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Voar é um desejo que começa em criança!

sábado, 7 de janeiro de 2012

Aeródromos

AEROPORTO INTERNACIONAL DE SALVADOR-BA
Aeroporto Internacional
DEP. LUÍS EDUARDO MAGALHÃES
Salvador
ICAO: SBSV - IATA: SSA
Praça Gago Coutinho s/n°
Salvador-BA
CEP: 41.520-970
PABX: (71) 3204-1010
FAX: (71) 3204-1030/ 1269
Distância do Centro: 28 km

O Aeroporto Internacional de Salvador — Deputado Luís Eduardo Magalhães está situado numa área de aproximadamente 7 milhões m², entre dunas e vegetação nativa. O acesso viário do aeroporto, que conta com um corredor de 800 metros cercado de bambus, já se transformou em um dos principais cartões postais da cidade.
O aeroporto não pára de crescer e responde por mais de 30% da movimentação de passageiros do Nordeste. Diariamente, cerca de 40 mil pessoas circulam pelo terminal de passageiros. Mais de 16 mil empregos, diretos e indiretos, são gerados para atender a uma média diária de mais de 19 mil passageiros e 240 pousos e decolagens, com voos domésticos e internacionais.

Histórico:
O aeroporto foi fundado em 1925 e reconstruído completamente em 1941 pela Panair do Brasil (por "necessidades de guerra", como declararam os governos dos Estados Unidos e do Brasil).
Chamava-se "Santo Amaro do Ipitanga".
Em 1955, o aeroporto mudou o nome para "2 de Julho", a data da independência baiana. A reforma e ampliação começou em 1998 quando recebeu o nome atual, "Deputado Luís Eduardo Magalhães" . A primeira fase do projeto foi entregue em 1999, com a construção do acesso viário ao aeroporto. Na segunda, foram feitas ampliações em pistas e pátio, construções do terminal de carga aérea, de finger com 11 pontes de embarque e do edifício-garagem.
Essas obras foram entregues aos usuários em dezembro de 2000. Na última etapa, foi ampliado o terminal de passageiros, com incremento de lojas, posições de check-in, que de 27 pra 65, e mais espaço para o desembarque internacional. O novo Aeroporto Internacional de Salvador foi inaugurado em 2 de setembro de 2002.
O novo terminal de passageiros possui 112 lojas e praça de alimentação com 490 lugares. Adequado à nova visão de varejo aeroportuário, as áreas comerciais do aeroporto são identificadas com a marca Aeroshopping, um conceito que visa tornar o ambiente dos saguões de passageiros semelhantes aos de um shopping center, com os mesmos padrões de conforto e qualidade.

Sítio Aeroportuário
Área: 6.847.192 m²

Pátio das Aeronaves
Área: 211.000 m²

Pista
Dimensões(m): 3.005 x 45 e 1.520 x 45

Terminal de Passageiros
Área: 69.750 m²

Estacionamento
Capacidade: 1.350 vagas

Estacionamento de Aeronaves
Nº de Posições:24

Fonte: Infraero

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Videoteca Ninja

O AVIADOR
Howard Hughes (Leonardo DiCaprio) ficou milionário já aos 18 anos, devido à herança que seu pai, um inventor texano, deixou. Pouco depois, mudou-se para Los Angeles, onde passou a investir na indústria do cinema.
Hughes ajudou a carreira de vários astros, como Jean Harlow (Gwen Stefani), e ainda trabalhou em filmes de grande sucesso, como "Hell's Angels", que dirigiu. Paralelamente, Hughes se dedicou a uma de suas maiores paixões, a aviação, e se envolveu com as atrizes Katharine Hepburn (Cate Blanchett) e Ava Gardner (Kate Beckinsale).
Neste épico espetacular, o diretor Martin Scorsese registra o mais intenso período na vida de Hughes: de meados dos anos 20 até os anos 40. Foi a época das brilhantes invenções aeronáuticas, affairs turbulentos e batalhas selvagens entre corporações.
O filme ganhou 5 Oscars nas seguintes categorias: Melhor Atriz Coadjuvante (Cate Blanchett), Melhor Edição, Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte e Melhor Figurino. Foi ainda indicado em outras 6 categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Leonardo DiCaprio), Melhor Ator Coadjuvante (Alan Alda), Melhor Som e Melhor Roteiro Original.

Título original: The Aviator

Lançamento: 2004 - EUA

Direção: Martin Scorsese

Atores: Leonardo DiCaprio, Kate Beckinsale, John C. Reilly, Alec Baldwin.

Duração: 168 min

Gênero: Drama

Estúdio: Warner Bros. / Miramax Films

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Pioneiros

ANESIA PINHEIRO MACHADO
Anesia Pinheiro Machado nasceu em 5 de junho de 1902, em Itapetininga, interior de São Paulo, e foi a primeira mulher a trabalhar como aviadora no Brasil. Aos 19 anos começou a estudar para voar. Em abril de 1922 recebeu o seu brevet internacional Nº 77, da Federação Aeronáutica Internacional(FAI), pelo Aeroclube do Brasil. Aos 20 anos, Anesia realizou seu primeiro voo, São Paulo/Rio de Janeiro, como parte das comemorações do centenário da Independência do Brasil. A viagem foi realizada em um monomotor Caudron G.3, batizado de Bandeirante, o mesmo em que aprendeu a voar. Ela viajou por quatro dias. Anesia voava, no máximo, uma hora e meia por dia, quando tinha que pousar para reabastecimento e revisão da aeronave. Chegando à cidade maravilhosa foi recebida por Santos Dumont. Ele presenteou Anesia com uma medalha de ouro, réplica de uma que ele próprio havia recebido da Princesa Isabel. Anesia se afeiçoou ao presente e carregava sempre consigo ao longo de toda sua vida, era seu amuleto de boa sorte. Durante a guerra, em 1943, convidada pelo governo dos Estados Unidos, Anesia para lá se mudou, realizando um curso avançado de aviação, tornando-se a primeira e única aviadora brasileira a receber tal convite. Fez ainda, com sucesso, viagens como a travessia da Cordilheira dos Andes e uma transcontinental pelas três Américas. Morreu aos 97 anos, em 10 de maio de 1999, em Brasília. A urna com suas cinzas está depositada no Museu de Cabangu, na cidade de Santos Dumont, MG.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Aeroclube Politécnico de Planadores

