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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Aviação do Exército

Bombeiros juvenis em treinamento conheceram a Aviação do Exército, em Taubaté (SP)
Uma equipe de treinandos do 1° Grupamento Florestal Paulista visitou, dia 26 de fevereiro de 2022, sábado, o Comando de Aviação do Exército. Foram recebidos no Espaço Cultural pelo coronel Geraldo Rodrigues. Na visita conheceram a história da atividade aérea na força terrestre, contada nos diversos ambientes temáticos do acervo. Desde os tempos da Escola de Aviação Militar, inaugurada em 1919, até os dias atuais, com o emprego de modernos helicópteros e avançadas técnicas de transporte militar e combate. A visita faz parte do programa de instrução dos jovens bombeiros, a fim de agregarem conhecimento sobre organizações que, eventualmente, poderão estar atuando juntamente com eles em determinadas tarefas. Além disso, segundo os instrutores, a visita serviu para dar maior clareza sobre a Aviação do Exército, já que jovens voluntários estão se preparando para concurso de ingresso em escolas militares. Além das informações obtidas no Espaço Cultural, o evento buscou familiarizar os jovens com a vida militar.

O Espaço Cultural
O Espaço Cultural da Aviação do Exército, em Taubaté (SP), visa resgatar, preservar e difundir a história da aviação no Exército. Funciona desde 29 de agosto de 2019. O prédio contempla ambientes com cartazes, miniaturas e objetos que contam ao visitante a história da atividade aérea, a partir do balonismo ou aeroestação, iniciada com o padre Bartolomeu de Gusmão, nascido em Santos (SP) e idealizador do pioneiro balão de ar quente, cuja demonstração foi realizada à Corte portuguesa, em 1709. As informações acerca da antiga atividade aérea no Exército são retratadas em maquetes das aeronaves empregadas no período de 1919 a 1941.

Os eventos da história da aviação no Exército, passando pela criação do Correio Aéreo Militar e a participação em conflitos, são mostrados em cartazes, até chegar à recriação, em 1986, da atividade aérea na força terrestre, com emprego de helicópteros.

O Grupamento Florestal
O 1° Grupamento Florestal Paulista nasceu como 1° Grupamento de Bombeiro Juvenil Florestal, em 20 de maio de 2020. É sediado em Taubaté (SP) e tem como objetivo atuar com voluntários em apoio aos órgãos públicos, no caso de incêndios florestais e danos ambientais. Entre as atividades dos cerca de 20 integrantes estão o despertar das noções de hierarquia e disciplina para atuar em cenários de incidentes ambientais, estudos de fundamentos em astronomia, formação de cidadania, patriotismo e civismo, estudos relacionados ao meio ambiente e treinamento para atuar em incêndios florestais e em ações comunitárias.

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domingo, 27 de fevereiro de 2022

Especial de Domingo

O texto de hoje, de Luciano Riedi, da cidade de Carlos Barbosa (RS) foi encaminhado ao Blog do Ninja por Victor Vargas Júnior. Confira este interessante registro histórico.
Boa leitura.
Bom domingo!

O primeiro time de futebol do mundo a viajar de avião
Em 5 de junho de 1927, em uma manhã fria e chuvosa de domingo, o time de futebol do Esporte Clube São José, de Porto Alegre (RS), embarcava no hidroavião Dornier Do J Wal "Atlântico", da Varig, para uma viagem histórica e pioneira. Era a primeira vez, no mundo, que a delegação de um time de futebol viajava de avião para disputar uma partida. O feito foi reconhecido pela FIFA, em 1992, e está registrado nos arquivos da entidade.

Porto Alegre-Pelotas
O voo, com duração de duas horas e meia, foi entre Porto Alegre e o município de Pelotas, onde o São José jogou uma partida amistosa contra o time local, o Esporte Clube Pelotas. Como de costume, o embarque dos passageiros ocorreu na Ilha Grande dos Marinheiros, às margens do Rio Guaíba, na capital gaúcha. Antes da decolagem, porém, houve preocupação por parte do comandante Rudolf Cramer von Clausbruch, em relação às condições meteorológicas e também ao peso de decolagem da aeronave. A Varig havia solicitado, antecipadamente, que o clube informasse o peso exato dos passageiros. Porém, no dia do voo, todos carregavam pesados casacos de lã, devido ao tempo frio, o que causou excesso de peso. Além disso, a aeronave possuía capacidade para apenas nove passageiros. Por esse motivo, o goleiro Alberto Moreira Haanzel, conhecido como "Bagre", e Antônio Pedro Netto tiveram que viajar no compartimento de bagagens. Algo impensável nos dias de hoje.

Poltronas de vime
Na cabine de passageiros, sentados em "confortáveis" poltronas feitas de vime, e com os ouvidos devidamente protegidos do barulho ensurdecedor produzido pelos motores, por pedaços de algodão que eram distribuídos antes de cada voo, viajaram os jogadores Álvaro Kessler, Dirceu Silva, Alfredo Cezaro (Pinho), César Cezaro, João Nicanor Leite (Nona), Clóvis Carneiro Cunha e Walter Raabe, além de Carlos Albino Müller Pires, chefe da delegação, e Moisés Antunes da Cunha, secretário do clube. Antes do embarque, o então presidente do Esporte Clube São José, Waldemar Zapp, pediu para que fosse feita uma foto do grupo, junto à aeronave, para guardar como recordação, caso ocorresse uma tragédia. Na foto, mais uma curiosidade. Antônio Pedro Netto, aparece com um fardo entre as pernas. Eram 30 exemplares do Jornal Correio do Povo, que ele estava levando para vender no local do jogo. A explicação é que, naquela época, os jornais de sábado da capital chegavam à Pelotas apenas na quarta-feira seguinte. Mas levando-os de avião, o esperto Antônio pode vendê-los já no domingo, ganhando dinheiro suficiente para o pagamento do jantar após a partida.

Preparativos
João Leal da Silva, tesoureiro do clube, viajou dois dias antes, de vapor (navio), para acertar os detalhes da partida e da estada em Pelotas, acompanhado pelos jogadores Odorico Monteiro, Benedito e Walter Kennemann (Berlina). Os quatro voltaram para Porto Alegre a bordo do hidroavião da Varig, ocupando os lugares de outros quatro passageiros que retornaram de vapor. O placar do jogo? Um empate em 2 a 2. Mas nesta história, isso é o que menos importa.

