NINJA - Saiba mais:

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

RPA / Drone

Drone transporta rim para transplante nos EUA
A empresa Nevada Donor Network anunciou, no dia 17 de setembro de 2020, ter realizado dois voos de teste com aeronave remotamente pilotada (RPA) bem-sucedidos no transporte de órgãos e tecido humano, em Las Vegas, nos Estados Unidos. O primeiro voo da RPA, também chamada de drone, percorreu cerca de três quilômetros em apenas cinco minutos, durante um transporte de córneas entre hospitais.

Voo histórico
O segundo foi histórico. O drone saiu de um aeroporto de Las Vegas com destino a uma pequena cidade no deserto. A missão durou por volta de 25 minutos, percorrendo aproximadamente 16 quilômetros. Esse voo bateu o recorde estabelecido em abril de 2019, quando houve o primeiro paciente da história a receber um rim transportado via drone.

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Aeroportos

Governo estuda concessão de aeroportos regionais na Amazônia
O governo Jair Bolsonaro pretende conceder, de forma patrocinada, aeroportos regionais na Amazônia. Thiago Caldeira, secretário de Parcerias em Transportes do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), informou que o projeto será qualificado na carteira em novembro de 2020 e será uma das primeiras concessões patrocinadas do governo federal. Durante evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em 23 de setembro de 2020, Caldeira declarou: “Vai ser qualificada na reunião de novembro a concessão de aeroportos regionais na Amazônia, está planejada como uma das primeiras concessões patrocinadas do governo federal.”

Concessão patrocinada
Diferente de uma concessão comum, a patrocinada envolve uma contraprestação financeira do parceiro público, além da cobrança de tarifa pelo parceiro privado. Ainda na avaliação do secretário, o plano para esses aeroportos “demonstra a importância que o governo federal dá para a Amazônia e para a integração”.

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Transporte Aéreo

Liberada a entrada de estrangeiros por via aérea
Está liberada a entrada de estrangeiros por qualquer aeroporto do Brasil. A decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União no dia 24 de setembro de 2020. A medida finaliza a orientação anterior, segundo a qual, devido ao controle da pandemia Covid-19, era impedida a entrada de estrangeiros, por via aérea, em Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Via terrestre
No entanto, continua restrita, por 30 dias, a entrada no país de estrangeiros de qualquer nacionalidade, por rodovias, outros meios terrestres ou transporte aquaviário.

domingo, 27 de setembro de 2020

Especial de Domingo

Mais uma vez, selecionamos excelente conteúdo de "Vencendo o Azul: A história da indústria e tecnologia aeronáuticas no Brasil”, obra do historiador João Alexandre Viégas.
Boa leitura.
Bom domingo!

A FÁBRICA DE LAGOA SANTA
O surgimento da Fábrica de Lagoa Santa, que teve origem nos primeiros anos do Governo Vargas, tem como pano de fundo a própria evolução da Segunda Guerra Mundial.
Em 1935, uma comissão nomeada pelo Ministro da Viação e Obras Públicas e composta por representantes do Exército, Marinha e Aviação Civil, estudava a localização de uma fábrica de aviões militares.

Vargas recebeu a visita do projetista René Couzinet, que passava pelo Rio de Janeiro em fevereiro de 1933 em seu avião denominado Arc-en-ciel, um aparelho de 15 toneladas para transporte de passageiros, que acabara de estabelecer uma rota comercial atravessando o Atlântico Sul. Vargas convidou Couzinet para dirigir a implantação de uma fábrica de aviões no país. Em setembro do ano seguinte, Couzinet voltava ao Rio de Janeiro e, em novo encontro com Vargas, foi mais uma vez convidado a vir para o Brasil. Em fevereiro de 1935, Couzinet estava no país para uma temporada mais longa, participando, a convite de Getúlio, de uma comissão nomeada para estudar a localização da fábrica.

O representante da Marinha, Vitor Carvalho e Silva, defendia a instalação da fábrica em Lagoa Santa, a 50 quilômetros de Belo Horizonte, uma região despovoada e sem nenhuma facilidade de acesso. Silva argumentava que o raio de ação dos aviões tornava uma fábrica instalada próximo ao litoral num alvo fácil para a ação de bombardeio de um país inimigo e que, por essa razão, a fábrica de aviões deveria ser implantada precisamente numa região isolada, distante do mar.


Aeronave T6, fabricada no Brasil pela Fábrica de Lagoa Santa, sob licença da empresa North American. Foram encomendados 81 aparelhos, dos quais 61 seriam simplesmente montados no país. Os 20 restantes seriam efetivamente fabricados em Lagoa Santa, com índices crescentes de nacionalização. O T6 era um avião metálico de treinamento avançado.

As razões militares prevaleceram sobre quaisquer outras considerações de natureza econômica e técnica e o Governo resolveu produzir aeronaves militares numa região distante cerca de cinquenta quilômetros de Belo Horizonte, onde não poderia contar com mão-de-obra qualificada, e onde hoje localiza-se o aeroporto de Confins. Engenheiros e operários especializados teriam de vir de outros estados e toda a infra-estrutura industrial e urbana teria de ser realizada, elevando sensivelmente os custos do projeto.

Em 1936 era publicado um edital de concorrência para a instalação e exploração de uma fábrica de aviões militares. O Governo oferecia encomendas mínimas no valor de 15 mil contos anuais em aviões, hidroaviões e peças sobressalentes. O edital previa um prazo contratual de 15 anos e uma margem de lucro de 15% ao ano. A empresa interessada teria de contar com controle nacional do capital e a mão-de-obra brasileira na fábrica teria de atingir uma proporção de 85% do total de funcionários em quatro anos. A fábrica teria ainda de contar com capacidade instada para produzir 100 toneladas de aeronaves no primeiro ano, 140 no segundo e 200 no terceiro ano de fabricação. Um grupo de empresários, apoiando-se em Couzinet como liderança técnica, constituiu a empresa denominada Construção Aeronáutica S.A., e, à falta de outra interessada, a concorrência foi adjudicada a ela.

A concorrência foi, contudo, anulada em 1938 diante da notícia de suposto interesse por parte de empresas italianas e alemãs. Mas nenhuma delas se apresentou e, em 1939, com o início da Segunda Guerra Mundial, Vargas determinou que a concorrência fosse entregue à única empresa interessada que, de resto, contava com a participação de Couzinet, mais de uma vez convidado pelo próprio Presidente para dirigir o projeto. Finalmente, em abril de 1940, era celebrado o contrato definitivo.

O modelo industrial adotado não previa o projeto de aeronaves, mas sim a fabricação sob a licença de aparelhos norte americanos. Em 1939, a França lutava com a Alemanha, e Couzinet havia retornado à Europa. Depois da capitulação francesa, Vargas enviou instruções ao Embaixador Souza Dantas para que conseguisse do governo colaboracionista de Vichi a volta de Couzinet ao Brasil.

