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sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Asas Rotativas

Centro Integrado das 3 FFAA conclui manutenção em helicóptero naval
O Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMASP), por intermédio do Centro Integrado de Manutenção (CIM), realizou, no dia 14 de setembro de 2022, uma cerimônia militar alusiva à entrega de mais uma aeronave H225M da Marinha do Brasil (MB), por término de inspeção programada.

Integração das 3 Forças
O CIM, criado em 2018, tem como objetivo principal otimizar os recursos financeiros, estruturais, materiais e humanos utilizados na manutenção das aeronaves H225M. Os helicópteros - denominados na MB como UH-15 Super Cougar; no Exército Brasileiro (EB), como HM-4 Jaguar; e na Força Aérea Brasileira (FAB), como H-36 Caracal - possuem configuração similar nas três Forças, viabilizando a integração da manutenção. No total, já foram finalizadas as inspeções em 2 aeronaves da Marinha, 4 do Exército e 2 da Força Aérea.

Aviação Naval
Desta vez, foi a vez do Esquadrão HU-2 da Marinha do Brasil receber a aeronave pronta para o retorno à atividade operacional, após término da inspeção A/T, realizada a cada 1200 horas de voo ou 36 meses de operação. As atividades de manutenção são realizadas por militares das três forças, promovendo a troca de experiência, padronização e a integração.

Fonte: FAB

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quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Recreio

Crianças experimentam o fascínio da aviação, em passeio no aeroporto de Vitória
Chegar ao aeroporto, conversar com pilotos, conhecer um avião. A turma do grupo 6B do Centro Municipal de Educação Infantil Álvaro Fernandes Lima, em Bela Vista (ES), fez um passeio que marcou as crianças. Elas foram, pela primeira vez, ao aeroporto de Vitória (ES). A visita foi pensada a partir do projeto do grupo 6, “Sou criança sintonizada com novas descobertas”, cujo objetivo é potencializar o protagonismo dos pequenos. A partir do interesse das crianças sobre aviões, a equipe escolar organizou esse passeio ao aeroporto de Vitória.“Tia, eu amei tanto vir aqui, quando eu crescer vou ser piloto de avião também”, afirmou Nikolas Vinicius Fernandes Nascimento.

Sonhar que é possível
Segundo a pedagoga Daniele Barcelos, talvez essa seja a única oportunidade de algumas dessas crianças terem acesso ao aeroporto e isso faz as crianças sonharem que é possível. "São experiências e vivências que ficarão na memória pro resto da vida deles. É muito emocionante ver o brilho no olhar das crianças ao ver os aviões, o encantamento ao entrar na cabine do piloto, oportunizar experiências significativas e ver o quanto isso é significativo pra eles. Isso nos dá a sensação de dever cumprido. Numa atividade como essa, as crianças são protagonistas no próprio desenvolvimento e têm a oportunidade de vivenciar momentos que serão únicos na vida deles”, afirmou.

Aprendizagem
A professora Ana Cláudia de Jesus Assunção ressaltou que a ida ao aeroporto permitiu que as crianças conhecessem um lugar que só existia na imaginação delas. "O passeio ao aeroporto foi um momento incrível, uma oportunidade única de conhecer tão de perto algo que estava apenas no imaginário das crianças. Conhecer todo aquele espaço, conversar com os pilotos, entrar no avião, foi uma das experiências mais significativas para todos nós”, avaliou. "Acreditamos que a educação e a aprendizagem acontecem também fora dos espaços do Cmei. E a saída pedagógica até o aeroporto proporcionou às crianças a acessarem seus direitos ao lazer, ao conhecimento e aos espaços públicos da cidade. Foi emocionante ver a alegria dos nossos pequenos”, disse.

Fonte: Governo do Espírito Santo, via www.aeroin.net , em 28/09/2022

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quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Estágio na Embraer

Embraer tem 300 vagas de estágio em 2023

Inscrições até 14/10/2022

A Embraer iniciou, dia 26 de setembro de 2022, o ciclo de inscrições para estágio em 2023, que oferece 300 vagas. Há oportunidades em diversas áreas e em modelos de trabalho presencial, híbrido ou 100% remoto. O processo seletivo será realizado de forma virtual, até o dia 14 de outubro. As modalidades de estágio são: Corporativo, Técnico, em Engenharia e Operações, em Tecnologia e TI.

Benefícios
Os benefícios oferecidos são bolsa-auxílio compatível com o mercado, vale-transporte, vale-refeição, assistências médica e odontológica. Os participantes atuais que não serão admitidos na fase de oportunidades farão parte do banco de talentos da Embraer, podendo ser convidados no futuro.

Saiba mais: www.embraer.com

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terça-feira, 27 de setembro de 2022

F-39 Gripen

Mais dois caças Gripen F-39 chegam ao Brasil
Chegaram no porto de Navegantes (SC), no dia 25 de setembro de 2021, mais duas unidades do caça F-39 Gripen, da Força Aérea Brasileira (FAB). As aeronaves, matrículas FAB 4103 e 4104, foram transportadas pelo navio mercante holandês Minervagracht, desde o dia 5 de setembro, do porto de Norrköping, na Suécia, onde os caças são fabricados. A operação de desembarque, preparação das aeronaves e transporte terrestre até o aeroporto segue os mesmos procedimentos das duas entregas anteriores.

Decolagem
Do aeroporto, após ajustes finais, os caças voarão até a unidade da Embraer, em Gavião Peixoto (SP). A remessa anterior, em abril, foi dos aviões de matrículas FAB 4101 e 4102, os primeiros da produção em série para uso operacional da FAB. Em 2020, um protótipo do programa chegou ao Brasil, para testes e certificações. O projeto contempla a compra de 36 caças, a serem entregues até 2024. O contrato de R$ 24 bilhões prevê a transferência de tecnologia para o desenvolvimento do Gripen no Brasil, em parceria da fabricante Saab com a Embraer.