EC São José e Varig
Outro fato liga o Esporte Clube São José à Varig. O terreno da Avenida Assis Brasil, número 1200, no bairro Passo D'Areia, em Porto Alegre, onde está localizado o estádio do Esporte Clube São José, pertencia a Rubem Berta, diretor presidente da Varig. Ele tinha a intenção de construir uma pista de pouso no local. No entanto, como já havia uma considerável expansão imobiliária na região, por motivo de segurança, seu projeto não teve continuidade. Berta então colocou o terreno à venda e, em 1939, os dirigentes do "Zequinha", como é conhecido o clube porto-alegrense, compraram a área por um preço abaixo do valor de mercado. No ano seguinte, em 24 de maio de 1940, era inaugurado oficialmente o Estádio Passo D'Areia, assim chamado até hoje.

Fotos: Acervo do EC São José

Texto: Luciano Riedi, de Carlos Barbosa (RS). 

Originalmente publicado em:

Encaminhado ao Blog do Ninja por: Victor Vargas Júnior

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sábado, 26 de fevereiro de 2022

Cursos de Capacitação

Cursos gratuitos em São José dos Campos (SP) qualificam para trabalho em aeroporto
Inscrições até 02/03/2022 para o 1° curso

O centro de educação CEPHAS (Centro de Educação Profissional Hélio Augusto de Souza), em São José dos Campos (SP), abriu inscrições para 12 cursos gratuitos (presenciais e EAD) para qualificação profissional, voltados ao mercado aeronáutico. O projeto AeroCephas deverá atender 4.000 pessoas e é uma iniciativa da Fundhas (Fundação Hélio Augusto de Souza).

Critérios
Os cursos são destinados aos moradores de São José dos Campos (SP), com idade mínima de 16 anos e ensino fundamental.

Aviação civil
O primeiro curso será de Ética Profissional na Aviação Civil (50 horas) e começará no dia 8 de março de 2022, com a oferta de 425 vagas. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até o próximo dia 2 de março de 2022, pela internet, na página do Qualifica São José, ou pelo telefone 156. Os cursos preparam candidatos para concorrer às vagas de emprego abertas pelo setor, além de oferecer uma continuidade de formação para os profissionais que já atuam na área.

Cursos presenciais
1. Agente de Recepção em Aeroportos (40h);
2. Incoterms 2020 (40h)
3. Transportes Internacionais e Unitização de Cargas – Transporte Aéreo (40h)
4. O que são Ensaios não Destrutivos – END, na Aviação Civil (40h)
5. Inglês para o dia-a-dia (60h)
6. Assistente de Logística (160h)

Cursos EAD
1. Assistente de Despachante Aduaneiro (200h)
2. Assistente de Serviços em Comércio Exterior (160h)
3. Ética Profissional na Aviação Civil (50h)
4. Importação: Rotinas e Procedimentos (80h)
5. Exportação: Exportação: Rotinas e Procedimentos (80h)
6. Familiarização Aeronáutica (30h)

Fonte: Fundhas


Inscrições no Qualifica São José: Clique aqui 

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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Indústria Aeronáutica

Embraer Phenom 300 é o jato leve mais vendido do mundo
O jato Embraer Phenom 300, pelo décimo ano consecutivo, é o bimotor executivo a jato mais entregue de 2021, segundo números divulgados pela General Aviation Manufacturers Association (GAMA), associação que reúne fabricantes do setor. A Embraer entregou 56 jatos da série Phenom 300 em 2021, consolidando a excelência do produto por uma década e o domínio de mercado. A série Phenom 300 teve uma média anual de 50 aeronaves entregues por ano, desde sua entrada no mercado, em dezembro de 2009. A série acumulou mais de 640 entregas.

Em 39 países
A série Phenom 300 opera em 39 países e acumula, até 2021, cerca de um milhão e quinhentas mil horas de voo. A Embraer investe continuamente na atratividade da aeronave, com melhorias em seu desempenho, tecnologia, conforto e eficiência operacional, resultando no maior valor residual do mercado. Em janeiro de 2020, a Embraer anunciou o novo e aprimorado Phenom 300E. A aeronave recebeu em março daquele ano a tripla certificação das agências reguladoras do Brasil, Europa e Estados Unidos, ANAC, EASA e FAA, respectivamente. A primeira entrega dessa nova versão da aeronave ocorreu em junho de 2020.

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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Indústria Aeronáutica

Embraer entregou 141 jatos em 2021
A Embraer informou, dia 21 de fevereiro de 2022, ter entregue 55 jatos no quarto trimestre de 2021, sendo 16 comerciais e 39 executivos (26 leves e 13 médios). No total, a empresa entregou 141 jatos em 2021, dos quais 48 jatos comerciais e 93 executivos (62 leves e 31 médios). Em 31 de dezembro de 2021, a carteira de pedidos firmes totalizava US$ 17,0 bilhões, representando o valor mais alto desde o segundo trimestre de 2018.

Clientes
No segmento de aviação comercial, a Embraer anunciou, durante o Dubai Air Show, um pedido firme da Overland Airways, da Nigéria para três jatos E175, além de direitos de compra para três aeronaves do mesmo modelo. O avião de 88 lugares, com configuração de cabine classe premium, será entregue a partir de 2023. O valor do negócio é de US$ 299,4 milhões, a preço de lista, com todos os direitos de compra sendo exercidos. A Embraer também realizou a vendas de três aeronaves E175 configuradas para 76 assentos para a American Airlines num valor total de US$ 160,2 milhões. A aeronave deverá ser operada por sua subsidiária Envoy que deve chegar ao fim de 2022 com uma frota de E175 superior a 100 aviões. Ainda no quarto trimestre de 2021, a Embraer fechou contrato com a Azorra para 20 pedidos firmes e 30 direitos de compra de E190/195-E2 no valor total do negócio de US$3.9 bilhões. Com isso a família E2 acumulou um total de 50 ordens firmes em 2021 e não teve nenhum cancelamento, constituindo-se como a família líder de mercado no seu segmento.

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Tráfego Aéreo

Destacamento em São José dos Campos (SP) completa cinquentenário
A unidade local de proteção ao voo em São José dos Campos (SP) completa hoje, 23 de fevereiro de 2022, cinquenta anos de atividades. O Destacamento de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA – SJ) faz parte da estrutura do CRCEA-SE (Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste) e está instalado no aeroporto de São José dos Campos, com apoio do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial). O DTCEA-SJ mantém uma Torre de Controle, uma Sala de Informações Aeronáuticas e uma Estação de Meteorologia, para atender ao movimento aéreo no aeroporto local. Sua equipe de técnicos guarnece uma seção de manutenção de sistemas de comunicação, de meteorologia, de informática, e de auxílio à navegação, aproximação e pouso. Além das funcionalidades locais, o DTCEA-SJ mantém uma antena de radar, provendo sinais de movimentos de aviões na região, para apresentação em centros de serviços de controle e de defesa aérea em São Paulo e Brasília.