A fábrica teria suas atividades iniciadas com a fabricação, sob licença, do aparelho North American Texan 6. O T6, como ficou conhecido, é um avião de dois lugares, de 2,4 toneladas dotado de um motor Pratt & Withney de 550 cavalos, e era empregado em missões de treinamento de pilotos militares, patrulhamento do litoral, além de outros usos. Nesse momento, o projeto das obras civis da fábrica estava pronto e as edificações tiveram início. A Fábrica de Lagoa Santa começava a sair do papel.


Aeronaves T6 no pátio da Fábrica de Lagoa Santa

Mas em 1941 os Estados Unidos entravam na guerra e o envio de materiais para instalação de uma fabrica de aviões passava a se constituir em assunto de Governo, além de, naturalmente, estar sujeito às prioridades do esforço de guerra. Por essa razão, Vargas participava pessoalmente dos entendimentos que levaram à construção da fábrica. Em junho de 1943, ele enviou um telegrama ao embaixador brasileiro em Washington, recomendando “insistir pelo fornecimento de matéria-prima para a Fábrica de Lagoa Santa, bem como as máquinas indispensáveis para sua completa instalação”.

Apesar do interesse pessoal do Presidente da República, o projeto evoluía muito lentamente. Em junho de 1943, Vargas determinou ao Ministro da Aeronáutica, Salgado Filho, que a Fábrica de Lagoa Santa tivesse prioridade sobre qualquer outra iniciativa de fabricação de aviões no país. Em janeiro de 1944, Getúlio telegrafa novamente ao Embaixador Carlos Martins Pereira e Souza, recomendando pressionar o governo norte-americano para por fim a procedimentos protelatórios da empresa North American. De fato, segundo os contratos firmados, o envio de partes e peças para montagem no país do avião T6 D estava previsto para setembro de 1943, e o próprio Carlos Martins informava que somente em março de 1944 a remessa chegaria ao Brasil, e mesmo assim apenas aviões semi-prontos.


Montagem de aeronaves T6 em Lagoa Santa

A North American parecia não ter nenhum interesse no acordo com o Brasil. De 1942 a 1945, a FAB recebeu dos EUA 125 aparelhos T6 inteiramente acabados. A empresa norte-americana fabricou mais de 15 mil dessas aeronaves, a maioria durante os anos de guerra. Não teria, portanto, nenhuma dificuldade em fornecer os kits de menos de uma centena de aviões, mas parecia preferir vender aeronaves prontas.

O cronograma acertado com a empresa norte-americana previa a construção de 81 aparelhos no Brasil, sendo que os primeiros 61 a partir de kits integralmente importados dos Estados Unidos, e os últimos 20 aparelhos com algum índice de nacionalização.

A primeira fase das obras civis da fábrica foi concluídas em 1943, mas não havia máquinas, nem produção. O Governo constituiu então uma comissão coordenada por Raymundo Vasconcelos Aboim para examinar o problema. As condições da comissão indicavam a necessidade de mudança no controle do capital da empresa. Dessa forma, o grupo Pignatari, de São Paulo, assumiu o comando da Fábrica de Lagoa Santa.

Pignatari já tinha alguma experiência com a fabricação de aviões. Junto à Laminação Nacional de Metais, de sua propriedade, funcionava a Companhia Aeronáutica Paulista, responsável pela produção dos famosos Paulistinhas.

A CAP dava prejuízo, apesar de o Paulistinha representar um sucesso de vendas. Ainda assim Pignatari resolveu assumir o risco inerente à Lagoa Santa. O local era distante, o que elevava sensivelmente os custos de produção. O modelo industrial adotado era baseado numa difícil importação de partes e peças dos Estados Unidos. Não havia mão-de-obra qualificada próxima do local da fábrica, o que tornava onerosas as despesas com pessoal. A empresa se resumia então a dois galpões industriais. Não havia água, nem disponibilidade de eletricidade, embora, nos termos do contrato, o Governo se obrigasse a suprir a região da energia necessária. Esse conjunto de carências obrigou a empresa a realizar investimentos em geradores de eletricidade, saneamento básico, construção de casas e outras obras de infra-estrutura industrial e urbana.


Funcionários da Fábrica de Lagoa Santa

Todo esse conjunto de dificuldade retardou a conclusão do projeto, que só iniciou sua produção finda a guerra, em 1946, embora o grupo que estudara sua localização tivesse sido criado mais de 10 anos antes. Finalmente, depois de uma série de desencontros com o empresário paulista, o Governo resolveu encampar a empresa, transformando-a em parque de manutenção da Força Aérea.

Até 1951, continuaram sendo montados os aviões T6, e nessa data encerraram-se definitivamente as atividades industriais de Lagoa Santa.

O modelo industrial adotado, que tornou o projeto completamente dependente de infindáveis negociações com os americanos, a incerteza e a descontinuidade no suprimento de insumos, partes e peças para fabricação, a localização, tudo conspirou para o fracasso da Fábrica de Lagoa Santa, apesar do interesse pessoal do Presidente da República e apesar de Lagoa Santa constar da própria agenda de negociações entre Brasil e Estados Unidos, nos marcos de nossas relações diplomáticas, militares e econômicas com aquele país durante a Segunda Guerra Mundial.

Fonte: Museutec / Vencendo o Azul

sábado, 26 de setembro de 2020

Carreiras na Aviação

EPCAR está entre as melhores escolas do Brasil
A Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), sediada em Barbacena (MG), está, novamente, entre as escolas com melhor índice do país, segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), relativo ao ano de 2019. A Instituição Militar classificou-se em segundo lugar no Brasil e, no estado de Minas Gerais, ficou posicionada com o melhor índice dentre todas as escolas públicas.

500 alunos
A EPCAR possui cerca de 500 alunos em seu corpo discente, sendo que participaram desta edição do IDEB todos os integrantes que compunham o terceiro ano do Curso Preparatório de Cadetes do Ar (CPCAR), em 2019. “Vejo que estes destaques acadêmicos podem ser explicados pelos valores enraizados nos alunos, como disciplina, motivação e dedicação. Além disso, o modelo de ensino que adota monitorias é um grande diferencial em nossa formação, facilitando o entendimento e melhorando o desempenho dos alunos. O ensino na EPCAR vai muito além do Ensino Médio”, enalteceu a aluna Diana Borges Costa, que atualmente cursa o último ano do Curso Preparatório. Um dos fatores que sempre são destacados como diferenciação para que os alunos sempre se destaquem nas mais diversas ocasiões em que são avaliados, como olimpíadas escolares, mensurações do MEC, entre outros, é a dedicação e a motivação em que os mesmos são submetidos diariamente. Para o Chefe da Divisão de Ensino da EPCAR, Coronel Aviador Mauro Henrique Monsanto da Fonseca e Souza, este resultado está alicerçado num conjunto de fatores: alunos, professores, o trabalho sinérgico entre docentes e a equipe de coordenação pedagógica e a estrutura de ensino. “Durante a realização do curso os alunos estão constantemente motivados a prática do ensino através da participação em olimpíadas e concursos acadêmicos que estimulam e desenvolvem o hábito do estudo. Pode-se destacar também os trabalhos extracurriculares, como monitorias supervisionadas e grupos de estudos, que junto a outras estratégias, levam a participação ativa do aluno. E o alinhamento da Escola com a Diretoria de Ensino da Aeronáutica (DIRENS) faz com que, mesmo neste momento de pandemia, as adaptações e atualizações necessárias mantenham a qualidade de ensino no ambiente virtual”, explicou o oficial.

