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Voar é um desejo que começa em criança!

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Tráfego Aéreo

FAB inaugura mais um radar na fronteira
A Força Aérea Brasileira (FAB) e a Omnisys, subsidiária da Thales no Brasil, inauguram, hoje, 30 de junho de 2021, uma nova estação radar, localizada em Ponta Porã (MS) para controle e segurança do espaço aéreo brasileiro. É a terceira entrega de um contrato que contemplou a implantação de três sistemas de vigilância aérea em Corumbá (MS), Porto Murtinho (MS) e Ponta Porã (MS), com o objetivo de proteger o tráfego aéreo nas fronteiras do Brasil com a Bolívia e Paraguai.

Presidente Bolsonaro
Estarão presentes ao evento o Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Gustavo Torres, o Ministro de Defesa, Walter Braga Netto, o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior, o Diretor-Geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, Tenente-Brigadeiro do Ar João Tadeu Fiorentini, entre outras autoridades, Luciano Macaferri Rodrigues, diretor-geral da Thales no Brasil e Luiz Henriques, Diretor-Presidente da Omnisys.


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terça-feira, 29 de junho de 2021

Tecnologia

Eve/Embraer e Blade fazem acordo para operação de aeronave elétrica nos EUA
A Eve Urban Air Mobility Solutions, da Embraer, e a Blade Air Mobility, Inc. anunciaram, dia 24 de junho de 2021, um acordo para que a Eve disponibilize até 60 mil horas de voo por ano em seus veículos elétricos de decolagem e pouso vertical (eVTOL), também conhecido no mercado pela sigla em inglês EVA (Electrical Vertical Aircraft), para uso nos principais mercados da Flórida e Costa Oeste dos Estados Unidos a partir de 2026.

Hora de voo
A Blade pagará por hora de voo nas aeronaves da Eve, que serão fornecidas pela empresa e terceiros. A disponibilidade da aeronave da Eve pela malha da Blade está sujeita a acordos definitivos a serem firmados pelas empresas. “É uma honra para a Blade realizar essa parceria com a Eve, que se beneficia do conhecimento profundo da Embraer no setor aeroespacial para o desenvolvimento de uma aeronave elétrica, silenciosa e com zero emissão de carbono ”, diz Rob Wiesenthal, CEO da Blade.

Fonte: Embraer

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segunda-feira, 28 de junho de 2021

Concurso para nível superior

FAB seleciona profissionais de nível superior para serem oficiais
Inscrições até 10/07/2021

A Força Aérea Brasileira (FAB) emitiu os Avisos de Convocação para selecionar profissionais de nível superior para prestação do serviço militar voluntário, de caráter temporário, para o ano de 2021. Serão disponibilizadas vagas para diferentes áreas, em várias localidades do território nacional. As inscrições eletrônicas ocorrem entre 10h00 do dia 28/06/2021 e 23h59 do dia 10/07/2021, por meio da página http://www.convocacaotemporarios.fab.mil.br

Avaliação curricular
Há vagas para profissionais das áreas de Técnico, Magistério, Segurança e Defesa, Medicina, Farmácia, Odontologia e Medicina Veterinária. A seleção envolve avaliação curricular, inspeção de saúde, avaliação psicológica e teste de condicionamento físico, entre outras etapas. Os requisitos específicos e as condições para a participação no processo seletivo constam no Aviso de Convocação. Os selecionados serão voluntários à prestação do serviço militar, em caráter temporário, para Quadros de Oficiais da Reserva de 2ª Classe Convocados para Profissionais de Nível Superior, na área Grupamento Técnico (QOCon Tec 3-2021/2022), Magistério (QOCon Tec MAG 3-2021) e Segurança e Defesa (QOCon Tec SED 3-2021), bem como no Grupamento de Médicos, Farmacêuticos, Dentistas e Veterinários (QOCon MFDV 3-2021).

Requisitos Obrigatórios e Recomendações
Os voluntários devem ficar atentos aos documentos obrigatórios e aos parâmetros de qualificação, de forma a realizar a correta comprovação das exigências na validação documental e na avaliação curricular, confirmando a pontuação na seleção. Alerta-se, ainda, sobre a necessidade de apresentação de alguns exames médicos, que constam no Aviso de Convocação. Os organizadores do processo seletivo recomendam aos candidatos que se antecipem para a realização dos exames, avaliações, atestados e laudos médicos a serem apresentados na Concentração Inicial, conforme previsto no Aviso de Convocação.

Inscrições: Clique aqui 

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domingo, 27 de junho de 2021

Especial de Domingo

Hoje, publicamos novamente excelente conteúdo sobre conceitos de navegação. 
Boa leitura.
Bom domingo! 

Resgate do Voo 771
Às vésperas do Natal de 1978, o piloto Jay E. Prochnow e um colega decolaram do aeroporto de Oakland (Califórnia) para uma missão arriscada: entregar dois Cessna 188 Agwagon, monomotores agrícolas, para um cliente na Austrália.
Os hoppers dos aviões foram usados como tanques extras, aumentando a autonomia dos Cessnas para 22 horas. Para a navegação, além de bússola e cartas, os únicos auxílios seriam os NDB (Non-Directional Beacon) entre as inúmeras ilhas do Pacífico. Jay instalou também um ADF (Automatic Direction Finder) em seu avião. As escalas seriam Honolulu (no Havaí), Pago Pago (ilhas Samoa) e Norfolk (ilha australiana), antes do destino, Sidnei.


Jay sintonizou dois outros NDBs, na tentativa de plotar sua posição, mas o fixo resultante lhe mostrou que algo estava errado. O ponteiro do ADF parecia apontar a esmo. O que o piloto não sabia era que a ponteiro estava frouxo e não mais apresentava indicações confiáveis.


O avião tinha apenas mais sete horas de autonomia e Jay não mais sabia o que fazer. Estava perdido no meio do Pacífico e com o sol prestes a se pôr em poucas horas. Suas chances de ser encontrado eram mínimas. Se fosse obrigado a amerrissar, suas chances de sobrevivência também seriam nulas. Ele declarou emergência ao ATCC Auckland através do rádio HF. Um avião de busca foi colocado de prontidão mas levaria horas para chegar ao local provável onde o Cessna estaria voando. Socorro por mar demoraria ainda mais.

Corrida contra o tempo
Naqueles instantes dramáticos a tripulação do ZK-NZS, um DC-10 que cumpria o voo TE 103 da Air New Zealand, recém-decolado do aeroporto Nadi (Ilhas Fiji) e rumando para Auckland para um voo de três horas, tomou ciência do caso ao captar por HF o diálogo entre o piloto do Cessna e o Centro de Controle. O comandante Gordon Vette, piloto veterano na companhia, juntamente com seu co-piloto Arthur Dovey e o engenheiro de voo Gordon Brooks, decidiram ajudar Jay. O jato tinha combustível suficiente para permanecer muitas horas no ar e, de comum acordo com os 88 passageiros a bordo, o Cmte. Vette desviou o DC-10 da rota e iniciou uma busca em coordenação com o ATCC. Além de piloto, ele também tinha licenças de navegador, função que ainda exercia quando voava nos DC-8 da companhia. Entre os passageiros estava outro navegador da Air New Zealand, Malcolm Forsyth, que foi à cabine de comando prestar auxílio também. Os tripulantes do DC-10 contataram Jay pelo HF e pediram a ele detalhes como altitude, velocidade, consumo de combustível, posição estimada. Agora restavam apenas quatro horas de combustível para o Cessna. Apesar disso tudo, Jay mostrou-se calmo. Vette mantinha seus passageiros informados do progresso da busca e pediu a eles ajuda para vasculhar o espaço aéreo em busca do pequeno avião. O DC-10 e o Cessna se comunicavam com dificuldade pelo HF mas esperava-se que logo conseguissem contato em VHF, cujo máximo alcance de transmissão é de 200 milhas náuticas. Jay começou a chamar repetidamente na freqüência de emergência em VHF (121.5 MHz) para estabelecer o ponto exato de contato. Quando começasse a captar sua transmissão, Gordon Vette saberia que estaria a cerca de 200 milhas náuticas do Cessna. O sol estava se pondo e Vette teve uma outra idéia. Pediu para Jay voar em direção ao sol e reportar sua proa: 274 graus. O DC-10 fez o mesmo: 270 graus. Isso colocava o Cessna à esquerda e ao sul do DC-10.


