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Voar é um desejo que começa em criança!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Aviação Naval

FAB e EB integrarão força com os navais no porta-helicópteros Atlântico
A doutrina preconizada pelo Ministério da Defesa é de compartilhar o porta-helicópteros multipropósito Atlântico com aeronaves do Exército e da Força Aérea Brasileira (FAB). O sistema já é empregado na Inglaterra, onde helicópteros da Royal Navy, do Army Air Corps e da Royal Air Force operam juntos, rotineiramente. Representantes das três Forças acordaram que essa cooperação terá início pelo embarque no navio (em data ainda não definida) de uma aeronave H-36 Caracal da FAB. “Há dois motivos para isso”, explicou ao site Poder Naval o comandante do Atlântico, capitão de mar e guerra Giovani Corrêa. “Em primeiro lugar por causa da comunalidade do equipamento. Exército e Marinha também usam essa mesma aeronave e, em segundo lugar, porque a FAB já tem uma boa experiência no serviço SAR [Busca e Salvamento] sobre o mar”. A 8 de agosto de 2018 o Esquadrão Puma (3º/8º GAV), sediado na Ala 12, do Rio de Janeiro, recebeu o seu mais novo Caracal – FAB 8515 –, montado e testado na fábrica da Helibras em Itajubá (MG). A aeronave foi entregue com um novo sistema de detecção de fogo nos motores, totalmente pneumático. Além disso, é a primeira da FAB equipada com o Spectrolab Searchlight, um farol de busca de alta capacidade, também compatível com equipamentos de visão noturna.

Fonte: Poder Naval

domingo, 23 de dezembro de 2018

Especial de Domingo

Reproduzimos - mais uma vez - excelente conteúdo do blog Cultura Aeronáutica, de Jonas Liasch.
Boa leitura.
Bom domingo!

O fim da era dos grandes hidroaviões de passageiros
Durante a primeira fase da Aviação Comercial, entre as duas grandes guerras mundiais, a infraestrutura existente para atender os voos era bastante precária. As pistas eram curtas e, geralmente, não pavimentadas, suficientes apenas para atender aeronaves de pequeno porte. Por isso, em muitos casos, era preferível usar hidroaviões, que podiam operar sem maiores problemas em baías, rios, lagos ou represas.


As décadas de 1920 e 1930, então, são consideradas como a Era dos Hidroaviões. Aeronaves como o Dornier Wal, o Savoia-Marchetti S55 e o Martin M-130 foram dignos expoentes da aviação comercial. A maior dificuldade da aviação comercial nessa época era a transposição dos oceanos. Embora já existissem linhas regulares sobre todos os oceanos, ainda não era possível voar comercialmente sem escalas que, em alguns casos, eram feitas em pleno mar, próximo a um navio de apoio. A Pan American, então uma das maiores empresas de voos internacionais do mundo, fez uma requisição à Boeing de uma aeronave de grande alcance e grande capacidade, apta a fazer a travessia do Atlântico Norte com o mínimo de escalas e com grande conforto, para competir com os grandes navios utilizados nessa rota. O avião também deveria substituir os Martin M-130, que faziam as rotas do Pacífico, mas cujo grande número de escalas tornava a viagem extremamente penosa e cansativa. Em resposta a essa requisição, a Boeing desenvolveu um grande hidroavião, na verdade um dos maiores aviões da sua época, o Boeing Model 314. Em 21 de julho de 1936, a Pan Am assinou um contrato de seis desses hidroaviões. O projeto do Boeing 314 não apresentava, na verdade, nenhuma grande inovação. Os engenheiros aproveitaram a massiva asa de 45,5 metros de evergadura do bombardeiro XB-15, que estava sendo oferecido ao US Army Air Corps, e fizeram uma espaçosa fuselagem capaz de transportar 36 passageiros em voos noturnos, em poltronas que podiam ser convertidas em camas, ou até 68 passageiros em voos diurnos. A Boeing instalou quatro motores radiais Wright R-2600 Twin Cyclone, de 14 cilindros e 1500 HP, ao invés dos motores Pratt & Whitney R-1830 Twin-Wasp de 850 HP utilizados no XB-15. Uma cauda com três derivas foi utilizada para dar maior estabilidade direcional e autoridade de comando de leme com esses motores tão poderosos. O primeiro voo do 314 ocorreu em 7 de junho de 1938, utilizando uma empenagem com deriva única.


O avião podia levar 16.100 litros de gasolina, necessários para os longos voos da linha do Pacífico. A capacidade de óleo lubrificante também foi aumentada para 1.135 litros. Isso permitia um alcance de 3.201 Milhas Náuticas (5.896 Km) em velocidade de cruzeiro. A velocidade de cruzeiro, no entanto, era baixa, apenas 163 Knots, e o teto de serviço foi limitado a 11 mil pés, por ser aeronave não pressurizada.


A Boeing aperfeiçoou a aerodinâmica do Model 314 ao máximo possível, utilizando asas em cantilever e flutuadores aperfeiçoados, que se assemelhavam a pequenas asas nas laterais inferiores da fuselagem, mas o que restringia realmente a velocidade eram as asas enormes e o peso, que chegava a 38 toneladas na decolagem.


A Pan Am fez uma encomenda adicional de mais seis aeronaves de um modelo aperfeiçoado, o 314A, que tinha motores mais potentes (1.600 HP) e podia levar até 77 passageiros em voos diurnos. O primeiro voo do 314A ocorreu em 20 de março de 1941. Com voos tão longos, a Pan Am se preocupou em manter o máximo conforto dos passageiros. A passagem custava muito caro, US$ 675,00 de New York a Southampton, ida-e-volta, equivalente a aproximadamente US$ 7.500,00 em 2010. Para compensar o alto preço, o serviço oferecido era equivalente ao de um hotel 4 ou 5 estrelas, e havia uma sala de estar e um restaurante a bordo. Nenhuma aeronave na época tinha serviço sequer parecido.


Um dos problemas encontrados pela Pan Am para operar esses aviões era o nível de proficiência da tripulação. Nada menos que 9 tripulantes técnicos e 2 comissários eram necessários para cada voo, no minimo, e essas tripulações deveriam ter grande experiência em voos de longa duração e navegação de longo curso.


O primeiro Boeing 314, batizado de Honolulu Clipper, entrou em serviço operacional na Pan Am em janeiro de 1939, na linha San Francisco - Hong Kong. A viagem durava 6 longos dias, só na ida. Essa linha durou menos que 3 anos, e foi suspensa quando os Estados Unidos entraram na Segunda Guerra Mundial, em 7 de dezembro de 1941, quando os japoneses atacaram Pearl Harbor.


Em 24 de junho de 1939, o Boeing 314 Yankee Clipper fez o primeiro voo ligando New York a Southampton, com escalas no Canadá e na Irlanda. Essa linha também foi interrompida com o início da Segunda Guerra Mundial.Quando estourou a guerra, o Boeing 314 Pacific Clipper estava em rota para a Nova Zelândia, e a Pan Am resolveu trazê-lo de volta em direção oeste, para Nova York, para evitar ser abatido por caças japoneses próximo ao Hawaí. Essa epopéia começou em 8 de dezembro de 1941 e terminou na manhã de 6 de janeiro de 1942, no terminal de hidroaviões do Aeroporto La Guardia, em New York. O avião percorreu mais de 8.500 milhas através da Ásia e da África, sendo provavelmente o maior voo já efetuado por um avião comercial até então. Três dos seis Boeing 314A encomendados pela Pan Am foram vendidos à companhia britânica BOAC - British Overseas Airways Corporation antes de serem entregues. Quando os Estados Unidos foram forçados a entrar na Segunda Guerra Mundial, o Boeing 314 era o único avião no mundo capaz de voar quase 2.000 milhas náuticas sobre o mar. Isso tornou a aeronave importante do ponto de vista militar, e tanto a Marinha quanto o Exército americano requisitaram os aviões. No US Army Air Corps, o 314 foi denominado C-98. As tripulações da Pan Am foram mantidas pelos militares, no entanto, devido à sua grande experiência em voos de longo curso sobre o mar.