Preparação para a AFA
“O sucesso da Escola no IDEB se deve a vários fatores. Destaco o profissionalismo das pessoas que aqui trabalham, que, a despeito de eventuais dificuldades, conseguem propiciar uma excelente estrutura de ensino aos alunos, aliada a uma dedicação à missão de ensinar e formar esses jovens. Cabe destacar que o foco da EPCAR é a preparação dos jovens para a Academia da Força Aérea (AFA), sendo o Ensino Médio um dos pilares desta preparação”, destacou o Comandante da EPCAR, Brigadeiro do Ar Paulo Ricardo da Silva Mendes, ratificando que a abnegação dos profissionais no cumprimento da missão da Escola garante aos jovens a tranquilidade de terem acesso a um dos melhores ensinos do país. Para o Diretor de Ensino da Aeronáutica, a EPCAR se consolida como uma tradicional Organização de Ensino do Comando da Aeronáutica (COMAER), formando o jovem aluno nos campos militar, profissional, intelectual, moral e ético há mais de 70 anos. “Esse legado de formação holística, tão presente em nossa Escola, vem se mostrando cada vez mais importante para a consecução dos objetivos estratégicos do ensino da Aeronáutica, cujo foco tem sido o aprimoramento dos processos de ensino-aprendizagem, de forma a contribuir efetivamente para a formação dos futuros líderes da Força Aérea, que deverão estar devidamente capacitados para lidar com os avanços tecnológicos de uma nova realidade que se descortina numa velocidade cada vez maior”, afirmou o Major-Brigadeiro do Ar Marcos Vinícius Rezende Mrad.

IDEB
O Ministério da Educação (MEC) divulgou, no dia 15 de setembro de 2020, os índices finais do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), relativo ao ano de 2019. O Índice foi criado em 2007 e reúne, em um só indicador, os resultados de dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações. O IDEB foi formulado para medir a qualidade do aprendizado nacional e estabelecer metas para a melhoria do ensino. É calculado a partir de dois componentes: a taxa de rendimento escolar (aprovação) e as médias de desempenho nos exames aplicados pelo INEP e funciona como um indicador nacional que possibilita o monitoramento da qualidade da educação por meio de dados concretos.

Fonte: EPCAR

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Gripen F-39

Pela primeira vez caça Gripen da FAB voa no Brasil
O primeiro caça F-39E Gripen da FAB (Força Aérea Brasileira) decolou no início da tarde de ontem, 24 de setembro de 2020, do aeroporto de Navegantes (SC), com destino a Gavião Peixoto (SP) em seu primeiro voo no espaço aéreo brasileiro.

Ensaios
A aeronave, matrícula FAB-4100, chegou ao Brasil no dia 20 de setembro de 2020, embarcada no navio MV Elke, que atracou no porto de Itajaí (SC). De lá foi removida até o aeroporto de Navegantes. O caça segue para voos de ensaios, a partir do aeroporto da unidade da Embraer em Gavião Peixoto. No dia 23 de outubro, deverá voar até Brasília, para participar das comemorações do Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira.

Espaço

Brasil testa satélite nacional para observação da Amazônia
O Amazônia-1 é o primeiro satélite de observação da Terra completamente projetado, integrado, testado e operado pelo Brasil. O satélite está sendo construído para fornecer dados de sensoriamento remoto com o objetivo de observar e monitorar o desmatamento na Amazônia.

Teste de termovácuo
No site do projeto, a equipe diz que outro objetivo do satélite é contribuir com a “diversificada agricultura em todo o território nacional com uma alta taxa de revisita, buscando atuar em sinergia com os programas ambientais existentes”. No dia 18 de setembro de 2020 teve início o teste de termovácuo do modelo de voo do Amazônia-1. Durante o ensaio termovácuo, são simuladas através as condições do ambiente espacial, em termos de temperatura, pressão e carga térmica, e em termos de radiação absorvida pelas superfícies do satélite, quando em órbita.

Ambiente espacial
Para o satélite Amazônia-1, o Laboratório de Integração e Testes do INPE, utilizou sua maior câmara vácuo térmica, com entrada de 6 por 8 metros. Nela o ambiente espacial foi simulado em dimensões, propriedades termo-ópticas, temperatura e nível de vácuo adequados. Já a carga térmica foi simulada por meio de dissipadores elétricos de calor instalados sobre a superfície do satélite. “Durante o teste termovácuo do Satélite Amazônia-1, está previsto que ele permaneça cerca de três semanas ininterruptas no interior da câmara vácuo térmica, exposto a um ambiente de alto vácuo e a uma sequência predefinida com perfil de cargas térmicas impostas sobre sua superfície”, destaca o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O Amazônia-1 será operado e monitorado 24 horas por dia, por diversas equipes de engenheiros e técnicos, se revezando em turnos.

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Missão Maranhão

Força Aérea, Exército e Marinha apoiam indígenas no Maranhão
A Força Aérea Brasileira (FAB) participa da Missão Maranhão, uma ação interministerial com o objetivo de levar equipamentos de proteção individual (EPI), testes de COVID-19, medicamentos e profissionais de saúde para indígenas do estado do Maranhão. A ação, realizada pelo Ministério da Defesa juntamente com o Ministério da Saúde e o Ministério da Justiça, integra a Marinha, o Exército e a Aeronáutica e ocorre em três fases, no período de 14 de setembro a 05 de outubro de 2020, visando a atender mais de 30 mil índios. Para oferecer atendimentos especializados aos indígenas, no combate ao novo Coronavírus, médicos e enfermeiros das três Forças Armadas foram destacados dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Pará e Maranhão. Na primeira fase da Missão, de 14 a 21 de setembro, esses profissionais de saúde prestaram atendimentos a populações das Terras Indígenas nos Polos Bases de Barra do Corda. A segunda ocorre no período de 21 a 28 de setembro e seguirá para os municípios de Santa Inês e Zé Doca. A terceira, de 28 de setembro a 5 de outubro, atenderá índios dos municípios de Grajaú, Arame e Amarante.

