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domingo, 23 de junho de 2024

Especial de Domingo

Amanhã, 24 de junho, brindaremos ao dia da Aviação de Reconhecimento e, também, da Aviação de Ligação e Observação. Confira no conteúdo de hoje.
Boa leitura.
Bom domingo!

Dia da Aviação de Reconhecimento

Celebrada no dia 24 de junho, a Aviação de Reconhecimento surgiu na FAB em 1947, com a criação do 1º/10º Grupo de Aviação - o Esquadrão Poker - que inicialmente operou as aeronaves Douglas A-20 Havok, dos extintos Primeiro e Segundo Grupos de Bombardeio Leve, a partir da Base Aérea de São Paulo. Olhos na paz e na guerra A Aviação de Reconhecimento atua em diversos tipos de missões, desde busca e salvamento no caso de acidentes aéreos até proteção ao meio ambiente. Já em um ambiente de guerra, é essencial na coleta de dados específicos sobre forças inimigas e áreas sensíveis para suprir os comandantes de informações. Visite: Especial da Aviação de Reconhecimento 


A obtenção de dados de estratégicos é uma necessidade que nasceu desde os primórdios da História Militar Brasileira. As unidades da FAB que tem por missão a tarefa operacional de reconhecimento aéreo, além de qualificar pessoal especializado em fotointerpretação tem, como missão secundária, realizar surtidas de ataque ao solo. Em função dos sensores utilizados, a aviação de reconhecimento realiza as missões de Reconhecimento Visual (RV), Reconhecimento Fotográfico (RF), Reconhecimento Meteorológico (RM), Reconhecimento Infravermelho (IV) e tem, em seus quadros, pessoal formado e em condições de realizar a análise e produzir relatórios de imagens de Reconhecimento Radar (RD). A FAB dispõe de unidades operacionais voltadas ao reconhecimento com aviões Embraer R-99A e R-99B. Os R-99A são aeronaves de Alerta Aéreo Antecipado e Controle, dotadas de um potente radar Ericsson Erieye em seu dorso. Esse avião tem a capacidade de detectar qualquer aeronave que tenha invadido o espaço aéreo brasileiro, mesmo em baixas altitudes, o que garante a soberania do nosso espaço aéreo. Já o R-99B é uma avançada aeronave de sensoriamento, capaz de fornecer imagens e informações eletrônicas sobre objetivos no solo em tempo real. Para o cumprimento das missões de reconhecimento foto, visual e meteorológico há os R-95 Bandeirante e os R-35A Learjet. Para o reconhecimento tático, a FAB utiliza as aeronaves Embraer RA-1A/B AMX.


É feito o Reconhecimento Tático como função primária e mantém a capacidade de ataque, interdição e apoio aéreo aproximado. Há também a operação do Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) Hermes.

Dia da Aviação de Ligação e Observação

A primeira unidade da Força Aérea Brasileira a desempenhar a função de Observação foi a 1ª ELO – Esquadrilha de Ligação e Observação, que participou da campanha brasileira na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Integrante da Artilharia Divisionária da Força Expedicionária Brasileira, a 1ª ELO tinha como missão regular o tiro da artilharia e observar o campo inimigo. Os pilotos e os mecânicos dos aviões eram da FAB e os observadores aéreos, oficiais do Exército.


“Éramos os olhos avançados da artilharia no campo de batalha” explicou, em setembro de 2010, Orpheu Bertelli, voluntário da Forca Expedicionária Brasileira, integrante da 1ª ELO, por ocasião das festividades dos 30 anos do Esquadrão Puma, Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação da FAB, então sediado no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, cuja origem é a heróica 1ª ELO.

Saiba mais: Blog do Núcleo Infantojuvenil de Aviação – NINJA de 28/9/10 , 24/06/11 e 16/08/11.

Fonte: FAB

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