na Ala 2 – Base Aérea de Anápolis (GO), caso algum deles apresentasse sintomas da doença e precisasse ser transportado até o Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília (DF). No ano passado, o H-60L Black Hawk participou da Operação Verde Brasil, que teve por objetivo combater crimes ambientais na Região Amazônica, e atuou em missões de vacinação, nas regiões de Macapá (AP) e Altamira (PA).

H-36 Caracal - Resgate em alto-mar
A bordo do helicóptero H-36 Caracal, a tripulação do Esquadrão Falcão (1º/8º GAV), sediado na Ala 10, em Parnamirim (RN), cumpriu recentemente a missão de resgate de um jovem que sofreu acidente em navio estrangeiro navegando na costa brasileira. A missão marcou a história da Aviação de Busca e Salvamento e da Força Aérea Brasileira em razão da longa distância que o navio estava, a 470 quilômetros. Para o sucesso de uma missão dessa envergadura, o tempo é fator primordial. De acordo com o Comandante do Esquadrão Falcão, Tenente-Coronel Aviador Délcio Cláudio Santarem Júnior, quanto menor o tempo-resposta – entre a notificação da ocorrência e a entrega da vítima para suporte avançado de vida – maiores serão as chances de sobrevivência e de mitigação de sequelas. “Nesse recente resgate, tivemos vários momentos desafiadores, sendo o principal a necessidade de socorrer a vítima antes do período noturno, o que aumentaria a complexidade do resgate”, lembra.

Busca e Salvamento na FAB
Localizar, socorrer e resgatar. As missões de Busca e Salvamento da FAB acontecem sobre todo o território nacional, no mar territorial e ainda em uma ampla área de águas internacionais do Atlântico. São realizadas por diversos Esquadrões, apoiados pelo SALVAERO e pelo Centro Brasileiro de Controle de Missão (BRMCC), do inglês Brazilian Mission Control Center, por meio dos Centros de Coordenação de Salvamento.

Fotos: Suboficial Rocha (2°/10º GAV), Sargento Batista (Agência Força Aérea) e Sargento Marcella (Ala 10)

Fonte: FAB

Navegação Aérea

FAB faz primeiro pouso com o método RNP-AR
A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou, no dia 21 de junho de 2020, pela primeira vez, o procedimento para pouso RNP AR (Required Navigation Performance - Authorization Required). O voo do Primeiro Esquadrão do Grupo de Transporte Especial (GTE) ocorreu no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro (RJ), com a aeronave VC-2 (EMBRAER 190), matrícula FAB 2590. A aeronave foi certificada e a tripulação qualificada para emprego real em procedimentos cujo erro máximo permitido é de 0.1 milha náutica. Isso significa que os sistemas de navegação da aeronave têm de ser capazes de calcular sua posição em um círculo com raio de apenas um décimo de uma milha náutica, aproximadamente 185 metros. Já os tripulantes passaram por treinamento de simulador específico, conforme estabelecido pela fabricante Embraer, para obterem a qualificação exigida para esse tipo de operação.

Navegação satelital
As aproximações RNP AR se baseiam no uso de orientação satelital e tornam a trajetória de voo mais contínua, gerando economia de combustível na operação das aeronaves e, consequentemente, redução da emissão de poluentes ao meio ambiente. A nova tecnologia embarcada na aeronave VC-2 também permite otimizar os mínimos meteorológicos dos procedimentos de aproximação, elevando a probabilidade de pouso em condições de teto e visibilidade mais degradadas. "É motivo de orgulho para o GTE contribuir com a conquista desse ganho operacional para a Força Aérea. Mais relevante que o grau de modernização dos nossos vetores, é o profissionalismo dos tripulantes que se dedicam ao desenvolvimento e à manutenção de uma doutrina forte e atual, acompanhando as melhores práticas da aviação mundial”, concluiu o Comandante do GTE, Tenente-Coronel Aviador Allan Domingues de Mendonça.

Foto: Capitão Fábio/ GTE

Fonte: FAB

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Espaço

Brasil inaugura Centro de Operações Espaciais
Foi inaugurado, em Brasília, dia 23 de junho de 2020, o Centro de Operações Espaciais (COPE), referência nacional e internacional pela complexidade e modernidade de suas instalações. Entre as atribuições da base estão: atender diversos satélites geoestacionários e satélites de baixa órbita, além de receber os pedidos de aquisição de imagens de outros satélites e adequá-los às capacidades dos sensores orbitais de sua responsabilidade. Os satélites contratados apoiam o processo decisório das principais atividades das Forças Armadas, a exemplo das Operações Verde Brasil e Amazônia Azul 2019.

SGDC
Com a inauguração, todas as estações terrestres do projeto Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) estão concluídas. O sistema SGDC é composto de um satélite, que atende ao uso dual (militar e civil), operado por duas estações de solo para controle, gerenciamento e monitoramento da operação do satélite e dos serviços embarcados.

Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Datas Especiais

24 de junho:
Dia da Aviação de Reconhecimento
Levantamento minucioso de dados de inteligência e monitoramento de áreas de interesse. Essas são algumas das atividades realizadas pela Aviação de Reconhecimento da Força Aérea Brasileira (FAB), que comemora sua data em 24 de junho. A bordo de aeronaves com sensores e radares de tecnologia de ponta, os Esquadrões Poker (1º/10º GAV), Hórus (1º/12º GAV), Carcará (1º/6º GAV) e Guardião (2º/6º GAV), situados estrategicamente em Santa Maria (RS) e Anápolis (GO), são os olhos da FAB que, do alto, compartilham o desafio de detectar ameaças, assim como proteger e integrar o território nacional.