Aeronave H-36 Caracal
Nos dois primeiros dias da Missão Maranhão, uma aeronave H-36 Caracal, pertencente ao Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1º/8º GAV) – Esquadrão Falcão – transportou 38 profissionais de saúde para a Aldeia Escalvado, onde vivem índios da etnia Canela. Nos próximos dias, a previsão é atender moradores das aldeias de Porquinhos, Santa Maria e Três Irmãos “Estamos transportando militares da área de saúde da base em Imperatriz para as aldeias, que ficam em terrenos não preparados, de difícil acesso. Se o transporte ocorresse por via terrestre, a ação ia demorar muito”, informou o Capitão Aviador Andrey Araújo Moulin, do Esquadrão Falcão. A Tenente Médica Roseana Beltrão da Silva Sovano Guimarães, pediatra do Hospital de Aeronáutica de Belém (PA), conta que é muito grata por fazer parte da Força Aérea e ter a chance de ajudar o País, levando saúde à população, em especial às crianças indígenas. “Levar um pouco de assistência é gratificante. Estamos sentindo também a gratidão por parte deles, em todos os lugares fomos bem recepcionados, a população nos recebeu com cânticos e danças típicas. Fiquei encantada. Meus olhos enchem de lágrimas diante de uma cultura tão rica”, revela a militar.

Equipe
Além dos militares de saúde da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, profissionais da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) também integram a equipe, formada por clínicos gerais, pediatras, ginecologistas, um infectologista, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Essa ação interministerial no estado do Maranhão é a 15ª missão voltada para comunidades indígenas durante a Operação COVID-19.

Operação COVID-19
A Operação COVID-19, coordenada pelo Ministério da Defesa, mobiliza militares por todo o Brasil. Homens e mulheres das Forças Armadas atuam no enfrentamento à pandemia do novo Coronavírus, em apoio à população. As ações envolvem descontaminação de espaços públicos, doações de sangue, transporte de medicamentos e equipamentos de saúde, distribuição de kits de alimentos para pessoas de baixa renda, entre outras. Na execução dessas atividades, os militares atuam organizados em 10 Comandos Conjuntos que cobrem todo o território nacional, bem como no Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE). Esses Comandos reúnem militares das três Forças (Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira), que desenvolvem esforços no cumprimento das missões.

Fonte: FAB

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

ITA

ITA prorroga até 30/09/20 as inscrições do vestibular 2021
O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), localizado em São José dos Campos (SP), prorrogou o período de inscrições para o vestibular 2021. O prazo foi estendido até o dia 30 de setembro de 2020. Com a prorrogação, o novo boleto terá vencimento para dia 1º de outubro. São oferecidas 150 vagas, 25% a mais do que no ano de 2019, em cinco cursos de engenharias - sendo 31 delas voltadas à carreira militar. O exame será dividido em duas fases eliminatórias: a primeira será com 60 questões de múltipla escolha e a segunda com 30 questões dissertativas e redação.

Datas
A primeira fase da prova será no dia 22 de novembro de 2020 e os aprovados para a segunda etapa, que será nos dias 8 e 9 de dezembro, terão seus nomes divulgados cinco dias após a primeira avaliação. Os alunos aprovados serão submetidos a exame médico. O vestibular do ITA será aplicado em 24 cidades. Em 2020, 11,4 mil candidatos disputaram 120 vagas no vestibular, que é um dos mais concorridos do Brasil. O edital pode ser conferido e as inscrições podem ser feitas no site do ITA.

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Aeroclubes

O dia que um peão gaúcho laçou um avião em voo
A Candiota Operadora de Turismo completou, em 20 de setembro de 2020, 38 anos de existência proporcionando viagens com grupos de entusiastas de aviação para a AirVenture Oshkosh, o maior evento de aviação do mundo. Na oportunidade, o diretor Cláudio Candiota relembrou um fantástico acontecimento registrado pelo seu pai - também Cláudio Candiota - nas páginas da revista O Cruzeiro, em 1952. Com a reportagem o mundo soube do inusitado fato, quando um peão gaúcho laçou, literalmente, um avião em voo. Veja, a seguir, como o jornal Zero Hora, de Porto Alegre (RS), em 2017, rememorou a façanha.

Laçado em pleno voo
Um peão de estância laçar um avião "pelas guampas", em pleno ar, parece lenda, mas é fato. Isso aconteceu em 20 de janeiro de 1952. Foi numa fazenda, nas proximidades da Base Aérea de Camobi, em Santa Maria. O autor da façanha, Euclides Guterres, então com 24 anos. O piloto do CAP-4 "Paulistinha", matrícula PP-HFP, era o jovem Irineu Noal, 20 anos. Ambos já falecidos. Quando cuidava de uma novilha doente, Euclides notou que um pequeno avião dava rasantes sobre as coxilhas, aproximando-se cada vez mais de onde estava. O peão, achando que aquilo era brincadeira ou algum tipo de provocação, não teve dúvidas: armou o laço de 13 braças e quatro tentos e o atirou em direção ao "teco-teco", acertando o alvo. Por estar preso na cincha do arreio sobre o cavalo, o laço, com o impacto, arrebentou na presilha e seguiu pendurado no avião. O piloto, assustado, tratou de pousar na pista da base aérea. Longe do hangar, retirou o laço e o escondeu no meio das macegas. No dia seguinte, um instrutor notou que a hélice do aparelho estava rachada. Pressionado, o piloto confessou o acontecido.

Aeroclube famoso
O comandante do aeroclube procurou o jornalista Cláudio Candiota (1922-2012), diretor de A Razão, e contou a história, mas pediu para não divulgá-la, "para não causar prejuízo à imagem do estabelecimento sob sua responsabilidade". O jornalista comentou: "Deixa comigo. Vou tornar este aeroclube famoso em todo o mundo". Não só deu a notícia no seu jornal como no Diário de Notícias, de Porto Alegre, e telefonou para a revista O Cruzeiro. Esta, na mesma semana, mandou seu melhor fotógrafo, o gaúcho Ed Keffel, a Santa Maria, onde reconstituiu o episódio e o estampou em cinco páginas, amplamente ilustradas. Com circulação de mais de 700 mil exemplares, a reportagem de Cláudio Candiota repercutiu na imprensa mundial. A notícia saiu até na Time americana. "Eu não fiz por maldade. Foi pura brincadeira. Para falar a verdade, não acreditava que pudesse pegar o aviãozinho pelas guampas num tiro de laço", confessou Euclides Guterres.

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Gripen F-39

Primeira unidade do Gripen F-39 da FAB já está no Brasil
O primeiro caça F-39 Gripen E da Força Aérea Brasileira (FAB), matrícula FAB-4100 chegou, dia 20 de setembro de 2020, ao Brasil embarcado no navio MV Elke, que atracou no porto de Itajaí (SC).