Formando pilotos desde 1934, o Aeroclube Politécnico de Planadores é reconhecido em todo o Brasil pela qualidade de seus cursos de pilotagem. A experiência dos instrutores somada aos novos equipamentos, asseguram posição de destaque no voo a vela nacional.
O APP é uma sociedade civil sem fins lucrativos e de utilidade pública, herdeira das tradições e espírito esportivo do CPP (Clube Paulista de Planadores), fundado em janeiro de 1934. Foi instrutor Heini Dittmar, considerado o melhor piloto de planadores de sua geração e membro da Missão Alemã que passou pela cidade de São Paulo em março de 1934. Durante os anos 40 e 50 teve um relacionamento muito próximo com a Escola Politécnica da USP e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), quando voava numa pista existente na Cidade Universitária.
Seus pilotos se destacam em competições regionais, nacionais e internacionais. George Munch conquistou o segundo lugar no mundial de 1960 e Alberto Kunath obteve o terceiro lugar no mundial realizado na África do Sul em 2001.
Atualmente é um dos mais bem equipados do país, com uma frota de 4 rebocadores e 7 planadores para treinamento básico, avançado e competição. O APP conta com mais de 100 sócios ativos, além dos alunos. O visitante também tem oportunidade de voar como passageiro. As operações são realizadas no Aeroporto de Jundiaí-SP, com pista asfaltada de 1300x30 metros, localizado a 60 km (30 min) ao norte da cidade de São Paulo, pela SP-348 - Rodovia dos Bandeirantes.O primeiro pré-requisito "para se apaixonar" é conhecer o esporte, fazendo um voo como passageiro. Para isto, basta ir ao Aeroclube Politécnico de Planadores, em Jundiaí-SP, no fim de semana ou num feriado. Lá você irá se familiarizar com a operação e saber mais sobre o fascínio do voo a vela. Pronto! Uma vez "contaminado" por essa paixão, basta fazer a matrícula para o curso, sendo necessário ter:

- 18 anos de idade completos
- Ensino fundamental completo
- Exame médico
- Fazer exame teórico

Saiba mais: Aeroclube Politécnico de Planadores

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Conhecimentos Técnicos

Classificação de aviões, segundo a forma da asa


Fonte: Prof. Gustavo Montoro – PUC Goiás

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Embraer

Super Tucano nos EUA
A Embraer Defesa e Segurança, braço militar da fabricante de aviões com sede em São José dos Campos-SP, venceu a licitação do governo dos Estados Unidos para o fornecimento do avião militar de combate Super Tucano, em um contrato inicial de US$ 355 milhões para 20 aeronaves.
O anúncio foi feito pela Força Aérea dos Estados Unidos no final da noite de sexta-feira, 30/12/2011. O contrato pode ser ainda maior e chegar a US$ 950 milhões, já que a intenção do governo Barack Obama é adquirir até 55 aeronaves para treinamento de pilotos e operações no país e no Oriente Médio.
O Super Tucano será integrado ao programa LAS (Light Air Support), ou ‘apoio aéreo leve’, e será fornecido por meio de parceria da Embraer com a Sierra Nevada Corporation. As aeronaves serão montadas em uma nova linha que será instalada em Jacksonville, na Flórida.
“Estamos honrados com a oportunidade de oferecer ao governo norte-americano o melhor produto para a missão LAS, nesta parceria liderada pela Sierra Nevada Corporation”, disse, por meio de nota, Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança.
Além das aeronaves, o contrato prevê apoio terrestre para treinamento de pilotos, manutenção e outros serviços requeridos.
O Super Tucano está em operação há mais de sete anos e é empregado por forças aéreas de cinco nações e, em breve, atuará na Indonésia. Atualmente, são mais de 150 aeronaves em operação, incluindo as 99 adquiridas pela Força Aérea Brasileira, o primeiro cliente, que utiliza o avião para treinamento de pilotos e vigilância de fronteiras, principalmente na Amazônia.

Opinião
O contrato com os EUA abre um mercado sem precedentes para a Embraer, que criou há pouco mais de um ano seu braço militar para fazer crescer a receita na área de defesa. O mercado norte-americano, um dos mais fechados e com maior protecionismo no mundo, pode ser a ‘vitrine’ que a empresa precisava para inserir o modelo em outros países desenvolvidos.
“A Embraer conseguiu abrir um mercado extremamente fechado e pode desfrutar disso no futuro. Pode haver mais vendas e outros países podem ver a qualidade e se interessarem também”, disse Expedito Bastos, especialista em assuntos militares da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora).
Para o economista Marcos Barbieri, da Unicamp e especialista no mercado aeronáutico, o contrato é só a “ponta da lança” do que pode representar a entrada definitiva da Embraer no mercado de defesa.
“Esse número é a ponta da lança, uma encomenda preliminar para teste. A segunda vantagem é a entrada da Embraer como empresa de defesa no mercado americano. É o primeiro passo para entrar neste mercado, que é o maior e mais exigente mercado do mundo. Representa 40% do mercado de defesa do mundo”, disse.