Mas sua posição seria oeste ou leste em relação ao jato? Um sextante em cada avião poderia medir a altitude angular precisa do céu acima do horizonte e a diferença de altitudes poderiam ser usadas para clarear a situação mas, na falta de sextantes, Vette instruiu Jay para esticar o braço e medir a distância entre o horizonte e o centro do sol usando o punho e os dedos. Como a cabine do Cessna era pequena demais, ambos pilotos esticaram seus braços na distância de cerca de 30 cm à frente de seus olhos e contaram o número de dedos. No caso de Jay a leitura deu quatro dedos e, na de Vette, dois, o que deixava o Cessna mais próximo do sol, ou seja, ele estava a sudoeste.


A diferença na medida de dois dedos entre Vette e Jay representava uma distância aproximada de 240 milhas náuticas entre eles pois cada dedo equivalia a pouco mais de dois graus, e cada grau, 60 milhas náuticas, assim: 4 graus X 60 milhas resultava em 240 milhas. Estando corretos os cálculos, as duas aeronaves estabeleceriam contato por VHF muito brevemente. De fato, pouco depois o Primeiro Oficial Dovey captou a voz de Jay na freqüência de 121.5 MHz. A seguir, Vette instruiu Jay para virar sua cauda para o sol e voar para o leste, em direção ao DC-10. Eles estariam agora voando diretamente para cada um e estimavam que em cerca de 80 minutos o DC-10 estaria diretamente sobre o Cessna. O próximo problema para os dois aviões seria se reconhecerem. Com o sol baixo no horizonte não seria fácil. Também não havia condições meteorológicas para haver rastros de condensação. A tripulação do DC-10 resolveu alijar um pouco de combustível. Aproximadamente doze toneladas de querosene do DC-10 se foram, deixando uma trilha de cerca de 30 milhas (48 km). Mas o piloto do Cessna não conseguiu ver o rastro. Jay permanecia calmo e já estava conformado em amerissar no Pacífico, mesmo sem estar ao alcance das equipes de salvamento. Cansado, ele lutava para se manter acordado. Estava no ar por 19 horas e ainda tinha três de autonomia, talvez um pouco mais, pois voara durante algum tempo com potência reduzida e mistura pobre. A tripulação do DC-10 solicitou que Jay precisasse o horário GMT do pôr do sol. Os controladores de Norfolk também fariam o mesmo, que seria aproximadamente às 19 horas local. Os dois tempos foram comparados. Ao se completar os cálculos e correções, observou-se uma diferença e 22 minutos e meio. Esse tempo, considerando-se a rotação da Terra (um grau a cada quatro minutos), colocava Jay a 5,6 graus a leste de Norfolk. Na latitude 30oS, 5,6 graus de longitude representavam cerca de 290 milhas náuticas de Norfolk. A uma velocidade de cruzeiro de 110 nós, ele poderia alcançar seu destino em menos de três horas, caso encontrasse um rumo direto. Por isso, Vette e sua tripulação não pensavam em desistir. Eles determinaram que o Cessna estaria a pouco mais de 200 milhas náuticas pois a soma de suas altitudes era 41 mil pés. O alcance do VHF em milhas náuticas é igual à raiz quadrada da altitude em pés multiplicada por 1.15. A altitude do DC-10 era 33 mil pés. A do Cessna, oito mil pés. Raiz quadrada de 33.000 + 8.000 = 202 X 1.15 = 232 milhas náuticas.


A seguir, o comandante neozelandês lembrou que o link de comunicação por VHF poderia ser utilizado para localizar o Cessna e começou a empregar uma técnica chamada aural boxing. Vette pediu para que o monomotor orbitasse e seu piloto mantivesse contínuo contato por rádio enquanto o DC-10 voasse em linha reta, em direção ao círculo de 200 milhas de alcance do VHF.


Vette raciocinou que se ele marcasse os pontos nos quais ele estabelecesse e perdesse contato rádio com o Cessna, ele poderia localizar o monomotor. Ele voou seu DC-10 ao longo do trajeto 1–2 da figura acima. Ele adquiriu contato VHF com o Cessna no ponto 1 e perdeu contato no ponto 2 e marcou este ponto, no qual girou 90 graus à esquerda e começou o padrão do aural boxing. Após voar nessa nova direção por um período razoável, novamente curvou 90 graus à esquerda e voou nesse rumo por um curto período antes de curvar mais uma vez 90 graus (para um rumo paralelo e contrário ao rumo iniciado a partir da perda do contato em 2). Retomou contato e anotou o ponto como 3. Ele seguiu adiante até sair de novo do círculo e perder contato (ponto 4). Agora, tinha quatro pontos anotados e duas retas. A posição do Cessna seria então estabelecida dividindo ao meio as linhas transversais e anotando o ponto onde os setores se cruzavam. Lá estaria o centro de transmissão do VHF, ou seja, o Cessna. A posição de Jay foi estimada em 30ºS 171ºE. O DC-10 rumou para lá mas o Cessna, não foi imediatamente encontrado, pois o aural boxing tinha suas limitações: dependia de uma contínua transmissão em VHF, onde um silêncio poderia ser considerado perda de contato – 30 segundos de erro na mesma direção poderia contribuir para 10 milhas náuticas de diferença a 600 nós de velocidade no solo. Jay estava no ar por 20 horas e meia e estava exausto. Tudo o que ele precisava agora, mais do que qualquer outra coisa, era sorte. E foi então que o piloto do Cessna gritou pelo rádio que havia visto uma luz na superfície do mar. A pedido do Cmte. Vette, Jay informou sua proa ao mirar a luz: “310º”. Tratava-se do Penroad, uma plataforma petrolífera que estava sendo rebocada da Nova Zelândia para Singapura. Verificada a posição do Penroad, o ATCC Auckland avaliou a do Cessna como 31ºS 179º21´E, ou seja, ele estaria a 600 milhas náuticas a leste de Norfolk, muito distante do que se estimava. Mas, em comunicação direta com o Penroad, o Cmte. Vette descobriu que o ATCC havia cometido um engano e a posição correta do navio era 31ºS 170º21´E, um erro de nove graus que, felizmente, indicava que Jay estava mais perto de Norfolk do que supunham. O Cessna estaria a apenas 150 milhas náuticas de seu destino, cerca de uma hora e vinte minutos de vôo. Apesar do risco de pane seca, pois ele já estava no ar há 22 horas, tendo esgotado seu alcance estimado inicialmente, Jay decidiu prosseguir. O DC-10 diminuiu sua velocidade e desceu para 10 mil pés para aumentar suas chances de avistar o Cessna. Quase ao mesmo tempo em que a tripulação técnica, o chefe dos comissários também avistou o monomotor. Ele estava à frente e à esquerda, subindo para ganhar altura suficiente para planar mais em caso de pane seca. Jay também avistou o DC-10 e Vette o instruiu a segui-lo. O Cessna foi alcançado também pelo Lockheed Orion da Força Aérea Neozelandesa, que o acompanhou voando em ala, atento à possibilidade de amerrissagem. Tendo cumprido sua missão, o DC-10 rumou para Auckland. À meia noite, hora local, oito horas atrasado e com os tanques praticamente vazios, Jay pousava em segurança em Norfolk. O Cessna havia voado durante 23 horas e cinco minutos. Jay havia estendido a autonomia do Cessna em cinco por cento devido à sua calma e profissionalismo e o controle do consumo em cruzeiro. O voo TE 103 chegou a Auckland às 01:29 hora local, três horas e 54 min atrasado, mas ninguém reclamou. Pelo contrário, a tripulação do DC-10, que havia envolvido todos os ocupantes na procura pelo Cessna, foi condecorada por seu esforço.