Cenário Atual
Em 2017, com a Reestruturação Operacional da FAB, surgiu um novo conceito doutrinário: o IVR – aplicação integrada da Inteligência, Vigilância e Reconhecimento, tanto no período de normalidade, quanto em situações de conflito regular e irregular. As aeronaves E-99 são empregadas, cotidianamente, em missões de Controle e Alarme em Voo. Enquanto as Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP) RQ-450 e RQ-900, os R-99, os R-35 A/AM e os RA-1 realizam diversas missões de Reconhecimento Aéreo. As ARP também se destacam nas atividades de vigilância, principalmente em Operações conjuntas. Além disso, os RA-1 são responsáveis pelo Reconhecimento Tático. Segundo o comandante do Esquadrão Poker, Tenente -Coronel Aviador Agnaldo dos Santos, “O Reconhecimento Tático é a técnica que possibilita adentrar o território inimigo e captar as informações necessárias para a Força, quando há situação de conflito”, explica. No contexto nacional, a Aviação de Reconhecimento se divide em dois grandes grupos de ações que contribuem para o cumprimento da missão da FAB: as que auxiliam na manutenção da soberania do espaço aéreo e as que colaboram para a integração do território nacional.

Soberania do Espaço Aéreo
Conforme explica o Comandante do Esquadrão Carcará, Tenente-Coronel Aviador Bruno Gadelha Pereira, voltada à manutenção da soberania do espaço aéreo, “a atividade precípua da Aviação de Reconhecimento é gerar produtos de inteligência para auxiliar na tomada de decisão, seja a nível tático e operacional, em curto prazo; ou estratégico e político, em médio e longo prazo”, afirma. Controle e Alarme em Voo (CAV) e Posto de Comunicação no Ar (P Com-Ar) também contribuem para manter a soberania do espaço aéreo, assim como o IVR, com a aplicação da Inteligência de Sinais (Signals Intelligence - SIGINT), Inteligência Eletrônica (Electronic Intelligence – ELINT) e Inteligência de imagens (Imagery Intelligence - IMINT), tão essenciais no processo decisório, em caso de conflito.

Integração do Território Nacional
Quanto à integração do território nacional, o Reconhecimento contribui com imagens que são utilizadas em situações diversas, como monitoramento e análise de: invasão de fronteiras, crescimento de cidades, modelo digital de superfície, cursos dos rios, queimadas, desmatamentos, pistas clandestinas, garimpos, entre outros. Há, ainda, a vigilância aérea, de fundamental importância para eventos como Jogos Olímpicos, Copa do Mundo e demais Operações Interagências, como as de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e muitas outras de vulto nacional. “A discrição de uma ARP em vigilância é incomparável, o que demonstra uma vocação natural para as operações de inteligência”, explica o Comandante do Esquadrão Hórus, Tenente-Coronel Aviador Daniel Lames de Araujo.

Dos primórdios aos dias atuais
Anos antes da primeira decolagem de um avião, o 14-Bis, em 1906, o homem já se valia da altitude como aliada para adquirir informações de adversários durante conflitos. Em 1867, Duque de Caxias utilizou frágeis balões de ar quente para colher dados sobre o inimigo durante a Guerra do Paraguai: eram os primórdios da Aviação de Reconhecimento, que hoje, além dos próprios olhos, se vale de sensores de última geração e modernas aeronaves para identificar alvos em profundidade.

Modernização
Atualmente, a aeronave E-99 passa por processo de modernização gerenciado pela Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC). O procedimento visa à melhoria do radar e implantação de novos sistemas de Comando e Controle. “O novo sistema trará maior precisão, confiabilidade e rapidez na identificação e no alerta antecipado de aeronaves suspeitas. Já o R-99 passa por um processo de revitalização dos sensores, tendo seu Radar de Abertura Sintética totalmente recuperado e, ainda, suas antigas câmeras substituídas”, conta o Comandante do Esquadrão Guardião, Tenente-Coronel Aviador Felipe Francisco Espinha.

Fotos: Sargentos Johnson, Bianca, Batista e Rezende / CECOMSAER; Tenente Paulo Roberto Marques da Silveira / Esquadrão Hórus

Fonte: FAB

terça-feira, 23 de junho de 2020

Aviação Civil

Anac autoriza escolas de aviação civil a ministrarem aulas a distância
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou, por meio da Portaria nº 1.557/SPO, sociedades empresárias e associações certificadas como Centros de Instrução de Aviação Civil (CIACs), aeroclubes, Escolas de Aviação Civil e Unidades de Instrução Profissional (UIPs) que oferecem aulas teóricas presenciais em cursos homologados a substituí-las pela modalidade de ensino a distância (EaD).

Durante a pandemia
De caráter excepcional, a decisão foi adotada em razão das condições sanitárias de combate à pandemia da Covid-19 e visa à manutenção de parte das atividades das entidades que operam sob regulamentos RBAC nº 141, RBHA nº 141 e RBHA nº 140. O período admitido para a substituição de aulas presenciais pela modalidade EaD teve início dia 19 de junho de 2020 e perdurará pelo período da pandemia do novo coronavírus (conforme for definido pelo Ministério da Saúde) ou até 31 de março de 2021, prazo que ocorrer primeiro.

Pedido
Para proceder à substituição das aulas presenciais para EaD, a entidade interessada deverá apresentar pedido à Anac exclusivamente pelo representante legal da pessoa jurídica favorecida. As informações necessárias para obtenção da autorização especial constam da Portaria nº 1.557/SPO. A autorização será notificada às entidades solicitantes exclusivamente por correio eletrônico, sem publicação no Diário Oficial da União. Requisições para abertura de novas turmas em entidades já autorizadas pela Portaria nº 864/SPO, de 25 de março de 2020, deverão seguir o disposto no artigo 2º, parágrafo 4º, da norma, aguardando nova autorização emitida nos termos da Portaria nº 1.557/SPO.