História
Os serviços de apoio ao tráfego aéreo, no aeroporto de São José dos Campos, começaram com o então NPV – Núcleo de Proteção ao Voo, em 23 de fevereiro de 1972. Ao longo dos anos sua denominação passou para DPV (Destacamento de Proteção ao Voo) e, finalmente, como DTCEA (Destacamento de Controle do Espaço Aéreo), quando a Diretoria de Eletrônica e Proteção ao Voo (DEPV) passou a ser o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). O Núcleo operador de uma Estação Rádio cresceria em relevância no dia 3 de setembro de 1973, com a ativação de uma Torre de Controle, apoiadora de um evento de grande envergadura, o Salão Internacional Aeroespacial, realizado de 14 a 23 de setembro de 1973.


Continuando suas atividades, ao longo dos anos, o Destacamento agregou tecnologias, como estação de meteorologia, Sistema de Pouso por Instrumentos (ILS) e equipamentos de navegação. E deu suporte à evolução da indústria aeronáutica, incluindo a fase em que a Embraer fabricava aviões Piper e lotava o gramado ao redor da Torre com os aparelhos recém-montados. E em função da atividade fabril no aeródromo, as equipes de controladores de tráfego aéreo, com suporte técnico dos outros setores do DPV, assimilaram um serviço peculiar não existente em outros aeroportos: os voos de ensaio. Assim operadores, além de proverem a vigilância e suporte aos voos, assessoravam as criações e modificações dos procedimentos e estabelecimentos das áreas para ensaio em voo. O mesmo acontecendo na ativação das primeiras áreas para a Aviação do Exército, no início dos anos 1990, já que o DPV-SJ, por meio do seu Controle de Aproximação, estabelecido em 1985, prestava os serviços de informação e alerta nos espaços aéreos condicionados no Vale do Paraíba, entre São José dos Campos e Lorena e sobre a Serra da Mantiqueira, até as imediações de Itajubá (MG).

O então DPV apoiou a evolução do tráfego aéreo, com a definição do aeroporto de São José dos Campos como alternativa de voos internacionais e na fase na qual, nos anos 1990, tornou-se um importante ponto difusor da malha aérea da companhia aérea TAM, com saídas para várias localidades brasileiras, com os jatos Fokker 100. Tudo isto, enquanto proporcionava serviços para os cursos de Piloto de Provas e de Pilotos de Inspeção em Voo, os testes e produção dos aviões da Embraer, o transporte de passageiros, além da instrução e aerodesporto de aeroclubes e escolas de aviação. O DTCEA, em 2002, passou a abrigar uma antena de radar, aumentando sua participação no SISCEAB – Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro. Em 2011, com uma reestruturação e evolução da prestação dos serviços de controle no eixo São Paulo-Rio, o Controle de Aproximação São José (APP) foi desativado e o sequenciamento de fluxo para pouso em São José passou a ser feito pelo APP-São Paulo, por meio de uma frequência com a posição “Final São José”. Assim, os aviões em movimento nas imediações da localidade ficam em comunicação com operadores em São Paulo, até um ponto no qual passam a ser controlados pelos operadores da Torre local.

Desta forma, o DTCEA-SJ chega aos 50 anos de operações, adaptado aos atuais procedimentos de controle do espaço aéreo e às tecnologias e evoluções da indústria aeronáutica.

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terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Aeroportos

Leilão concede a administração do Aeroporto de São José dos Campos (SP) para a Aeropart
O leilão para concessão do aeroporto de São José dos Campos (SP), Prof. Urbano Stumpf, foi realizado ontem, 21 de fevereiro de 2022, pela Prefeitura Municipal. A administração foi concedida para a Aeropart Participações Aeroportuárias S/A, com ágio de 600% sobre o valor inicial previsto no edital, após 51 rodadas de lances. O arremate foi por R$ 16,15 milhões, ante o valor inicial previsto de R$ 2,3 milhões. São José dos Campos, a Capital do Avião, conseguiu 55 vezes mais ágio do que o verificado no leilão do bloco de 22 outros aeroportos regionais paulistas, realizado em julho de 2021, somando pouco mais de R$ 22 milhões, com ágio de 11%.

30 anos de operações
O processo segue para avaliação da habilitação técnica da Aeropart Participações Aeroportuárias, administradora, dentre outros, do aeroporto de Cabo Frio (RJ). Depois da fase recursal e da homologação, a empresa terá um prazo de cerca de 60 dias para iniciar a operação no terminal. A concessão tem prazo de 30 anos com investimento de cerca de R$ 120 milhões para o período. O objetivo é otimizar o uso do terminal com a retomada e ampliação de voos regulares de carga e passageiros. O leilão de concessão do aeroporto ocorreu 14 meses depois da municipalização do terminal.

Concessão
O convênio entre a Prefeitura e o Ministério da Infraestrutura, permitindo a municipalização do terminal, foi publicado em 2 de dezembro de 2020. O processo de concessão teve início em janeiro de 2021 com a publicação do chamamento público, para elaboração dos estudos técnicos. Em agosto de 2021 foram realizadas seis audiências públicas na cidade, a fim de coletar as colaborações dos munícipes na elaboração da versão final do edital. Além do transporte de passageiros, o aeroporto tem potencial de mercado, inclusive internacional, para movimentação de cargas, com facilidade para integração dos modais rodoviário, marítimo e ferroviário. O aeroporto obteve, em 2014, investimentos de R$ 16 milhões para sua modernização. Houve a ampliação do terminal de passageiros, passando para 5.902 m² e capacidade de atendimento de até 700 mil passageiros por ano. O sítio aeroportuário conta com uma área de 1.197.580,66 m². A capacidade de movimentação de cargas é estimada em 14,5 mil toneladas por ano.

Fonte: Prefeitura de São José dos Campos

Saiba mais: Blog do NINJA de 03/12/2020. Clique aqui 

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Datas Especiais

21 de fevereiro:
Dia da Inspeção em Voo
A fim de garantir a segurança do tráfego aéreo brasileiro, uma equipe de militares do Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV), da Força Aérea Brasileira (FAB), realiza de fiscalizações no ar, como missão de Inspeção em Voo. As atividades acontecem por meio de aeronaves-laboratório, as quais, junto com radares, sistemas de aproximação, rádios, equipamentos de auxílio à navegação e luzes de orientação, proporcionam a circulação segura das aeronaves. Testar, aferir, avaliar Subordinado ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), o GEIV é responsável por testar, aferir e avaliar os chamados Auxílios e os Procedimentos de Navegação Aérea e integra o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).