Obs.: Voo 771 refere-se ao Cessna registrado como N3O771


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sábado, 26 de junho de 2021

Datas Especiais

26 de junho:
Dia da Aviação de Busca e Salvamento
O Dia da Aviação de Busca e Salvamento é celebrado neste 26 de junho. Com a missão de localizar, socorrer e resgatar, os militares atuam “para que outros possam viver”.

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Indústria Aeronáutica

Embraer entrega primeiro jato E195-E2 à Helvetic
A companhia Helvetic Airways, da Suíça, recebeu, dia 23 de junho de 2021, a primeira de quatro novas aeronaves E195-E2, na sede da Embraer em São José dos Campos (SP). A Helvetic receberá mais três jatos E195-E2 até o final de julho deste ano. Em 2018, a Helvetic encomendou 12 E-Jets E2 para iniciar sua renovação de frota: oito aeronaves E190-E2 (já em serviço) e quatro E195-E2 (conversões do pedido original de E190-E2), além do direito de compra para mais 12 aeronaves adicionais. Sua frota possui, ainda, quatro jatos E190 de primeira geração.

16 jatos Embraer
Quando os três E195-E2 restantes forem entregues, a operadora terá 16 E-Jets. Ao optar pelas aeronaves da Embraer, a companhia aérea desenvolveu uma frota altamente flexível para operar em suas rotas na Europa: os jatos E195-E2, de 134 assentos, os E190-E2, de 110 assentos, e os E190, de 112 assentos. Devido à comunalidade entre os E-Jets, que garante a mesma habilitação à tripulação, a Helvetic pode programar os três diferentes modelos para atender às variações de demanda, maximizando a eficiência operacional.

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sexta-feira, 25 de junho de 2021

Carreiras na Aviação

Senai e Invoz criam curso para mecânico de usinagens no setor aeroespacial
Atendendo a uma demanda do setor aeroespacial, a unidade Senai (Serviço Nacional de Aprendizagen Industrial) de São José dos Campos (SP) oferece um novo curso para formação profissional de jovens que desejam trabalhar em indústrias do setor aeroespacial. A primeira turma, com 48 vagas, inicia as aulas em agosto de 2021. O programa completo terá duração de dois anos, sendo o primeiro para formação de Mecânico de Usinagens Especiais, e o segundo para formação de Mecânico de Usinagem Aeroespacial. A admissão para o segundo ano dependerá do desempenho e aproveitamento dos alunos na primeira etapa do programa de formação.

Apoios
O curso oferecido pelo Senai foi construído com apoio do Instituto Invoz, do Cluster Aeroespacial e de empresários do setor, participantes na construção dos conteúdos e indicação das tecnologias necessárias para uma formação alinhada às necessidades das indústrias. “A educação, principalmente de jovens, é um dos propósitos do INVOZ e a cultura aeroespacial está no nosso DNA, então a parceria com o Senai para qualificar jovens com especialização para atuar no setor aeroespacial é considerado por nós um projeto transformador”, disse Neide Pereira Pinto, presidente do Invoz. Ela ressalta, como outro fator importante na parceria, a integração da instituição de ensino com a indústria para a definição do programa dos cursos. “Juntos avaliaram a necessidade do setor e criaram soluções para a formação de profissionais de altíssimo nível.”

Requisitos para inscrição
Poderão se candidatar a uma vaga do novo curso do Senai estudantes com ensino fundamental completo, que tenham no mínimo 14 anos e, no máximo, idade que lhe permita concluir o curso antes de completar 24 anos. O processo seletivo ocorrerá por meio da análise do histórico escolar. O período de inscrição será definido pelo Senai e divulgado brevemente. As datas serão divulgadas no site da escola e nas redes sociaus do Senai de São José dos Campos. O mesmo curso será oferecido pelas unidades do Senai em Campinas e em Botucatu, a partir de 2022. O diretor do Senai de São José, Mauricio Ogawa, afirma que os jovens sairão do curso aptos para atuar na construção de peças com geometrias complexas e materiais especiais. “Esse será um marco histórico na formação profissional para a indústria aeroespacial. A falta de mão de obra específica é hoje um dos entraves para expansão do setor, que acreditamos melhorar a partir de agora, com uma oferta perene e atualizada”, disse Ogawa. Já para os jovens, ressalta ele, “é uma grande oportunidade de se inserir no mercado de trabalho em um dos setores mais promissores da usinagem”.

Conteúdo
No primeiro ano do programa, serão oito horas de aula por dia, totalizando 1.600 horas. Nesta etapa, os alunos terão aulas de matemática e ciências aplicadas à usinagem; sistema de gestão e qualidade; desenho técnico mecânico; desenho técnico 3D; controle dimensional; tecnologia da usinagem; máquinas convencionais e operações manuais; usinagem em máquinas a CNC; manutenção e fluidos; manufatura assistida por computador; comunicação em multimeios, e desenvolvimento pessoal e profissional. O conteúdo do curso Mecânico de Usinagem Aeroespacial, segundo ano do programa de formação, ainda será formatado.

Jovem Aprendiz
De acordo com o diretor do Senai, as empresas do setor aeroespacial podem contribuir com a formação dos estudantes ingressantes contratando-os como aprendizes. Pela legislação atual, o Jovem Aprendiz tem direito a uma bolsa auxílio, carteira assinada, recolhimento do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), férias e 13º salário. “Historicamente, esse é um fator preponderante na redução da evasão escolar e motivação desses alunos. Com mais de 100 empresas do setor na região, há a possibilidade de que todos os alunos façam parte de uma destas. E, por outro lado, a empresa garante um profissional de alta qualidade, além de ajudar a cumprir a cota obrigatória de aprendizes prevista em lei, disse Ogawa.

Indústria aeroespacial
O INVOZ, ao lado de representantes de empresas do setor, trabalhou no mapeamento das necessidades da indústria aeroespacial e ajudou a formatar o curso ao lado da equipe do Senai. Os trabalhos tiveram ainda o respaldo do diretor de Relações Externas do Senai, Roberto Spada. Por mais de um ano, o conselheiro do Invoz Mauro Ferreira, sócio fundador da Globo Usinagem, empresa que atende o mercado aeroespacial, atuou no grupo de trabalho que resultou na criação do curso. “Estou muito feliz por essa conquista. Existe uma demanda muito grande de profissionais qualificados no setor aeroespacial, que agora será atendida. Esse curso também vai dar aos jovens da nossa região a possibilidade de conhecer o setor aeronáutico e de ter uma profissão que realmente pode abrir muitas portas”, disse Mauro.