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segunda-feira, 26 de setembro de 2022

ARP

Drone da FAB viaja mil Km em primeiro voo entre aeroportos
A Força Aérea Brasileira (FAB) realizou, dia 23 de setembro de 2022, o primeiro voo de traslado de uma Aeronave Remotamente Pilotada (ARP), a RQ-900 Hermes, de Santa Maria (RS) a Campo Grande (MS). A distância entre os aeródromos de decolagem e pouso é de aproximadamente mil quilômetros. Até então, as missões não tripuladas conduzidas pela Força Aérea, ainda que tivessem grande alcance devido ao controle realizado por satélite, restringiam-se a decolagem e pouso sempre no mesmo aeródromo. A operação do Esquadrão Hórus foi complexa, devido ás peculiaridades do sistema não tripulado, da suscetibilidade à meteorologia e da necessidade de múltiplas coordenações entre órgãos de controle do espaço aéreo e tripulantes, que revezaram a missão estando baseados em Santa Maria (RS), Brasília (DF) e Campo Grande (MS).

Voo pioneiro
O voo histórico decolou da Base Aérea de Santa Maria (BASM), no Rio Grande do Sul (RS), às 3h05min da manhã. Uma equipe de mantenedores realizou a preparação da aeronave e os tripulantes realizaram o controle com link em linha de visada, isto é, utilizaram uma antena de solo apontada diretamente para a aeronave o que permitiu o comando remoto durante todas as fases da operação. Na segunda etapa, uma tripulação assumiu o controle do RQ-900 a partir de Brasília (DF), desta vez por link satelital, executando a pilotagem remota até o aeródromo de Campo Grande (MS), localizado a mais de mil quilômetros de distância de Santa Maria (RS). Já na última fase da operação, antes do início dos procedimentos de descida para pouso em Campo Grande (MS), uma tripulação local assumiu o comando da aeronave, em linha de visada, realizando um pouso com segurança em Campo Grande.

Avanço
“Esse voo entrou para a história como um avanço na operacionalidade da FAB com relação ao emprego de sistemas não tripulados. Demonstrou a capacidade de mobilizar e reposicionar a aeronave, para operar a partir de uma nova base de desdobramento e em um curto espaço de tempo”, concluiu o Comandante do Esquadrão Hórus, Tenente-Coronel Aviador Ricardo Starling Cardoso. O Comandante do COMAE (Comando de Operações Aeroespaciais), Tenente-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues, destacou que o voo representou a consolidação da operação de Aeronave Remotamente Pilotada militar no Brasil, iniciada há pouco mais de uma década, pelo Esquadrão Hórus. “O traslado permitiu a redução de custos e ampliação da capacidade de pronta resposta do RQ-900 na tarefa de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR)”, acrescentou o Oficial-General.

Fonte: FAB

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domingo, 25 de setembro de 2022

Especial de Domingo

Passados 100 anos do primeiro pouso de uma aeronave em Ubatuba (SP), ainda há oportunidade para abordar fatos decorrentes daquele feito, ocorridos alguns dias depois. Como o sobrevoo da cidade, em 25 de setembro de 1922, por um avião da Marinha do Brasil. A operação foi para que o comandante daquele significativo acontecimento pudesse concluir a primeira travessia aérea desde a capital do Chile, Santiago, até o Rio de Janeiro, então capital brasileira. O evento celebrou o Centenário da Independência do Brasil.
Boa leitura.
Bom domingo !

Há 100 anos, Diego Aracena sobrevoava Ubatuba, com a Aviação Naval, para concluir o reide Santiago do Chile - Rio
No dia 25 de setembro de 1922, há exatos 100 anos, o piloto chileno, Capitão Diego Aracena Aguilar, ao meio dia, assumiu o comando do hidroavião número 11 da Aviação da Marinha do Brasil, exatamente na vertical de Ubatuba (SP), e rumou para o Rio de Janeiro, para concluir, como planejado, o primeiro reide aéreo Santiago do Chile – Rio.
O número 11 da Aviação Naval era um Curtiss HS-2L e o seu emprego por Aracena foi uma gentileza da Marinha do Brasil, para que o oficial do Exército do Chile pudesse terminar a sua jornada, após ter protagonizado, no dia 14 de setembro de 1922, o primeiro pouso de um avião em Ubatuba, porém com danos na célula do seu aparelho original. O monomotor biplano De Havilland Airco DH9 atingiu, no momento da corrida de desaceleração, uma fenda oculta na vegetação rasteira na praia do Itaguá, escolhida como local de aterrissagem alternativa. Ele optara pela localidade, já que condições meteorológicas impediram a sua navegação direta, desde Santos à então capital brasileira, Rio de Janeiro.
O capitão Diego Aracena, após o pouso em 14 de setembro de 1922, permaneceu hospedado por dois dias em Ubatuba, de onde, por telegrafia da Estação na rua do Telégrafo (atual rua Conceição), avisou às autoridades a interrupção de sua viagem e solicitou remoção por via marítima. Assim, no dia 16, ancorou em Ubatuba o contratorpedeiro CT-1 Amazonas da Marinha do Brasil, que o levou para o Rio, onde entregou uma carta do presidente chileno Arturo Alessandri Palma ao presidente do Brasil, Epitácio Pessoa, felicitando o povo brasileiro pelo Centenário da Independência.

A carta
Dizia a carta:

Arturo Alessandri, Presidente da República do Chile, a Sua Excelência o Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil [Epitácio Pessoa]

Grande e Bom Amigo:
Resolvi fazer chegar às mãos de Vossa Excelência, por meio de um de nossos mais esforçados navegantes aéreos, as saudações cordiais e afetuosas do Governo do Povo do Chile, que se associa, nestes momentos solenes, de todo coração para a memória do Centenário Comemorativo da Liberdade do grande povo irmão.
O aviador chileno portador desta mensagem representa um símbolo que manifesta como que se não existissem dificuldades, nem obstáculos invencíveis para os chilenos, quando se trata de confraternizar com o povo brasileiro e de revigorar os vínculos tradicionais e inalteráveis de afeto e amizade que nos tem unido estreitamente no passado e que marcam, da mesma forma, nossa marcha para o futuro.
Faço votos muito sinceros pela prosperidade e grandeza dos Estados Unidos do Brasil e pela felicidade e ventura pessoal de Vossa Excelência.