O Grupo participa da homologação e verificação periódica de aproximadamente 2.268 auxílios e procedimentos, realiza inspeções em todo o território nacional e, eventualmente, em outros países da América do Sul, visando a segurança de voo nas fases de decolagem, rota e pouso, principalmente em condições adversas de meteorologia.

História
No Brasil, são 63 anos, em 2022, desde a primeira inspeção em voo realizada, lembrada anualmente no dia 21 de fevereiro. A atividade teve seus primeiros passos no País após a assinatura do projeto de Controle de Tráfego Aéreo (CONTRAF), no ano de 1956. No ano de 1958, formou-se a primeira tripulação operacional de inspeção em voo no País, quando foi adquirido o primeiro avião-laboratório de matrícula nacional - o EC-47 2065 - e um laboratório de aferição e calibragem. A primeira inspeção em voo em território nacional, com aeronave e tripulação da FAB, foi realizada em 21 de fevereiro de 1959, com o intuito de verificar a adequação do sítio de Itaipuaçu, no Rio de Janeiro (RJ), para a instalação de um equipamento eletrônico usado na navegação aérea, o VOR (do inglês Very High Frequency Omnidirectional Range).

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Risco Baloeiro

Balão cai sobre aeronave em Guarulhos e coloca em risco a segurança

Um balão de ar quente caiu na manhã de ontem, 20 de fevereiro de 2022, no pátio do aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo. A bandeira do artefato caiu sobre uma aeronave Boeing 737 da Gol.


Funcionários do terminal, manejando o objeto, evitaram o que poderia ser um sério acidente, já que fagulhas do artefato poderiam iniciar um incêndio na aeronave ou nos dispositivos de abastecimento. O balão - com desenhos de celebridades, personagens de TV e o logotipo do SBT - encobriu com sua bandeira a fuselagem e as asas do Boeing.


A parte inflável do balão foi conduzida pelas cordas, por trabalhadores do aeroporto, para que não atingisse o jato e tocou o solo ao lado. Um funcionário de uma empresa chegou a pedir à sua equipe para adiar o início de um embarque de passageiros, devido ao risco de incêndio.

Dados anteriores
Sabe-se que, em média, a cada 8 horas, um balão é flagrado por pilotos de aviões ou controladores de tráfego aéreo no país. Dados de 2019 mostram que, nos primeiros seis meses daquele ano, foram 553 balões avistados e informados ao Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) da FAB (Força Aérea Brasileira), o equivalente a 56% dos 971 casos registrados em 2018. Só no Estado de São Paulo, foram 303 ocorrências naquele período, sendo que 48% dos casos foram registrados na área do aeroporto internacional de Guarulhos.

Soltar balão é crime

A prática de soltar balões é considerada crime, pelo risco de causar incêndios e também prejudicar o tráfego aéreo, colocando em risco aviões e helicópteros.


Pela lei ambiental, a prática pode resultar em pena de um a três anos de prisão e pagamento de multa. E, por oferecer risco ao espaço aéreo, a pena pode chegar a até 12 anos de prisão.

Fotos: reprodução de vídeos na internet

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domingo, 20 de fevereiro de 2022

Especial de Domingo

Novamente, selecionamos conteúdo sobre os projetos pioneiros do IPD.
Boa leitura.
Bom domingo!

O Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento e seus projetos pioneiros
Quando foi criado, na década de 50 do século passado, o agora denominado DCTA - Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, localizado em São José dos Campos, SP, foram estabelecidos inicialmente dois institutos: o ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica e o IPD – Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento. O IPD foi a organização responsável pelo atual alto estágio da tecnologia aeronáutica no Brasil e fator primordial para a criação da Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica.

A história do DCTA mostra que o reitor do ITA, Andrew Meyer , em dezembro de 1953, designou uma comissão para dar parecer sobre a conveniência de se criar um instituto de pesquisas, em paralelo ao ITA.

A partir de um parecer favorável, o Ministério da Aeronáutica reconheceu a importância de se preparar para ativar a futura indústria aeronáutica no país, criando, para isso, um instituto que fosse capaz de se encarregar da promoção e coordenação das atividades de pesquisas tecnológicas e desenvolvimento aeronáutico.

Assim, o segundo instituto do CTA a se instalar foi o Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento - IPD, criado em 26 de novembro de 1953, com o objetivo de estudar os problemas técnicos, econômicos e operacionais relacionados com a aeronáutica, cooperar com a indústria e buscar soluções adequadas às atividades da aviação nacional.

Projetos Históricos
Surge, pois, em 1952, a chance esperada. A COCTA – Comissão de Organização do Centro Técnico de Aeronáutica foi buscar, na Europa, o realizador do 1º helicóptero utilizável, Prof. Dr. Eng. Heinrich Focke, e alguns dos seus principais assessores técnicos, para permitir a criação de um projeto que viesse revolucionar e incrementar, pulando etapas, o setor aeronáutico brasileiro. Esse grupo de técnicos, altamente qualificado, que vinha projetando aeronaves de asas rotativas, na Alemanha, desde 1939, tendo produzido, antes e durante a II Grande Guerra, inúmeros helicópteros de ótimo desempenho, sentiu-se atraído para o nosso país na perspectiva de aqui desenvolver o Convertiplano, concepção de há muito nos planos do Prof. Focke.

O Convertiplano

Focke, entusiasmado pela criação de um centro de ensino e de pesquisa, o único na América do Sul, retornou à Alemanha para organizar sua equipe e voltou ainda naquele ano, desta vez para dar início aos trabalhos do Convertiplano (Heliconair-HC-1), uma aeronave de decolagem vertical, monomotor com quatro rotores, cujos eixos basculavam, convertendo-se em avião convencional, desenvolvendo 500 km/h em voo nivelado. Para muitos um projeto utópico para a época, o que serviu, por via das dúvidas, de paradigma e de motivação para a criação do Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento do CTA – Centro Técnico de Aeronáutica. O centro, ao longo dos anos, modificou sua designação para Centro Técnico Aeroespacial, Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial e, mais recentemente, para Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, tendo seus institutos, os seus dois centros de lançamento de foguetes e um campo de provas, como unidades autônomas e integradas.