Entre as diversas missões cumpridas pelos 314 durante a Segunda Guerra Mundial, estão os voos de carga e pessoal via Natal e Libéria, para as tropas inglesas no Norte da África. A aeronave também fez voos para abastecer os russos, voando via Teerã. Quando o Presidente Franklin D. Roosevelt foi à Conferência de Casablanca, em 1943, viajou a bordo de um 314 com tripulação da Pan Am. Winston Churchill também foi passageiro do 314 várias vezes durante a guerra. Quando a Segunda Guerra Mundial acabou, em agosto de 1945, a grande era dos hidroaviões também havia chegado ao fim. Muitos aeroportos foram construídos durante a guerra, e os aviões baseados em terra se desenvolveram, tornando os grandes hidroaviões de apenas seis anos antes tristemente antiquados e obsoletos. Aeronaves como o Douglas DC-4 e o Lockheed Constellation eram muito mais fáceis de operar e mais seguros que os grande aerobotes da década anterior, e as próprias tripulações da Pan Am não viam a hora de se livrar dos complicados 314.


O California Clipper foi último dos Boeing 314 a ser retirado de serviço da Pan Am, em 1946, menos de um ano após ter sido devolvido pelos militares à empresa. Tinha na ocasião mais de um milhão de milhas voadas, na grande maioria em missões militares na guerra. Dos 12 Boeing 314 fabricados, 3 foram perdidos em acidentes, mas em apenas um desses acidentes houve perda de vidas, quando o Yankee Clipper se acidentou no pouso em Lisboa, em 22 de fevereiro de 1943, matando 24 pessoas entre passageiros e tripulantes. Os sete 314 remanescentes da Pan Am foram vendidos para a nova empresa aérea New World Airways, com base em San Diego, Califórnia, mas voaram muito pouco e tiveram carreira curta, sendo vendidos como sucata por volta de 1950. O último da frota, o Anzac Clipper, foi desmontado em Baltimore, Maryland, em 1951.


Os 3 Boeing 314 da BOAC foram retirados de serviço em 1948 e também vendidos à New World Airways, que os repassou à General Phoenix Corporation, em Baltimore, onde foram desmanchados. Infelizmente, nenhum dos doze Boeing 314 fabricados sobreviveu. Apenas um mock-up existe hoje, no Foynes Flying Boat Museum, em Foynes, na Irlanda, uma triste recordação da era na qual os hidroaviões reinaram.

Fonte: Jonas Liasch em www.culturaaeronautica.blogspot.com

sábado, 22 de dezembro de 2018

Tráfego Aéreo

Nova estatal NAV Brasil prestará serviços de apoio à navegação aérea
A presidência da República sancionou, dia 20 de dezembro de 2018, a Medida Provisória número 865, que autoriza o Poder executivo a constituir a empresa pública NAV Brasil - Serviços de Navegação Aérea S/A, vinculada ao Ministério da Defesa, por meio do Comando da Aeronáutica (COMAER), dedicada exclusivamente à prestação de Serviços de Navegação Aérea, com o objetivo de proporcionar o desenvolvimento da infraestrutura de navegação aérea em ritmo compatível com as necessidades de crescimento das atividades aeronáuticas no Brasil. A empresa absorverá toda a infraestrutura e o capital humano da atual Superintendência de Gestão da Navegação Aérea da Infraero, empresa vinculada ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, que, a partir de agora, passará a se dedicar exclusivamente à administração da infraestrutura aeroportuária.

Absorção da Infraero
"A NAV Brasil não é, propriamente, uma nova estatal, pois utilizará a infraestrutura já existente na Infraero, assim como os quase 1.800 empregados que lhe serão transferidos por sucessão trabalhista", explicou o Diretor-Geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Tenente-Brigadeiro do Ar Jeferson Domingues de Freitas. A empresa será totalmente custeada pelos recursos advindos da arrecadação de tarifas de navegação aérea, o que a caracterizará como uma empresa estatal "não dependente" e será, inicialmente, estruturada com os órgãos absorvidos da atual Superintendência de Gestão da Navegação Aérea da Infraero, que inclui, por exemplo, as Torres de Controle de aeroportos, como os de Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Santos-Dumont (RJ); e Controles de Aproximação, a exemplo dos de Navegantes (SC), Vitória (ES) e Uberlândia (MG). Órgãos operacionais Assim, a NAV Brasil já nascerá em plena atividade, com os profissionais advindos da Infraero, mas se estruturará para receber, gradativamente, alguns órgãos operacionais que se encontram, atualmente, na estrutura do COMAER. Esses órgãos serão transferidos de acordo com o planejamento estabelecido pelo DECEA, órgão central do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), e os militares serão, gradualmente, substituídos por novos empregados civis contratados mediante concurso público. "Tendo em vista a concepção do SISCEAB, que integra o gerenciamento de tráfego aéreo civil e a defesa aeroespacial, a NAV Brasil, no desempenho de suas atribuições finalísticas, desenvolverá atividades relacionadas com aquelas executadas pelo Ministério da Defesa, através do Comando da Aeronáutica, em prol da manutenção da soberania sobre o espaço aéreo brasileiro, sendo, por conseguinte, de interesse estratégico para a Defesa Nacional", ressaltou o Tenente-Brigadeiro Domingues.

Serviços de navegação
A NAV Brasil terá por objetivo social implantar, administrar, operar e explorar, industrial e comercialmente, a infraestrutura aeronáutica destinada à prestação de serviços de navegação aérea que lhe forem atribuídos pelo COMAER, sujeitando-se, portanto, enquanto provedora de Serviços de Navegação Aérea, à normatização, supervisão técnica e operacional, bem como à fiscalização do DECEA, que é o órgão regulador da atividade no país.

Fonte: FAB

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Embraer

Empresa do Cazaquistão recebe o primeiro jato E190-E2
A Air Astana, empresa aérea de bandeira do Cazaquistão, apresentou seu primeiro jato E190-E2 em uma cerimônia realizada dia 14 de dezembro de 2018 em Astana. A companhia aérea receberá quatro E190-E2 adicionais no próximo ano, com a última das aeronaves, todas arrendadas junto à AerCap, sendo entregue no último trimestre de 2019. A companhia aérea do Cazaquistão começará a voar a nova aeronave em rotas domésticas e da Comunidade dos Estados Independentes (CEI) no final deste mês.

Leopardo das neves
O primeiro E190-E2 da Air Astana apresenta a pintura de um “leopardo das neves”, desenhado e pintado à mão pela Embraer no estilo “Profit Hunter”. O leopardo das neves da Air Astana junta-se às já famosas pinturas de nariz dos E2 que são a águia, o tigre e o tubarão. Para a Air Astana, no entanto, o projeto da pintura foi pensado para chamar a atenção global para a ameaça de extinção enfrentada pelo gato selvagem. O leopardo das neves é um símbolo oficial do Cazaquistão e é nativo das montanhas do sul do país.