Resultado
O desfecho da concorrência, que se arrasta há anos, começou a se definir em novembro e teve seu ponto-chave no último dia 22 de dezembro, quando o governo dos Estados Unidos confirmou a desclassificação do outro concorrente - a norte-americana Hawker Beechcraft.
A companhia foi desqualificada na licitação da USAF (Força Aérea Norte-Americana) por não ter cumprido exigências do edital.
A Beechcraft, com sede no Kansas (EUA), é fabricante do caça AT-6 Texan e recebeu em novembro a notificação da USAF sobre a desqualificação.
Em sua decisão, a USAF explicou que entre abril e setembro do ano passado levantou questionamentos ao projeto proposto e pediu a correção de alguns pontos, o que não aconteceu e motivou a decisão.
Ao receber a notificação, a empresa tentou apelar ao GAO (Government Accountability Office), que vetou a revisão da decisão da USAF no dia 22.

Protecionismo
A decisão gerou protestos entre congressistas norte-americanos, que iniciaram um ‘lobby’ em favor da empresa. Mesmo assim, o governo não recuou.

Raio-x
O avião comprado pelos EUA teve origem a partir do Tucano, projetado na década de 80, ainda na fase estatal da Embraer. O Super Tucano, mais que uma versão modernizada, é um modelo empregado em missões de ataque leve, reconhecimento e treinamento de pilotos. A Força Aérea Brasileira foi o primeiro cliente e adquiriu 99 aeronaves.

Certificação
O primeiro passo dado pela Embraer para a vitória na concorrência do governo dos EUA aconteceu em outubro, quando o Super Tucano recebeu a certificação de voo da Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos. Sem a certificação pelo principal órgão regulador aeronáutico, a Embraer não poderia operar o modelo em solo norte-americano.

Contrato
Anunciado no final da noite de 30/12/2011 pela Força Aérea dos Estados Unidos.
Prevê o fornecimento inicial de 20 aeronaves em um contrato de US$ 355 milhões (ou R$ 665 milhões).

Operação
Além das aeronaves, acordo prevê apoio terrestre para treinamento de pilotos, manutenção e outros serviços requeridos não divulgados.
Força Aérea dos EUA pretende empregar o modelo em treinamento avançado em voo, reconhecimento e operações de apoio aéreo.

Licitação
A licitação tinha também como concorrente a norte-americana Hawker Beechcraft, que ofereceu o modelo AT-6 Texan.
A empresa, no entanto, foi desqualificada em novembro passado após não esclarecer questionamentos sobre o projeto.
A Força Aérea dos EUA pediu a correção de alguns pontos, o que não aconteceu e motivou a desqualificação do AT-6.

Programa LAS
O avião da Embraer vai integrar o programa LAS (Light Air Support), ou Apoio Aéreo Leve.
A aeronave foi selecionada por oferecer ferramentas de inteligência, vigilância e reconhecimento, ter capacidade para uma grande variedade de munições e operar em terrenos com infraestrutura precária e em condições rigorosas.

O Super Tucano
O Super Tucano foi projetado especificamente para missões de contra-insurgência e atualmente é empregado por seis forças aéreas e possui encomendas de outras.

A aeronave
Demonstrou ser capacitada para as missões LAS e ajudou o governo colombiano a combater as forças revolucionárias daquele país (as Farc).
As mais de 150 aeronaves em operação no mundo acumularam 130 mil horas de voo.

Sierra Nevada
A Embraer firmou parceria com a norte-americana Sierra Nevada, no ano passado, para concorrer à licitação. O modelo será montado na Flórida.

Fonte: O Vale

domingo, 1 de janeiro de 2012

Especial de Domingo

Primeiro dia do ano. Dia Mundial da Paz.
Dia da Fraternidade Universal.
Enfim, prezados leitores do blog do NINJA - Núcleo Infantojuvenil de Aviação, ocasião para refletir que sempre é tempo de levar um pouco de paz a quem precisa.
No Especial de Domingo de hoje, lembramos de corajosas brasileiras que contribuíram para isso, nos difíceis tempos de guerra.
Bom domingo e feliz 2012, com saúde, prosperidade e paz!