Traslado
A aeronave será transportada para o aeroporto de Navegantes, de onde fará um voo de traslado para Gavião Peixoto (SP), local de uma unidade fabril da Embraer. A partir daí fará voos de ensaios e deverá, no dia 23 de outubro, voar até Brasília, para participar das comemorações do Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira.

domingo, 20 de setembro de 2020

Especial de Domingo

Como atividade cultural e valorização da história de lugares, os traços remanescentes de um antigo aeródromo e de um extinto aeroclube em Lorena (SP) serviram como locação para um ensaio fotográfico, que ilumina aspectos da aviação no Brasil, principalmente a partir dos anos 1940.
Boa leitura.
Bom domingo!

AEROCLUBE DE LORENA
Ruínas do Aeroclube de Lorena foram cenário para ensaio fotográfico
Em meio à vegetação que compõe a Floresta Nacional de Lorena (SP), estruturas peculiares sinalizam a existência, no passado daquele local, de um aeroporto, usado até 1973, e a sede do Aeroclube de Lorena, ativo entre 1941 e 1961.

Ruínas

As ruínas do hangar, de um prédio anexo e da base da bomba de combustível foram integradas à ideia de uma trilha ecológica e se constitui num sítio histórico, marcado pelas visitas dos presidentes Getúlio Vargas e Eurico Gaspar Dutra, referenciadas por meio de monumentos em forma de bigramas implantados em dezembro de 2013.


Este cenário serviu para, na primeira semana de setembro de 2020, ser a locação de um ensaio fotográfico e gravação de um vídeo protagonizado por Lorena Assunção, graduada em História.

Fotos

As sequências de fotos em locais específicos da cidade da qual empresta o nome foi a forma que ela encontrou para aliar as mídias atuais ao objetivo de divulgar, às atuais gerações, fatos e personalidades históricas.


Desta forma, os ensaios, como o realizado nas ruínas do antigo aeródromo de Lorena, são difundidos por meio de postagens no Instagram.

Inspiração
No caso da locação do ensaio fotográfico na Flona (Floresta Nacional), Lorena Assunção foi inspirada pela leitura do livro "A Aviação em Lorena : Traços Históricos". Percebeu a importância do local como referência histórica e atribuiu ao ato um valor sentimental pelo fato de seu pai, Leonardo, ser piloto desportivo de aeronaves e porque, naquele hangar, nos anos 1950, houve uma celebração, na qual sua avó, Edwiges, fez a primeira comunhão, juntamente com um grupo de crianças, já que a capela do bairro não comportaria muitas pessoas e optou-se pelo maior espaço no local para guarda de aviões.

Floresta
A área da Flona, administrada pelo ICMBio e Ministério do Meio Ambiente, é caracterizada por um conjunto de lotes arborizados, principalmente, nos anos 1930, notadamente por variedades de eucaliptos. Começou sob a denominação de Sementeira. Em seguida, subordinado ao Ministério da Agricultura, foi nomeado como Horto Florestal, identificação mais conhecida, embora tenha tido outras nomenclaturas. Neste local foi implantado, em 1932, um campo de aviação para operações das aeronaves paulistas empregadas na Revolução Constitucionalista. Durante o conflito, dali partiu um avião para realizar o que ficou consagrado, na história aeronáutica militar, como o primeiro ataque aéreo noturno realizado na América Latina. Mais tarde, ali funcionou o Aeroclube de Lorena e o aeródromo também serviu para escala da companhia aérea TAL - Transportes Aéreos Limitada voando, em 1948, a rota Rio - Lorena - São Paulo, com aeronaves DC-3. A pista de pouso foi desativada em 1973, para dar lugar a uma reserva de animais com cercamento da área, o que, ao longo dos anos, foi abolido.


Com o passar do tempo, a vegetação tomou conta do gramado da pista de pouso e atualmente as ruínas do antigo aeroclube são um marco do que foi a atividade daquele local.

Fatos
Conforme o livro "A Aviação em Lorena: Traços Históricos", os vestígios históricos caracterizados pelos largos tijolos das estruturas, incluindo o piso do hangar, são um sutil sinal dos, entre outros, seguintes fatos: - A base de operações da Aviação Constitucionalista em 1932; A decolagem da aeronave para o primeiro ataque aéreo noturno da América Latina; A visita do presidente Getúlio Vargas, em 1940; A escola de pilotagem do Aeroclube de Lorena, de 1941 a 1961; A visita do presidente Gaspar Dutra, em 1947; A operação da TAL - Transportes Aéreos Limitada, com a linha comercial Rio - Lorena - São Paulo, em 1948; Pousos do recordista mundial de voo na aeronave T6, Coronel Aviador Antonio Arthur Braga; Operações aéreas, até 1973; Criação, em 2013, da trilha histórico-ecológica da Flona-Lorena.

Veja o ensaio completo: Clique aqui 

sábado, 19 de setembro de 2020

Busca e Salvamento

Equipes da FAB treinam resgate no mar
O Sistema de Busca e Salvamento Aeronáutico atua em uma área de 22 milhões de Km², grande parte sobre o Oceano Atlântico e sobre os rios da Amazônia. Com o objetivo de treinar a pronta-resposta em casos de acionamento para resgate em meio aquático, o Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV) e o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR), sediados na Ala 5 - Base Aérea de Campo Grande (MS), realizam, de forma conjunta, o Exercício Técnico (EXETEC) Içamento na Água. Sob a coordenação do Comando de Preparo (COMPREP), o adestramento ocorre, de 10 a 19 de setembro de 2020, na Base Aérea de Santos (BAST), no litoral paulista.

Visando identificar as potencialidades e as necessidades de aperfeiçoamento no preparo da Ação de Busca e Salvamento na água, o treinamento ocorre no Canal do Estuário de Santos-Guarujá, através de içamentos com equipamento guincho do helicóptero H-60L Black Hawk.

Instrução
Mais de 40 militares participam da instrução, contemplando pilotos, operadores de equipamentos especiais e homens de resgate, além dos militares que atuam como vítimas, possibilitando uma condição mais próxima do real. Além disso, apoiam as equipes do adestramento militares da Base Aérea de Santos (BAST) e do Grupamento de Apoio de São Paulo (GAP-SP). Durante o Exercício, antes e depois das práticas de resgate, inclusive com uso de maca, são realizadas reuniões para aprimoramento do conhecimento. A Operadora de Equipamentos Especiais, Sargento Raphaela da Costa Rocha, faz lançamento de fumígenos (acessório de sinalização), opera o guincho e também é transportada como vítima. “A capacitação é essencial. O nosso preparo é para salvar vidas. Diversas vezes, somos a esperança de alguém e por isso o preparo é tão importante”, disse.

Adaptação
De acordo com o Chefe da Seção de Operações do 2°/10º GAV, Major Aviador Tiago Gomes de Sales, o Exercício Técnico Pelicano ocorre ao término do processo de implantação do novo vetor H-60L Black Hawk no Esquadrão. Segundo ele, é necessária a retomada das capacidades operacionais para a total prestação de serviço de Busca e Salvamento.