Escrita e assinada em Santiago, no Palácio de La Moneda, selada com o Selo das Armas da República, conduzida pelo ministro de Estado no Departamento de Relações Exteriores, a 26 de agosto de 1922.
Assinado: Arturo Alessandri

Treinamento na Marinha do Brasil
Tendo o avião de Aracena permanecido em Ubatuba, oficiais da Marinha do Brasil o incentivaram a concluir em voo a sua missão. Desta forma, instrutores da Aviação Naval o treinaram para pilotar um hidroavião do tipo Curtiss HS-2L. No dia 25 de setembro, os brasileiros Tenente Victor de Carvalho e Silva e o Sargento mecânico Laudelino Pedro Barbosa e mais o Capitão chileno Diego Aracena rumaram para um sobrevoo de Ubatuba. Aracena, às 12 horas, lançou uma mensagem de saudação ao povo do lugar e assumiu o comando do número 11 e aproou o Rio de Janeiro. Fez uma parada técnica em Baptista das Neves, na Ilha Grande, para reabastecimento de gasolina. Às 15h56 já estava próximo ao Pão de Açúcar e, às 16h10, aterrissou em frente à rampa dos hangares da Aviação Naval, encerrando, portanto, o reide aéreo Santiago - Rio.
O mesmo Curtiss HS-2L número 11 da Aviação Naval foi protagonista de outro importante fato na história da aeronáutica no Brasil. No dia 15 de agosto de 1919, havia feito a travessia Ilha das Enxadas - Ilha Grande, inaugurando o Correio Aéreo da Esquadra, precursor do Correio Aéreo Naval. Alguns dias depois, no dia 06 de outubro de 1922, o avião DH9 de Aracena, batizado de El Ferroviario, seria embarcado, em Ubatuba, no convés do contratorpedeiro CT-6 Alagoas, da Armada Brasileira, e transportado ao Rio de Janeiro, para reparos e retorno ao Chile.

O reide
Pela primeira vez um avião aterrissaria em Ubatuba, em decorrência da pioneira travessia aérea Santiago - Rio de Janeiro, numa ação diplomática, em comemoração ao centenário da independência do Brasil. O reide começara no dia 29 de agosto de 1922, passando por cidades do Chile, Argentina, Uruguai e Brasil. Inicialmente a grande viagem contava com dois aviões, mas um deles ficou retido por motivos técnicos em Castellanos, na Argentina. Tendo entrado no espaço nacional com pousos em Pelotas, Porto Alegre, Torres, Florianópolis e Santos, o capitão Aracena voava, no dia 14 de setembro de 1922, sua última etapa para o Rio de Janeiro, quando condições meteorológicas adversas determinaram a procura de um local alternativo de pouso e a opção foi Ubatuba, naquela época com cerca de 10 mil habitantes. Na corrida de desaceleração no gramado da orla da praia do Itaguá, o DH-9 atingiu uma fenda no solo e teve danos nas rodas e asas, embora os tripulantes tenham saído ilesos. 

Saiba mais: Livro “Sobre o Mar de Iperoig: a aviação em Ubatuba” e Blog do NINJA de 14/09/2022 (Clique aqui)  e de 16/09/2021 (Acesse aqui

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sábado, 24 de setembro de 2022

Aeronaves

DCTA também recebe um T-27 modernizado
O Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), sediado em São José dos Campos (SP) recebeu, no dia 15 de setembro de 2022, uma aeronave T-27 modernizada (T-27M), que passa a ser operada pelo Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV). Outros aparelhos, de um lote de 42, já estão em uso na AFA (Academia da Força Aérea).

Modernização
O lote de aeronaves T-27 modernizadas é resultado de um trabalho realizado entre o IPEV e o IFI (Instituto de Fomento Industrial) iniciado em 2020. As Organizações contribuem para o processo de modernização do T-27 com ensaios que avaliam a funcionalidade, o desempenho e a confiabilidade dos novos sistemas, que agora se apresentam em Glass Cockpit, tendo como base regulamentos aeronáuticos e técnicas especializadas. O conceito Glass Cockpit tornou possível, nessa aeronave, voos e aproximações para pouso baseados em posição satelital e em performance, ou seja, mais diretos e precisos, além do envio e recepção de informações para o controle de tráfego aéreo por meio do Sistema de Vigilância Aérea Dependente Automática por Radiofusão (ADS-B), que consiste em uma tecnologia de vigilância na qual uma aeronave determina sua posição via navegação por satélite e a transmite periodicamente para estações de solo, permitindo que seja rastreada pelo controle do espaço aéreo. Utilizando-se do conhecimento adquirido na Escola de Formação de Ensaios em Voo (EFEV), os profissionais do IPEV amparam o aperfeiçoamento da Força Aérea Brasileira (FAB), seja na incorporação de novas capacidades, seja no aprimoramento das já existentes, contribuindo para a segurança de voo, bem como para o cumprimento da missão institucional.

Século XXI
"Essa modernização do T-27M contribui para elevar o nível da formação dos nossos cadetes e ressalta o alto grau de competência dos integrantes do Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa (PAMALS), IPEV e IFI. Ratifica, ainda, a excelência que buscamos como instituição, provendo equipamentos de última geração, alinhados com as demandas do século XXI. De forma marcante, o T-27M retorna para o DCTA, local onde foi concebido e desenvolvido para conquistar posição de destaque como aeronave de instrução”, ressaltou o Diretor-Geral do DCTA, Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros. O processo de modernização será aplicado em 42 aeronaves da FAB, principalmente em exemplares da Academia da Força Aérea, com o objetivo de introduzir ou alterar características técnicas e logísticas nos sistemas ou materiais em uso na Aeronáutica, tanto para atualizá-los, quanto para ajustar seu desempenho às necessidades específicas da atualidade.

Fonte: FAB

Saiba mais: Blog do NINJA de 12/12/2021 (Clique aqui)  ; e de 29/01/2022 (Veja aqui). 

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sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Tecnologia

Diretor do DCTA visita Parque Tecnológico em Foz do Iguaçu visando ações em conjunto
O Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros, visitou no dia 14 de setembrilo de 2022, o Parque Tecnológico Itaipu-Brasil (PTI-BR), em Foz do Iguaçu (PR). Foi recebido pelo Diretor-Superintendente do Parque Tecnológico Itaipu-Brasil, General Eduardo Garrido e equipe.