As Enfermeiras do Brasil na 2ª Guerra
Quando o Brasil declarou guerra ao Eixo em 1942, teve início a preparação e formação de uma Força Expedicionária Brasileira, a fim de tomar parte na Segunda Guerra Mundial.Naquele entonces, a nossa Força Aérea estava se estruturando também para tomar parte na contenda.Organizadas as tropas que deveriam partir para além-mar, sentiram falta de um segmento: as Enfermeiras.Nem o Exército nem a Aeronáutica possuiam, em seus Quadros, enfermeiras militares, e, como civis não poderiam acompanhar as tropas, foi, então, criado no Exército o Curso de Emergência de Enfermeiras da Reserva do Exército, preenchido com enfermeiras voluntárias, oriundas de todas as Escolas, pois que, quando a Escola Ana Nery foi consultada sobre a possibilidade de fornecer as enfermeiras, sua diretora disse que "Enfermeira de Ana Nery não se sujeitaria a ganhar os parcos 520$000 (quinhentos e vinte mil réis)", que seria o soldo das mesmas.Também a Aeronáutica tinha necessidade de incorporar suas enfermeiras. Cientes de que o impasse criado para o ingresso delas era a questão financeira foi oferecido a elas o soldo de Tenente, na época de 1.200$00 (mil e duzentos réis), o que foi aceito pela Escola.Uma vez selecionadas as voluntárias pela Escola Ana Nery, com a assistência do Segundo-Tenente Médico Dr. Luthero Vargas (filho do Presidente Getúlio Vargas), foram incorporadas às fileiras da Aeronáutica seis enfermeiras: Isaura Barbosa Lima, Ocimara Moura Ribeiro, Antonina Holanda Martins, Maria Diva Campos, Regina Cerdeira Bordalo e Judith Arêas.O treinamento das mesmas não seria feito no Brasil, como não foi o dos pilotos, e sim nos Estados Unidos, pois precisavam adaptar-se a rotina de trabalho nos Hospitais Americanos e ao manuseio do material, muitos deles para nós desconhecidos.O Grupo do Serviço de Saúde da FAB partiu do Brasil no dia 12 de julho de 1944 com destino aos Estados Unidos, onde foram receber instrução no Nursing Air Evacuation, na Base Aérea de Mitchel Field em Nova York. Chegou a Miami no dia 14 de julho de 1944.O treinamento nesta Base durou de 20 de julho de 1944 a 29 de agosto de 1944 . As enfermeiras tiveram durante todo o tempo o acompanhamento de uma Capitão americana, Joella Patterson.Uma vez incorporadas ao 1º Grupo de Caça, incorporação esta que se deu no dia 5 de setembro de 1944, prepararam-se para embarcar no navio Transporte COLOMBIE, que partiu do porto de News Port no dia 20 de setembro de 1944, com destino à Itália.A viagem durou 16 dias. O risco de serem torpedeados era muito grande, mas finalmente chegaram a Livorno no dia 6 de outubro de 1944.Depois de um desembarque debaixo de chuva torrencial, deslocaram-se de trem para a Base de Cevitavecchia, em Tarquínia, e foram servir no 154th Station Hospital.Quando o Grupo se trasladou da Base de Tarquínia para a de Pisa, as enfermeiras também se deslocaram para a cidade de Livorno, bem próximo da Base, onde estava instalado o 12th General Hospital, ao qual chegaram no dia 7 de outubro de 1944 e permaneceram até o dia 19 de junho de 1945, embarcando por via aérea no dia 20 de junho de 1945, e, depois de várias escalas pelo norte da África, chegaram ao Rio de Janeiro em 3 de julho de 1945.Ao regressarem ao Brasil, foram desmobilizadas como todos os participantes da Segunda Guerra Mundial. Algumas foram trabalhar como civis nos hospitais da FAB.Só após a guerra foram consideradas integrantes da FEB pelo Presidente Getúlio Vargas, e adquiriram todos os direitos inerentes aos Febianos, inclusive o de serem beneficiadas pela reintegração ao Serviço Ativo com a promulgação da Lei nº 3.160, de 10 de junho de 1957, a confirmação do posto com o qual haviam trabalhado na Itália: o de segundos-tenentes.As Integrantes do Serviço de Saúde da FAB foram incorporadas pela Ordem de Convocação G-1-149, de 8 de julho de 1944, emanada pelo Ministro da Aeronáutica através do Decreto de 4 de agosto de 1952, Diário Oficial de 12 de agosto de 1952, publicado no Boletim da DP nº 159, de 13 de agosto de 1952, quando foram então incluídas na Reserva da Aeronáutica no posto de segundos-tenentes, de acordo com o Art. 10 da Lei nº 1.209, de 25 de outubro de 1950, combinado com a Lei nº 1.209, de 25 de outubro de 1950 e com a Lei Nº 1.647, de 18 de julho de 1952, por terem participado, incorporadas ao 1º Grupo de Caça na Itália, das operações de Guerra.Quando se fala em Enfermeiras que serviram na guerra, atualmente, muitas pessoas acham que foi um fato muito normal.Entretanto, se nos reportarmos aos idos de 1942, como era a nossa sociedade - eminentemente machista - e pensarmos num grupo de jovens dispondo-se a enfrentar o desconhecido de uma guerra, vamos ver que todas elas foram verdadeiras heroínas.A guerra da mulher militar começou aqui mesmo no Brasil. Eram apontadas com pechas terríveis, até de "prostitutas que queriam ir para a guerra fazer a vida" foram tachadas pela esposa de uma alta patente!Porém, não esmoreceram! Estavam dispostas a defenderem a honra de sua Pátria e a ajudarem seus semelhantes mitigando-lhes as dores.As seis Heroínas da FAB não receberam o carinho e as reverências a que faziam jus. Foram muito esquecidas pela própria Força.Restam apenas duas entre nós, Ocimara Moura Ribeiro, que passou a viver em companhia de um filho em Poços de Caldas, Minas, e Maria Diva Campos, internada na Casa Gerontológica Brigadeiro Eduardo Gomes (CGABEG), onde poucos sabem quem é aquela mulher em uma cadeira de rodas e que já quase não consegue falar.As atuais oficiais enfermeiras, em sua maioria, nem se dão conta de que se hoje estão na Força Aérea, devem àquelas precursoras esquecidas.Durante a campanha da Itália, por servir no Hospital vizinho, ou seja , no 7th Station Hospital, e estar sempre em contato com o pessoal do Grupo de Caça, tive ocasião de encontrar-me algumas vezes com as colegas da FAB.Jovens de hoje, quando forem à CGABEG e virem aquela velhinha em uma cadeira de rodas, já bastante senil, lembrem-se de que ela foi uma das heroínas da qual todos os brasileiros devem se orgulhar. Soube defender a sua Pátria, dedicando a ela e a seus irmãos feridos e enfermos, os melhores dias de sua vida.Glória, pois, às Oficiais Enfermeiras do 1º Grupo de Caça da FAB!