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Espaço

Agência alemã quer adquirir sete foguetes brasileiros
A parceria do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), com a Agência Aeroespacial Alemã (DLR - Deutsches Zentrum für Luft-und Raumfahrt) é um exemplo de sucesso binacional desde 1969. Dentre os frutos desta relação, destaca-se o veículo suborbital VSB-30, que realizou 31 lançamentos que cumpriram a missão, sendo quatro no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA); 24 no Centro de Lançamento de Esrange, em Kiruna, na Suécia; um no Centro de Lançamento de Andoya, na Noruega; e dois no Centro de Lançamento de Woomera, na Austrália.

Sucesso do VSB-30
De Projeto a Produto, o VSB-30 vem se mostrando um exemplo de sucesso. Por conta disso, o interesse do DLR permanece ativo quanto à aquisição de foguetes VSB-30, dado que eles se destacam em termos de desempenho e qualidade de voo quando comparado aos concorrentes similares existentes mundo a fora. Por causa disso, o DLR oficializou, recentemente, a extensão de sua necessidade em adquirir mais seis VSB-30 e um VS-30.

Fonte: FAB

domingo, 21 de junho de 2020

Especial de Domingo

Neste domingo, brindamos mais uma formatura da EEAR, "Berço dos Especialistas", excelente centro de formação profissional do Brasil.
Boa leitura.
Bom domingo!

EEAR forma 271 novos sargentos da FAB


A Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) realizou, dia 19 de junho de 2020, em Guaratinguetá (SP), a formatura da Turma Netuno, composta por 271 novos Sargentos da Força Aérea Brasileira (FAB). A cerimônia da 250ª Turma do Curso de Formação de Sargentos (CFS) foi presidida pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, acompanhado do Comandante da EEAR, Brigadeiro do Ar Antonio Luiz Godoy Soares Mioni Rodrigues. "A Força Aérea, a partir de hoje, acolhe 271 novos Sargentos que estarão no exercício de suas atividades, nas mais diversas tarefas que desempenharão. Nós desejamos muitas realizações, muitas felicidades e que tenham muitas alegrias na carreira que hoje iniciam. Parabéns a todos os formandos da Turma Netuno!”, declarou o Tenente-Brigadeiro Bermudez.

Dia inesquecível
Para os novos especialistas de aeronáutica foi um dia inesquecível.  Após mais de 100 dias sem sairem da EEAR, devido à pandemia da Covid, os alunos realizaram a Solenidade de Formatura de Sargento com máscara e sem a presença de seus familiares, de maneira inédita, haja vista as práticas de distanciamento social. Os próprios formandos colocaram suas divisas de Terceiro Sargento, em movimentos sincronizados, conforme os ritos militares.

Prêmio
Durante a solenidade, ocorreu a entrega do Prêmio Logístico ao Terceiro-Sargento Alessandro Nunes Rosa Júnior. O militar recebeu a homenagem das mãos do Comandante-Geral de Apoio da Aeronáutica, por ter obtido a maior média dentre as especialidades afins da Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB).

Primeira colocada
A primeira colocada do CFS, Sargento Ana Carolina de Souza Nogueira, recebeu os prêmios Honra ao Mérito, do Ministério da Defesa, entregue pelo Comandante-Geral de Apoio da Aeronáutica; o prêmio Força Aérea Brasileira, que foi entregue pelo Diretor de Ensino da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Marcos Vinicius Rezende Mrad; e a Medalha Eduardo Gomes de Aplicação e Estudo, imposta à homenageada pelo Comandante da Aeronáutica.

"A caminhada não foi fácil. Mas hoje, com o apoio de Deus, da família e do Comando da Escola, chegamos até aqui, na nossa tão sonhada formatura", destaca a Graduada. 

Na sequência, os novos Sargentos da FAB colocaram as divisas de Terceiro-Sargento, prestaram o juramento à bandeira e cantaram a Canção de Despedida.

Fotos: Soldado Wilhan Campos / CECOMSAER; Soldado Charleaux / EEAR

Fonte: FAB

sábado, 20 de junho de 2020

Gastão Madeira

20 de junho
Nascimento de Gastão Madeira
Gastão Galhardo Madeira nasceu em 20 de junho de 1869, na cidade de Ubatuba (SP). Ainda muito jovem propôs uma teoria de voo baseada no deslocamento dos pássaros, sugerindo a alteração do centro de gravidade dos aeróstatos. Ao sugerir esse deslocamento do CG, postou-se como o solucionador da dirigibilidade dos balões, fundamento aplicado ao seu projeto de dirigível, em 1890. O mesmo princípio foi empregado por Santos Dumont, em 1901, para contornar a torre Eiffel com seu balão número 6. Em 1911, o inventor ubatubense idealizou o Aviplano, uma máquina voadora que teria a vantagem de diminuir a incidência de acidentes, ao descer vagarosa e controladamente, em caso de parada do motor ou perda da hélice, fatos corriqueiros naqueles primeiros anos da aviação. Na França, Gastão Madeira estudou para aperfeiçoar suas concepções aeronáuticas e patenteou, entre outras invenções, um estabilizador automático para aviões, para controle em caso de parada de motor, algo semelhante ao que propôs para o Aviplano. No ano de 1927, Gastão Madeira foi reconhecido como Pioneiro da Navegação Aérea.

O livro
“Voando além do tempo: o pensar de Gastão Madeira” é um livro que resgata integralmente a teoria de voo idealizada, em 1890, por Gastão Madeira com base no voo das aves, além de abordar seus inventos. Com 200 páginas, a publicação tem por objetivo resgatar a importância do pensamento de Gastão Madeira para a história da aviação, aglutinando informações acerca do trabalho do inventor, com o noticiário de sua época abordando suas invenções, sua teoria de voo e as patentes concedidas no Brasil e na França, com o detalhamento técnico dos seus aparelhos. O livro se encerra mostrando o trabalho de construção de um inédito modelo em escala do balão dirigível concebido por Madeira, no ano de 1890.