Fonte: Instituto Invoz , em 23/06/2021

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quinta-feira, 24 de junho de 2021

Datas Especiais

24 de junho: Dia da Aviação de Reconhecimento
Unir tecnologia e aviação tornou os meios aéreos mais rápidos, ágeis e eficientes. O levantamento minucioso de dados de inteligência e o monitoramento de áreas de interesse são algumas das atividades realizadas pela Aviação de Reconhecimento da Força Aérea Brasileira (FAB), que comemora 74 anos neste dia 24 de junho de 2021. Concentrados nas regiões Sul e Centro-Oeste do País, os Esquadrões Poker (1º/10º GAV), Hórus (1º/12º GAV), Carcará (1º/6º GAV) e Guardião (2º/6º GAV) são os olhos da FAB os quais, do alto, compartilham o desafio de detectar ameaças assim como proteger e integrar o território nacional.

Soberania
A Aviação de Reconhecimento se divide em dois grupos de ações para o cumprimento da missão da FAB: as que auxiliam na manutenção da soberania do espaço aéreo, gerando produtos de inteligência para auxiliar na tomada de decisão, seja no nível tático e operacional, em curto prazo, ou estratégico e político, em médio e longo prazo; e as que contribuem com imagens utilizadas em situações diversas, como monitoramento e análise de invasão de fronteiras, crescimento de cidades, modelo digital de superfície, cursos dos rios, queimadas, desmatamentos, pistas clandestinas, garimpos, entre outros. Há, ainda, a vigilância aérea, de fundamental importância para eventos como os Jogos Olímpicos, a Copa do Mundo e demais Operações Interagências, como as de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), dentre outras.

Tecnologia
A modernização na tecnologia de equipamentos, softwares e máquinas é constante, pois a Aviação de Reconhecimento necessita desse aparato para realizar suas missões. O Comandante do Esquadrão Carcará, Tenente-Coronel Gleyson Márcio Tavares Cavalcanti, descreve o que espera da Aviação de Reconhecimento em meio à evolução tecnológica. “Buscamos a capacidade de prover consciência situacional para as forças amigas sobre as áreas de interesse, com avaliações oportunas, relevantes, abrangentes e precisas, utilizando sensores atuais e integrados a outras plataformas por meio de uma estrutura de enlace. Nessa perspectiva, alguns pensadores consideram que o emprego do Poder Aéreo demanda conhecimento profundo do oponente, ou seja, uma necessidade de inteligência. Isso é traduzido na Tarefa de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento”, conclui o Oficial.

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quarta-feira, 23 de junho de 2021

Tecnologia

Eve e Skyports levarão mobilidade aérea urbana para a Ásia e Américas
A Eve Urban Air Mobility Solutions, Inc (Eve), da Embraer, e a Skyports, companhia líder no segmento de vertiportos, anunciaram, dia 21 de junho de 2021, uma parceria voltada ao desenvolvimento de soluções para as operações iniciais de mobilidade aérea urbana (UAM) na Ásia e nas Américas.

eVTOL
As empresas utilizarão os eVTOLs, veículos elétricos de zero emissão e baixo ruído da Eve, bem como o software de Gestão de Tráfego Aéreo Urbano (UATM) e os serviços de mobilidade aérea urbana para desenvolver um conceito que apoiará os procedimentos operacionais e o desenvolvimento do veículo e serviços, à medida que a UAM se aproxima dos primeiros lançamentos em diversos mercados ao redor do mundo. Este acordo amplia o relacionamento entre as duas organizações, que teve início de 2020, quando a Eve ainda estava incubada na EmbraerX.

Avaliação de mercado
Juntas, as companhias pretendem avançar rapidamente e de forma disruptiva, trazendo ao mercado o inovador eVTOL da Eve para que os passageiros tenham a experiência do transporte elétrico do futuro e um novo modelo de mobilidade sustentável. Como parte da colaboração, a Skyports contribuirá com uma avaliação de prontidão de mercado e um estudo de operação conceitual de veículos no Brasil, impulsionando o desenvolvimento da Eve no mercado de UAM na região. As duas empresas já cooperam na criação de um conceito de operações com a Airservices na Austrália e estão colaborando para desenvolver operações no Reino Unido.

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terça-feira, 22 de junho de 2021

Carreiras na Aviação

Escola de Especialistas forma novos sargentos para a Força Aérea
A Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), sediada em Guaratinguetá (SP), formou ontem, 21 de junho de 2021, sua 252ª turma do Curso de Sargentos. A solenidade contou com a presença do presidente da República Jair Bolsonaro. Os 281 militares da turma Parabellum foram promovidos à graduação de Terceiro-Sargento. São 99 mulheres e 182 homens, especialistas em diversas áreas técnicas para o cumprimento da missão da Força Aérea Brasileira (FAB). Durante a formatura, a Esquadrilha da Fumaça fez um sobrevoo sobre a Escola de Especialistas de Aeronáutica.

Atingir objetivos
“Por vezes, nós não nos damos conta de onde podemos chegar. Muitos de vocês sabem o quanto sofreram, o quanto tiveram que se dedicar para que esse dia chegasse. A mesma coisa para todos nós aqui, civis e militares”, discursou o Presidente. “Vocês podem atingir seus objetivos, depende da educação, da formação e da dedicação de cada um. Nada é fácil, mas a recompensa realmente é algo que nos alegra, e muito.” O Presidente entregou as insígnias de terceiro-sargento ao primeiro colocado no curso. Também participaram da cerimônia o ministro da Defesa, Gen. Braga Netto, e o comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Júnior.

Especialidades
Os militares da turma Parabellum se formaram nas especialidades de fotointeligência, controle de tráfego aéreo, eletricidade e instrumentos, meteorologia, suprimento, comunicações, metalurgia, eletromecânica, desenho, cartografia, guarda e segurança, bombeiro e informações aeronáuticas. A Escola de Especialistas de Aeronáutica é o maior complexo de ensino técnico-militar da América do Sul e proporciona a formação e o aperfeiçoamento de graduados da Aeronáutica. Em 2021 a escola completou 80 anos. O Curso de Formação de Sargentos, mediante concurso para jovens com certificado do Ensino Médio, é ministrado em regime de internato e tem a duração de quatro semestres letivos, tendo a finalidade de formar sargentos especialistas para o Comando da Aeronáutica, abrangendo instruções nos campos geral, militar e técnico-especializado.

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segunda-feira, 21 de junho de 2021

Transporte Aéreo

Medidas emergenciais na aviação são prorrogadas por um ano
O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou a legislação que prorroga por 12 meses as medidas emergenciais adotadas para o setor de aviação civil em razão da pandemia da Covid-19. O texto, publicado no Diário Oficial da União do dia 18 de junho de 2021, confere aos usuários do transporte aéreo maior flexibilidade para desistência do voo e prorrogou as medidas de alívio ao fluxo de caixa das empresas aéreas.