Texto redigido pela Maj. Enf. Ex. Ref. Elza Cansanção Medeiros

Editado na Revista da Aeronáutica nº 232 (Março/Abril 2002)

sábado, 31 de dezembro de 2011

ITA

ITA divulga aprovados no vestibular 2012
O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) divulgou nesta sexta-feira (30) a lista com os nomes de 120 candidatos aprovados no vestibular 2012. Segundo o ITA, o índice de abstenção do processo seletivo deste ano foi de 40%. No total, 9.337 candidatos se inscreveram no vestibular.
O ITA informa que os candidatos classificados serão comunicados individualmente, por telefone e e-mail. Os habilitados terão ainda de se submeter ao exame médico eliminatório. Estes deverão se apresentar no ITA, em São José dos Campos, em São Paulo, no dia 22 de janeiro, às 10h. Se houver necessidade, haverá uma segunda chamada no dia 24 de janeiro.
Os estudantes aceitos têm direito à alimentação, assistência médica e odontológica e alojamento no campus (para este benefício é cobrada uma taxa de R$ 50 por mês).
Se o aluno optar pela carreira militar, a partir do terceiro ano do curso, tem direito a um salário de cerca de R$ 4.000 por mês. Entres os estudantes que têm essa opção, apenas 30% aderem à carreira militar. Ao se formarem, os militares são designados para uma unidade da aeronáutica e têm de ficar pelo menos cinco anos à disposição.
São seis os cursos de engenharia do ITA: aeronáutica, eletrônica, mecânica, civil, aeroespacial e de computação. Do número total de inscritos, pouco mais de 25% são mulheres (2.370). O índice é o maior dos últimos dez anos (o recorde anterior era do vestibular 2009, com 24,1% de mulheres inscritas), assim como o total em número absoluto de mulheres.
Os cursos do ITA são integrais, têm duração de cinco anos, sendo que os dois primeiros são básicos para todos os tipos. O instituto só aceita estudantes nascidos no Brasil e com no máximo 23 anos, completos no ano da inscrição. No ano passado, houve uma situação atípica, por conta de uma decisão judicial, e foi permitido o ingresso de candidatos acima desta idade. Neste ano, a restrição de no máximo 23 anos foi regulamentada por lei.

Confira: Lista dos aprovados ITA/2012

Fonte: G1

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

AAB

A Associação Aeroespacial Brasileira - AAB tem por finalidade congregar pessoas físicas e jurídicas que possuam interesse na promoção e no desenvolvimento da Engenharia, da Ciência e da Tecnologia no Setor Aeroespacial, com o objetivo de debater, promover e propor programas e prioridades, melhorias organizacionais, métodos de trabalho, políticas industriais, educação e divulgação das atividades deste setor no Brasil.

Estrutura Organizacional:

Formas de Participação:
*Assembléias Gerais.
*Diretoria: Presidente, Vice-Presidente, Diretor Secretário, Diretor Tesoureiro, Diretor Técnico-Científico.
*Conselho Deliberativo.
*Colaborando com a manutenção do portal eletrônico da Sociedade.
*Coordenando ou participando de Comissões Permanentes e Provisórias.
*Colaborando com artigos para as publicações da Sociedade.
*Colaborando na organização dos eventos promovidos pela Sociedade.
*Colaborando na organização e divulgação da Sociedade em suas Divisões Regionais.
*Representando a sociedade em outras organizações ou eventos, por atribuição da Diretoria.

Saiba mais: www.aeroespacial.org.br

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Esquadrilha da Fumaça

Portal IG mostra manobras acrobáticas da Fumaça
A Esquadrilha da Fumaça completa 60 anos em 2012. Criada oficialmente em 1952, o grupamento é composto por pilotos do Esquadrão de Demonstração Aérea da Força Aérea Brasileira, responsável pela divulgação da FAB em território nacional e internacional. Em comemoração aos 60 anos, diversas apresentações especiais irão ocorrer durante o ano.Formada por 13 pilotos altamente treinados, a Esquadrilha da Fumaça realiza, em média, 100 demonstrações ao ano. Já são mais de 3400 demonstrações realizadas no Brasil e no exterior. Em cada uma delas, o público pode acompanhar uma série de 55 acrobacias de alta performance.A equipe representa o Brasil nos principais eventos aeronáuticos e já se apresentou na Alemanha, Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, Egito, Equador, Estados Unidos, França, Guatemala, Guiana, Honduras, Inglaterra, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, República Dominicana, Suriname, Uruguai e Venezuela. Atualmente, a Esquadrilha da Fumaça está sediada na Academia da Força Aérea (AFA), na cidade de Pirassununga, no interior de São Paulo.Quer ver como são feitas as principais manobras da Esquadrilha da Fumaça? O site de notícias IG preparou um infográfico animado com as principais manobras realizadas pela Fumaça. Veja as manobras em: Fumaça-IG

Fonte: Portal IG

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

EMBRAER

Empresa apresenta o avião Legacy 500
A Embraer apresentou, em 23/12/11, seu mais novo jato executivo de tamanho médio, o Legacy 500. O evento ocorreu na sede da empresa, em São José dos Campos, SP. A partir de agora, os engenheiros de teste e de desenvolvimento realizarão ensaios em solo, antes do primeiro voo da aeronave, programado para o terceiro trimestre de 2012. A aeronave é a primeira de três protótipos que serão usados nos testes de desenvolvimento, em solo, em voo e de certificação. Mais de 800 engenheiros da Embraer trabalham atualmente no programa de desenvolvimento do Legacy 500, que será certificado pela ANAC (Brasil), FAA (EUA), EASA (Europa) e outras autoridades de aviação.
O jato é equipado com dois motores turbofan Honeywell HTF 7500E, cada um com 6.540 libras de empuxo na decolagem. Eles permitirão à aeronave voar em cruzeiro de alta velocidade a Mach 0,82, bem como percorrer 5.600 km (3 mil milhas náuticas) sem escalas, com quatro passageiros. O Legacy 500 acomoda confortavelmente 12 passageiros em uma cabine de 1,82 metro de altura e piso plano. A cabine possui quatro pares de assentos totalmente reclináveis.