E190-E2
A entrega marca o início da renovação da frota da Air Astana. Atualmente, a companhia aérea opera uma frota de aeronaves E190, a primeira das quais foi entregue em 2011. O E190-E2 é o primeiro de três novos E-Jets E2s que a Embraer desenvolveu para suceder os E-Jets da primeira geração. Comparado com a primeira geração do E190, o E190-E2 oferece uma redução de 17,3% em termos de consumo de combustível e quase 10% menos que o concorrente direto. Isso a torna a aeronave mais eficiente de corredor único no mercado. O E190-E2 traz mais flexibilidade com alcance máximo de até 5.300 km, ou cerca de 1.000 km a mais do que o E190 de primeira geração. O E190-E2 também oferece economias significativas para as companhias aéreas em termos de custos de manutenção, com uma redução de até 25%. A aeronave possui os maiores intervalos de manutenção, com 10.000 horas de voo para verificações básicas e sem limite de calendário na utilização típica de E-Jets. Isso significa 15 dias adicionais de utilização de aeronaves em um período de dez anos.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Concurso FAB

Aeronáutica lança instruções de concurso para técnicos
Inscrições de 14/01 a 12/02 de 2019

A Força Aérea Brasileira (FAB) lançou, dia 14 de dezembro de 2018, as Instruções Específicas para o Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento da Aeronáutica (EAGS) para ingresso em janeiro de 2020. As inscrições começam no dia 14 de janeiro e terminam no dia 12 de fevereiro de 2019. Para se inscrever basta acessar o site ingresso.eear.aer.mil.br. A taxa de inscrição é de R$ 60,00. As vagas são destinadas a candidatos de ambos os sexos, que atendam às condições e às normas estabelecidas nas Instruções Específicas. O processo seletivo é composto de provas escritas, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, prova prática da especialidade e demais etapas descritas no anexo C das Instruções Específicas. Os aprovados em todas as etapas do processo seletivo e selecionados pela Junta Especial de Avaliação (JEA), deverão se apresentar na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP), em janeiro de 2020, para habilitação à matrícula no curso, que terá duração de aproximadamente um ano. Após a conclusão do estágio com aproveitamento, o formando será designado e classificado para alguma das organizações do Comando da Aeronáutica, localizadas em todo o território nacional, de acordo com a necessidade da Administração.

Inscrições: Clique aqui  

Instruções Específicas: Clique aqui 

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Embraer / Boeing

Embraer e Boeing acertam parceria e esperam aprovação do governo
Embraer e a Boeing aprovaram os termos da parceria estratégica que irá possibilitar ambas as empresas a acelerar o crescimento em mercados aeroespaciais globais. Os termos aprovados definem que a joint venture contemplando a aviação comercial da Embraer e serviços associados terá participação de 80% da Boeing e 20% da Embraer. A parceria está sujeita à aprovação do governo brasileiro, após o que as empresas deverão assinar o acordo. A parceria estratégica será, então, submetida à aprovação dos acionistas, das autoridades regulatórias, bem como a outras condições pertinentes à conclusão de uma transação deste tipo. De acordo com a parceria proposta, a Boeing deterá 80% de participação na joint venture pelo valor de US$ 4,2 bilhões. A expectativa é que a parceria não terá impacto no lucro por ação da Boeing em 2020, passando a ter impacto positivo nos anos seguintes. A joint venture deve gerar sinergias anuais de cerca de US$ 150 milhões – antes de impostos – até o terceiro ano de operação.

Gestão
Após concluída a transação, a joint venture da aviação comercial será liderada por uma equipe de executivos sediada no Brasil, incluindo um presidente e CEO. A Boeing terá o controle operacional e de gestão da nova empresa, que responderá diretamente a Dennis Muilenburg, presidente e CEO da Boeing. A Embraer terá poder de decisão para alguns temas estratégicos, como a transferência das operações do Brasil. “A Boeing e a Embraer possuem um relacionamento estreito graças a mais de duas décadas de colaboração. O respeito mútuo e o valor que enxergamos nesta parceria só aumentou desde que iniciamos discussões conjuntas no começo deste ano”, disse Dennis Muilenburg, presidente, chairman e CEO da Boeing. “Estamos confiantes que esta parceria será de grande valor para o Brasil e para a indústria aeroespacial brasileira como um todo. Esta aliança fortalecerá ambas as empresas no mercado global e está alinhada à nossa estratégia de crescimento sustentável de longo prazo”, disse Paulo Cesar de Souza e Silva, presidente e CEO da Embraer.

Segunda parceria
As empresas também chegaram a um acordo sobre os termos de uma segunda joint venture para promover e desenvolver novos mercados para o avião multimissão KC-390. De acordo com a parceria proposta, a Embraer deterá 51% de participação na joint venture e a Boeing, os 49% restantes. A transação está sujeita à aprovação do governo brasileiro, ratificação pelo Conselho de Administração da Embraer e autorização deste para assinatura dos documentos definitivos da transação. Após a celebração dos documentos definitivos pelas partes, a parceria estratégica será submetida à aprovação dos acionistas, das autoridades regulatórias, bem como a outras condições pertinentes à conclusão de uma transação deste tipo. Caso as aprovações ocorram no tempo previsto, a expectativa é que a negociação seja concluída até o final de 2019.

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Reabastecimento em Voo

Brasil faz primeiro reabastecimento em voo de helicóptero
Pela primeira vez, no Brasil, foi realizado o reabastecimento em voo (REVO) de helicóptero. Desde o dia 10, até 21 de dezembro de 2018, militares da Força Aérea Brasileira (FAB) realizam a primeira fase da Campanha de Ensaio para certificação do sistema de Reabastecimento em Voo (REVO) do helicóptero H-36 Caracal, versão operacional FAB, com a aeronave tanker KC-130H, garantindo ao Brasil ser o primeiro país da América do Sul com a capacidade de reabastecimento em voo com helicóptero. A operação, na Ala 11 (Galeão), Rio de Janeiro (RJ), tem o objetivo de certificar, tanto em condições diurnas quanto noturnas (assistida com NVG e desassistida). Dessa forma, serão conduzidas avaliações específicas de ambas as aeronaves para determinar um envelope seguro contendo velocidade, altitude e configurações específicas. Durante esta fase, são executados ensaios em solo com o objetivo de atestar o correto funcionamento do sistema por meio de cheques funcionais e compatibilidade NVG entre as aeronaves por meio de avaliações qualitativas. Os ensaios em voo com conexão a seco tem o objetivo de avaliar a capacidade de reabastecimento em voo por meio das avaliações do grau de turbulência, verificação de possível interferência na leitura do sistema anemométrico devido à perturbação do ar e verificação do funcionamento do sistema mecânico em voo.

Ensaios em voo
A coordenação da campanha é do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), que participa com duas de suas unidades: o Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), organização militar que atua na certificação de sistemas de gestão da qualidade e o Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), que desde 2014 vêm atuando nas previsões teóricas e preparo desta campanha. Em agosto deste ano, aproximadamente 10 militares que fazem parte da Operação realizaram um intercâmbio naUnited States Air Force (USAF), em que foi possível se familiarizar com cada uma das etapas do REVO. “Foi uma oportunidade de verificar quais os procedimentos são aplicáveis para nossa aeronave e elevar o nível de segurança dos ensaios”, aponta o Tenente Luís Gustavo Leandro de Paula, engenheiro de ensaio em voo do IPEV.