Içamento
"Uma destas capacidades é o resgate de vítimas em meio aquático por meio do içamento utilizando o guincho da aeronave. Essa operação tem o intuito de realizar a manutenção operacional dos tripulantes, buscando o adestramento necessário para uma operação segura e eficiente”, afirmou. O Sargento Luigi Schacker, homem de resgate do Esquadrão Pantera (5°/8° GAV), com dez anos de atuação na área, também participa do Exercício, mas como auxiliar na manutenção operacional dos resgateiros do Esquadrão Pelicano nos procedimentos de içamento na água. De acordo com o militar, após a unificação dos procedimentos, haverá um manual. “Um ponto importante deste treinamento é que, após a conclusão, será elaborado um manual de procedimentos, padronizando as acões nos três Esquadrões da FAB que operam os helicópteros H-60L Black Hawk (5°/8° GAV, 7°/8° GAV e 2°/10° GAV)”, disse. O acionamento para uma missão de Busca e Salvamento pode ocorrer de duas formas: via ordem emitida pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) ou em atendimento aos procedimentos previstos no Plano de Emergência Aeronáutica em Aeródromo (PEAA).

Fonte: FAB

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Espaço

Brasileiros vencem competição de engenharia espacial
A edição de 2020 do Future Skill Camp, competição focada no treinamento de habilidades para jovens profissionais, foi realizada virtualmente entre os dias 3 e 10 de agosto de 2020. A equipe do Brasil alcançou a maior pontuação entre todas as equipes da categoria Engenharia de Sistemas Espaciais, vencendo a competição com 38 pontos de um total de 42.

Brasileiros
A nação brasileira foi representada por Artur Slongo, da Faculdade de Engenharia Aeroespacial da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Lorenzzo Mantovani, mestrando em Engenharia Aeronáutica e Mecânica no ITA/DCTA, e Ítalo Rodrigues, doutorando em Engenharia e Tecnologia Espaciais no INPE, sob orientação de Nelson Schuch do CRS/INPE, em Santa Maria. Além do Brasil, o evento teve participação de equipes competidoras da China, Colômbia, Equador, Gana, Índia, Irlanda, Cazaquistão e Rússia. Além desta modalidade, o Future Skill Camp promoveu competições voltadas para Aprendizado de Máquina e Ciência de Dados, Soldagem Robótica, Operação de Drones, Manufatura aditiva, entre outras.

Fonte: www.renovamidia.com.br em 15/09/2020

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Carreiras na Aviação

Novos alunos chegam à EEAR para o curso de sargentos especialistas de aeronáutica
A emoção deu o tom da chegada dos novos alunos do Curso de Formação de Sargentos (CFS) da Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), localizada em Guaratinguetá (SP), no dia 30 de agosto de 2020. Um grupo de 252 homens e mulheres entraram pelos portões do “Berço dos Especialistas”, originários dos quatro cantos do País, e, juntos, integrarão o Esquadrão Branco. Em virtude das medidas protetivas para o enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do novo Coronavírus, a EEAR desenvolveu uma estrutura voltada para a recepção dos alunos, empregando todos os cuidados necessários, conforme as diretrizes do Ministério da Saúde, do Ministério da Defesa e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, incluindo a realização de testagem para a COVID-19. “Ao olhar para cada um desses jovens, esperançosos e confiantes com a carreira que se inicia, sinto-me como há 35 anos, quando ingressei na Força Aérea Brasileira (FAB) pelos portões desta Escola”, destacou o Comandante da EEAR, Brigadeiro do Ar Antonio Luiz Godoy Soares Mioni Rodrigues.

Disciplina, Amor e Coragem
O Código de Honra do Aluno Especialista, “Disciplina, Amor e Coragem”, será o lema que norteará, de agora em diante, o caminho dos futuros Sargentos da FAB. “É a realização de um sonho. Foram três anos estudando, dedicando-me ao máximo, abrindo mão de finais de semana e agora estou aqui. Para mim, é um sonho e estou me sentindo realizada”, comentou emocionada a Aluna Larissa da Silva Souza, natural de Nova Iguaçu (RJ).

Gratidão
“Não tenho palavras para descrever a gratidão que tenho a Deus e a todos que estiveram ao meu lado, durante essa caminhada. Eu não tenho como explicar a sensação que sinto ao estar aqui”, destacou o Aluno Guilherme Patrík Monteiro Lima, natural de Guaratinguetá (SP), que já serviu à FAB como Soldado Especializado em Administração. Este é o primeiro passo para a conquista que se concretizará quando estes mesmos jovens desfilarem entoando a “Marcha da Despedida” e cruzarem novamente os portões da EEAR, já como Terceiros-Sargentos, prontos para servirem à Força Aérea Brasileira em todo o território nacional.

Fonte: FAB

Fotos: Tenente William e Suboficial Jefferson / EEAR

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Transporte Aéreo

Companhias aéreas já planejam distribuição de vacinas contra a Covid-19
Ainda não existe uma imunização em escala global contra a covid-19, mas a Agência Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês) já está trabalhando com companhias aéreas, aeroportos, organizações internacionais de saúde e empresas farmacêuticas em um plano para criar uma ponte aérea mundial. Isso porque a distribuição de uma vacina contra a doença causada pelo novo coronavírus para diversos países do mundo deve ser o maior desafio logístico já enfrentado pela indústria de aviação. Segundo a IATA, levando-se em consideração um programa de vacinação com apenas uma dose por pessoa, serão necessários cerca de 8 mil aviões Boeing 747, os jumbo jets.

Missão do século
“O envio seguro de vacinas de covid-19 será a missão do século para a indústria global de cargas aéreas. Mas ela não acontecerá sem haver antes um planejamento cuidadoso. E o tempo para se fazer isso é agora”, declarou Alexandre de Juniac, diretor-executivo da IATA. Embora as companhias aéreas tenham usado aeronaves de passageiros para transportar cargas durante a pandemia, a distribuição de vacinas será uma operação muito mais complexa. Nem todos os aviões estão adaptados para o envio de vacinas, pois é necessário manter uma temperatura entre 2 e 8 graus durante o transporte dos medicamentos. Algumas vacinas teriam que estar congeladas, o que excluiria ainda mais aeronaves da operação. “Conhecemos muito bem os procedimentos. O que precisamos é expandi-los na medida em que for necessário”, diz Glyn Hughes, diretor global de Cargas da IATA.