Nota
Por meio de nota, o Ministério da Infraestrutura apontou que a pandemia gerou impactos significativos nos resultados financeiros da indústria: “Independentemente do número de passageiros, as companhias aéreas têm que arcar com os altos custos fixos associados à propriedade ou arrendamento de aeronaves, despesas de terminais e instalações de manutenção,” A nota acrescenta: “Diante desse cenário, entendeu-se que a prorrogação da autorização aos operadores aéreos para o reembolso em 12 meses, nos casos de cancelamento de voos, seria uma medida relevante para a redução do impacto imediato no caixa das empresas e, assim, reduzir o risco de insolvências que poderiam ocasionar efeitos disruptivos na oferta de transporte aéreo no país.”

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domingo, 20 de junho de 2021

Especial de Domingo

Reproduzimos a seguir conteúdo sobre a primeira travessia do Atlântico Sul, já publicado no Blog do NINJA.
Boa leitura.
Bom domingo!

A Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul
A Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul realizou-se no período de 30 de março a 17 de junho de 1922. Constituiu um importante e inusitado acontecimento e um memorável marco histórico nos anais da navegação aérea, em nível mundial. No ano de 1922 comemorava-se o Centenário da Independência do Brasil, excelente ocasião para realizar o inolvidável voo ligando Lisboa ao Rio de Janeiro, então Capital do Brasil. As seculares relações de amizade entre Portugal e o Brasil – afinidades culturais de língua, de religiosidade e de sentimentos – e as constantes tentativas para uma maior aproximação entre as duas nações irmãs despertaram em Sacadura Cabral, alma de aviador e de desbravador, o desejo incontido de tentar a viagem aérea entre Lisboa e o Rio de Janeiro, repetindo, assim, pelo ar, a viagem marítima do célebre navegador português Pedro Álvares Cabral, alguns séculos antes. Assim, a evocação do passado, com a descoberta do Brasil, em 1500, passou a ser uma referência obrigatória no quotidiano dos protagonistas e observadores da heróica viagem. O paralelismo entre as caravelas e o hidroavião, entre o insigne navegador Pedro Álvares Cabral (1467–1520) e a dupla de notáveis e destemidos aeronautas portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral,entre o quadrante náutico e o sextante aéreo, símbolos da ligação imorredoura entre Portugal e Brasil, denotam duas épocas, duas histórias, dois marcantes acontecimentos.


Partindo de Lisboa no hidroavião Lusitânia, o piloto Sacadura Cabral (1881–1924) e o navegador Gago Coutinho (1869–1959) percorreram 8.383km em 62h26min de voo, fazendo escalas em Las Palmas, Gando, São Vicente, São Tiago, Penedos de São Pedro e São Paulo, Fernando de Noronha, Recife, Salvador, Porto Seguro, Vitória e Rio de Janeiro. A aeronave utilizada nessa incrível façanha era um monomotor Fairey III-D de 350cv. A chegada ao Brasil e o regresso a Portugal foram motivos de grandes apoteoses. Naquele momento não eram habituais grandes viagens sobre o mar, e sem pontos de referência na água ou em terra. A navegação astronômica tornou-se,a partir dessa magnífica epopeia, condição básica para o progresso da aviação e, consequentemente, importante fator de desenvolvimento dos povos. Gago Coutinho e Sacadura Cabral formaram uma dupla muito especial e altamente criativa, desenvolvendo, em conjunto, um curioso equipamento que denominaram “Corretor de Rumos”, que permitia plotar a deriva do avião e calcular o rumo verdadeiro, com excelente precisão. Tinha a dimensão equivalente aos dias de hoje com o emprego do GPS, sistema de posicionamento global por satélite. Utilizaram também o “Sextante de Horizonte Artificial”. Este sextante resultou de uma adaptação do clássico sextante de marinha, realizada em 1919 por Gago Coutinho, mediante a aplicação de um nível de bolha de ar e de um espelho auxiliar para refletir a imagem da bolha.


Este dispositivo permitia assim definir um plano horizontal. Esta invenção, até então inédita, revolucionaria os métodos de navegação aérea, permitindo realizá-la com precisão, sem qualquer auxílio exterior. Era o nascimento do que proporcionaria o atual horizonte artificial, para o voo por instrumentos.

Resumo da viagem

A Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul foi efetuada sem o apoio de qualquer navio auxiliar, nem tampouco a bordo dos hidroaviões “Fairey” existia qualquer aparelho de radiotelegrafia. Na navegação da Travessia, feita fora da linha normal de navegação marítima, apenas se observou o Sol e a bordo do avião praticou-se a navegação como se estivesse a bordo de um navio isolado, dependente apenas da utilização da bússola, dos cronômetros e do sextante português. Os cálculos da posição foram feitos por processos especiais e muito rápidos, criados pelos aeronautas portugueses e, assim, a posição não levava mais de três minutos para ser encontrada. Estes processos permitiram o traçado de 40 retas de altura durante as 11 horas e 20 minutos de voo que durou a etapa crítica Porto Praia – Penedo de São Pedro, numa extensão de 1.700 km. Durante a Travessia Aérea do Atlântico Sul, os notáveis aviadores estiveram sem avistar terra durante 36 horas e 44 minutos e, durante este tempo, foram observados 96 grupos de alturas do Sol, ou seja, um grupo para cada 23 minutos. Durante a Travessia foram percorridas 4.527 milhas náuticas em 62 horas e 26 minutos de voo, ou seja, a uma velocidade média, por hora, de 72,5 milhas náuticas por hora. O monumento evocativo do memorável feito histórico pode ser visto em Lisboa, próximo à Torre de Belém, e representa o “Santa Cruz”, o hidroavião que concluiu a épica viagem iniciada em 30 de março de 1922 com o “Lusitânia”. Este afundou em 18 de abril junto aos Penedos de São Pedro e São Paulo. A Travessia prosseguiu com o hidroplano “Portugal”, que também se perdeu na mesma área, em 11 de maio, sendo substituído pelo “Santa Cruz”, que, finalmente, chegou a Recife em 5 de junho e, posteriormente, ao Rio de janeiro, em 17 de junho. O Museu de Marinha, em Lisboa, acolhe em seu precioso acervo o hidroavião “Fairey”, o único aeroplano sobrevivente da perigosa Travessia, e que foi batizado de “Santa Cruz” pela esposa do então Presidente do Brasil, Dr. Epitácio Pessoa.


Embora a fragilidade dos hidroaviões utilizados obrigasse os insignes aeronautas a deixar pelo caminho o “Lusitânia” e o “Portugal”, esta temerária e atribulada Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul, em que os nobres aviadores estiveram muito perto de perder a vida, teve o mérito de comprovar a eficácia e o valor dos processos desenvolvidos por Gago Coutinho para a navegação aérea, assim como o bom desempenho do “Sextante de Bolha”, por ele inventado, e do “Corretor de Abatimento”, concebido em parceria com Sacadura Cabral. Com garra, coragem, determinação, aguçada inteligência, profissionalismo, e comovente denodo, completaram, em 1922, a Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul, ligando Lisboa ao Rio de Janeiro. Proeza alcançada não somente devido à coragem e ao espírito aeronáutico, mas também aos instrumentos de navegação por eles criados e até então inexistentes.

Fonte: A Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul

Autor: Manuel Cambeses Júnior, Coronel-Aviador e membro do INCAER - Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica.