Mais autonomia
A transferência de combustível em voo possibilita ao H-36 alcançar os extremos dos 22 milhões de km2 do território brasileiro, para cumprir as missões de resgate no mar, ajudas humanitárias, infiltrações de tropas e transporte de militares em locais estratégicos. Para o Major Aviador Bruno Roque Teixeira, piloto de ensaio e responsável pelo planejamento da campanha, os benefícios do REVO são o aumento da autonomia e alcance da aeronave. “Num cenário de paz, será possível chegar mais longe num menor tempo. Este pode ser o diferencial para salvar mais vidas, num resgate em alto mar”, ressalta. As aeronaves H-36 utilizadas na missão são dos Esquadraões Falcão (1o/8oGAV) e Puma (3o/8o GAV), e o KC-130H é do Esquadrão Gordo (1o/1o GT).

Segunda Fase
Após o término bem-sucedido da primeira etapa, será realizada, em 2019, a Fase II, na qual serão feitas as verificações finais de certificação. Em cumprimento ao contrato do projeto H-XBR, uma equipagem de ensaios da empresa Airbus Helicopters virá ao Brasil para apoiar na conclusão do processo de certificação por meio de ensaio em voo com conexão molhada (transferência de combustível) e para realizar treinamento dos pilotos da FAB, que futuramente irão operar o H-36 Caracal.

Preparação
Pilotos e Engenheiros de provas do Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV) realizaram, no início de dezembro, voos simulados de Reabastecimento em Voo no Simulador do instituto, como atividade preparatória para os ensaios que acontecem agora. Durante os voos simulados, foi utilizado modelo dinâmico genérico de um helicóptero de categoria pesada em cenário visual similar ao que é encontrado na campanha. Com isso, a atividade atingiu o objetivo proposto de preparar as equipagens de ensaios em voo em termos de cronologia de eventos, divisão de tarefas, fraseologia e métodos a serem aplicados durante os ensaios.

Fonte: FAB

Fotos: IPEV

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Busca e Salvamento

Esquadrão Pelicano faz 61 anos e incorpora helicóptero Black Hawk
O Esquadrão Pelicano, especializado em busca e salvamento, celebrou 61 anos de criação numa cerimônia militar realizada no dia 06 de dezembro de 2018, na Ala 5, em Campo Grande (MS). A solenidade foi presidida pelo Ministro do Superior Tribunal Militar (STM), Tenente-Brigadeiro do Ar William de Oliveira Barros. “Essa unidade tão comentada que é o Esquadrão Pelicano gera uma responsabilidade muito grande: a de que nós estamos aqui para salvar vidas. E isso nos traz responsabilidade não só para com a Força Aérea, como também para com toda a população brasileira”, comentou o oficial-general. Durante a cerimônia foram homenageados militares com os títulos de Pelicano Honorário, Menção Homem-SAR, Destaque Operacional, Destaque Segurança de Voo e Graduado e Praça Padrão.

Black Hawk
Ainda, foi realizada a incorporação do helicóptero H-60L Black Hawk ao Esquadrão Pelicano, sendo incluído o emblema do 2°/10° GAV nas portas da aeronave. Esse helicóptero passou a ser utilizado na missão do Esquadrão em substituição ao memorável H-1H. “Aos 61 anos de existência e algumas trocas de sedes e de aeronaves, percebemos que não é o local onde trabalhamos, nem a aeronave que voamos que nos define, mas sim um sentimento único de união e de determinação na missão de salvar vidas, chamado Espírito SAR”, ressaltou o Comandante do Esquadrão, Tenente-Coronel Aviador Luciano Marchiorato Dobignies.

domingo, 16 de dezembro de 2018

Especial de Domingo

Saiba mais sobre a excelente Escola Municipal de Ciências Aeronáuticas - EMCA, sediada em Taubaté - SP.
Boa leitura.
Bom domingo!

Escola de Ciências Aeronáuticas de Taubaté forma mais de 50 técnicos
Mais de cinquenta técnicos de manutenção aeronáutica se formaram na última sexta-feira, 14 de dezembro de 2018, pela EMCA – Escola Municipal de Ciências Aeronáuticas de Taubaté. A solenidade presidida pelo diretor José Fernando de Lacerda Machado marcou a formatura de alunos distribuídos pelas especialidades de Aviônica, Célula e Grupo Motopropulsor.

Falcon DA-10
O evento foi realizado dentro do próprio hangar da instituição, ao lado de equipamentos de apoio à instrução como um jato Falcon DA-10, cujos comandos e painel foram revitalizados por um grupo de alunos voluntários, a partir dos conhecimentos adquiridos ao longo dos cursos com duração de dois anos.

Certificados
José Fernando de Lacerda Machado
Diretor da EMCA
Em sua fala final, o diretor Lacerda pontuou os nomes de representantes de organizações que proporcionam estágio e apoio aos alunos durante a fase de formação, como é o caso do Comando de Aviação do Exército, Aeroclube Regional de Taubaté, Collins Aeroespace, entre outras. Além dos certificados de conclusão, alunos que se destacaram em atividades voluntárias de apoio à escola receberam diplomas de agradecimento, como é o caso da formanda Krysia Cunha que, graças à sua formação nas três especialidades oferecidas pela EMCA, foi convidada a fazer parte do quadro de instrutores de fundamentos teóricos do Aeroclube Regional de Taubaté, na disciplina de Conhecimentos Técnicos, para os cursos de Piloto Privado e de Comissários de Bordo.

Segundo o diretor Lacerda, nos 14 anos de existência da EMCA, mais de 80 formados pela escola, mediante concurso, foram incorporados à Aviação do Exército Brasileiro, na graduação de sargentos do quadro de temporários, para atuarem como mecânicos de aeronaves.

EMCA
A Escola Municipal de Ciências Aeronáuticas "Eng. João Ortiz" é uma escola técnica de aviação civil mantida pela Prefeitura Municipal de Taubaté, SP, que oferece, gratuitamente, o curso técnico de manutenção de aeronaves, com duração de dois anos, nas especialidades de Célula (estruturas, sistemas hidráulicos, pneumáticos), Aviônica (sensores, instrumentos, sistemas elétricos) e Motopropulsor.

Os profissionais formados pela EMCA destacam-se nas avaliações da ANAC, nas quais o índice de aprovação dos alunos da EMCA é 97%. São 27 vagas para cada habilitação.O processo seletivo é anual. O edital é divulgado em agosto e as inscrições ocorrem entre setembro e outubro. A prova é feita em novembro e os resultados são divulgados em dezembro. As matrículas e o início das aulas acontecem no mês seguinte.