Fonte: www.defesaaereanaval.com.br , em14/09/2020, com informações da BBC Brasil

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Verde Brasil 2

FAB reforça combate aos incêndios na Amazônia
Desde o dia 9 de setembro de 2020, uma aeronave C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB) auxilia no combate a incêndios florestais que atingem a região da Serra dos Carajás, no município de Parauapebas, sudeste do Pará. A missão integra a Operação Verde Brasil 2, deflagrada pelo Governo Federal, sob responsabilidade do Ministério da Defesa, que atua por meio de ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais, direcionadas ao desmatamento ilegal, além do combate a focos de incêndio. A aeronave operada pelo Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1°/1° GT) - Esquadrão Gordo, utiliza o sistema de combate a incêndio MAFFS (do inglês, Modular Airborne Fire Fighting System) e tem capacidade para transportar 12 mil litros de água. O equipamento conta com dois tubos que projetam água pela porta traseira do avião a uma altura aproximada de 150 pés (cerca de 46 metros).

Combate ao fogo
Ao desembarcarem na região, os tripulantes do 1°/1° GT participaram de um briefing de coordenação com brigadistas da empresa Vale, que atuam há quase dois meses, juntamente com o Exército Brasileiro, no combate ao fogo. A área é uma região de mata densa, com pequenos espaços de cerrado baixo, onde há vários focos de incêndio que se propagam pelo vento ou por condução de calor pelo solo e raízes. O Comandante da missão, Capitão Aviador Felipe Schiller Lorande, afirmou que é um privilégio para a tripulação do Esquadrão Gordo representar a FAB no combate às chamas no Pará. “É uma região de difícil acesso, mas com a expertise dos tripulantes e a operacionalidade do MAFFS a bordo do C-130 Hercules, é possível ajudar no controle do fogo”, comentou.

Operação Verde Brasil 2
A Operação Verde Brasil 2 é coordenada pela Vice-Presidência da República, em apoio aos órgãos de controle ambiental e de segurança pública. A missão começou em 11 de maio de 2020 com foco em ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais na Amazônia Legal. As ações ocorrem em faixas de fronteira, terras indígenas, unidades federais de conservação ambiental e outras áreas federais.

Fonte: FAB

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Combate a Incêndios

Nota do Ministério da Defesa sobre desinformação a respeito de emprego de aeronaves militares no Pantanal
A capa do jornal O Estado de S. Paulo deste último domingo (13/09/2020), ao publicar, com grande destaque, foto de onça resgatada e dizer que “biólogos e voluntários resgatam onça-pintada” e que “sem ajuda, muitos pantaneiros agem por conta própria”, omitiu que o animal, foi resgatado e transportado por helicóptero das Forças Armadas.

Resgate
O resgate do animal foi realizado por helicóptero UH-15 Super Cougar, da Marinha do Brasil, e contou, também, com o apoio do Corpo de Bombeiros do Mato Grosso. O helicóptero transportou o animal da região de Porto Jofre para o Aeroporto de Cuiabá, de onde foi encaminhado para o Hospital Veterinário da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A citada aeronave atua na Operação Pantanal desde o final de julho. Foi o segundo resgate de onça realizado na Operação. O primeiro data de agosto, por uma aeronave H-60L Black Hawk da Força Aérea Brasileira (FAB).

Cooperação desde 25 de julho
As Forças Armadas atuam no combate a incêndios na região do Pantanal, desde 25 de julho, em cooperação com os órgãos federais e estaduais competentes. Inicialmente, atendendo à solicitação do Governo do Estado do Mato Grosso do Sul e, posteriormente, do Mato Grosso, cuja área do Pantanal também passou a ser contemplada a partir de 5 de agosto último. Além das Forças Armadas, participam da Operação: o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), a Polícia Militar Ambiental do Mato Grosso do Sul, os Corpos de Bombeiros do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, o Serviço Social do Comércio (SESC) do Mato Grosso, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

14 aeronaves
Em mais de 40 dias ininterruptos de operação, estão sendo empregadas 14 aeronaves das Forças Singulares, como os helicópteros UH-12, UH-15, HM-1 e H-60, além dos aviões C-130, C-98 e C-105, que contabilizam cerca de 335 horas de voo. Somam-se, também, 40 viaturas e duas embarcações utilizadas diariamente no transporte de brigadistas e no despejo de água para conter as chamas. Em média, estão engajados nas atividades 200 militares e 230 agentes de órgãos ambientais parceiros.

Seca
O Pantanal vive um momento difícil. Dados apurados pelo Instituto do Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul (IMASUL) indicam que não houve cheia neste ano, o que, potencializado pelo baixo índice de precipitações nos últimos meses, tem gerado, possivelmente, a maior seca já registrada, conhecida como a “Grande Seca”. Neste momento, é fundamental o esforço integrado de todas as instituições, inclusive voluntários e moradores, para superar esse desafio.

Desinformação
Omitir a atuação dos agentes públicos (Forças Armadas, IBAMA, ICMBio, Corpos de Bombeiros, dentre outros), mais que desinformar, consiste em verdadeiro desrespeito àqueles que vêm arriscando diariamente suas vidas no combate aos incêndios no Pantanal.

Fonte: Assessoria de Comunicação - Ministério da Defesa, em 13/09/2020.

domingo, 13 de setembro de 2020

Especial de Domingo

No NINJA -  Núcleo Infantojuvenil de Aviação - as atividades com jovens dos 16 aos 17 anos têm um enfoque profissionalizante (saiba mais em Detalhes do Projeto) e são aplicadas através do Esquadrão Severiano Lins, pioneiro da aviação brasileira, cuja trajetória rememoramos hoje. 
Boa leitura.
Bom domingo!