Pesquise: https://www2.fab.mil.br/incaer/images/eventgallery/instituto/Opusculos/Textos/opusculo_trav_atlantico_sul.pdf

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sábado, 19 de junho de 2021

Manutenção Aeronáutica

MRT usará plataforma de manutenção da EmbraerX
A EmbraerX anunciou, dia 18 de junho de 2021, ter assinado contrato com a The Mobile Repair Team (MRT), oferecendo a plataforma de manutenção Beacon da EmbraerX. A MRT é uma equipe de manutenção estrutural de aeronaves executivas e comerciais com bases na Europa e na América do Norte. A parceria tem como foco a integração das equipes de manutenção da MRT na plataforma do Beacon para melhorar a coordenação entre os envolvidos, incluindo equipes móveis e operadores. Ao ingressar no Beacon, a MRT ganhará eficiência no processo de reparo, atendendo às solicitações de manutenção dos operadores mais rapidamente.

Fonte: Embraer

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sexta-feira, 18 de junho de 2021

Gripen F-39

Exposição apresenta réplica do Gripen F-39 em Rio Branco (AC)
Foi realizada, no dia 15 de junho de 2021, a abertura da exposição em comemoração ao aniversário de 59 anos de elevação do Acre à categoria de Estado, no Memorial dos Autonomistas, em Rio Branco (AC). O evento, que celebra os feitos da Aeronáutica Brasileira no desenvolvimento e integração do estado acreano, conta com a réplica do caça F-39 Gripen, novo vetor da Força Aérea Brasileira (FAB). Além de conhecer mais detalhes do caça F-39 Gripen, os visitantes têm a oportunidade de conversar com militares da FAB sobre as funcionalidades da nova aeronave, contribuindo para a compreensão da importância do projeto FX-2 para o Brasil.

Crianças
O Diretor Técnico do SEBRAE-AC, Lauro Santos, destacou a importância da exposição para o comportamento empreendedor do setor empresarial, como também para as crianças. “As crianças que por aqui passarem poderão vislumbrar não só uma carreira na aviação, mas também seguir comportamentos empreendedores”, pontuou.

Fonte: FAB

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quinta-feira, 17 de junho de 2021

Paraquedismo

Paraquedista da FAB quebra recorde Latino-americano
A Equipe de Salto Livre da Força Aérea Brasileira (FAB), conhecido como Falcões, bateu recorde e conquistou medalhas na Copa Sargento Ewerton de Paraquedismo Clássico, que ocorreu de 31 de maio a 2 de junho de 2021, na cidade de Resende (RJ). Dezoito atletas, que integram a Comissão de Desportos da Aeronáutica (CDA), competiram em duas modalidades: Precisão de Aterragem e Estilo.

Recorde
Na modalidade Estilo, o Tenente Rodrigo Gonçalves estabeleceu o novo Recorde Brasileiro e Latino-americano ao atingir a marca de 6.99 segundos. Até este momento, o registro era de 7.23 segundos, realizado em 2013, pelo Sargento Ricardo Pereira do Exército Brasileiro. Nessa prova, o atleta salta da aeronave a sete mil pés, aproximadamente dois mil metros de altura, realizando os movimentos chamados de meia série - duas curvas de 360 graus e um loop - no menor tempo de execução. Além do recorde conquistado pelo Tenente Gonçalves, o Sargento Antonio Augusto Santos, também conquistou a 3ª colocação. Já na prova de Precisão de Aterragem, a FAB conquistou a 2ª colocação por equipe e a 5ª posição na classificação geral individual. Nesta prova, os atletas saltam da aeronave a uma altura de 3.300 pés, cerca de mil metros. As equipes comandam os paraquedas e realizam uma navegação técnica até o alvo, que possui um raio de 16 centímetros e um ponto central de dois centímetros, chamado de "Mosca". "Eu fico muito honrado de colocar não apenas o meu nome, mas de toda a Equipe Falcões, neste recorde da modalidade Estilo. Este é o resultado do intenso treinamento que estamos praticando e fortalece o espírito competitivo do time, além de servir de motivação para os atletas mais novos. Estamos no caminho certo", disse.

Campeã da Copa iFLY
A equipe Falcões também conquistou, no dia 29 de maio de 2021, na cidade de São Paulo (SP), o título de Campeã da Copa iFLY de Paraquedismo Indoor, na modalidade 4way da categoria Inter. A prova aconteceu em um simulador, onde foi possível reproduzir a atividade de salto livre em condições muito parecidas com a realidade. A Copa contou com 16 equipes de várias regiões do País, nas categorias Iniciante, Intermediária e Pro, dentre as quais a equipe Falcões se destacou com a vantagem de 20 pontos à frente do segundo colocado, uma marca expressiva no contexto da competição. Além disso, a equipe foi destaque por ser a primeira a realizar uma sessão com 31 pontos em 35 segundos na categoria. O Capitão do Time, Tenente Rodrigo Gonçalves, conta que a equipe foi formada com muito esforço. "Treinamos e acreditamos na capacidade de cada atleta individualmente e levamos ao pé da letra a máxima de que "juntos somos mais fortes". Levamos para o túnel a vontade de vencer e o respeito aos adversários que também fizeram um excelente trabalho. Assim, alcançamos o nosso objetivo e cumprimos a missão que nos foi dada”, comemorou. 

Equipe Falcões
Formados por Oficiais e Graduados, a Equipe Falcões integra a Comissão de Desportos da Aeronáutica (CDA), sediado em Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro (RJ). O grupo é composto por um Chefe, um Operações, três militares de Dobragem, Manutenção de Pára-quedas e Suprimento pelo Ar (DOMPSA) e 15 atletas, sendo 11 do sexo masculino e quatro do sexo feminino. Todos os atletas participam de provas de Formação em Queda Livre (4 Way), Precisão e Estilo. A equipe também participa de demonstrações e competições militares e civis.

Foto: CDA

Fonte: FAB

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quarta-feira, 16 de junho de 2021

Espaço

Brasil adere ao Programa Artemis, que levará seres humanos à Lua em 2024
O presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou, dia 15 de junho de 2021, em uma cerimônia no Palácio do Planalto, o acordo de adesão do Brasil ao programa Artemis, liderado pelos Estados Unidos e que planeja enviar a primeira mulher e a primeira pessoa negra à Lua em 2024. Além da cooperação técnico-científica, o acordo traz um conjunto de princípios, diretrizes e boas práticas para a cooperação internacional na exploração do espaço, incluindo do território lunar.

Brasil é o único da AL
Até o momento, o Brasil é o único país da América Latina a assinar o documento e o 12º do mundo. São signatários: Austrália, Canadá, Coreia do Sul, EUA, Itália, Japão, Luxemburgo, Emirados Árabes Unidos, Nova Zelândia, Reino Unido e Ucrânia. Na cerimônia, o presidente Jair Bolsonaro disse que, além do objetivo de levar a primeira mulher à Lua, o acordo servirá para impulsionar o desenvolvimento tecnológico. Bolsonaro acrescentou que o acordo é mais um feito da diplomacia brasileira.

Programa espacial brasileiro
Em sua fala, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcos Pontes, destacou ações recentes na área espacial, entre as quais o acordo firmado em 2019 entre Brasil e EUA para o uso militar e comercial da base de lançamentos de Alcântara, no Maranhão. Pontes disse que, com isso, o programa espacial brasileiro deve se fortalecer e formar uma nova geração de especialistas. “Temos caminhos abertos para futuros cientistas, futuros engenheiros, futuros técnicos e futuros astronautas, por que não?”, disse o ministro.