Desenvolvimento tecnológico
A programação da visita institucional foi iniciada com a apresentação das soluções que são desenvolvidas pelas linhas estratégicas do Parque. A comitiva conheceu o Centro de Desenvolvimento Tecnológico que desenvolve soluções voltadas para a segurança cibernética, inteligência territorial e para o setor elétrico e de energias. O objetivo da visita é aproximar as instituições, a fim de identificar oportunidades para o desenvolvimento de ações de interesse comum, e que as instituições possam promover e desenvolver projetos em conjunto, integrando e transformando conhecimentos em soluções e tecnologias que possam gerar impacto, beneficiar e contribuir com o progresso da sociedade, por meio de transferência tecnológica e geração de novos negócios. Sediado em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, o Parque Tecnológico Itaipu-Brasil (PTI-BR) é um ecossistema de inovação que integra entidades como instituições de ensino, empresas e órgãos governamentais e promove a sinergia e a troca de conhecimentos em prol do desenvolvimento de soluções para a sociedade.

Fonte: FAB

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quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Indústria Aeronáutica

Embraer se associa à XMobots, fabricante de drones
A Embraer anunciou, dia 20 de setembro de 2022, a assinatura de acordo de investimento para participação minoritária na XMobots, empresa localizada em São Carlos (SP), classificada como a maior companhia de drones da América Latina. A transação será realizada via fundo de investimentos cuja quotista única é a Embraer, com opção de aporte adicional futuro. A conclusão está sujeita ao cumprimento de condições e obtenção de aprovações usuais a este tipo de transação.

Drones autônomos
O negócio tem o objetivo de acelerar o futuro do mercado de drones autônomos de médio e grande porte, exploração conjunta de novos nichos de mercado e ampliar a rede de colaboração em pesquisa de novas tecnologias que tenham sinergias com as áreas de desenvolvimento tecnológico, unidades de negócio e inovação da Embraer, bem como a Embraer-X. A partir da conclusão da transação, as empresas pretendem trabalhar de forma conjunta na criação de memorandos de entendimento relacionados à atuação em mercados Civis e de Defesa & Segurança.

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quarta-feira, 21 de setembro de 2022

ITA

ITA incluirá aluno com deficiência física
Todos os alunos do ITA, até 2022, no primeiro ano dos cursos de Engenharia, fazem simultaneamente o CPOR - Curso Preparatório de Oficiais da Reserva. Os que optaram pela carreira civil, após um ano como militares, são declarados oficiais da reserva não remunerada (R2) e seguem, como civis, até a formatura. Já os que optaram pela carreira militar, seguem durante o período da graduação como aspirantes e, ao término do curso de Engenharia, são declarados na patente de Tenente e classificados para serviço nas unidades da Força Aérea Brasileira.

Deficiência física
Para o vestibular 2023 há uma novidade: alunos portadores de deficiência física poderão, se aprovados no concurso de admissão, pleitearem a graduação no ITA, sendo, consequentemente, dispensados da formação militar no CPOR. A alteração do edital do Concurso de Admissão ao Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) 2023 está publicada no Diário Oficial da União, de 19 de setembro de 2022. De forma pioneira, a Força Aérea Brasileira (FAB) oferece a oportunidade dos jovens brasileiros, notáveis na esfera do conhecimento científico e que poderiam ser eliminados do certame devido às condições de saúde, de terem acesso à formação única e de alto nível proporcionada pelo ITA, por meio da reabertura das inscrições ao Concurso deste ano.

Isenção do CPOR
A mudança visa possibilitar ao candidato não optante à carreira militar, que for reprovado na fase de Inspeção de Saúde do Concurso, solicitar ao Comandante da Aeronáutica, isenção para ingressar no Curso de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR). Os requerentes deverão, obrigatoriamente, ser avaliados por uma Equipe Multidisciplinar, que analisará se o projeto pedagógico do ITA tem condições de atender às necessidades educacionais especiais do candidato reprovado, de forma individualizada, de maneira que não decorra incompatibilidade para o desempenho das atividades escolares do ITA. 

Inscrições até 27/09/2022
Assim, em caráter excepcional, as inscrições seguirão até o dia 27 de setembro. Qualquer candidato que cumprir os requisitos previstos no item 3.1 do Edital, poderá se inscrever nessa nova fase. O candidato poderá, ainda, por meio do site (www.vestibular.ita.br), solicitar isenção do pagamento da taxa de inscrição. Para que todos os candidatos ao Concurso tenham direito de colher os benefícios da mudança do edital, será dada a oportunidade de o candidato já inscrito no concurso, dentro do período anterior de inscrições que ocorreu de 01 de junho a 22 de julho de 2022, caso tenha interesse, solicitar a alteração da escolha pelo tipo de vaga (optante ou não optante ao Quadro de Oficiais Engenheiros - QOEng). Essa solicitação será feita por meio de requerimento, que deverá ser enviado pelo correio eletrônico vestita@ita.br, até o dia 27 de setembro de 2022, conforme descrito no item 3.2.2.1 do Edital.

Ensino de alto nível
O ITA possibilita a inclusão de Pessoas com Deficiência nos Cursos de Graduação de Engenharia, desde que o candidato atenda aos requisitos previstos no Edital retificado. “Essas mudanças são um marco para o ITA, que está permanentemente imbuído do esforço de acompanhar as evoluções em nossa sociedade, com o intuito de promover um ensino superior de alto nível no país, da forma mais abrangente dentro de nossas possibilidades”, afirma o Reitor do ITA, Professor Doutor Anderson Ribeiro Correia.

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terça-feira, 20 de setembro de 2022

Datas Especiais

20 de setembro de 2022:
126 anos do nascimento do patrono da FAB, Marechal Eduardo Gomes 
Reviver a história do Marechal do Ar Eduardo Gomes, Patrono da Força Aérea Brasileira (FAB), é uma oportunidade ímpar de cultivar os mais relevantes valores de uma sociedade por meio do sentimento patriótico e da cidadania sempre presentes em seus atos. Nascido em 20 de setembro de 1896, na cidade de Petrópolis (RJ). Foi aviador, militar e político brasileiro, além de Ministro da Aeronáutica nos governos de Café Filho, Carlos Luz e Castelo Branco. Em 1916, ainda com 19 anos, ingressou na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro (RJ), tendo se formado dois anos depois como Aspirante a Oficial do Exército na Arma de Artilharia. Desde essa época, já buscava envolvimento com a Aviação. 

Ainda no Exército
A primeira turma de observadores aéreos do Exército Brasileiro (EB) formou-se em 1921 e teve como observador “01” o Tenente de Artilharia Eduardo Gomes, que mais tarde foi incorporado à Força Aérea Brasileira. Ao longo dos anos, a experiência dos observadores aéreos do Exército evoluiu, mas foi com o surgimento da Segunda Guerra Mundial e com a criação da FAB, que ocorreu o mais importante capítulo dessa especialidade militar que tanto auxiliou no combate ao inimigo, garantindo a segurança dos aliados e a vitória.