Saiba mais: Blog do NINJA de 12/3/19, 29/5/201913/6/19 e 29/10/19

KC-390 Millennium

Primeira turma de pilotos do KC-390 concluem capacitação
Os 12 primeiros pilotos da nova aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), o KC-390 Millennium, pertencente ao Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1° GTT) – Esquadrão Zeus, sediado em Anápolis (GO), concluíram, dia 16 de junho de 2020, o curso de formação na aeronave. Com isto, estão aptos a realizarem missões operacionais de Transporte Aéreo Logístico.A fase inicial do curso aconteceu em 2019 na sede da Embraer, em São José dos Campos (SP). As três primeiras semanas, chamadas de Ground School (curso teórico da aeronave), foram seguidas de uma semana no simulador de voo da Embraer, para adaptação aos comandos de voo do tipo fly-by-wire. Encerrando a primeira fase, os pilotos, na Ala 2 – Base Aérea de Anápolis (GO),  iniciaram os voos de formação.

Voos
A fase de voos foi dividida em duas partes: EBFT (Extended Basic Fly Training), com os pilotos treinando o voo básico na aeronave, e o ALST (Aero Logistic Supervision Training), com missões de voos logísticos, nas quais operaram em diversas localidades e transportaram diferentes tipos de cargas, muitas delas em apoio à Operação COVID-19. Nas duas partes do treinamento, os pilotos do 1° GTT voaram com instrutores da Embraer. O Comandante do 1° GTT, um dos pilotos formados, Tenente-Coronel Aviador Luiz Fernando Rezende Ferraz, ressalta a operacionalidade que a Força Aérea ganha com a formação, uma vez que são os primeiros 12 pilotos militares operacionais de KC-390 no mundo. “Saímos da esfera de treinamento e passamos para o emprego militar da aeronave, o que nos permitirá explorar cada vez mais as suas capacidades. É um salto muito importante não só para o projeto desenvolvido pela Embraer, como também para a FAB e para o Brasil”, disse.

Transição
A novidade para a maioria dos pilotos foi a transição de voar aviões a hélice para aviões a jato. “A adaptação, porém, não foi difícil. Nossa maior surpresa foi a superfície de comando, as regras de controle do KC-390, o comando fly-by-wire, que é diferente do que todos os 12 pilotos já voavam antes”, comentou o Major Aviador Rafael Portella Santos, um dos pilotos formados no KC-390.Os pilotos que participaram do curso são oriundos de diferentes Esquadrões e já voaram aeronaves como E/R-99, C-130, C-105 e P-3.

Fotos: Sargento Johnson Barros/CECOMSAER e
Cabo Leonardo/Ala 2

Fonte: FAB


Portugal define a cidade de Beja como base dos KC-390
O ministro da Defesa de Portugal, João Gomes Cravinho, revelou que a Base Aérea N.º 11 de Beja (BA11) será a “sede” dos cinco aviões KC-390 Milennium, que Portugal comprou da fabricante brasileira Embraer. "Beja, no Alentejo, é uma cidade que se beneficiará bastante do investimento da Força Aérea Portuguesa durante os próximos anos”, destacou o ministro, durante uma visita à BA11. Cravinho lembrou que “há vários meios que estão sendo transferidos para Beja”, como o Esquadrão dos aviões Épsilon, usados para instrução elementar e básica de pilotagem, cuja mudança da Base Aérea Nº 1 de Sintra para a BA11 já tinha sido anunciada. Todavia, como novidade, o ministro da Defesa anunciou, no dia 16 de junho de 2020, que “também os grandes KC-390”, que Portugal comprará da fabricante aeronáutica brasileira Embraer, para substituir os Hércules C-130, vão “pousar” em Beja. “É uma decisão recente por parte da Força Aérea, de alterar a base pensada inicialmente do Montijo, a Base Aérea N.º6, para Beja ser sede dos KC-390”, adiantou. O primeiro KC-390 “chegará a Portugal em fevereiro de 2023, mas muito trabalho vai acontecer antes disso”, ou seja, já vão sentir a presença dos militares ligados a esta aeronave mais cedo, na unidade militar e na cidade. 

Fonte: Lusíadas

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Concursos para a FAB

Aeronáutica tem novos calendários para admissão aos cursos de sargentos
A Força Aérea Brasileira (FAB) publicou, no dia 10 de junho de 2020, Portarias que alteram dispositivos nas Instruções Específicas para os Exames de Admissão ao Curso de Formação de Sargentos da Aeronáutica para o Segundo Semestre do ano de 2020 (IE/EA CFS 2/2020); ao Curso de Formação de Sargentos da Aeronáutica para o Primeiro Semestre do ano de 2021 (IE/EA CFS 1/2021); e ao Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento da Aeronáutica do ano de 2021 (IE/EA EAGS 2021). Os documentos da Diretoria de Ensino da Aeronáutica (DIRENS) revogam as portarias que suspenderam os processos seletivos em março desse ano. De acordo com as publicações, foram alterados os anexos que contém o Calendário de Eventos, com novas datas previstas.

Suspensão
Em março de 2020, a FAB suspendeu, temporariamente, os Exames de Admissão e os Processos Seletivos em andamento, tendo em vista a importância de reforçar os cuidados preventivos e diminuir os riscos de contágio e estabelecer as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública internacional decorrente do novo Coronavírus (Covid-19).