Santos Dumont
Ao discursar na cerimônia, o embaixador dos EUA no Brasil, Todd Chapman, reconheceu o pioneirismo de Santos Dumont no desenvolvimento da aviação mundial. O diplomata lembrou que o inventor, no início do século XX, deu à norte-americana Aída de Acosta a oportunidade de pilotar um de seus dirigíveis, o que garantiu a ela o título de primeira mulher a comandar uma aeronave motorizada. O ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, agradeceu o embaixador por “evocar a memória de Santos Dumont”, fazendo alusão à controvérsia entre os dois países em torno da invenção do avião. Até hoje, enquanto a maior parte dos brasileiros considera Dumont o inventor do primeiro avião, os norte-americanos afirmam que o título cabe aos irmãos Wright.

Fonte: Agência Brasil

Saiba mais: Blog do NINJA de 11/12/2020. Clique aqui 

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terça-feira, 15 de junho de 2021

Tecnologia

Eve e Ascent se unem para voos da aeronave de mobilidade aérea urbana
A Eve Urban Air Mobility Solutions, Inc. (Eve) e a Ascent, com sede em Singapura, anunciaram, dia 13 de junho de 2021, parceria com foco na aceleração do desenvolvimento do ecossistema de Mobilidade Aérea Urbana (UAM) nos mercados da Ásia-Pacífico. O acordo promoverá a entrada do veículo elétrico de decolagem e pouso vertical (eVTOL) da Eve na plataforma tecnológica que permite fretar aeronaves, comprar assentos em voos fretados e organizar operações de Mobilidade Aérea Urbana (UAM). A parceria visa a inserção progressiva dos eVTOLs da Eve na região com a oferta de serviços de táxi aéreo, carga e transporte aeromédico. A Ascent conta com uma base de dados de operadoras aéreas parceiras para serviços dedicados de UAM na Tailândia e nas Filipinas. Está preparada para expandir sua presença na região. Além disso, as empresas esperam uma integração completa dos serviços de Sistema de Gerenciamento de Tráfego Aéreo Urbano (UATM, na sigla em inglês) da Eve à tecnologia Ascent para garantir operações mais seguras e com potencial de expansão.

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segunda-feira, 14 de junho de 2021

Aviação Naval

Marinha recebe o quarto helicóptero Lynx modernizado
Foi realizado, em 10 de junho de 2021, o voo de aceitação e entrega do processo de modernização, pela empresa Leonardo UK Ltd., à Marinha do Brasil do helicóptero matrícula N-4003. A aeronave modernizada volta a equipar o Comando da Força Aeronaval, mobilizada no Primeiro Esquadrão de Helicópteros de Esclarecimento e Ataque (EsqdHA-1). Já são quatro aeronaves WildLynx MK21B. Ainda serão recebidas mais quatro unidades para a Aviação Naval.

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domingo, 13 de junho de 2021

Especial de Domingo

Saiba mais sobre a cerimônia militar na Base Aérea dos Afonsos, no Rio de Janeiro (RJ), pelos 90 anos do Correio Aéreo Nacional e o Dia da Aviação de Transporte.
Boa leitura.
Bom domingo!

90 anos do Correio Aéreo Nacional e Dia da Aviação de Transporte
Para comemorar o aniversário de 90 anos do Correio Aéreo Nacional e o Dia da Aviação de Transporte, foi realizada uma cerimônia militar na Base Aérea dos Afonsos, no Rio de Janeiro (RJ), na última sexta-feira, 11 de junho de 2021. O evento foi presidido pelo Comandante da Escola Superior de Guerra (ESG), Tenente-Brigadeiro do Ar Luis Roberto do Carmo Lourenço, e contou a presença de outros Oficiais-Generais da Força Aérea Brasileira (FAB).

Controlar, Defender e Integrar
O Comandante de Operações Aeroespaciais e Comandante de Preparo, Tenente-Brigadeiro do Ar Sérgio Roberto de Almeida, explicou a relevância da Aviação de Transporte para o cumprimento da missão da FAB. "A gente relembra o nosso trinômio: Controlar, Defender e Integrar. A Aviação de Transporte está ligada às três áreas, tanto na parte do controle do espaço aéreo quanto na defesa e na integração. Por exemplo, durante a pandemia tivemos que usar os nossos recursos da Aviação de Transporte de uma forma muito maciça, de modo a diminuir a dor do brasileiro", disse. Já o Comandante do Comando Aéreo Leste (III COMAR), Major-Brigadeiro do Ar Luiz Guilherme Silveira de Medeiros, reforçou a importância do dia 12 de junho para a história da aviação brasileira. "A data exalta não só o aniversário do Correio Aéreo Nacional, mas principalmente a importância da Aviação de Transporte frente ao País. Essa solenidade na Base Aérea dos Afonsos guarda uma grande tradição não só no Correio Aéreo Nacional, mas para todo o início da aviação no contexto brasileiro", declarou.

Como tudo começou
A data 12 de junho celebra a Aviação de Transporte da FAB em homenagem a uma de suas mais célebres missões: o Correio Aéreo Nacional (CAN). Neste dia, em 1931, os Tenentes Nélson Freire Lavenère-Wanderley e Casimiro Montenegro Filho realizaram aquele que foi considerado o primeiro voo do CAN da história. A bordo de um CurtissFledgling K-263, os militares saíram do Rio de Janeiro (RJ) e levaram um malote com cartas até São Paulo (SP). Isso significou a materialização do sonho de um grupo de pilotos, liderados pelo então Major Eduardo Gomes.

A Aviação de Transporte
São 13 Unidades Aéreas da Aviação de Transporte na FAB, equipadas com os modelos KC-390 Millennium, C-130 Hércules, C-105 Amazonas, C-99, C-97 Brasília, C-98 Caravan, C-95 Bandeirante e U-100 Phenom. As Unidades estão sediadas em Manaus (AM), Belém (PA), Natal (RN), Rio de Janeiro (RJ), Canoas (RS), Campo Grande (MS), Anápolis (GO) e Brasília (DF).

Transporte Aéreo Logístico
Em se tratando de Transporte Aéreo Logístico, a Aviação de Transporte já participou de diversas missões reais. A mais recente é a Operação COVID-19, uma ação interministerial, coordenada pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) junto ao Centro de Operações Conjuntas (COC) do Ministério da Defesa, em apoio ao Ministério da Saúde.

Fonte: FAB

Saiba mais: Blog do Ninja de 17/6/2018

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sábado, 12 de junho de 2021

KC-390 Millennium

As capacidades do KC-390 e a montagem do primeiro exemplar para Portugal
Em vídeo divulgado pela Embraer, é possível observar a linha de montagem do KC-390 Millennium com a primeira aeronave destinada à Força Aérea Portuguesa (no tempo 1:32 do vídeo), com a cor cinza OTAN, bem como a Cruz de Cristo. O vídeo mostra os principais marcos do programa de fabricação do KC-390, como certificações e capacidades adquiridas pela aeronave multimissão da Embraer.

KC-390 para Portugal
O voo inaugural do primeiro KC-390 Millennium português está previsto para ocorrer ainda em 2021. Em 2022 passará por testes e certificações no Brasil, antes de ser entregue no início de 2023. A Força Aérea Portuguesa encomendou cinco aeronaves C-390 que substituirão a frota de C-130H Hercules até 2027, na cadência de uma por ano.