Contato: Rua Tomé Portes Del Rei, 507, Vila São José, Taubaté, SP. Telefone (12) 3608-7579.

sábado, 15 de dezembro de 2018

Transporte Aéreo

MP libera até 100% de capital estrangeiro em companhias aéreas brasileiras
O presidente Michel Temer assinou, dia 13 de dezembro de 2018, uma Medida Provisória que libera até 100% de capital estrangeiro nas companhias aéreas que atuam no Brasil. O limite anterior era de 20%. De acordo com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, a decisão não tem relação com as dificuldades financeiras da Avianca, que entrou com um pedido de recuperação judicial nessa semana. " Isso ajuda a resolver um dos principais problemas da aviação que são as fontes de financiamento para as empresas. Essa é a principal vantagem da medida. A empresa tem que ser brasileira, mas a origem do capital poderá ser inteiramente estrangeira. Isso já acontece, por exemplo, no setor de telefonia", afirmou Padilha. O ministro garantiu que a edição da MP não tem relação com o pedido de recuperação judicial da Avianca, mas admitiu que a companhia será uma das principais beneficiadas com a medida. De acordo com Padilha, o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, foi comunicado sobre a edição da MP e disse estar de acordo com a medida. Padilha disse que Temer também conversou com os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sobre a medida. "O Tribunal de Contas da União (TCU) também confirmou ontem (quarta-feira) que o aumento do capital externo nas companhias aéreas era possível e não contraria a Constituição", acrescentou.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Espaço

Visiona e Embrapa fazem acordo para uso de tecnologia espacial
A Embrapa e a Visiona Tecnologia Espacial assinaram um acordo de cooperação técnica para o desenvolvimento de sistemas inteligentes que combinam tecnologia espacial com sistemas informatizados aplicados à agricultura. O acordo abre perspectivas para novos modelos de negócios e apresenta grande potencial de impacto e inovação para a agricultura brasileira. A cerimônia de assinatura aconteceu no dia 7 de dezembro de 2018, na sede da Embrapa, em Brasília (DF). O objetivo é disponibilizar serviços inteligentes para a agricultura, por meio da identificação de oportunidades e de soluções baseadas em tecnologias espaciais integradas a programas computacionais. A parceria busca fortalecer e ampliar o desenvolvimento de sistemas que demandem dados e informações fornecidos por satélites.

VCUB
As tecnologias vão permitir avanços no mapeamento e monitoramento de áreas de produção agrícola e pecuária, além de áreas de conservação e ecossistemas ambientais. A Visiona é uma empresa dos grupos Embraer e Telebras voltada inteiramente à concepção de sistemas espaciais e está desenvolvendo atualmente o projeto VCUB, o primeiro satélite concebido pela indústria nacional. O VCUB deverá servir para validar tecnologias espaciais e estará equipado com uma câmera de alta resolução e alta qualidade radiométrica voltada primariamente para os mercados agrícolas e de proteção ambiental. Adicionalmente, o satélite também contará com um sistema de coleta de dados capaz de servir o mercado de Internet das Coisas (IoT) em localidades com pouca infraestrutura.

Fonte: Embraer

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Embraer

E190-E2 "Tubarão" conclui giro internacional
O jato E190-E2, ostentando a pintura de um tubarão na fuselagem, completou a turnê mundial de demonstração de cinco meses. Iniciada no Farnborough Airshow, no Reino Unido, em julho de 2018, a turnê do jato E190-E2 passou por 39 países, sendo exibido para 120 empresas aéreas em 68 cidades, percorrendo mais de 125 mil milhas náuticas (231 mil quilômetros), ou o equivalente a quase seis voltas ao redor na Terra, em mais de 350 horas de voos de demonstração. Além de estar presente em Farnborough, o jato esteve na 12ª China International Aviation & Aerospace Exhibition (Exposição Internacional de Aviação & Aeroespacial da China), em Zhuhai, na China, e no evento ALTA Leaders Forum, no Panamá, além de visitar empresas aéreas nas Américas, Europa, Oriente Médio, África, China e na Ásia-Pacífico.

Desafios
Durante a turnê, o E190-E2 realizou pousos em alguns aeroportos que apresentavam diversos desafios operacionais, como pistas curtas, a exemplo de London City, em Londres, e em grandes altitudes, como no Tibet e no Nepal. Além disso, a aeronave visitou pontos extremos do planeta, como o Kiribati, na Oceania. “O objetivo principal era demonstrar às companhias aéreas as características que tornam o E190-E2 um avião único na categoria”, disse Rodrigo Silva e Souza, Diretor de Marketing da Embraer Aviação Comercial. “A turnê permitiu que as empresas aéreas vissem o que o E190-E2 pode oferecer em termos de desempenho operacional, mantendo o mesmo espaço na cabine de passageiros que consagrou a primeira geração de E-Jets. Importante também dizer que a turnê ocorreu sem interrupções, com uma operação sem falhas e 100% de disponibilidade do E190-E2.”

Menos combustível
O E190-E2 é o primeiro de três novos E-Jets E2s que a Embraer está desenvolvendo para suceder seus E-Jets da primeira geração. Comparado com a primeira geração do E190, o E190-E2 oferece uma redução de 17,3% em termos de consumo de combustível e quase 10% menos que o concorrente direto. Isso a torna a aeronave mais eficiente de corredor único no mercado. O E190-E2 traz mais flexibilidade com alcance máximo de até 5.300 km, ou cerca de 1.000 km a mais do que o E190 de primeira geração. O E190-E2 também oferece economias significativas para as companhias aéreas em termos de custos de manutenção, com uma redução de até 25%. A aeronave possui os maiores intervalos de manutenção, com 10.000 horas de voo para verificações básicas e sem limite de calendário na utilização típica de E-Jets. Isso significa 15 dias adicionais de utilização de aeronaves em um período de dez anos. Os pilotos da primeira geração de E-Jets precisam de apenas 2,5 dias de treinamento e sem a necessidade de um simulador de voo completo para pilotar o E2.

Fonte: Embraer

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Cultura Aeronáutica

A origem do Hino dos Aviadores
O Hino dos Aviadores ou Hino da Força Aérea Brasileira foi apresentado, pela primeira vez, em 15 de novembro de 1935, no Rio de Janeiro. A música é do Tenente Músico João Nascimento e a letra do Capitão Aviador Armando Serra de Menezes, ambos da Aviação Militar, mais tarde, em janeiro de 1941, aglutinada à Aviação Naval, dando origem à Força Aérea Brasileira, com a criação do Ministério da Aeronáutica, atualmente Comando da Aeronáutica. Os aspectos acerca da origem do hino podem ser conferidos em artigo do professor Hermes de Andrade, publicado originalmente na Revista Aeronáutica, editada pelo Clube da Aeronáutica, em setembro de 2000.

O Campo dos Afonsos e a Música Militar

“Do astro-rei desafiamos nos cimos, Bandeirantes audazes do azul.”
Hermes de Andrade, Professor

Antecedentes
Em novembro de 1933, chegou ao 1º Regimento de Aviação, hoje Base Aérea dos Afonsos, o 2º Ten. Mestre de Música João Nascimento, transferido de São Paulo (4º RI) após envolvimento com a Revolução Constitucionalista de 1932. No ano seguinte, o primeiro mestre da Aeronáutica foi transferido para a Escola de Aviação Militar, onde organizou a banda de música da escola, cuja primeira apresentação pública oficial foi no dia 15 de novembro de 1935, juntamente com a estreia do Hino dos Aviadores, cantado por um coral de 300 pessoas. Este evento ocorreu na Feira Internacional de Amostras daquele ano, no local onde, hoje, está construído o Aeroporto Santos-Dumont.

O Hino dos Aviadores
Embora João Nascimento tenha começado seu curso de Composição, na então Escola Nacional de Música, neste ano de 1935, na verdade ele já era um compositor de marchas militares muito conhecido entre seus pares. Isto, certamente, levou-o a escrever a música do Hino dos Aviadores, após dramático convite feito pelo Cap. Av. Armando Serra de Menezes, uma vez que não menos dramática havia sido a experiência de alguns oficiais da comitiva de Getúlio Vargas, que haviam regressado da Argentina, onde, além de não termos um Hino dos Aviadores, constatara-se ainda não sabermos cantar o Hino Nacional, disse o Cap. Serra de Menezes ao Maestro Nascimento, segundo este último me relatou.