Fonte: www.embraer.com

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Plastimodelismo

Aplicando Decais
Decais nem sempre são fáceis de serem aplicadas e nada pior do que, no final do processo, você perceber que, sem querer, tocou em uma delas e acabou deslocando-a para fora de sua posição inicial. Esta situação pode ser crítica se você não perceber o problema rapidamente. A foto acima mosta um suporte bastante simples para você colocar seu modelo enquanto aplica as decais evitando, assim, tocar em áreas indevidas. A solução nada mais é do que uma placa de isopor na qual a ponta da asa do avião foi encaixada. Simples e eficiente.Uma outra “terceira mão”, bem fácil de fazer, é um pedaço de espuma de latex com um corte onde podemos encaixar o modelo. Dependendo da textura da esponja, o modelo fica tão firmemente fixado que poderá inclusive ser transportado. Este truque é muito útil não apenas para a aplicação de decais mas também para outras fases da montagem.

Fonte: www.plastimodelismo.org

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Heróis Brasileiros

De prisioneiro a comandante de hospital alemão na Itália
Uma das histórias do livro “Senta a Pua!” , narrando a epopéia brasileira na Segunda Grande Guerra: O 2º tenente Marcos Eduardo Coelho de Magalhães, 22, havia sido atingido 15 vezes antes de cumprir sua missão de número 85, no dia 22 de abril de 1945. Nessa data, ao invés de atender de imediato o chamado do líder para se reunir, decidiu fazer mais um passe sobre um caminhão e identificou dois tanques escondidos num bosque próximo. Mal picou o avião contra o primeiro alvo, foi recebido por uma forte barragem de antiaérea de 20 mm. O avião tornou-se uma bola de fogo. “Saltei de paraquedas para não virar churrasco em meu P-47, meu corajoso D-6. Este ficou envolto em chamas, e tive de abandoná-lo sem ter tempo de avisar o comandante da esquadrilha Verde”, conta no livro “Senta a Pua!”.Enquanto pairava no ar, Coelho ouviu rajadas de metralhadora e descobriu que era alvo de dois oficiais fascistas. Com o paraquedas atingido, ganhou velocidade e atingiu em cheio o telhado de uma casa, quebrando as duas pernas. Por sorte, foi salvo por um cabo alemão, que impediu sua execução sumária.Levado até um hospital nazista em Reggio Emília, foi operado pelo 1º tenente médico Lubben. Detalhe: sem anestesia, que estava em falta.Da janela do quarto do hospital, passou a acompanhar as investidas dos P-47 que cortavam os céus da Itália na ofensiva de primavera. No dia 26 de abril de 1946, às 9h, o médico alemão procurou o brasileiro para despedir-se. “Tenente Coelho, vou abandonar o hospital. De agora em diante é o comandante. Tome minha pistola. Ela representa o símbolo da força que o senhor terá para proteger os homens que vou ser obrigado a deixar. São 12 feridos graves. Para cuidar deles, deixo também três bravos enfermeiros, que se ofereceram para essa missão”, disse a ele em francês, antes de partir. Na madrugada seguinte, os aliados assumiram o hospital. Antes disso, Coelho impediu que os feridos alemães fossem executados por integrantes da resistência italiana. Dos 12 feridos, quatro não resistiram à noite e morreram. Em 3 de maio, comemorou o final da guerra na Itália com os amigos brasileiros.

Fonte: Agência Força Aérea

domingo, 25 de dezembro de 2011

Especial de Domingo

Neste Domingo de Natal reproduzimos um texto do blog Velha Águia, editado pelo Coronel Maciel, que traduz bem o espírito deste dia e, como veremos, pode ser reproduzido sempre, bastando nunca descuidar de estar atento ao próximo, exercendo boa vontade, solidariedade e generosidade.
Bom domingo!
Feliz Natal!
HISTÓRIA DE UM SOLDADINHO QUE QUERIA SER AVIADOR
Quando eu era Tenente-Aviador, num daqueles dias frios na minha linda cidade das flores, tirando serviço de Oficial-de-Dia na Escola Preparatória de Cadetes do Ar, fui procurado por um “soldadinho”. Um soldadinho desses “bem mineiros”, que ingenuamente veio-me perguntar quando começaria a voar, pois “ouvira dizer” que servindo na FAB como soldado, poderia se tornar um “grande aviador”, seu grande sonho na vida. Sem acreditar muito no que me dizia; sem acreditar na sua santa inocência, disse-lhe que ele estava um pouco “enganado”, pois, para ser aviador como ele tanto desejava teria que, primeiro:- ser aluno da Escola; depois Cadete-do-Ar na Escola de Aeronáutica, no Campo dos Afonsos; depois Aspirante-Aviador em Natal; e só depois de muitos “depois” é que poderia chegar a ser o que queria - isto se não topasse pela frente com algum desses enormes CB’s, que costumam cortar a carreira da gente...

Mas notei que o soldadinho ficou triste, muito triste, com um olhar perdido no espaço frio, infinito e azul de Barbacena. E senti pena, muita pena do soldadinho, quase um soldadinho de chumbo... Levei o caso ao comandante da Escola, um Brigadeiro com B maiúsculo, mais conhecido como Brigadeiro Camarão. Conversamos muito sobre o caso, como também rimos muito...

Dias depois, conversando com o soldadinho, que era muito humilde, mas muito inteligente, disse-lhe que havia resolvido ajudá-lo a conseguir realizar o seu “sonho impossível”... Arranjei um jeito de colocá-lo na Seção de Aviões da Escola. E lá, nas minhas horas vagas, fui lhe ensinando os rudimentos da aviação. Rudimentos de regras de voo, regras de tráfego aéreo, navegação aérea, regras de voo por instrumentos, e muitas e muitas e muitas outras coisinhas de aviação. E sempre que podia levava o soldadinho, como “Segundo piloto mecânico ajudante de reabastecimentos” nos voos de Regente, nos “meus” T-6, nos célebres “Beech-Mata-Sete” - e assim ele foi aprendendo os “mistérios” da aviação. Arranjei-lhe um cursinho “Wallita” de piloto privado no aeroclube. A assim ele foi indo, foi indo, foi indo, deu baixa da FAB e se tornou um grande comandante de aviação executiva. Até hoje o ex-soldadinho nunca se esqueceu da “ajuda” que lhe demos. Eu, o Camarão, e a sua grande força de vontade.