Por não haver nenhum país disposto a disponibilizar um motor adequado, o Convertiplano serviu apenas como prova de conceito. Uma maquete desse aparelho pode ser vista no acervo do MAB – Memorial Aeroespacial Brasileiro, aberto à visitação em São José dos Campos, SP.


O Beija-flor

Iniciou-se, por volta de 1954, o projeto Beija-flor, helicóptero de rotor rígido para duas pessoas. A intenção era desenvolver um helicóptero muito simples e industrializá-lo, mesmo antes da conclusão do Convertiplano. O projeto não era convencional, contendo soluções novas, fruto da criatividade do Prof. Focke.


O "BF" (Beija-flor), como ficou conhecido entre os técnicos, cujo protótipo fez seu voo inicial em fevereiro de 1960, apresentava, em comparação aos seus congêneres da época, as vantagens de segurança, facilidade de manejo e simplicidade de construção. Com este voo, algo de importante era marcado no histórico da aeronáutica brasileira, pois tratava-se do primeiro helicóptero projetado e construído no Brasil, por uma equipe mista de técnicos estrangeiros e brasileiros, pertencentes ao Departamento de Aeronaves (PAR), do recém-criado IPD.


O Bandeirante

No dia 26 de outubro de 1968, em cerimônia oficial, no Centro Técnico de Aeronáutica, com a presença do Ministro da Aeronáutica, vários Ministros de Estado, de autoridades civis e militares e cerca de 15 mil pessoas, que afluíram ao Aeroporto de São José dos Campos, foi realizado o voo oficial da aeronave Bandeirante. Uma exclamação geral elevou-se aos ares, ao serem abertas as portas do hangar X-10 para a saída e apresentação oficial da aeronave, exultando, os presentes, com o avião sendo apresentado sob vários ângulos, em suas voltas pelo pátio do hangar. O Major Mariotto e o Eng. Michel partem da cabeceira da pista para a realização da primeira decolagem e do primeiro voo oficial do Bandeirante, numa inesquecível demonstração ao País da existência de condições, capacidade e competência na consolidação e progresso da indústria aeronáutica brasileira, efeito do estudo e trabalho de uma equipe de civis e militares irmanados no mesmo ideal de dar asas brasileiras ao Brasil, e o sonho sendo concretizado 20 anos após o início dos trabalhos de construção do CTA.

Com o sucesso do projeto do avião Bandeirante desenvolvido pelo IPD, foi necessária a implantação de uma empresa para fabricá-lo em série. Desta forma, foi criada a EMBRAER – Empresa Brasileira de Aeronáutica. Em consequência, o avião Bandeirante foi um fenomenal sucesso de vendas e operação de transporte regional de passageiros e cargas nos cinco continentes. E como resultado do êxito do produto Bandeirante, a Embraer evoluiu para tornar-se uma das mais respeitadas fabricante de aviões do mundo.

Visite: www.cta.br e embraer.com

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sábado, 19 de fevereiro de 2022

Concurso de nível superior

Aeronáutica abre vagas para bacharéis em saúde, capelães, engenheiros e quadro de apoio 
  Inscrições de 21/02 a 13/03/2022

A Força Aérea Brasileira (FAB) lançou seis editais, com 159 vagas, para os Exames de Admissão ao Curso de Médicos (CAMAR), de Dentistas (CADAR) e de Farmacêuticos (CAFAR), além dos Estágios de Adaptação de Engenheiros (EAOEAR), de Capelães (EIAC) e do Quadro de Apoio (EAOAP). As inscrições estarão disponíveis no site do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), de 21 de fevereiro até as 10 horas (horário de Brasília) do dia 13 de março. A taxa de inscrição é de R$ 130,00.

Idades
Para participar dos exames de admissão de Médicos, Dentistas, Farmacêuticos e Engenheiros, os candidatos não podem ter completado 36 anos até o dia 31 de dezembro de 2023. Já para o Estágio de Adaptação de Oficiais de Apoio, os inscritos deverão possuir no mínimo 18 anos e no máximo 32 anos de idade até o dia 31 de dezembro de 2023. E, para o Estágio de Instrução e Adaptação para Capelães, é necessário que se tenha entre 30 e 40 anos de idade até 31 de dezembro de 2023. 

Dentistas e Farmacêuticos
No Curso de Adaptação de Dentistas (CADAR), são ofertadas 11 vagas para as especialidades de Estomatologia, Implantodontia, Odontogeriatria, Prótese Dentária, Periodontia e Radiologia Odontológica e Imaginologia. Já o Curso de Adaptação de Farmacêuticos (CAFAR) oferece cinco vagas para as especialidades de Farmácia Bioquímica e Farmácia Hospitalar.

Médicos
Além disso, o Curso de Adaptação de Médicos (CAMAR) tem 100 vagas disponíveis e distribuídas nas especialidades de Anestesiologia, Cancerologia, Cardiologia, Cirurgia Geral, Clínica Médica, Endocrinologia, Geriatria, Ginecologia e Obstetrícia, Hemoterapia, Medicina Intensiva, Medicina de Família e Comunidade, Neurocirurgia, Neurologia, Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Ortopedia, Pediatria, Pneumologia, Psiquiatria, Radiologia e Urologia.

Administração, Análise de Sistemas, Pedagogia, Psicologia, Direito e Serviço Social
Ainda, para o Curso de Adaptação de Oficiais de Apoio (EAOAP), há dez vagas nas especialidades de Administração, Análise de Sistemas, Pedagogia, Psicologia, Serviços Jurídicos e Serviço Social. 

Engenheiros
Já o Curso de Adaptação de Oficiais Engenheiros (EAOEAR) disponibiliza 30 vagas para as especialidades de Cartográfica, Civil, Computação, Eletrônica, Elétrica, Mecânica, Química e Telecomunicações.

Sacerdotes
Por último, o edital de Capelães conta com três vagas para Sacerdote Católico Apostólico Romano. Os processos seletivos são compostos de provas escritas, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, prova prático-oral (somente para médicos, dentistas e farmacêuticos), procedimento de heteroidentificação complementar e validação documental.

Provas
As provas escritas estão previstas para o dia 12 de junho de 2022. Se aprovado em todas as etapas, o candidato fará o curso/estágio no CIAAR, em Lagoa Santa (MG), durante aproximadamente 17 semanas. Após a conclusão com aproveitamento, o aluno será nomeado Segundo-Tenente – no caso dos capelães –, e Primeiro-Tenente – nas demais especialidades. Para obter mais informações, consulte o edital.