Correio Aéreo
Em maio de 1931, cerca de dez anos antes da criação do Ministério da Aeronáutica, o então Major Eduardo Gomes comandou o Grupo Misto de Aviação, criado no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro (RJ). Os Tenentes Casimiro Montenegro Filho e Nelson Freire Lavenère-Wanderley, da Aviação Militar, decolaram para uma viagem histórica. A bordo de um avião Curtiss Fledgling, de matrícula K-263, levaram a primeira mala postal do Correio Aéreo Militar (CAM), mais tarde denominado Correio Aéreo Nacional (CAN), importante ferramenta de integração até os dias de hoje. O Marechal do Ar Eduardo Gomes morreu em 13 de junho de 1981. Seu trabalho pioneiro como impulsionador do CAN foi reconhecido nacionalmente no dia 12 de dezembro de 1972, quando foi proclamado Patrono do Correio Aéreo Nacional pelo Congresso Nacional. Em 1984, recebeu o título de Patrono da Força Aérea Brasileira. 

Fonte: FAB

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KC-390 Millennium

KC-390 terá mais uma opção de reabastecimento em voo
A Embraer e a L3Harris Technologies anunciaram, dia 19 de setembro de 2022, uma parceria para o desenvolvimento do “Agile Tanker”, uma opção de reabastecimento aéreo tático ágil para atender às diretrizes operacionais da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e aos requisitos da Força Conjunta, especialmente para ambientes sob disputa. O acordo prevê expansão das capacidades de reabastecimento do jato tático KC-390 Millennium. Os aprimoramentos incluem a integração de um sistema de reabastecimento conhecido como “flying boom”, além de sistemas de missão, para permitir localização distribuída e apoio a operações em áreas sob disputa, bem como comunicação resiliente atendendo aos requisitos de comando e controle conjunto.

Aprimoramentos
Os aprimoramentos complementarão as atuais capacidades de reabastecimento da aeronave, que incluem o sistema do tipo “sonda e cesto” de velocidade variável, a habilidade de receber combustível em voo, além de decolagem e pouso em pistas curtas e não-preparadas, permitindo uma maior cobertura da área de missão.

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segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Despedida do fundador da Aeromot

Falece, aos 90 anos, Claudio Viana, projetista de motoplanadores
Um dos grandes nomes da indústria aeronáutica brasileira. Assim será lembrado o Engenheiro Aeronáutico Carlos Barreto Viana, que faleceu no dia 8 de setembro de 2022, na cidade de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul (RS). Fundador do Grupo Aeromot e da Aeroeletrônica (esta adquirida pela empresa Elbit, em 2001, dando origem à AEL Sistemas, uma das maiores e mais importantes do setor), Viana deixa dois filhos e três netos. "Nosso guerreiro cansou e descansou. Um brinde a ele que adorava uma festa e se foi uns dias antes da sua festa de 91 anos", postou sua filha, Maria Alice, ao comunicar a partida do pai, que completaria 91 anos no dia 11 de setembro.

Motoplanadores
O Engenheiro Viana, como era conhecido, se formou, em 1954, na primeira turma no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), órgão vinculado ao Comando de Aeronáutica, e fez parte da história da aviação brasileira. À frente da Aeromot, empresa que tinha um parque industrial da Zona Norte de Porto Alegre (RS), desenvolveu e fabricou modelos de motoplanadores usados por segmentos de segurança, para treinamento militar e para a aviação privada. Dois desses aviões tiveram repercussão mundial. O primeiro foi o AMT-100, “Ximango”, fabricado em 1980, que se tornou o único, deste modelo, a fazer a travessia oceânica do Atlântico Sul, tendo, posteriormente uma nova versão, o AMT-200. E o segundo, uma aeronave terrestre de asa baixa, que recebeu o nome de “Guri” – AMT-600.

Indústria aeronáutica
Aeromot foi pioneira na estruturação do setor de aviação, chegando a fabricar componentes de aeronaves para outras grandes empresas, como a Embraer, chegando ainda a prestar serviços para a Varig, a primeira companhia aérea do Brasil. “Viana foi um grande empreendedor que alavancou a indústria aeronáutica no Rio Grande do Sul, atuando nas áreas de manutenção, produção de componentes aeronáuticos e aviônicos”, disse, em nota, a AEL Sistemas, que atualmente se dedica ao desenvolvimento, fabricação, suporte logístico e manutenção de setores de defesa, sendo pioneira na modernização de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB). O Reitor do ITA, Professor Doutor Anderson Ribeiro Correia, recordou que o Engenheiro Cláudio Viana cursou a primeira turma do ITA e fez toda a graduação nas instalações em São José dos Campos, de 1950 a 1954, no campus pensado pelo Marechal Casimiro Montenegro Filho. "Não coincidentemente, Casimiro Montenegro foi escolhido paraninfo da Turma de 54 e em seu discurso afirmou: 'Não tenho condições de fazer agora a indústria aeronáutica. Vocês um dia a farão!' Cláudio Viana confirmou as previsões do paraninfo e Patrono da Engenharia da Aeronáutica", lembrou.

Fonte: FAB

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domingo, 18 de setembro de 2022

Especial de Domingo

A carta abaixo foi selecionada do Sentando a Pua!, excelente espaço com a História da Aviação Militar Brasileira na Segunda Guerra Mundial. O texto, de 2000, continua atual e vale como um convite à reflexão, do Núcleo Infantojuvenil de Aviação - NINJA - para a importância de levar à juventude - sempre - os esforços de nossa brava gente, que lutou para garantir um país melhor, um mundo melhor! 
Boa leitura.
Bom domingo! 


 Carta da Mariana

Colégio Brigadeiro Newton Braga
Rio de Janeiro, 21 de novembro de 2000
Aluna: Mariana Cardozo Simas - Turma 806
Redação sobre o filme Senta a Pua!