Poema
A partir de então, o belo poema de Serra de Menezes recebeu uma não menos bela e empolgante música, o que é exemplo de excelente criação musical corretamente realizada, pois o músico partiu de um poema, o que não aconteceu com o Hino do Exército e o da Marinha, pois ambos foram objeto de arranjos e não de composição original. Assim, a prosódia do Hino dos Aviadores é impecável: um belo casamento da letra com a música. Mas não se pense que a música do Hino da FAB fica só nisso. Sua concepção marcial em compasso binário composto (6/8) resulta em pujante marcialidade, no mesmo nível das grandes marchas do repertório internacional. Dificilmente uma tropa não se emociona ao toque do Hino dos Aviadores. Em minha experiência como mestre, sempre que eu constatava alguma fadiga em treinamentos e desfiles, ordenava que a banda tocasse o Hino dos Aviadores e a receita era infalível: um bom desfile. No ano 2000 nosso Hino completa (completava) 65 anos e a Sinfonieta João Nascimento poderá lhe dar uma maior dimensão da que teve até aqui, ou seja, uma dimensão internacional, com a divulgação da letra em inglês, já que o conteúdo do poema não trata de temas somente brasileiros e o aviador, como sabemos, é um profissional extremamente globalizante e mais, ainda: a invenção do avião é nossa, o que, certamente, levará o Hino da FAB a ser conhecido ampla e merecidamente.

O Hino da FAB
O Hino dos Aviadores teve este nome à época em que a Aviação era uma Arma do Exército, a chamada 5ª Arma, ao lado da Infantaria, da Artilharia, da Cavalaria e da Engenharia. Com a criação do Ministério da Aeronáutica, e a ampliação do nosso efetivo, foram surgindo outros Hinos (do Especialista, da Intendência, da Infantaria, etc.) e o Hino dos Aviadores foi sendo “contestado” pelos não aviadores, o que hoje, não tem mais sentido, já que por Portaria Ministerial é o Hino da Força Aérea Brasileira. E não se diga que isto foi uma imposição, pois o poema tem substância para atender aos anseios de todas as especialidades, já que o objetivo final delas é o “lancemos o roncar da hélice a girar”, ou seja, sem esse roncar de todas as hélices ou turbinas ou lá o que vier no futuro, não haverá outros hinos que possam ser cantados. E, ao contrário, ao cantarmos o Hino da FAB, estamos assinalando a existência dos outros belos Hinos do Cancioneiro da Aeronáutica. Talvez, devêssemos, agora, abandonar a denominação “Hino dos Aviadores”, já que não somos mais apenas uma Arma do Exército, o que justificava o título. Eis uma questão delicada, mas não menos cheia de significação para a existência de Hino que representa toda uma corporação...

Marchas militares
Nascimento trabalhou no Campo dos Afonsos durante 17 anos, à frente da Banda da Escola de Aeronáutica (1933/1950) e é dessa época a maioria de suas composições. Dentre elas destacam-se: Asas de Prata, Asas de Ouro, FAB em Desfile Terrestre, Capitão Paulielo, Cel. Ivo Borges. Mesmo na reserva Nascimento continuou compondo, sendo sua última composição um Dobrado em Homenagem a seu velho mestre, Jorge Fonseca, da banda da cidade de Cravinhos, onde Nascimento começou a estudar música. Uma bela obra, cuja estreia foi no dia 1º de maio de 1980, em apresentação regida pelo velho mestre, com quem tive a honra de participar, já, então, na direção da Banda Sinfônica da Academia da Força Aérea, “minha banda”, como dizia Nascimento. É certo que muitos bons músicos e mestres passaram pelo Campo dos Afonsos e deixaram marchas militares e arranjos de alta qualidade. Entretanto, as composições de João Nascimento continuam a pontificar nossos desfiles militares, o que nos leva à conclusão de que sua contribuição à música militar foi da mais alta significação e a Sinfonieta que levará seu nome poderá dar maior amplitude a este trabalho, ainda, por ser impresso e divulgado. Tudo isto constitui um patrimônio da música militar originária do Campo dos Afonsos.

Fonte: ANDRADE, Hermes de. O Campo dos Afonsos e a Música Militar. In: Revista Aeronáutica. Edição nº 226, Set/Out 2000, pp. 35 e 36. Rio de Janeiro: Clube da Aeronáutica, 2000.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Ozires Silva

Ozires é declarado "lenda da indústria aeroespacial" por entidade dos EUA
Ozires, primeiro da direita para a esquerda, junto com tripulantes do primeiro protótipo do avião Bandeirante
O pioneiro da indústria Aeroespacial brasileira, Ozires Silva, foi nomeado como ‘Lenda da Indústria Aeroespacial’ na Caltech, um dos maiores centros de pesquisa aeroespacial da Califórnia. O brasileiro foi escolhido e homenageado devido às contribuições internacionais para a indústria aeroespacial, além da ampla liderança que ele teve em outras áreas durante toda a sua carreira. Ozires é a sexta pessoa a receber o título. Um dos construtores do primeiro protótipo do avião Bandeirante, e fundador da Embraer, hoje tem 88 anos e é um dos brasileiros mais conhecido e influentes no mundo.

Fonte: Portal Meon

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

ARP

FAB faz pilotagem remota de aeronave via satélite
A Força Aérea Brasileira realizou, em 5 de dezembrovde 2018, o primeiro voo de uma aeronave pilotada por satélite. Cinco tripulantes e três militares de apoio do Esquadrão Hórus (1o/12o GAV), sediado em Santa Maria (RS), realizaram o voo da Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) modelo RQ-900 na Base Aérea dos Afonsos, no Rio de Janeiro (RJ). O objetivo foi fazer o recebimento do sistema de controle via satélite daquela aeronave. O novo sistema permite pilotar a aeronave e receber as imagens dos sensores por meio de uma conexão por satélite. Assim, a antena não aponta mais diretamente para a aeronave, mas para o satélite, que faz a ponte com a ARP, conforme explica o Oficial de Comunicação Social do Esquadrão, Capitão Aviador Lucas Gazzi Diaz. “Até hoje isso era feito somente por meio de uma antena que fica no solo, uma operação que exige linha de visada com a aeronave. Ou seja, trazia algumas limitações de distância para a operação da aeronave, pois à medida que a distância entre a aeronave e a estação de solo aumenta, a aeronave começa a ficar abaixo do horizonte, interrompendo a linha de visada”, detalha. A estrutura para pilotagem da Aeronave Remotamente Pilotada permanece a mesma, por meio de shelters onde ficam os operadores. “As mudanças são a instalação de uma nova antena na aeronave e outra ligada aos shelters, além de alguns equipamentos de informática, como novos modems. Além disso, dependendo da missão, ainda poderemos operar da maneira anterior”, ressalta o Capitão. “O novo sistema aumenta muito o ganho operacional das capacidades da aviação de Reconhecimento da FAB”, completa o oficial.

Fonte: FAB

domingo, 9 de dezembro de 2018

Especial de Domingo

Confira hoje informações sobre a nova sede do CIAAR - Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica.
Boa leitura.
Bom domingo!