Saiba mais: Clique aqui 

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Industria Aeronáutica

Embraer reincorpora o setor de aviões comerciais e anuncia novo executivo
A Embraer iniciou, dia 15 de junho de 2020, o processo de reestruturação com reintegração da área de aviação comercial e anunciou Arjan Meijer como o novo executivo chefe da Embraer Aviação Comercial, sucedendo John Slattery. Arjan atuou como Chief Commercial Officer (CCO) da Embraer Aviação Comercial desde janeiro de 2017. Durante sua gestão como CCO, ele foi responsável pela área global de vendas e marketing. Entrou na companhia em abril de 2016 como vice-presidente da Aviação Comercial para Europa, Oriente Médio, África e Rússia. Antes da Embraer, Arjan atuou por 15 anos em vários cargos de liderança no grupo KLM. Arjan se formou na Universidade de Delft, na Holanda, e na Universidade Purdue nos Estados Unidos. Ele tem mestrado em Engenharia Aeronáutica e MBA em Administração e Negócios.

Aeroportos

Exército Brasileiro desinfecta aeroporto de Congonhas
O Aeroporto de Congonhas, na cidade de São Paulo, foi desinfectado, no dia 16 de junho de 2020, por 40 militares do 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (1º Btl DQBRN). A medida visou diminuir a proliferação da pandemia de Covid-19, tendo em vista o aumento gradativo do número de voos no aeroporto. O tenente-coronel Jorge Otavio Domingues Costa, comandante do 1º Btl DQBRN, declarou: “Quando passamos esse produto, o ambiente é zerado, eliminamos tudo que esteja nele naquele momento.” E acrescentou: “Depois, há a preocupação com o trabalho de manutenção, e por isso foi realizada uma capacitação para os funcionários do aeroporto realizarem o trabalho com produtos comuns e de maneira menor, em locais pontuais com maior aglomeração.”

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Transporte Aéreo

Latam anuncia operação integrada com a Azul
A Latam anunciou, dia 16 de junho de 2020, um acordo de compartilhamento de voos (codeshare) com a Azul Linhas Aéreas, cujo objetivo é conectar cerca de 50 rotas em suas respectivas redes no Brasil.O acordo é um reflexo direto da pandemia do coronavírus. O compartilhamento inicialmente prevê rotas domésticas complementares para os aeroportos de Brasília (BSB), Belo Horizonte (CNF), Recife (REC), Porto-Alegre (POA), Campinas (VCP), Curitiba (CWB) e São Paulo (GRU). A complementaridade significa que o passageiro terá acesso a mais ampla rede aérea da história do transporte aéreo no Brasil.

Fidelidade
As duas empresas também assinaram parceria para seus Programas de Passageiros Frequentes, que possibilitará aos clientes acumular pontos no Latam Pass ou no Tudo Azul, conforme sua escolha ou melhor conveniência, dentro das regras vigentes em cada um dos planos de fidelização, nos voos previstos. A previsão é que o acordo esteja operacional a partir de agosto. O número de voos é pequeno se comparado com as 350 rotas operadas normalmente pelas duas companhias, mas torna-se significativo em função da expressiva redução provocada pela pandemia da Covid-19. Latam, Azul e Gol chegaram a reduzir em mais de 90% sua malha aérea no início da crise do coronavírus e retomam as rotas gradativamente. Uma normalização só deve ocorrer no final de 2021.

terça-feira, 16 de junho de 2020

Espaço

SpaceX lança mais 61 satélites
A empresa SpaceX, dos Estados Unidos, no dia 13 de junho de 2020, realizou seu terceiro lançamento em duas semanas. Usou um foguete Falcon 9 para enviar ao espaço mais 58 satélites da constelação Starlink, além de três satélites de observação terrestre da PlanetLabs. Com o sucesso da missão, a SpaceX agora conta com 542 satélites Starlink em órbita.

Foguete recuperado
O objetivo da empresa é usar a constelação de satélites para oferecer conexões de internet de alta velocidade a qualquer lugar do planeta. O foguete, que já havia sido usado outras duas vezes, decolou da base Cabo Canaveral, na Flórida. Menos de 10 minutos após o lançamento o propulsor da nave pousou com sucesso na balsa robótica “Of Course I Still Love You”, posicionada no Oceano Atlântico.

segunda-feira, 15 de junho de 2020

UTIs aéreas

Em tempos de pandemia, UTIs aéreas e voos de cargas biológicas se destacam na aviação executiva
Voos em UTI área na Líder Aviação, por exemplo, vêm crescendo nos últimos meses

A pandemia da Covid-19 mudou muitas coisas em diversos setores. Na aviação executiva, serviços relacionados à área da saúde estão se destacando. A Líder Aviação, por exemplo, vem percebendo uma movimentação mais forte nas cotações de voos em UTI aérea. Em março e abril, as cotações para esse serviço cresceram 34% em relação à 2019. Já as horas voadas em UTIs aéreas tiveram um incremento de 25% em abril, se comparado ao mês anterior. As horas voadas em maio corroboram com essa tendência de crescimento. “Recebemos muitas cotações de grandes corporações e multinacionais com subsidiárias nas regiões norte e nordeste, que procuraram o serviço como medida preventiva e para assegurar a devida remoção de colaboradores desses locais para vagas em hospitais em outras capitais, em caso de necessidade”, comenta a diretora superintendente de Manutenção, Fretamento e Gerenciamento de Aeronaves da Líder Aviação, Bruna Assumpção Strambi. “Tendo em vista essas cotações, acreditamos que esse número continue crescendo”, diz Bruna. Essa movimentação se deve, em parte, ao transporte de passageiros com Covid-19 que necessitam da transferência para hospitais em outros estados.

Transporte de cargas biológicas
Segundo a superintendente, os voos de transporte de cargas biológicas, como exames, testes de laboratório e vacinas, também têm ganhado espaço desde o final de março, quando a ANAC autorizou que as empresas de táxi-aéreo fizessem esse tipo de voo (portaria nº 880, de 27 de março de 2020). “A aviação executiva consegue chegar a 1.261 municípios brasileiros por meio de 2.527 aeródromos. Por isso, a aviação executiva pode ser muito importante para a fluidez e rapidez no transporte desses materiais, auxiliando nas ações de combate à Covid-19. Principalmente, em um país com dimensões continentais como o Brasil”, comenta Bruna.