Edital: Acesse aqui 

Inscrições: Clique aqui 

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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Ajuda Humanitária

FAB dá suporte aos afetados pelas enchentes em Petrópolis (RJ)
A Força Aérea Brasileira (FAB) está engajada no apoio às vítimas das enchentes da cidade de Petrópolis (RJ). Em apenas seis horas, choveu na região mais do que o esperado para o mês de fevereiro de 2022. A chuva invadiu casas, transbordou rios, derrubou árvores e causou vários deslizamentos de terra pela cidade. Diante do cenário, o Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Pico do Couto (DTCEA-PCO) empregou, no dia 15 de fevereiro de 2022, sete militares e duas viaturas no transporte de materiais, em apoio à Defesa Civil na Região Serrana do estado do Rio de Janeiro. Desde o dia 16/02, sob coordenação do Comando Conjunto do Leste (CML), as Forças Armadas foram acionadas para apoiar os moradores da região de Petrópolis, disponibilizando viaturas, ambulâncias, equipes de primeiros socorros, equipamentos da Engenharia do Exército para desobstrução de vias e outras máquinas para serviços especializados. Desde então o CML permanece acompanhando todos os desdobramentos.

Comunicações de aeronaves
No dia 17, um grupamento de militares do Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º/1º GCC - Esquadrão Profeta), com um caminhão e duas viaturas, se deslocou para a região, para a montagem de um Serviço de Informação de Voo de Aeródromo (AFIS). O serviço dá suporte às aeronaves que atuam diretamente no socorro e apoio às vítimas. O Ministério da Defesa autorizou o emprego temporário e episódico das Forças Armadas na cidade de Petrópolis.

Calamidade
A Prefeitura de Petrópolis decretou, ainda no dia 15/02, estado de calamidade pública e informou que as equipes dos hospitais foram reforçadas para o atendimento às vítimas. Quem tiver parentes desaparecidos deve procurar a delegacia. Os desabamentos e alagamentos provocaram, até o momento, 104 mortes, segundo o Governo do Estado do Rio de Janeiro e o Corpo de Bombeiros. 

Fonte: FAB

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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Meteorologia

Pilotos podem obter dados meteorológicos em celular com a Redemet Lite
Os aeronavegantes usuários da Rede Meteorológica do Comando da Aeronáutica (Redemet) contam com uma versão móvel. A Redemet Lite apresenta na tela do celular algumas facilidades da versão web, como a visualização de METAR (Meteorological Aerodrome Report - Relatório Meteorológico de Aeródromo) e TAF (Terminal Aerodrome Forecast - Previsão Terminal de Aeródromo) por aeródromos. A consulta de mensagens por cidades também está disponível nessa nova versão.

Link de acesso
O objetivo da REDEMET LITE é aprimorar a experiência de usuários na versão mobile. O principal público desta opção são pilotos. Assim como na versão web, a REDEMET LITE exibe a sobreposição de camadas, como plotagens de radar e satélite, SIGMET (Significant Meteorological Information - Informações Meteorológicas Significativas) e TSC (Tempo Severo Convectivo). A REDEMET LITE não está disponível para download em lojas de aplicativos. Seu acesso deve ser feito em celular ou tablet por meio do link de acesso https://redemet-app.decea.mil.br/ .

Fonte: Decea, em 08/02/2022

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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Tecnologia

Aviair e HeliSpirit encomendam 50 aeronaves eVTOL da Eve/Embraer 
Além do pedido de 40 aeronaves eVTOL (elétrica de pouso e decolagem na vertical) da Eve para a Microflite, a Embraer anuncia hoje, 16 de fevereiro de 2022, no Singapore Airshow, uma parceria com as empresas australiana Aviair e HeliSpirit, contemplando encomenda de até 50 eVTOLs, com voos a partir de 2026. A HeliSpirit completa 20 anos credenciada como líder de viagens sustentáveis, entrando para o Hall da Fama do Eco Turismo na Austrália.
 
Fonte: Embraer
 
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terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

História

Resgatados, em 1946, corpos dos tripulantes do B-26 achado na Amazônia
Um avião bombardeiro B-26G da Força Aérea do Exército dos Estados Unidos (USAAF) caiu, em janeiro de 1945, na selva amazônica. A história oral da existência dos destroços da aeronave na floresta, nas imediações da Aldeia Santa Isabel, no estado do Amapá, foi contada pelos ancestrais dos moradores daquela região, ao longo das últimas sete décadas, sem que as gerações mais recentes conseguissem chegar ao local, dada a imprecisão de informações e a densidade da vegetação, embora sempre se comentasse a respeito. Recentemente, conforme notícia do dia 08/02/2022 do Blog do NINJA, uma patrulha rotineira de marcos de fronteira, executada pela Companhia Especial de Fronteira de Clevelândia do Norte, subordinada ao 34º Batalhão de Infantaria de Selva, chamado Batalhão Veiga Cabral, encontrou os destroços da aeronave. Os guerreiros de selva avistaram algo incomum, foram se aproximando, limpando e chegaram ao aparelho. Entre os dias 27 e 31 de janeiro de 2022, um grupamento - composto por um tenente, três voluntários brasileiros indígenas da região, três sargentos, quatro cabos e três soldados - fez uma incursão na selva e documentou com fotografias o achado. A logística da missão envolveu barco do Exército, até a Aldeia Santa Isabel, e canoas para se aproximar do local, pois a região é alagada e é necessário navegar entre árvores com pequenas embarcações.

Redescoberta
A redescoberta, em janeiro de 2022, se deu 76 anos após o aparelho ter sido acessado, um ano e cinco meses depois de sua queda, na serra Vakayri, para retirada dos despojos dos cinco tripulantes, conforme informações suplementares levantadas nos últimos dias, incluindo o trabalho de pesquisa de Júlio César Guedes, do canal Sala de Guerra, na plataforma Youtube da rede mundial de computadores. O avião é um Martin B-26G-25-MA Marauder, matrícula 44-68105, pertencente à USAAF (United States Army Air Force – Força Aérea do Exército dos Estados Unidos). Operado pelo Air Transport Command, no dia 25 de janeiro de 1945, o bombardeiro do 387º Grupo fazia um deslocamento entre o Campo de Atkinson, na então Guiana Inglesa, e Belém do Pará, no corredor aéreo do Atlântico Sul, quando caiu na floresta. O bombardeiro era comandado pelo primeiro tenente Theodore Thomas Handley, de 23 anos, nascido em Woodward, estado de Oklahoma. Encontrou uma tempestade na rota que causou problemas ao voo. Por rádio, havia comunicado estar em um ponto na metade da trajetória entre Atkinson e Belém. Com o desparecimento do B-26, foram realizadas, sem sucesso, 565 horas de voo de busca e os tripulantes foram dados como falecidos pelo governo americano. Além do primeiro tenente Theodore Thomas Handley, estavam no avião o copiloto segundo tenente Raymond J. Carson, o oficial de voo e navegador James E. Johnson Jr, o sargento atirador Wesley Fulton e o cabo atirador George M. Bodin.