FAB inaugura novas instalações de Centro de Instrução em MG
A Força Aérea Brasileira (FAB) inaugurou, no dia 5 de dezembro de 2018, a nova sede do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), no município de Lagoa Santa, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). A unidade, voltada para a formação e adaptação de oficiais, conta agora com um moderno conjunto de edifícios em uma área de 711 mil metros quadrados. Dentre as instalações, o CIAAR passa a ter um avançado complexo de esportes, 56 salas de aula, seis alojamentos com capacidade para mais de 400 alunos, auditório com 800 lugares e dois hotéis. A nova escola é resultado do trabalho conjunto entre a Diretoria de Ensino da Aeronáutica (DIRENS) e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).

Capacitação
O Comandante da FAB, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, diz que a entrega da nova unidade atende com excelência um dos pilares do processo de Reestruturação pelo qual a Força Aérea passa: a capacitação de recursos humanos. "Certamente, aqui em Lagoa Santa, teremos um centro muito importante para a padronização da formação e doutrinamento do nosso pessoal", ressalta. Para o Comandante do CIAAR, Brigadeiro do Ar Mário Sérgio Rodrigues da Costa, esta é uma iniciativa que reconhece o valor da educação para o Comando da Aeronáutica. "É uma instituição que enxerga a necessidade de formação de seus homens, que são os maiores valores da Força Aérea. Os alunos terão aqui um estabelecimento de ensino de ponta, com conceitos de sustentabilidade", acrescenta.

Da Pampulha para Lagoa Santa
Para marcar o encerramento das atividades do CIAAR em Belo Horizonte, no aeroporto da Pampulha, e o início dos cursos em Lagoa Santa, foi acesa, na antiga sede, uma chama simbolizando o conhecimento. Ela foi conduzida em uma tocha por militares do efetivo, em corrida de revezamento, até alcançar uma pira nas novas instalações. A solenidade foi encerrada com um concerto da Banda Sinfônica Asas de Minas, formada por militares do CIAAR.

História
Criado em 26 de setembro de 1983, o CIAAR nasceu com os cursos de Capelães e do Quadro Feminino de Oficiais e Sargentos. Ao longo de 35 anos, novos cursos foram incorporados e outros remodelados com a missão de capacitar pessoas para o desempenho da função como Oficial subalterno e intermediário na FAB.

Fotos: Sargento Bruno Batista/CECOMSAER e Cabo André Feitosa/CECOMSAER

Vídeo: Sargento Wanderson Nunes/CECOMSAER

Fonte: FAB

sábado, 8 de dezembro de 2018

FAB TV

Programa da FAB aborda o Cruzex 2018
A edição de dezembro de 2018 do programa FABTV traz informações sobre o treinamento inédito de Guerra Não Convencional no Cruzeiro do Sul Exercise - CRUZEX 2018. Esse é um cenário mais próximo da realidade das missões da Organização das Nações Unidas (ONU). O programa também traz as melhores imagens do exercício operacional que reuniu, na Ala 10, em Natal (RN), 13 países, cerca de 2000 militares e alcançou mais de 1000 horas de voo.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Aviação Agrícola

Produção do Ipanema chega a 1400 unidades
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A Embraer comemora a entrega de 1.400 unidades do avião Ipanema, líder no segmento de aviação agrícola no Brasil, com 60% de participação no mercado. Movida a energia renovável (etanol), a aeronave é mais ágil e eficiente, o que garante maior produtividade. O Ipanema é usado principalmente na pulverização de fertilizantes e defensivos agrícolas, evitando perdas por amassamento na cultura e flexibilizando a operação. As principais culturas que têm demandado o avião são: soja, milho, algodão, cana-de-açúcar, banana, citrus, eucalipto e café. Multitarefas, ele também pode ser utilizado para espalhar sementes, combater vetores e larvas, no combate primário a incêndios e povoamento de rios. O aumento da população mundial tem exigido da agricultura cada vez mais eficiência e competitividade. “A presença do Ipanema no mercado,A Embraer comemora a entrega de 1.400 unidades do avião Ipanema, líder no segmento de aviação agrícola no Brasil, com 60% de participação no mercado. Movida a energia renovável (etanol), a aeronave é mais ágil e eficiente, o que garante maior produtividade.

Utilização
O Ipanema é usado principalmente na pulverização de fertilizantes e defensivos agrícolas, evitando perdas por amassamento na cultura e flexibilizando a operação. As principais culturas que têm demandado o avião são: soja, milho, algodão, cana-de-açúcar, banana, citrus, eucalipto e café. Multitarefas, ele também pode ser utilizado para espalhar sementes, combater vetores e larvas, no combate primário a incêndios e povoamento de rios. O aumento da população mundial tem exigido da agricultura cada vez mais eficiência e competitividade. “A presença do Ipanema no mercado, e o resultado de 1.400 aeronaves entregues desde sua concepção, faz da Embraer uma grande aliada da produção agrícola do País”, afirma o diretor da Unidade Produtiva da Embraer de Botucatu, Alexandre Solis.

1970: primeiro voo
O Ipanema é um dos primeiros aviões lançados pela Embraer e fabricado de forma ininterrupta há mais de 40 anos na unidade de Botucatu (SP). O avião iniciou sua história no fim dos anos 60 com a necessidade de modernizar as técnicas agrícolas no Brasil, principalmente para o combate das pragas que, naquela época, destruíam as plantações de café. Em 31 de julho de 1970, o Ipanema fez seu primeiro voo e desde então tem evoluído em diversos aspectos, atingindo resultados importantes. e o resultado de 1.400 aeronaves entregues desde sua concepção, faz da Embraer uma grande aliada da produção agrícola do País”, afirma o diretor da Unidade Produtiva da Embraer de Botucatu, O Ipanema é um dos primeiros aviões lançados pela Embraer e fabricado de forma ininterrupta há mais de 40 anos na unidade de Botucatu (SP). O avião iniciou sua história no fim dos anos 60 com a necessidade de modernizar as técnicas agrícolas no Brasil, principalmente para o combate das pragas que, naquela época, destruíam as plantações de café. Em 31 de julho de 1970, o Ipanema fez seu primeiro voo e desde então tem evoluído em diversos aspectos, atingindo resultados importantes.

Fonte: Embraer

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Embraer

Nordic confirma compra de 3 jatos E190
A Embraer assinou um pedido firme para três jatos E190 com a Nordic Aviation Capital (NAC), empresa líder global no segmento de leasing de aeronaves regionais. O negócio havia sido anunciado durante o Farnborough Airshow 2018, em julho, como uma carta de intenção. O contrato tem valor de USD 156 milhões, com base nos preços de lista da Embraer. A encomenda será incluída na carteira de pedidos (backlog) da Embraer do quarto trimestre de 2018. Essas novas aeronaves se juntarão aos 155 E-Jets que atualmente pertencem à NAC, fornecedora de aeronaves, por leasing, a empresas como British Airways, Air Canada, Azul e Lufthansa, entre outras.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Espaço

Lançado nanossatélite do ITA
O nanossatélite ITASAT, desenvolvido pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), foi lançado, no dia 03 de dezembro de 2018, da Base de Vandenberg, na Califórnia, Estados Unidos. Durante o lançamento, a mais de 20 mil quilômetros por hora, o foguete Falcon 9, veículo lançador, levou a bordo um cubesatélite brasileiro. No Brasil, autoridades e pesquisadores ligados ao projeto acompanharam, em tempo real, o lançamento. “Nossos projetos sempre trazem excelentes resultados, pois criam condições para nossas equipes trabalharem com veículos reais na área espacial. Sinto-me realizado vendo mais um nanossatélite lançado com sucesso”, destaca o gerente do projeto e professor do ITA, Luis Eduardo Loures. O projeto, fomentado pela Agência Espacial Brasileira (AEB), foi configurado em 2012 para o padrão CubeSat, um tipo de satélite em miniatura usado para pesquisas espaciais, e, em 2016, foi totalmente integrado para voo, mas devido a falhas ocorridas nos lançadores teve seu lançamento adiado para 2018.