Segurança e higienização nos voos
A assepsia de aeronaves antes e depois do transporte de pacientes em UTI sempre esteve no protocolo de cuidados necessários a serem tomados pelas empresas de táxi-aéreo. Mas com a pandemia esse cuidado foi redobrado. “Desde o primeiro dia montamos um comitê de segurança, adquirimos EPI extra, adotamos medidas de segurança em todas as nossas instalações e realizamos treinamentos constantes com as equipes”, conta Bruna. Quando um voo é realizado com paciente com Covid-19, outras precauções são tomadas, como a orientação de todos os profissionais envolvidos e a paramentação com equipamentos específicos de proteção individual em todos que irão embarcar. “Precisamos conversar com o médico para saber as condições daquele paciente, checar se a vaga está garantida no hospital de destino, realizar todas as avaliações para que o transporte ocorra da maneira mais segura”, detalha Bruna. Os protocolos de higienização, desinfecção e assepsia das aeronaves foram reforçados, seguindo todas as orientações de prevenção dos órgãos de saúde nacionais e internacionais. E, antes de realizar a limpeza, a aeronave fica aberta por quatro horas.

Expertise
A Líder Aviação trabalha com o chamado voo “bed to bed”, ou seja, de um hospital a outro. “Nesse período, devido às demandas, já estamos deixando uma aeronave equipada com UTI aérea e outra pronta para fazer o transporte de cargas biológicas. Normalmente, a configuração de uma aeronave para UTI aérea leva cerca de duas horas”, explica. Pioneira no transporte aeromédico no Brasil, a Líder atua no setor há mais de 40 anos, já tendo realizado mais de 7.500 remoções no Brasil e em outros países. A empresa dispõe de aeronaves turbo-hélice, jato e helicóptero, configuráveis para UTI aérea e prontas para atender a todo tipo de missão, desde voos curtos a transportes intercontinentais. Atendendo ao requisito de manter sempre uma equipe de médicos e enfermeiros altamente qualificados para cada tipo de atendimento.

Sobre a Líder Aviação
É a maior empresa de aviação executiva da América Latina. Fundada há 61 anos, conta com 1.100 colaboradores e uma frota de mais de 60 aeronaves. Com presença em mais de 20 bases operacionais nos principais aeroportos brasileiros, a empresa atua em cinco unidades de negócio: fretamento e gerenciamento de aeronaves; vendas de aeronaves; manutenção; atendimento aeroportuário e operações de helicópteros. A Líder também oferece serviços de corretagem de seguro aeronáutico, treinamentos em simulador de voo e reparos em pás de helicópteros.


Fonte: Hipertexto Comunicação Empresarial

domingo, 14 de junho de 2020

Especial de Domingo

Em Lisboa, um marco do reide Lisboa–Rio em 1922:
O primeiro voo entre a Europa e a América do Sul
No bairro do Belém, em Lisboa, na foz do rio Tejo, um marco sinaliza um importante e pioneiro voo de 1922. Em metal, um monumento retrata o avião Santa Cruz, que fora pilotado pelos portugueses Gago Coutinho (navegador) e Sacadura Cabral (piloto) no reide Lisboa-Rio de Janeiro. Em visita a Portugal, há alguns anos, voluntários do NINJA conferiram a obra que eterniza a jornada que se constituiu na primeira travessia aérea entre a Europa e a América do Sul.

Os aeronavegantes partiram de Lisboa no dia 30 de março de 1922, com um hidroavião biplano Fairey II D, que recebeu o nome de Lusitânia. Após várias escalas, o aparelho amerissou , no dia 18 de abril, nas proximidades dos Rochedos de São Pedro e São Paulo, a mil quilômetros de Natal (RN). Em razão da agitação do oceano, o avião sofreu danos e submergiu. Transportados de navio para Fernando de Noronha, Sacadura Cabral e Gago Coutinho aguardaram que o governo português lhes enviasse outro aparelho. Com o novo recurso, decolaram de Noronha para sobrevoo dos rochedos, onde haviam perdido o Lusitânia, para preservar a integridade do plano de voo histórico. Em nova pane, ficaram nove horas em alto mar aguardando o resgate. No dia 5 de junho, retomam o reide com um terceiro avião, identificado com o número 17. Após escalas em Recife, Salvador, Porto Seguro e Vitória, os pioneiros aeronavegantes chegam, em triunfo, ao Rio de janeiro, no dia 17 de junho de 1922. Contabilizaram 62 horas de voo, cobrindo oito mil quilômetros. Para tanto, empregaram instrumentos e técnicas de navegação astronômica que eles próprios conceberam para a travessia. No Brasil, o Fairey 17 foi batizado de Santa Cruz.

Reproduzimos a seguir conteúdo sobre este impressionante tema, já publicado no Blog do NINJA.
Boa leitura.
Bom domingo!

A Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul
A Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul realizou-se no período de 30 de março a 17 de junho de 1922. Constituiu um importante e inusitado acontecimento e um memorável marco histórico nos anais da navegação aérea, em nível mundial. No ano de 1922 comemorava-se o Centenário da Independência do Brasil, excelente ocasião para realizar o inolvidável voo ligando Lisboa ao Rio de Janeiro, então Capital do Brasil. As seculares relações de amizade entre Portugal e o Brasil – afinidades culturais de língua, de religiosidade e de sentimentos – e as constantes tentativas para uma maior aproximação entre as duas nações irmãs despertaram em Sacadura Cabral, alma de aviador e de desbravador, o desejo incontido de tentar a viagem aérea entre Lisboa e o Rio de Janeiro, repetindo, assim, pelo ar, a viagem marítima do célebre navegador português Pedro Álvares Cabral, alguns séculos antes. Assim, a evocação do passado, com a descoberta do Brasil, em 1500, passou a ser uma referência obrigatória no quotidiano dos protagonistas e observadores da heróica viagem. O paralelismo entre as caravelas e o hidroavião, entre o insigne navegador Pedro Álvares Cabral (1467–1520) e a dupla de notáveis e destemidos aeronautas portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral,entre o quadrante náutico e o sextante aéreo, símbolos da ligação imorredoura entre Portugal e Brasil, denotam duas épocas, duas histórias, dois marcantes acontecimentos.