Senta a Pua!
Estamos no ano 2000.
Tenho 14 anos de idade.
Um dia, como outro qualquer, a escola nos fez um convite; assistir a um filme; um documentário sobre a 2ª guerra mundial.
Devo confessar que foi apenas um pretexto para passar uma tarde fora.
Quando a fita foi passando, sem dar conta, foi tomando a minha atenção.
Eram depoimentos de homens que, a princípio, me pareciam comuns, como o meu avô.
Aqueles senhores contavam histórias, vividas por eles, com a voz presa e lágrimas nos olhos.
As lembranças eram relatadas de tal forma, que eu podia vê-las em seus rostos.
Como se neles, outra fita estivesse sendo projetada.
Como mágica. Falavam das missões, dos riscos, dos medos.
Quanto aos medos o que mais me impressionou nos relatos, foi o fato de que, muito mais do que temer a morte, eles temiam a necessidade de matar.
Alguns contaram como viram amigos serem feridos, mutilados e mortos.
Mal podia tirar os olhos da tela, e muitas vezes me transportava a 1944, como se pudesse protegê-los, caso lá estivesse.
Ao término do filme, saímos do cinema maravilhados.
Nossos comentários eram unânimes: "me amarrei...", "chocante", "muito bom"...
Não sabíamos que a surpresa maior estaria do lado de fora.
Eram alguns dos militares que fizeram parte do filme, ao vivo e a cores, falando com os alunos, respondendo a perguntas, com a mesma emoção que eu havia visto no filme.
A emoção tomou conta de mim de tal forma que corri até eles e pedi autógrafos como uma "tiete" de uma banda de rock.
Eles eram exatamente o que eu vi no filme, senhores, velhinhos, vovozinhos, que provocaram em mim um desejo enorme de abraçá-los, acariciar suas cabeças branquinhas e lhes dizer:
Agora está tudo bem, você voltou, está em casa, eu vou cuidar de você, não precisa mais chorar, e sim ter orgulho por ter cumprido seu dever, representando bravamente seu país. Sei que as cicatrizes do corpo e da alma jamais sumirão, mas sejam felizes, porque hoje, no ano 2000, alguém de apenas 14 anos, na humilde pretensão de amenizar de alguma forma as tristes lembranças, tem o orgulho de poder dizer a todos vocês muito obrigada, o Brasil se orgulha de vocês.

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sábado, 17 de setembro de 2022

Aeronaves

Força Aérea e Marinha adquirem 27 helicópteros Airbus H125 Esquilo
A Força Aérea Brasileira e a Marinha do Brasil assinaram contrato com a Airbus Helicopters, com fábrica em Itajubá (MG), para aquisição de 27 aeronaves de asas rotativas H-125 Esquilo. Serão12 para a FAB e 15 para a Aviação Naval. O documento foi assinado, dia 15 de setembro de 2022, com o objetivo de modernização e padronização das frotas. Pelo Comando da Aeronáutica firmou o contrato o presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), Brigadeiro do Ar Antonio Luiz Godoy Soares Mioni Rodrigues. Pela fabricante, o Vice-Presidente da Airbus Helicopters América Latina, Alberto Robles. As 27 aeronaves H-125 substituirão os H-50 Esquilo.

Padronização
À frente do projeto na COPAC, o Brigadeiro Soares ressaltou que o sucesso do projeto deve ser compartilhado. “A aquisição conjunta, aqui celebrada, das aeronaves H-125, pela Marinha do Brasil (MB) e pela Força Aérea Brasileira (FAB), concretiza, em sua plenitude, um passo importante para a adoção de um meio padronizado, doravante definido pelo Ministério da Defesa, para a formação das tripulações de Asas Rotativas das Forças Singulares" , explicou.

Fabricação no Brasil
Alberto Robles, da Airbus, destacou a importância da renovação da frota. “Nesse momento, renovamos uma parceria com as Forças Armadas brasileiras. Tenham a certeza de que estarão recebendo agora o estado de arte da Aviação das Asas Rotativas, isto é, o nível mais alto de uma aeronave da área: uma aeronave moderna e versátil, que irá contribuir extremamente na formação dos futuros pilotos. Com essa parceria, estamos desenvolvendo não só as capacidades aéreas, mas toda a capacidade de geração de emprego e renda com a fabricação desses helicópteros aqui no Brasil”, concluiu.

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sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Embraer

Ogma, subsidiária Embraer em Portugal, fará manutenção no Super Tucano
A Embraer anunciou, dia 14 de setembro de 2022, o início do processo de capacitação da OGMA S.A., subsidiária da empresa em Portugal, para executar suporte e manutenção do A-29 Super Tucano, além de futuras modificações na aeronave que atendam aos requisitos dos clientes atuais e futuros na região. 

Suporte
A OGMA será a primeira empresa na Europa, Oriente Médio e África (EMEA) a possuir estas capacidades. Atualmente, a OGMA já presta suporte logístico ao demonstrador do A-29 Super Tucano, que tem como base de operações a empresa portuguesa, fornecendo técnicos para viabilizar missões de demonstração em todo o mundo para futuros clientes. Com mais de 260 unidades entregues, a aeronave A-29 já foi selecionada por mais de 15 forças aéreas.

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quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Busca

Caça F-5 desaparecido há 40 anos é encontrado no Rio Grande do Sul
A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Quinto Comando Aéreo Regional (V COMAR), em coordenação com a Marinha do Brasil e com o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio Grande do Sul, realizou buscas na Lagoa dos Patos (RS), onde foram encontrados destroços identificados como de um caça supersônico F5E Tiger II da FAB desaparecido há 40 anos. Foram localizadas diversas partes da aeronave, como os motores, trem de pouso, canhão, pilones, pedaços da fuselagem, fragmentos das asas, entre outros componentes.
A missão foi realizada de 07 a 10 de setembro de 2022. As buscas empregaram o Navio Patrulha Benevente e duas lanchas. "Nessa operação conjunta foi possível recolher todos os destroços que foram mapeados, nos dando a certeza de pertencerem à aeronave desaparecida há 40 anos. Nossos agradecimentos à Marinha do Brasil, Corpo de Bombeiros do RS e ao velejador e piloto Cristian Yanzer que participaram dessa operação", destacou o Comandante do V COMAR, Major-Brigadeiro do Ar Marcelo Fornasiari Rivero. Desaparecimento Em 28 de julho de 1982, o caça F-5E, de matrícula FAB 4831, pilotado pelo Tenente Aviador Edson Luiz Chiapetta Macedo desapareceu enquanto realizava, na área de treinamento sobre a Lagoa dos Patos, um combate aéreo simulado contra outro F-5E, ambos lotados na Base Aérea de Canoas (BACO). Apesar das buscas, nunca qualquer vestígio do jato supersônico ou do piloto haviam sido encontrados. Anos depois do acidente, o piloto desaparecido foi promovido post mortem ao posto de Major, ou seja, uma promoção que visa a expressar o reconhecimento militar morto no cumprimento do dever ou em consequência disto.