CubeSat
O ITASAT é o primeiro CubeSat 6U desenvolvido pelo ITA e surgiu com a finalidade primária de formação de recursos humanos para o setor aeroespacial. O projeto foi bem-sucedido em todas as etapas de desenvolvimento, sobretudo por formar profissionais que atualmente trabalham em instituições como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), ITA e indústrias do setor aeroespacial. O satélite tem como cargas úteis um transponder de coleta de dados desenvolvido pelo INPE de Natal (INPE/CRN); um receptor GPS desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em parceira com o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE); uma câmera comercial com resolução de 80m por pixel no espectro visível; e um experimento de comunicação com a comunidade de radioamadores. Experimento este que permite o armazenamento e posterior envio de mensagens de radioamadores. O ITA foi o responsável pelo desenvolvimento da plataforma, bem como pela integração e testes das cargas pagas. O ITASAT é o primeiro satélite brasileiro a levar a bordo o software de controle de atitude totalmente projetado no Brasil. Com o ITASAT, a equipe de desenvolvimento do ITA ganhou maturidade para propor o desenvolvimento de uma plataforma de CubeSat para aplicação em projetos futuros. Lançamento O veículo lançador levou 15 microssatélites e 56 cubosats de entidades comerciais e governamentais, dos quais mais de 30 são de organizações internacionais de 18 países: Estados Unidos, Austrália, Itália, Holanda, Finlândia, Coréia do Sul, Espanha, Suíça, Reino Unido, Alemanha, Jordânia, Cazaquistão, Tailândia, Polônia, Canadá, África do Sul, Brasil e Índia. Entre as cargas a bordo, 23 são de universidades, 19 são satélites de imagens, 23 são demonstrações de tecnologia, duas são exposições de arte e uma é de ensino médio.

Fonte: FAB

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Tecnologia

Comando da FAB se reúne com futuro ministro da Ciência e Tecnologia
Um encontro entre o Comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, e o Tenente-Coronel da Reserva e astronauta Marcos Pontes - indicado para ser o Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações no próximo governo - foi realizado, no dia 29 de novembro de 2018, para tratar de projetos da área espacial em desenvolvimento no país e outras possibilidades relacionadas à Pasta. A reunião ocorreu no Comando da Aeronáutica, em Brasília (DF).

Programa Espacial
O futuro ministro Marcos Pontes disse que esse primeiro encontro vislumbrou um alinhamento futuro entre projetos da FAB e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, principalmente aqueles que tratam da área espacial. Sobre o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), o futuro Ministro disse que deve haver uma cooperação por parte da Pasta. "Temos componentes militares e civis que podem ser alinhados" completou. De acordo com o Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, a reunião tratou da necessidade de transformar o Programa Espacial em uma ação verdadeiramente de Estado. "Marcos Pontes entende perfeitamente o sistema, conhece outras nações que tem programas velozes, importantes e bem colocados", falou. O Presidente da CCISE concluiu que é importante ter o setor de Defesa como uma célula dos programas espaciais.

Fonte: FAB

Foto: Soldado Wilhan Campos

Vídeo: Keyla dos Santos

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Cruzex 2018

Videoclipe da FAB traz os melhores momentos do Cruzex 2018
O Cruzeiro do Sul Exercise - CRUZEX 2018 - encerrou suas atividades em 30 de novembro de 2018. Para marcar o fim das manobras, a Força Aérea Brasileira elaborou um videoclipe com os melhores momentos do exercício operacional, que reuniu 13 países e mais de 100 aeronaves durante duas semanas, no Rio Grande do Norte. 

domingo, 2 de dezembro de 2018

Especial de Domingo

Saiba mais sobre os avanços do processo de certificação do Gripen NG F-39.
Boa leitura.
Bom domingo!

Segundo protótipo do Gripen F-39 fez primeiro voo de teste
A segunda aeronave de teste Gripen E, no dia 26 de novembro de 2018, completou o primeiro voo com sucesso. O teste com o caça designado 39-9 foi operado na pista de provas da Saab (empresa responsável por sua produção) em Linköping, na Suécia. O piloto de testes que comandou a aeronave foi Robin Nordlander. Durante o voo, que teve duração de 33 minutos, o piloto realizou ações para validar as características de voo e vários critérios de teste, como osoftware, o sistema de rádio e o sistema de suporte de vida. Este procedimento faz parte do processo de certificação da aeronave F-39 Gripen NG, a versão brasileira.

Decolagem
A decolagem do segundo protótipo do caça foi acompanhada pelo diretor do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI) do DCTA - Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, Coronel Aviador José Renato de Araujo Costa. Ele afirma que a ação está prevista no processo de implantação de atividades relacionadas à certificação, assinado em 2015 com o Swedish Military Aviation Safety Inspectorate (FLYGI) – autoridade de aeronavegabilidade militar sueca. O IFI, como único órgão certificador de aeronave militar no Brasil, acompanha e reconhece o processo realizado pelo FLYGI. “Temos um acordo de reconhecimento mútuo entre o IFI e o FLYGI que é a autoridade primária de certificação do Gripen NG, de modo que, a partir desse acompanhamento, ao final do processo de certificação do FLYGI, tenhamos a parte relativa à aeronavegabilidade certificada. Entretanto, como nosso certificado também engloba a certificação do cumprimento da missão, ainda existe um trabalho adicional a ser realizado pelo IFI para garantir o desempenho da aeronave conforme requisitos contratuais de missão”, completou.

Gripen NG
O caça sueco de múltipo emprego é a nova aquisição da Força Aérea Brasileira, que o denominou F-39. O modelo supersônico monomotor foi projetado para multimissão. A versão brasileira contará com modernos sistemas embarcados, radar de última geração e capacidade para empregar armamentos de desenvolvimento nacional.

Fonte: FAB

sábado, 1 de dezembro de 2018

Carreiras na Aviação

EEAR forma 530 novos especialistas de aeronáutica
A Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) realizou, na manhã de ontem, sexta-feira, 30/11/2018, a solenidade militar de formatura da 247ª Turma do Curso de Formação de Sargentos (CFS) e da 29º Turma do Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento (EAGS). A cerimônia, ocorrida em Guaratinguetá (SP), foi presidida pelo Comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato; acompanhado do Comandante-Geral do Pessoal da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez; de Oficiais-Generais do Alto-Comando da FAB; e demais autoridades civis e militares, sendo recebidos pelo Comandante da EEAR, Brigadeiro do Ar Valdir Eduardo Tuckumantel Codinhoto. A formatura contou ainda com a presença do Presidente eleito Jair Messias Bolsonaro, além dos familiares dos 530 novos sargentos especialistas.

Servir a Pátria
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, parabenizou os novos sargentos e disse que os jovens militares trazem esperança ao país. "Me sinto honrado porque brevemente serei chefe de todos eles. Além de orgulho, terei enorme responsabilidade de fazer com que esses militares sejam valorizados e prestigiados nesta nobre missão de servir a Pátria", falou. "A emoção de vir aqui é sempre a mesma. Em 1971 prestei concurso para a Escola de Especialistas. O destino me levou para o Exército Brasileiro, mas no fundinho meu coração é azul", completou.

Fonte: FAB