Partindo de Lisboa no hidroavião Lusitânia, o piloto Sacadura Cabral (1881–1924) e o navegador Gago Coutinho (1869–1959) percorreram 8.383km em 62h26min de voo, fazendo escalas em Las Palmas, Gando, São Vicente, São Tiago, Penedos de São Pedro e São Paulo, Fernando de Noronha, Recife, Salvador, Porto Seguro, Vitória e Rio de Janeiro. A aeronave utilizada nessa incrível façanha era um monomotor Fairey III-D de 350cv. A chegada ao Brasil e o regresso a Portugal foram motivos de grandes apoteoses. Naquele momento não eram habituais grandes viagens sobre o mar, e sem pontos de referência na água ou em terra. A navegação astronômica tornou-se,a partir dessa magnífica epopeia, condição básica para o progresso da aviação e, consequentemente, importante fator de desenvolvimento dos povos. Gago Coutinho e Sacadura Cabral formaram uma dupla muito especial e altamente criativa, desenvolvendo, em conjunto, um curioso equipamento que denominaram “Corretor de Rumos”, que permitia plotar a deriva do avião e calcular o rumo verdadeiro, com excelente precisão. Tinha a dimensão equivalente aos dias de hoje com o emprego do GPS, sistema de posicionamento global por satélite. Utilizaram também o “Sextante de Horizonte Artificial”. Este sextante resultou de uma adaptação do clássico sextante de marinha, realizada em 1919 por Gago Coutinho, mediante a aplicação de um nível de bolha de ar e de um espelho auxiliar para refletir a imagem da bolha.


Este dispositivo permitia assim definir um plano horizontal. Esta invenção, até então inédita, revolucionaria os métodos de navegação aérea, permitindo realizá-la com precisão, sem qualquer auxílio exterior. Era o nascimento do que proporcionaria o atual horizonte artificial, para o voo por instrumentos.

Resumo da viagem

A Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul foi efetuada sem o apoio de qualquer navio auxiliar, nem tampouco a bordo dos hidroaviões “Fairey” existia qualquer aparelho de radiotelegrafia. Na navegação da Travessia, feita fora da linha normal de navegação marítima, apenas se observou o Sol e a bordo do avião praticou-se a navegação como se estivesse a bordo de um navio isolado, dependente apenas da utilização da bússola, dos cronômetros e do sextante português. Os cálculos da posição foram feitos por processos especiais e muito rápidos, criados pelos aeronautas portugueses e, assim, a posição não levava mais de três minutos para ser encontrada. Estes processos permitiram o traçado de 40 retas de altura durante as 11 horas e 20 minutos de voo que durou a etapa crítica Porto Praia – Penedo de São Pedro, numa extensão de 1.700 km. Durante a Travessia Aérea do Atlântico Sul, os notáveis aviadores estiveram sem avistar terra durante 36 horas e 44 minutos e, durante este tempo, foram observados 96 grupos de alturas do Sol, ou seja, um grupo para cada 23 minutos. Durante a Travessia foram percorridas 4.527 milhas náuticas em 62 horas e 26 minutos de voo, ou seja, a uma velocidade média, por hora, de 72,5 milhas náuticas por hora. O monumento evocativo do memorável feito histórico pode ser visto em Lisboa, próximo à Torre de Belém, e representa o “Santa Cruz”, o hidroavião que concluiu a épica viagem iniciada em 30 de março de 1922 com o “Lusitânia”. Este afundou em 18 de abril junto aos Penedos de São Pedro e São Paulo. A Travessia prosseguiu com o hidroplano “Portugal”, que também se perdeu na mesma área, em 11 de maio, sendo substituído pelo “Santa Cruz”, que, finalmente, chegou a Recife em 5 de junho e, posteriormente, ao Rio de janeiro, em 17 de junho. O Museu de Marinha, em Lisboa, acolhe em seu precioso acervo o hidroavião “Fairey”, o único aeroplano sobrevivente da perigosa Travessia, e que foi batizado de “Santa Cruz” pela esposa do então Presidente do Brasil, Dr. Epitácio Pessoa.


Embora a fragilidade dos hidroaviões utilizados obrigasse os insignes aeronautas a deixar pelo caminho o “Lusitânia” e o “Portugal”, esta temerária e atribulada Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul, em que os nobres aviadores estiveram muito perto de perder a vida, teve o mérito de comprovar a eficácia e o valor dos processos desenvolvidos por Gago Coutinho para a navegação aérea, assim como o bom desempenho do “Sextante de Bolha”, por ele inventado, e do “Corretor de Abatimento”, concebido em parceria com Sacadura Cabral. Com garra, coragem, determinação, aguçada inteligência, profissionalismo, e comovente denodo, completaram, em 1922, a Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul, ligando Lisboa ao Rio de Janeiro. Proeza alcançada não somente devido à coragem e ao espírito aeronáutico, mas também aos instrumentos de navegação por eles criados e até então inexistentes.

Fonte: A Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul

Autor: Manuel Cambeses Júnior, Coronel-Aviador e membro do INCAER - Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica.