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sexta-feira, 11 de junho de 2021

Indústria Aeronáutica

Embraer contrata conversão do Phenom 300 para transporte aeromédico
A Embraer anunciou, dia 10 de junho de 2021, a assinatura de contrato com a GrandView Aviation para a conversão do jato Phenom 300 para a opção 300 MED, solução de transporte aeromédico, por meio de um STC (Certificado de Tipo Suplementar). A aeronave será convertida no Centro de Serviços da Embraer em Fort Lauderdale, na Flórida, nos Estados Unidos, e operada pela empresa de fretamento de voos sob demanda GrandView Aviation. “Originalmente, selecionamos o Phenom 300 como nossa plataforma de frota nacional devido à flexibilidade e elevada confiabilidade de utilização. O Phenom 300MED pode ser convertido de uma cabine de passageiros para uma de transporte aeromédico em questão de horas, permitindo máxima eficiência operacional”, disse Jassie Naor, COO da GrandView Aviation. “Já operamos diversas missões e o Phenom 300MED aumenta ainda mais nossa capacidade de atender uma ampla variedade de necessidades dos clientes.” 

MEDEVAC
O Phenom 300MED é uma solução exclusiva de transporte aeromédico (MEDEVAC) para a série de jatos Phenom 300, o jato leve mais bem-sucedido do mundo, e está disponível por meio de um STC desenvolvido e certificado pela Embraer e a umlaut, utilizando equipamentos da Aerolite. A solução MEDEVAC, que também está disponível para aviões novos, é instalada exclusivamente pela rede de Serviços e Suporte da Embraer, assegurando qualidade, confiabilidade e experiência de serviço, diretamente do fabricante.

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quinta-feira, 10 de junho de 2021

Vagas de nível superior

FAB seleciona, até 27/06/2021, profissionais de nível superior 
A Força Aérea Brasileira (FAB) divulga os Avisos de Convocação que visam selecionar profissionais de nível superior para prestação do serviço militar voluntário, de caráter temporário, para o ano de 2021. Serão disponibilizadas vagas para diferentes áreas, em várias localidades do território nacional. As inscrições eletrônicas ocorrerão até 23h59 do dia 27/06/2021, por meio da página http://www.convocacaotemporarios.fab.mil.br
 
Vagas para bacharéis 
Há vagas para profissionais das áreas de Técnico, Magistério, Segurança e Defesa, Medicina, Farmácia, Odontologia e Medicina Veterinária. A seleção envolve avaliação curricular, inspeção de saúde, avaliação psicológica e teste de condicionamento físico, entre outras etapas. Os requisitos específicos e as condições para a participação no processo seletivo constam no Aviso de Convocação. Os selecionados serão voluntários à prestação do serviço militar, em caráter temporário, para Quadros de Oficiais da Reserva de 2ª Classe Convocados para Profissionais de Nível Superior, na área Grupamento Técnico (QOCon Tec 2-2021), Magistério (QOCon Tec MAG 2-2021) e Segurança e Defesa (QOCon Tec SED 2-2021), bem como no Grupamento de Médicos, Farmacêuticos, Dentistas e Veterinários (QOCon MFDV 2-2021).  
 
Requisitos e Recomendações 
Os voluntários devem ficar atentos aos documentos obrigatórios e aos parâmetros de qualificação, de forma a realizar a correta comprovação das exigências na validação documental e na avaliação curricular, confirmando a pontuação na seleção. Cabe alertar, ainda, sobre a necessidade de apresentação de alguns exames médicos, que constam no Aviso de Convocação. Os organizadores do processo seletivo recomendam aos candidatos que se antecipem para a realização dos exames, avaliações, atestados e laudos médicos a serem apresentados na Concentração Inicial, conforme previsto no Aviso de Convocação.  
 
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quarta-feira, 9 de junho de 2021

ARP

Aeronave Remotamente Pilotada da Boeing é a primeira a realizar reabastecimento em voo 
A Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) MQ-25 T1 fabricada pela Boeing se tornou a primeira a reabastecer outra aeronave pilotada ou autônoma, durante um voo. Em teste realizado em junho de 2021, o MQ25 T1 transferiu combustível para um caça F/A-18 Super Hornet. Após testes suplementares de reabastecimento em voo não tripulado, o drone MQ25 embarcará em um porta-aviões da Marinha dos Estados Unidos, para testes envolvendo atividades a partir de um convés de voo (convoo).

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terça-feira, 8 de junho de 2021

Tecnologia

Eve e Helisul firmam parceria para veículo aéreo de mobilidade urbana no Brasil
A Eve Urban Air Mobility e a Helisul Aviation, um dos maiores operadores de helicópteros da América Latina, anunciaram, dia 7 de junho de 2021, uma parceria com foco em criar uma estratégia de preparação do ecossistema de Mobilidade Aérea Urbana (UAM, em inglês) no Brasil. Além da colaboração no desenvolvimento de produtos e serviços, a parceria inclui um pedido de até 50 eVTOLs com entregas previstas para começar em 2026. Nos últimos anos, Eve e Helisul têm colaborado para criar em conjunto soluções de Mobilidade Aérea Urbana, aproveitando a infraestrutura de táxi aéreo existente no Brasil – uma das maiores do mundo – para o uso por veículos elétricos de decolagem e pouso vertical (eVTOL) da Eve.

Opção de transporte
"A parceria com a Eve é motivo de muita satisfação para a Helisul. A Eve consegue antecipar as necessidades do mercado e a Helisul pretende seguir os seus passos lado a lado. Com as cidades cada vez maiores e o trânsito mais e mais congestionado, nossa parceria para construir soluções e práticas inteligentes para a mobilidade aérea vai melhorar a qualidade de vida nas grandes cidades, reduzindo a poluição e o tempo de deslocamento das pessoas, com uma opção de transporte porta a porta”, disse Luis Carlos Munhoz da Rocha, Diretor Comercial da Helisul Aviation. “Soluções disruptivas de mobilidade aérea urbana podem trazer o mesmo tipo de benefícios que a aviação trouxe para viagens mais longas, tornando-as mais acessíveis, oferecendo aos passageiros urbanos mais opções de deslocamento. Nossa parceria com a Helisul nos permite inovar a infraestrutura de táxi aéreo do Brasil, que já é grande, e prepará-la para o futuro do transporte aéreo. Nossa equipe irá fornecer serviços abrangentes, incluindo soluções de gerenciamento de tráfego aéreo urbano, e se beneficiará do conhecimento único que a Helisul tem nesse mercado”, disse Andre Stein, presidente e CEO da Eve Urban Air Mobility.

Prova de conceito
Helisul e Eve planejam iniciar a parceria trabalhando numa prova de conceito (POC, em inglês), utilizando helicópteros para validar parâmetros que poderão ser aplicados às futuras operações do eVTOL. Esta parceria visa desenvolver novos serviços e procedimentos que, com o envolvimento de outros stakeholders da indústria e da comunidade ligada ao setor, podem criar um ambiente seguro e escalonável para a expansão das operações do eVTOL, com foco em aspectos críticos de design que atenda a todos os usuários, incluindo como maximizar a acessibilidade e inclusão em “vertiportos” e nas operações de embarque do eVTOL. Beneficiando-se de uma mentalidade de startup e apoiada na história de mais de 50 anos da Embraer na fabricação de aeronaves e expertise em certificação, a Eve apresenta uma proposta de valor única ao se posicionar como uma parceira do ecossistema, oferecendo um conjunto de produtos e serviços. O design do eVTOL da Eve, centrado no ser humano, representa um design simples e intuitivo que continua a atingir marcos de desenvolvimento, incluindo o primeiro voo do simulador de engenharia em julho de 2020 e modelo em escala em outubro de 2020.

Fonte: Embraer

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