Texto: Coronel Maciel

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sábado, 24 de dezembro de 2011

Esquadrilha da Fumaça

EDA bate recorde de apresentações
A chuva que caia na cidade de Barbacena, no dia 16 de dezembro de 2011, deixou um clima de expectativa e apreensão: a Esquadrilha da Fumaça, como é conhecido o EDA – Esquadrão de Demonstração Aérea, realizaria sua última apresentação do ano? Mas ao final da formatura do alunos do 3º Esquadrão da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), os aviões T-27 sugiram no céu, fazendo o público vibrar com a manobras. Essa foi demonstração de número 122 em 2011 e marcou a quebra de recorde, sendo o maior número de apresentações realizadas em um único ano. As atividades do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), popularmente conhecido como Esquadrilha da Fumaça, começaram no mês de março e encerraram em Barbacena no dia 16 de dezembro. A agenda contou com solicitações de norte a sul do Brasil, além dos países vizinhos Uruguai e Paraguai. Com as 122 demonstrações, a Fumaça contabilizou uma demonstração a cada três dias. Segundo o Comandante do EDA, Tenente Coronel Wagner de Almeida Esteves, o recorde anterior foi de 117 demonstrações. “Apesar do recorde, a nossa preocupação é com a qualidade e a segurança das demonstrações”.Completando sua avaliação sobre o ano, ele afirma que a missão da Esquadrilha da Fumaça foi cumprida com sucesso. “Difundimos o trabalho da Força Aérea Brasileira e despertamos naqueles sorrisos, naqueles olhares cheios de lágrimas, o interesse e a vocação pela atividade aeronáutica. Quem sabe, muitos daqueles que tiveram oportunidade de assistir a nossa demonstração estarão fazendo parte da mesma Força Aérea que nós”.Em 59 anos de existência, a Fumaça realizou 3.545 demonstrações. Em maio de 2012, a Esquadrilha completa seis décadas.

Fonte: EPCAR

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Carreiras na Aviação

EPCAR forma 165 alunos
A Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR) formou, em 16/12/2011, a Turma Atlas, que concluiu os três anos de formação acadêmica e militar. O último desfile dos 165 alunos na Escola de Barbacena (MG) foi realizado com a presença de autoridades, familiares e amigos. Destes, 125 seguem para a Academia da Força Aérea, em busca do sonho de se tornar um oficial aviador.Em seu discurso aos formandos, o comandante da EPCAR, Brigadeiro do Ar Carlos Eurico Peclat dos Santos, ressaltou que a missão da instituição é preparar o futuro dos jovens do Brasil. “Durante três anos, professores, instrutores, civis e militares da EPCAR trabalharam para que este dia chegasse. Hoje 165 jovens alunos deixarão esta Escola para enfrentar o mundo”. Em suas palavras o Brigadeiro Peclat ainda destacou os diferenciais da EPCAR: “Aqui são transmitidos e praticados nobres princípios como a honra, a coragem, o dever e a disciplina”.

Fonte: EPCAR

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Biblioteca Ninja

O relançamento do “Senta a Pua!”
"Só quem esteve em combate sabe o que é voar mais de uma missão no mesmo dia.” A frase está no livro do Major Brigadeiro do Ar Rui Moreira Lima, que leva como nome a expressão que marcou a história da Aviação de Caça brasileira: “Senta a Pua!”. O autor participou de 94 missões de combate na Itália, durante a Segunda Guerra, a bordo de lendários aviões P-47 Thunderbolt, e reuniu em capítulos o melhor da história de heroísmo do Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA).“O livro foi modernizado. Está mais fácil de ler e, principalmente, teremos uma edição em inglês”, explica o Major Brigadeiro Rui, que esteve na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, no dia 19 de dezembro, autografando livros durante as comemorações dos 68 anos do 1º GAVCA. A nova edição recebeu novas declarações de veteranos de guerra, algumas histórias e novos detalhes. “Senta a Pua” é um dos melhores registros feitos sobre a campanha da Força Aérea Brasileira (FAB) na Itália, no esforço aliado contra o nazismo. O autor reuniu depoimentos de integrantes do Grupo de Caça que ajudam a entender a trajetória dos militares da FAB na Segunda Guerra: da criação da unidade, em 1943, o treinamento realizado no exterior e o combate (1944 a 1945).O livro estará à venda a partir de fevereiro de 2012. No período de 6 a 29 de abril de 1945, durante a principal ofensiva aliada, os pilotos brasileiros participaram de 5% do total de saídas do XXII Comando Aerotático, unidade americana à qual estavam subordinados. Apesar disso, foram responsáveis por 15% dos veículos destruídos pela unidade, por 28% das pontes atingidas, 36% dos depósitos de combustível danificados e 85% dos depósitos de munição danificados. Em reconhecimento ao desempenho, o coronel Ariel Nielsen, comandante do 350th Figther Group USAF, recomendou ao XXII Comando Aerotático que o 1º Grupo de Caça recebesse a Citação Presidencial de Unidade: “Nas perdas que sofreram nessa ocasião, como também em muitos ataques anteriores, tiveram seu número de pilotos reduzidos à metade em relação às unidades da Força Aérea dos Estados Unidos. Porém, um número igual de surtidas, operando incansavelmente e além do normal no cumprimento do dever. A manutenção dos seus aviões foi altamente eficiente, a respeito das avarias sofridas pela antiaérea e o desgaste despendido na recuperação dos aviões.Este grupo entrou em combate na época em que a oposição antiaérea aos caças bombardeios estava em seu auge. Suas perdas têm sido constantes e pesadas e não têm recebido o mínimo de pilotos de recompletamento estabelecido. Como o número de pilotos cada vez diminuía mais, cada um deles teve que voar mais de uma missão diária, expondo-se com maior frequência. Em muitas ocasiões, como Comandante do 350th Fighter Group, eu fui obrigado a mantê-los no chão quando insistiam em continuar voando, porque eu acreditava que eles já haviam ultrapassado os limites de sua resistência física.” Em 1986, o 1º Grupo de Caça tornou-se a terceira unidade não pertencente às Forças Armadas Americanas a receber a Presidential Unit Citation, a terceira comenda mais importante do governo americano.