Encontro em 1946
Em junho de 1946, um ano e cinco meses após o acidente, habitantes das imediações acharam os destroços do avião na floresta e fizeram chegar a informação ao contingente do Exército americano baseado no aeroporto Val de Cans, proporcionando o resgate dos restos mortais. Estes foram levados para Belém do Pará, onde puderam ser sepultados com honras militares. No outono do ano seguinte, 1947, os despojos dos tripulantes foram trasladados para o Post Cemetery, em Fort Buchanan, Porto Rico. Mais tarde foram levados para os Estados Unidos, onde foram sepultados, no dia 7 de maio de 1948, no Cemitério Nacional Zachory Taylor, em Louisville, estado do Kentucky. Na sepultura estão despojos de quatro dos integrantes do grupo, exceto o do sargento Wesley Fulton, de Norfolk, estado de Nebraska, que fora individualmente identificado pela sua tarjeta, por ter sido encontrado isolado do lado de fora da aeronave. A opção do jazigo em Louisville se deu por ser ponto médio de distância em relação à residência de seus parentes, porque não foi possível a identificação individual dos quatro aeronavegantes.

Fontes: Blog do NINJA e www.findagrave.com

Saiba mais: Blog do NINJA de 08/02/2022 (Acesse aqui

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Espaço

Agência Espacial Brasileira comemora 28 anos
A Agência Espacial Brasileira (AEB) completa 28 anos. No dia 10 de fevereiro de 2022, em cerimônia na sede da autarquia, em Brasília (DF), a AEB fez a entrega da Menção de Honra ao Mérito Espacial para 16 personalidades que contribuem ou contribuíram significativamente com o setor espacial brasileiro.

Parceria com a FAB
Em reconhecimento aos relevantes serviços prestados ao País, foram homenageados o Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, o astronauta Marcos César Pontes; o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior; o Ex-Diretor do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), Coronel Aviador Marcello Correa de Souza; a servidora do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) e Engenheira Eletrônica Maria Goretti Dantas; dentre outros civis e militares. De acordo com o Presidente da Agência Espacial Brasileira, Coronel Engenheiro da Reserva Carlos Augusto Teixeira de Moura, a parceria com a FAB é fundamental, especialmente com a nova edição do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE), que é um instrumento de planejamento do Programa Espacial Brasileiro (PEB).

Criação em 1994
A Agência Espacial Brasileira, autarquia vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), é a instituição responsável por formular, coordenar e executar a Política Espacial Brasileira. Desde a sua criação, em fevereiro de 1994, a Agência trabalha para empreender os esforços do governo brasileiro na promoção da autonomia do setor espacial.

Fonte: FAB

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domingo, 13 de fevereiro de 2022

Especial de Domingo

Novamente, destacamos o belo trabalho das enfermeiras brasileiras que contribuíram para levar um pouco de paz nos difíceis tempos de guerra. 
Boa leitura.
Bom domingo!

As Enfermeiras do Brasil na 2ª Guerra
Quando o Brasil declarou guerra ao Eixo, em 1942, teve início a preparação e formação de uma Força Expedicionária Brasileira, a fim de tomar parte na Segunda Guerra Mundial.

A nossa Força Aérea estava se estruturando também para tomar parte na contenda. Organizadas as tropas que deveriam partir para além-mar, sentiram falta de um segmento: as Enfermeiras.

Nem o Exército nem a Aeronáutica possuíam, em seus Quadros, enfermeiras militares, e, como civis não poderiam acompanhar as tropas, foi, então, criado no Exército o Curso de Emergência de Enfermeiras da Reserva do Exército, preenchido com enfermeiras voluntárias, oriundas de todas as Escolas, pois que, quando a Escola Ana Nery foi consultada sobre a possibilidade de fornecer as enfermeiras, sua diretora disse que "Enfermeira de Ana Nery não se sujeitaria a ganhar os parcos 520$000 (quinhentos e vinte mil réis)", que seria o soldo das mesmas. Também a Aeronáutica tinha necessidade de incorporar suas enfermeiras.

Cientes de que o impasse criado para o ingresso delas era a questão financeira foi oferecido o soldo de Tenente, na época de 1.200$00 (mil e duzentos réis), o que foi aceito pela Escola. Uma vez selecionadas as voluntárias pela Escola Ana Nery, com a assistência do Segundo-Tenente Médico Dr. Luthero Vargas (filho do Presidente Getúlio Vargas), foram incorporadas às fileiras da Aeronáutica seis enfermeiras: Isaura Barbosa Lima, Ocimara Moura Ribeiro, Antonina Holanda Martins, Maria Diva Campos, Regina Cerdeira Bordalo e Judith Arêas.

O treinamento das mesmas não seria feito no Brasil, como não foi o dos pilotos, e sim nos Estados Unidos, pois precisavam adaptar-se a rotina de trabalho nos Hospitais Americanos e ao manuseio do material, muitos deles para nós desconhecidos.

O Grupo do Serviço de Saúde da FAB partiu do Brasil no dia 12 de julho de 1944 com destino aos Estados Unidos, onde foram receber instrução no Nursing Air Evacuation, na Base Aérea de Mitchel Field em Nova York. Chegou a Miami no dia 14 de julho de 1944.O treinamento nesta Base durou de 20 de julho de 1944 a 29 de agosto de 1944.

As enfermeiras tiveram durante todo o tempo o acompanhamento de uma Capitão americana, Joella Patterson. Uma vez incorporadas ao 1º Grupo de Caça, incorporação esta que se deu no dia 5 de setembro de 1944, prepararam-se para embarcar no navio Transporte COLOMBIE, que partiu do porto de News Port no dia 20 de setembro de 1944, com destino à Itália.
A viagem durou 16 dias. O risco de serem torpedeados era muito grande, mas finalmente chegaram a Livorno no dia 6 de outubro de 1944. Depois de um desembarque debaixo de chuva torrencial, deslocaram-se de trem para a Base de Cevitavecchia, em Tarquínia, e foram servir no 154th Station Hospital.