Localização por pescador
As buscas só ocorreram graças à ajuda de um pescador, Josoé Ortiz, morador do município de Palmares do Sul (RS), que viu suas redes de tainha se prenderem em algum objeto submerso nas proximidades do banco das desertas. Sabendo que pela região havia desaparecido um caça F-5, enviou as imagens de pequenas peças e a localização aproximada do local para o velejador e piloto civil Cristian Yanzer de Lima, que procurava por pistas do F-5 há cerca de cinco anos. Os destroços do FAB 4831 foram localizados a uma profundidade aproximada de 7,5 metros. Conforme Cristian Yanzer, após obter informações pelo pescador, na madrugada do dia 11 de agosto de 2022, iniciou a varredura com o equipamento Side Scan (sistema de sonar utilizado para busca e detecção de objetos embaixo d’água), do veleiro Vikyng. "Sempre contei com o apoio de amigos, desde velejadores até pescadores, que ajudaram na procura. Na ocasião, no dia, reflexos metálicos visíveis na tela do equipamento indicavam muitas peças, algumas grandes, espalhadas pelo leito da Lagoa, em um local distinto do que esperávamos, e a cerca de 100 metros do local onde as redes estavam colocadas. Com as imagens de sonar e as peças entregues pelo Josoé, imediatamente contatei o V COMAR, por meio do Coronel Biasus, piloto de caça, e Ex-Comandante do Esquadrão Pampa e contemporâneo do aviador desaparecido neste fatídico e triste acidente. Demos o melhor para cumprir esta nobre e humanitária missão, pedindo a Deus que acalante o coração enlutado da família e amigos sob a perda de seu amado ente querido", ressaltou.

Fonte: FAB

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quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Datas Especiais

14 de setembro de 2022
Centenário do 1º pouso de aeronave em Ubatuba (SP)
Em 1922, quando o Brasil celebrava o centenário de sua independência, um piloto chileno voou para celebrar a festa nacional. O capitão Diego Aracena Aguilar, fez o reide Santiago – Rio de Janeiro, escalando em cidades do Chile, Argentina, Uruguai e Brasil. Naquela travessia protagonizou o que foi a primeira aterrissagem de uma aeronave na cidade de Ubatuba (SP), no dia 14 de setembro de 1922, usando, como pista de pouso, uma faixa de vegetação rasteira na orla da praia do Itaguá. Ele pilotava o biplano DH-9 número 92, batizado de El Ferroviario, em referência à doação, pelos trabalhadores ferroviários, do aparelho para o Exército do Chile.
Após efetuado o toque no solo, quando estava prestes a parar, o sistema de pouso bateu em uma fenda no gramado, provocando avarias nas rodas e asas. Em consequência, sem condições de reparos em Ubatuba, por meio telegráfico o comandante comunicou o fato às autoridades e ao embaixador chileno e deixou a cidade com destino ao Rio de Janeiro, a bordo do navio contratorpedeiro “Amazonas” (CT-1) da Armada.

Finalização da travessia Chile-Brasil
No dia 25 de setembro de 1922 - após ter realizado o que foi, no dia 14, o primeiro pouso de uma aeronave em Ubatuba (SP) - o capitão chileno, Diego Aracena (12/11/1891 – 02/05/1972) foi conduzido até a vertical da cidade - onde seu avião De Havilland Airco DH-9 ficou indisponível, devido avarias sofridas na aterrissagem. Nesse ponto, assumiu o comando do hidroavião Curtiss HS2L número 11 da Aviação Naval do Brasil, para terminar o reide aéreo Santiago – Rio de Janeiro. A operação foi uma gentileza da Marinha do Brasil para que o piloto chileno concluísse de avião o que foi a primeira travessia aérea desde a capital do seu país até a então capital do Brasil. Sua missão era trazer uma carta do presidente Arturo Alessandri ao presidente brasileiro, Epitácio Pessoa, saudando a Nação, em comemoração ao centenário da independência.

Comemoração do Centenário
A comemoração do Centenário do Primeiro Pouso de Avião em Ubatuba levou à instituição da Semana da Aviação, de 8 a 14 de setembro. Demonstração aérea, palestra e exposição itinerante do Museu Aeroespacial foram algumas das atrações realizadas no aeroporto Gastão Madeira, no centro da cidade.
O evento também objetivou valorizar a história e as pesquisas aeronáuticas do ubatubense Gastão Madeira. A realização anual da Semana da Aviação de Ubatuba a consolidará como atrativo para moradores e visitantes, constituindo-se em fato turístico, histórico e cultural.

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terça-feira, 13 de setembro de 2022

Aeroclube Regional de Taubaté

O fim do Aeroclube Regional de Taubaté
O Aeroclube Regional de Taubaté (ART) vinha se mantendo ativo como entidade, mesmo funcionando num escritório no centro da cidade, a partir do momento em que teve suas atividades operacionais canceladas, com a saída das suas instalações ao lado da pista de pouso e decolagem no complexo da Aviação do Exército, em Taubaté (SP). Desde o dia 06 de janeiro de 2022, além dos cursos teóricos de piloto e de comissário de bordo, seus voos de treinamento e formação prática foram interrompidos e seu avião de instrução, um Aeroboero 115, matrícula PP-FBY, cedido pelo Governo Federal, por intermédio da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), foi guardado por uma organização congênere. O simulador de voo, mobiliário, equipamentos e documentos foram armazenados num escritório e num galpão. Aeronaves de associados foram trasladadas para diversos aeroportos.

Fechamento
Diante da inexistência de um aeródromo no município, para a retomada das operações e sustento da continuidade da entidade, uma assembleia de entusiastas da aviação que se congregavam em torno do Aeroclube, no dia 10 de setembro de 2022, deliberou encaminhar o seu fechamento definitivo. Desta forma, a atual diretoria, com mandato até outubro, fará os procedimentos legais para encerramento do Aeroclube Regional de Taubaté, após 29 anos integrando interessados do aerodesporto, formando e capacitando pilotos de aeronaves e comissários de bordo.