Pesquise: https://www2.fab.mil.br/incaer/images/eventgallery/instituto/Opusculos/Textos/opusculo_trav_atlantico_sul.pdf

sábado, 13 de junho de 2020

Ação Cívico-Social

Força Aérea já distribuiu mais de 25 mil refeições para caminhoneiros em esforço da Operação Covid-19
Montada em 4 de maio de 2020, a estrutura de campanha responsável pela produção e distribuição de alimentos aos caminhoneiros que trafegam pela região portuária de Santos completou 1 mês de operação. Foram distribuídas, neste período, mais de 25 mil refeições, em uma ação da Força Aérea Brasileira (FAB) que é parte da Operação Covid-19. São empregados, diariamente, um contingente de 50 militares, composto por cozinheiros, arrumadores, hidraulistas, motoristas, além da equipe envolvida com a escolta, guarda e segurança da missão. A estrutura empregada inclui um contêiner no qual funciona uma cozinha industrial, além de outras duas com mobilidade, instaladas em um caminhão, chamado de Rodomapre, no qual é transportado o alimento. Todos estes equipamentos pertencem ao Grupamento de Apoio Logístico de Campanha (GALC), cuja missão é suportar logisticamente operações e exercícios desdobrados, de interesse do Comando da Aeronáutica (COMAER). O complexo de preparo foi montado no interior da Base Aérea de Santos (BAST), sede da ação, localizada no Distrito de Vicente de Carvalho, município do Guarujá (SP).

Atuação das três forças
A iniciativa da Força Aérea faz parte da Operação COVID-19 e ocorre em coordenação com o Comando Conjunto do Sudeste, com sede na cidade de São Paulo. A Operação foi deflagrada pelo Ministério da Defesa e conta com a atuação da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira no enfrentamento da pandemia de COVID-19. A Operação ocorre em um espaço territorial de grandes proporções, nas 27 Unidades Federativas, com características e necessidades diferentes e com uma população de cerca de 210 milhões de pessoas. As ações envolvem descontaminação de espaços públicos, doações de sangue, transporte de medicamentos e equipamentos de saúde, distribuição de kits de alimentos para pessoas de baixa renda, doação de refeições para caminhoneiros, dentre outras. Na execução dessas atividades, os militares atuam organizados em dez Comandos Conjuntos que cobrem todo o território nacional, bem como no Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE).

Fonte: FAB

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Datas Especiais

12 de junho:
Dia do Correio Aéreo Nacional
e da Aviação de Transporte

Em videoclipe, a Força Aérea Brasileira (FAB) homenageia ao Dia do Correio Aéreo Nacional (CAN) e da Aviação de Transporte, comemorado neste 12 de junho. A história começou a ser escrita na manhã do dia 12 de junho de 1931, com o primeiro voo do Correio Aéreo Militar, que se tornaria o Correio Aéreo Nacional, levando correspondência do Rio para São Paulo. O setor aeronáutico ainda iniciava seu desenvolvimento quando os Tenentes Casimiro Montenegro Filho e Nélson Freire Lavenère-Wanderley assumiram o desafio de transportar a primeira mala postal do então Correio Aéreo Militar.


O fato também é lembrado em arte gráfica produzida pelo Espaço Cultural da Aviação do Exército. Os pilotos Montenegro e Lavenère-Wanderley, naquela época, eram do efetivo da Aviação Militar, designação anterior da atual Aviação do Exército. Os dois pioneiros, em 1941, passaram para a FAB, com a criação do Ministério da Aeronáutica.

Tecnologia

EASA faz a primeira certificação de um avião elétrico
A aeronave Pipistrel Velis Electro recebeu, dia 10 de junho de 2020, da agência europeia EASA o Certificado de Tipo, tonando-se a primeira aeronave totalmente propulsionada por energia elétrica a receber certificação na história. “Esta é uma inovação empolgante”, disse o diretor executivo da EASA, Patrick Ky, em comunicado da agência. “Esta é a primeira aeronave elétrica certificada pela EASA, mas certamente não será a última, pois a indústria da aviação busca novas tecnologias para reduzir ruídos e emissões e melhorar a questão da sustentabilidade na aviação”. A aeronave é equipada com o primeiro motor elétrico certificado, o E-811-268MVLC. “A certificação de tipo do Pipistrel Velis Electro é o primeiro passo para o uso comercial de aeronaves elétricas, necessário para viabilizar a aviação livre de emissões. É consideravelmente mais silencioso do que outros aviões e não produz gases de combustão”, afirmou Ivo Boscarol, fundador e executivo chefe da fabricante eslovena Pipistrel Aircraft. “Isso fornece otimismo, também para outros projetistas de aeronaves, de que a certificação de tipo de motores e aviões elétricos é possível”, acrescentou.

O avião
O Velis Electro é um avião de dois lugares destinado, principalmente, ao treinamento de pilotos, totalmente certificado para treinamento, que pode ser utilizado em outras operações. Foi projetado para ser simples de operar e manter, sem comprometer a segurança. O motor elétrico fornece energia instantaneamente. A aeronave utiliza interface simplificada na sua cabine, que mantém similaridade com seus irmãos equipados com motor convencional. O número reduzido de peças móveis no motor diminui drasticamente os custos de manutenção e o risco de mau funcionamento reduz-se ainda mais graças ao sistema contínuo de monitoramento interno das condições da aeronave. A energia é fornecida pelo sistema elétrico de 345 VCC, construído em torno de um sistema de baterias de alto desempenho desenvolvido pela empresa, que inclui duas baterias Pipistrel PB345V124E-L conectadas em paralelo, instaladas em um arranjo redundante de duas unidades, com capacidade nominal total de 24,8 kWh. A aeronave é equipada com uma hélice tripá de passo fixo modelo P-812-164-F3A, construída de material composto, com diâmetro de 1,64 m.