Severiano Lins
O primeiro piloto brasileiro de nossa aviação comercial
Severiano Primo da Fonseca Lins nasceu no município de Palmares, estado de Pernambuco, no dia 16 de Julho de 1902, filho de um grande fazendeiro da localidade, Coronel Zacarias Primo da Fonseca Lins. Começou sua carreira na agrimensura, uma área auxiliar à agronomia dedicado à medição de terrenos para plantio. Em 1928, embarcou no Porto do Recife, no navio Cantuária Guimarães com destino a então capital, Rio de Janeiro, decidido a seguir carreira de aviador. Ele havia ficado encantado com a passagem do Jahú pelo Recife no ano anterior — ocasião em que João Ribeiro de Barros, João Negrão, Newton Braga e Vasco Cinquini fizeram a terceira travessia aérea do Atlântico Sul, com o hidroavião Savoia-Marchetti S.55, foi o primeiro voo da história sem escalas naquele trecho. Em fevereiro de 1928, ingressou na escola de Aviação Militar no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro, tendo obtido seu brevê de piloto militar em 1929. Após alguns anos de cursos na Escola de Aviação Militar, se formou instrutor de voo. Na época, chegou a integrar o quadro de funcionários do Correio Aéreo Nacional (CAN), onde foi colega de trabalho do então major-aviador Eduardo Gomes. Permaneceu na Escola como instrutor de pilotagem e no CAN até 1931, quando foi contratado pela Syndicato Condor Serviços Aéreos para servir na Linha Cuiabá-Corumbá, no então estado do Mato Grosso, até então a primeira companhia aérea comercial brasileira. O voo comercial dessa rota é registrado como o primeiro realizado em terras nacionais pilotado por um comandante brasileiro. Em 1933, foi checado pelo famoso aviador alemão Rudolf Cramer von Clausbruch como primeiro comandante da aviação comercial brasileira. No mesmo ano, prolonga a linha de penetração do oeste para São Paulo.
Severiano Lins (à direita) e seus colegas na Escola de Aviação Militar do Campo dos Afonsos
Ele e seu amigo, o empresário paulista Antonio de Moura Andrade, que possuía um Stinson Santa Maria, desbravavam juntos o oeste paulista. Com autorização da Condor, pilotava nas horas vagas, tendo contribuído na fundação de cidades como Andradina, além de incentivarem, ao lado de Assis Chateaubriand, o desenvolvimento da aviação civil e comercial brasileira, que na época ainda era embrionária. Em 1936, Severiano participou de duas corridas de aviões, denominadas na época como "revoadas". A primeira no Rio de Janeiro e a segunda passeando entre Rio de janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. Venceu as duas, ganhando o troféu Ícaro de Ouro, sendo homenageado pessoalmente pelo então presidente Getúlio Vargas, no Palácio do Catete, sede do Poder Executivo Federal na época.
Severiano Lins e o presidente Getúlio Vargas, na ocasião da premiação do troféu Ícaro de Ouro em 1936
Em 1937 foi enviado para um estagio no Graf Zepelin na Lufthansa pela Condor, onde lá obteve aperfeiçoamento no voo por instrumentos e noturno. Ele percorreu 20 mil Km pelos países da Europa. Lá teve a oportunidade de ser o primeiro brasileiro a pilotar aviões comerciais em voos regulares pelo continente europeu. Após essa experiência, inicia os voos pelo litoral brasileiro, na linha Rio de Janeiro a Belém por meio dos famosos Junkers JU-52, fazendo escalas no Recife. O novo avião com três motores e de capacidade para 17 pessoas descia na Bacia do Pina e uma lancha da Condor o levava até o aeroporto, que ficava próximo ao Cais de Santa Rita, onde fica as duas torres gêmeas.
Severiano Lins e amigo num Junker W34 da Condor
Faleceu em um acidente com o hidroavião JU-52/3m PP-CAY, o “Marimbá”, em 13 de janeiro de 1939. Naquele voo, ele sobrevoava Rio Bonito, cumprindo a rota Belém-PA ao Rio de Janeiro-RJ, pilotava por instrumentos devido condições climáticas adversas, porém, devido ao erro de carta seu avião veio a atingir a Serra do Sambé, em Niterói-RJ. A carta da época registrava erroneamente que a altitude da serra era de 200 metros, sendo que na realidade possuía aproximadamente 930 metros. O comandante Lins foi enterrado na cripta dos aviadores na cidade do Rio de Janeiro considerado herói nacional. Possuía até aquela data mais de 4 mil horas de voo. Um de seus filhos, Fernando Lins, é engenheiro agrônomo e piloto particular. Fernando também se dedica a pesquisar a história de vida do pai, e escreveu o livro Comandante Severiano Lins — Pioneiro da Aviação.

Homenagens
Há um busto de bronze do comandante Severiano Lins no Aeroporto Internacional dos Guararapes. Em vida, recebeu diversas medalhas e troféus, inclusive pelas mãos do então presidente Getúlio Vargas. Também possuí diversos logradouros pelo país, nomeados em sua memória, incluindo duas ruas no estado de Pernambuco: em sua cidade natal, Palmares, e outra na capital Recife.

Saiba mais: Blog do NINJA de 15/2/15

sábado, 12 de setembro de 2020

Tráfego Aéreo

ICEA completa 60 anos de ensino e pesquisa em tráfego aéreo
O ICEA – Instituto de Controle do Espaço Aéreo completou, no dia 26 de agosto de 2020, o seu 60° aniversário de criação. O instituto, dirigido pelo Coronel Engenheiro Marcelo Zabotto Adrião, é uma organização do Comando da Aeronáutica (COMAER), subordinada ao DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Tem por finalidade capacitar recursos humanos e realizar pesquisas e desenvolvimentos no âmbito do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB). Como órgão de ensino, o ICEA oferece cursos de formação e de aperfeiçoamento nas áreas de Controle de Tráfego Aéreo, Meteorologia, Informação Aeronáutica, Busca e Salvamento, Inspeção em Voo, Defesa Aérea, Comunicações, Eletrônica Aplicada, Pedagogia Aplicada e Tecnologia da Informação. Como organização de pesquisa e desenvolvimento, o ICEA trabalha com novas aplicações de informática e eletrônica em processos, programas computacionais e equipamentos do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro, com destaque para os simuladores de controle de tráfego aéreo.

Início em 1960
Em 1960, o instituto nasceu como Curso de Preparação de Oficiais de Proteção ao Voo (CPOPV), nas instalações do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica). Em 1962, foi designado como CPV − Curso de Proteção ao Voo. Em 1966 passou à denominação de CCPV − Curso de Comunicação e Proteção ao Voo. No ano de 1972 foi transformado em CAT − Centro de Atualização Técnica. Em 1978, passou a se chamar IPV - Instituto de Proteção ao Voo. Em 26 de agosto de 2004, pelo Decreto 5196, que aprovou uma nova estrutura regimental do Comando da Aeronáutica, a organização foi identificada como ICEA − Instituto de Controle do Espaço Aéreo, com a missão de realizar estudos e projetos no segmento de controle de tráfego aéreo, paralelamente à sua missão principal de ser o centro de ensino do DECEA. Em 2008, além de unidade de ensino e pesquisa passou à condição de ICT − Instituição de Ciência e Tecnologia do Comando da Aeronáutica. Em 2020, ao completar 60 anos de atividades, o ICEA já formou mais de 30 mil alunos, dos quais mais de 1.500 são estrangeiros.

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Aviação do Exército

Último helicóptero HA-1 original do EB será modernizado
A última aeronave HA-1 Fennec, do Comando de Aviação do Exército (CAvEx), que ainda operava com suas configurações originais desde que foi adquirida em 1989, seguiu, dia 25 de agosto de 2020, de Taubaté para Itajubá (MG), onde será modernizado nas instalações da Helibrás. Desde 25 julho de 1994, a aeronave matrícula EB-1030 já havia voado um total de 3.181 horas e nesse período foi empregada nos 4º , 2º e 1º BAvEx (Batalhão de Aviação do Exército).

Mais 25 anos
A aeronave integra o projeto de modernização da frota de 36 helicópteros Fennec da Aviação do Exército que, após o processo, amplia em mais 25 anos sua vida operacional.  

Fonte: EB