Quando o Grupo se trasladou da Base de Tarquínia para a de Pisa, as enfermeiras também se deslocaram para a cidade de Livorno, bem próximo da Base, onde estava instalado o 12th General Hospital, ao qual chegaram no dia 7 de outubro de 1944 e permaneceram até o dia 19 de junho de 1945, embarcando por via aérea no dia 20 de junho de 1945, e, depois de várias escalas pelo norte da África, chegaram ao Rio de Janeiro em 3 de julho de 1945.

Ao regressarem ao Brasil, foram desmobilizadas como todos os participantes da Segunda Guerra Mundial. Algumas foram trabalhar como civis nos hospitais da FAB. Só após a guerra foram consideradas integrantes da FEB pelo Presidente Getúlio Vargas, e adquiriram todos os direitos inerentes aos Febianos, inclusive o de serem beneficiadas pela reintegração ao Serviço Ativo com a promulgação da Lei nº 3.160, de 10 de junho de 1957, a confirmação do posto com o qual haviam trabalhado na Itália: o de segundos-tenentes.

As Integrantes do Serviço de Saúde da FAB foram incorporadas pela Ordem de Convocação G-1-149, de 8 de julho de 1944, emanada pelo Ministro da Aeronáutica através do Decreto de 4 de agosto de 1952, Diário Oficial de 12 de agosto de 1952, publicado no Boletim da DP nº 159, de 13 de agosto de 1952, quando foram então incluídas na Reserva da Aeronáutica no posto de segundos-tenentes, de acordo com o Art. 10 da Lei nº 1.209, de 25 de outubro de 1950, combinado com a Lei nº 1.209, de 25 de outubro de 1950 e com a Lei Nº 1.647, de 18 de julho de 1952, por terem participado, incorporadas ao 1º Grupo de Caça na Itália, das operações de Guerra.

Quando se fala em Enfermeiras que serviram na guerra, atualmente, muitas pessoas acham que foi um fato muito normal.
Entretanto, se nos reportarmos aos idos de 1942, como era a nossa sociedade - eminentemente machista - e pensarmos num grupo de jovens dispondo-se a enfrentar o desconhecido de uma guerra, vamos ver que todas elas foram verdadeiras heroínas.

A guerra da mulher militar começou aqui mesmo no Brasil. Eram apontadas com pechas terríveis, até de "prostitutas que queriam ir para a guerra fazer a vida" foram tachadas pela esposa de uma alta patente! Porém, não esmoreceram! Estavam dispostas a defenderem a honra de sua Pátria e a ajudarem seus semelhantes mitigando-lhes as dores.

As seis Heroínas da FAB não receberam o carinho e as reverências a que faziam jus. Foram muito esquecidas pela própria Força. Restam apenas duas entre nós, Ocimara Moura Ribeiro, que passou a viver em companhia de um filho em Poços de Caldas, Minas, e Maria Diva Campos, internada na Casa Gerontológica Brigadeiro Eduardo Gomes (CGABEG), onde poucos sabem quem é aquela mulher em uma cadeira de rodas e que já quase não consegue falar.

As atuais oficiais enfermeiras, em sua maioria, nem se dão conta de que se hoje estão na Força Aérea, devem àquelas precursoras esquecidas. Durante a campanha da Itália, por servir no Hospital vizinho, ou seja , no 7th Station Hospital, e estar sempre em contato com o pessoal do Grupo de Caça, tive ocasião de encontrar-me algumas vezes com as colegas da FAB.

Jovens de hoje, quando forem à CGABEG e virem aquela velhinha em uma cadeira de rodas, já bastante senil, lembrem-se de que ela foi uma das heroínas da qual todos os brasileiros devem se orgulhar. Soube defender a sua Pátria, dedicando a ela e a seus irmãos feridos e enfermos, os melhores dias de sua vida. Glória, pois, às Oficiais Enfermeiras do 1º Grupo de Caça da FAB!

Texto: Maj. Enf. Ex. Ref. Elza Cansanção Medeiros

Fonte: Revista da Aeronáutica nº 232 (Março/Abril 2002)

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sábado, 12 de fevereiro de 2022

Carreiras na Aviação

Mayara Condé, oficial da FAB, recebe prêmio como Mulher Cientista
A Capitão Engenheira Mayara Condé Rocha Murça, oficial da Força Aérea Brasileira (FAB), recebeu ontem, dia 11 de fevereiro de 2022, o Prêmio Ester Sabino para Mulheres Cientistas do Estado de São Paulo, por sua atuação na área de pesquisa em Gerenciamento de Tráfego Aéreo. Em 2011 a militar foi a primeira mulher, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a receber a láurea Summa Cum Laude! É a máxima láurea da instituição e é outorgada aos formandos que obtiveram média geral louvor, isto é, média geral igual ou superior a nove e meio na escala de zero a dez.

Carreira
A capitão Mayara é chefe da Divisão de Engenharia Civil do ITA e coordenadora do Laboratório de Gerenciamento de Tráfego Aéreo. Após sua graduação em Engenharia Civil-Aeronáutica pelo ITA, em 2011, fez mestrado em Infraestrutura Aeronáutica pelo mesmo instituto, em 2013, e doutorado em Aeronáutica e Astronáutica pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), em 2018.

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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

KC-390 Millennium

FAB e Embraer fecham acordo para as encomendas de KC-390
A Embraer informou, dia 09 de fevereiro de 2022, ter chegado a um acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB) em relação à discussão contratual da encomenda de aeronaves multimissão KC-390. O total de aeronaves a serem adquiridas pela FAB será reduzido de 28 para 22 unidades, com entregas até 2034. A nova cadência de produção se adequa às condições orçamentárias da FAB, ao mesmo tempo em que permite à Embraer um melhor planejamento de longo prazo junto aos seus fornecedores.

Exportações
Os benefícios do programa KC-390 não se resumem aos ganhos operacionais para o sistema de defesa nacional, mas representam também incremento nas exportações de produtos de alto valor agregado, colaborando com a balança comercial do país. A aeronave já foi encomendada por Portugal e Hungria, duas nações que fazem parte da OTAN.

Missões
O KC-390 é capaz de realizar diversas missões, incluindo apoio humanitário, evacuação aeromédica, busca e salvamento, capacidade de transporte e lançamento de carga e tropas, além de reabastecimento em voo. Com inovações únicas em sua categoria, a aeronave tem sido empregada com sucesso em missões humanitárias da FAB tanto no Brasil, no combate à pandemia de Covid-19, quanto no exterior, em apoio a desastres no Líbano e no Haiti. Com este acordo, a Embraer reforça seu papel de parceira estratégica da FAB no desenvolvimento e implantação de soluções e produtos tecnológicos de alto valor agregado.

Fonte: Embraer

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