Fim das operações
O término das operações se deu em função do não interesse da administração pela abertura de uma licitação de locação para que a entidade, criada no local em 1993, continuasse, mediante pagamento mensal à União, usando sua sede administrativa, dois hangares, salas de aula e a pista de pouso. A situação começou com a aplicação da portaria normativa 1233 do Ministério da Defesa, de 11 de maio de 2012, limitando as atividades que poderiam ser contempladas por contratos de cessão de uso, como vinha fazendo o ART, no âmbito de próprios nacionais das Forças Armadas. Segundo um diretor, não foi considerada a hipótese de enquadramento do ART como atividade de apoio, à luz do artigo 1º, item IX da referida portaria que diz sobre a “promoção de intercâmbio social, recreativo, cultural, educacional, assistencial e cívico, primordialmente entre os militares e seus familiares e entre estes e os demais segmentos da sociedade”. Neste contexto, segundo o mesmo diretor, não foi contemplado o fato de o Aeroclube: ser um difusor de cultura aeronáutica; ser um catalisador de assistência social, como, por exemplo, o suporte ao projeto ASES – Apoio Aéreo em Situações Especiais – rede de aeronautas que promovem apoio aéreo humanitário privado e sem fins lucrativos, removendo gratuitamente pacientes para hospitais especializados; ministrar cursos para prática de aviação recreativa ou profissional, incluindo os treinamentos, por interesse próprio, havidos para profissionais militares, na época em que se vislumbrava a possibilidade de inserção de aeronave de asa fixa na Aviação do Exército.

Licitação
O Aeroclube pleiteou, em vez do contrato de cessão de uso, uma licitação para a modalidade “locação imobiliária” e permaneceu funcionando no local, por meio de ação judicial, na qual foi concedida a tutela antecipada, instrumento que se tornou nulo com recurso da União, precipitando no pedido de desocupação. Sem alteração na portaria de 2012 ou outra providência administrativa, o ART desocupou as instalações no início de 2022. Assim, o aeroclube deixou dois hangares que construiu com área aproximada de 630 metros quadrados cada, salas anexas ao primeiro hangar com cerca de 150 m², uma sede de aproximadamente 230 m² e um alambrado do pátio de estacionamento. A expectativa no ART, naquele momento, era que tratativas evoluíssem em consonância com as autoridades municipais, para que fosse construída uma pista de pouso e decolagem, numa área entre a rodovia Dutra e o rio Paraíba, de modo a servir como aeródromo da cidade e futura nova sede do Aeroclube Regional de Taubaté, suportando os cursos teóricos e práticos de pilotagem, além da formação de comissários de voo.

Criação em 1993
O Aeroclube Regional de Taubaté foi fundado em 26 de outubro de 1993, tendo formado centenas de pilotos e comissários de bordo. A origem da agremiação foi numa assembleia realizada na sala de brifim do Comando de Aviação do Exército (CAvEx). Naquele momento, o então comandante da AvEx e idealizador do ART, general Sergio Antônio da Rocha Ambrósio (1937-2022) - conforme o livro “A aviação em Taubaté e os 25 anos do Aeroclube Regional” - “com visão de estrategista e ciente do bem social que poderia gerar a existência de um aeroclube em Taubaté, além do próprio interesse pelo conhecimento do setor de aviação, vislumbrou criar uma entidade de confraternização, ensino e prática aerodesportiva”. Imediatamente após a criação, foi eleito como primeiro presidente o também integrante da Aviação do Exército, o coronel José Fernando de Lacerda Machado. Assim, o ART começou a sua trajetória formando pilotos e comissários de bordo para as aviações comercial e executiva e outros segmentos relacionados à pilotagem de aeronaves.

Barracão
O escritório do Aeroclube Regional de Taubaté, em 1993, começou a funcionar provisoriamente em um barracão que fora empregado nas obras de construção das primeiras instalações da recém-recriada Aviação do Exército, em terras onde funcionara um Posto Agropecuário do Ministério da Agricultura e que fora, anteriormente, doado pela prefeitura para a Força Terrestre, para estabelecimento da 12ª Bateria de Artilharia Antiaérea, organização que foi extinta, cedendo o terreno para a nascente operação de helicópteros. Como dito no livro “A Aviação em Taubaté ...”, o estabelecimento da Aviação do Exército em Taubaté proporcionou “a tradicional interação dos profissionais militares com a população local, traduzida pela complementaridade de talentos, habilidades e preocupações sociais”. Neste contexto, surgiu o Aeroclube Regional de Taubaté e a EMCA – Escola Municipal de Ciências Aeronáuticas.

Hangares
Em 1995, com doações de colaboradores e associados, o aeroclube construiu seu primeiro hangar, com o trabalho de voluntários liderados pelo piloto Ícaro Pires dos Santos, e passou a ocupar - como setor administrativo, salas de aula e cabine de simulação de voo - a Estação de Passageiros construída pela Prefeitura, sob a denominação Aeroporto de Taubaté, homenageando o General Luiz Paulo Fernandes de Almeida, uma deferência da Prefeitura ao militar antigo comandante da 12ª Brigada de Infantaria, sediada em Caçapava.
O primeiro hangar homenageava o Major Aviador da Força Aérea Húngara István Zolcsák, benemérito e doador da estrutura metálica que deu origem à construção e também de monumentos postados na rotatória da avenida de entrada do Forte Ricardo Kirk e no Aeroclube Regional. Os ícones ofertados ao CAvEx e ao ART constituem-se de um totem de metal, nomeado Kopjafa em húngaro, com formas geométricas em todo o seu comprimento, tendo em sua base uma águia contemplando uma espada. A forma recortada do obelisco remete à tradição dos cavaleiros medievais de esculpirem suas lanças nos intervalos entre as batalhas. Representa a lança de um cavaleiro medieval e adotado como símbolo da aviação militar húngara. Em 1997, o Aeroclube ergueu o segundo espaço para guarda de aeronaves, denominado hangar aviadora Joanna Martins Castilho, a Joaninha, ícone da aviação brasileira nos anos 1940, formada em Taubaté e que foi bicampeã brasileira de acrobacia aérea no início dos anos 1940.

Saiba mais: Blog do NINJA de 07/01/2022 (Clique aqui); de 30/08/2022 (Leia aqui) e de 22/09/2021 (Veja aqui

Portaria 1233: Acesse aqui 

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