Fonte: Agência Força Aérea

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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Carreiras na Aviação

124 oficiais de saúde e educação são formados pelo III COMAR
O Terceiro Comando Aéreo Regional (III COMAR), realizou em 16/dez, no Rio de Janeiro, a solenidade de conclusão do Estágio de Adaptação Técnico (EAT) da segunda turma de 2011. Concluíram o estágio 124 profissionais de cinco especialidades: Enfermagem, Nutrição, Pedagogia, Magistério e Medicina.A solenidade foi presidida pelo Comandante do III COMAR, Major Brigadeiro do Ar Luiz Carlos Terciotti, que exaltou a trajetória de cada um deles: “Chegar ao dia de hoje é, sem a menor sombra de dúvida, uma vitória. Foram sete semanas de curso e dias de expectativa e comemoração a cada etapa superada.”Pais, mães, cônjuges, familiares e amigos dos formandos não escondiam a alegria ao longo da solenidade. Maria Aparecida e a jovem Priscila Souza, respectivamente mãe e irmã da Aspirante a Oficial Enfermeira, Patrícia de Oliveira Souza, se emocionaram. “Foi muito cansativo sim, mas só de ver minha filha se formando, com os objetivos dela conquistados, me dá muita alegria”, afirmou a mãe da Aspirante. A irmã resumiu tudo em uma só palavra: “Realização. Essa é a palavra que traduz tudo isso que a minha irmã está vivendo nesse momento”, disse.Maria Helena, mãe da Aspirante a Oficial de Magistério com especialidade em Educação Física, Renata Medeiros Gomes Coelho, disse que a maior satisfação era ter visto o empenho da filha, e que não só ela, mas toda a família estava muito orgulhosa com o desempenho da Aspirante: “Até eu mesma fiquei envolvida durante as sete semanas do curso da minha filha. Ela lutou muito. É uma guerreira. Os dois filhos dela e o marido estão mais que orgulhosos dela.” As primeiras colocadas do curso foram a Aspirante a Oficial de Magistério com especialidade em Química Sabrina Campos dos Santos (1º lugar), e a Aspirante a Oficial Enfermeira Ceres Maria Barreto Neto (2º lugar). Visivelmente emocionada, a Aspirante Sabrina relatou que, desde o início, se propôs a conquistar o título de primeira colocada para dedicá-lo a sua mãe: “Tive todo o apoio da minha família e amigos. Não foi fácil, foram dias intensos, semanas difíceis. Mas valeu a pena. Eu fui a primeira colocada e isso devo a minha mãe. Eu disse a ela que seria, e fui mesmo.”Os formandos irão trabalhar em organizações militares da Força Aérea Brasileira (FAB) no Estado do Rio de Janeiro. Depois do período como Aspirantes a Oficial, os formandos serão declarados Segundo Tenentes, podendo chegar a Primeiro Tenentes, com a possibilidade de permanecer na FAB por um período de até oito anos.

Fonte: III COMAR

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Carreiras na Aviação

FAB seleciona médicos voluntários para serviço à Pátria
Estão abertas até o dia 26 de dezembro de 2011 as inscrições para a seleção do Serviço Militar Voluntário Temporário para Médicos. Os profissionais irão servir em unidades militares do Rio de Janeiro. A seleção constará, dentre outros, de avaliação documental, inspeção de saúde e exame de aptidão psicológica. Informações sobre a seleção podem ser obtidas na Diretoria de Saúde da Aeronáutica (DIRSA) ou no 3º Serviço Regional de Mobilização (SERMOB-3).
Inscrições até o dia 26/12/2011
Local: 3º Serviço Regional de Mobilização – SERMOB-3
Endereço: Praça Marechal Âncora, nº 77, Castelo, CEP: 20021-200
Horário: 2ª a 5ª (13h às 17h) e 6ª (8h às 12h)
Telefone de contato:
SERMOB-3 – (21) 2101-6024 /2101-6028
DIRSA – (21) 2139-9645
Apresentar no dia da inscrição o currículo vitae encadernado com foto 3x4 e cópias dos seguintes documentos:
1- Identidade;
2- CPF;
3- Diploma ou declaração de conclusão de curso;
4- Declaração de Doutorado ou Mestrado ou Residência;
5- Especialização “lato sensu” duração igual ou superior a 360 horas/aula;
6- Experiência profissional;
7- Trabalhos publicados;
8- Participação de Congresso/Simpósio;
9- Estágios – igual ou superior a 6 meses;
10- Monitoria.

Fonte: Agência Força Aérea

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Heróis Brasileiros

1° Grupo de Caça faz 68 anos

Hoje, 19 de dezembro, a Base Aérea de Santa Cruz celebra no Campo Nero Moura o 68º Aniversário do 1º Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA). Haverá, também, o lançamento da reedição do livro “Senta a Pua!” do Major Brigadeiro do Ar Rui Moreira Lima, veterano de guerra e partícipe do início da brilhante história da Aviação de Caça no Brasil.Criado pelo Decreto nº 6.123, de 18 de dezembro de 1943, a unidade lutou na Itália na Segunda Guerra. Nos dias atuais, o 1º GAVCA trabalha para a manutenção da soberania do espaço aéreo brasileiro.


Fonte: 1º GAVCA

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