Visualizações:

Voar é um desejo que começa em criança!

terça-feira, 10 de setembro de 2019

Ases Apoio Aéreo

Aeronautas criam grupo de voluntários para transporte de doentes

Palestra em Taubaté (SP) dia 15/09/19

O grupo Ases Apoio Aéreo em Situações Especiais ministrará, no ART - Aeroclube Regional de Taubaté (SP), palestra informativa e mobilizadora, acerca do trabalho voluntário executado por aeronautas. O palestrante será João Álvaro Madruga, coordenador do Ases, com o tema "Pilotos na luta contra o câncer infantil". O evento será dia 15 de setembro de 2019, domingo, começando às 09h30, na sede do ART e o ingresso simbólico é um Kg de alimento, a ser entregue para entidade filantrópica. O Aeroclube se localiza ao lado da pista de pouso, dentro do CAvEx - Comando de Aviação do Exército. O convite para a palestra está disponível em www.sympla.com.br .

Os voos
Os voos do grupo Ases são filantrópicos para apoiar passageiros em tratamento de saúde longe de casa, ou equipes que precisam se deslocar por grandes distâncias utilizando aviões, cedidos voluntariamente e gratuitamente por seus proprietários. Não se configura em serviço especializado em remoção aeromédica. São aeronaves geralmente de pequeno porte para transporte privado de passageiros. O apoio aéreo é dado mediante liberação do médico do paciente, desde que a viagem possa ser feita sem presença de paramédicos e as condições clínicas sejam adequadas. As operações também não se configuram como atividade de táxi aéreo. Os proprietários de aeronave cedem espaço e horas de voo voluntariamente e sem custo. E o transporte é realizado somente para passageiros com consultas ou tratamentos já agendados.

Beneficiados

As pessoas beneficiadas com o trabalho do grupo Ases são pacientes (ou acompanhantes, no caso de bebês) que possam embarcar por meios próprios. Como as aeronaves são de pequeno porte e de uso particular, geralmente não são adaptáveis a cadeirantes ou pessoas com dificuldade de locomoção, mas pode-se examinar caso a caso. Recém-nascidos e bebês precisam de autorização médica, pois as aeronaves geralmente não são pressurizadas. O apoio é proporcionado para: Pacientes que não necessitem de quaisquer tipos de recursos externos, como maca, acessos venosos, soros, oxigênio ou similares; Pacientes que não sejam ou que não haja suspeita de serem portadores de doenças infecto-contagiosas; Pacientes em tratamento de neoplasias, devidamente liberados para o voo por médico credenciado.

Convite grátis: Clique aqui

Saiba mais sobre Ases Apoio Aéreo: www.asesbrasil.com.br

Saiba mais sobre Aeroclube Regional de Taubaté: www.aeroclubedetaubate.com.br

Gripen F-39

Comandantes acompanharão os primeiros testes táticos no caça Gripen
Depois do primeiro voo do caça supersônico F-39 encomendado pelo governo brasileiro — ocorrido no dia 26 de agosto de 2019 —, comandantes militares estarão na Suécia, nesta semana, acompanhando o início dos testes da aeronave, na parte dos sistemas táticos e sensores. Na comitiva que viaja a Linköping, a 200 km de Estocolmo, estão o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Antônio Carlos Moretti Bermudez. A entrega do primeiro lote de aviões está prevista para 2021.

Transferência de tecnologia
Serão 36 aeronaves que, inicialmente, serão operadas a partir da Ala 2 - Anápolis (GO). Os pilotos brasileiros treinarão na Suécia a partir de 2020. Cerca de 350 profissionais brasileiros participam do programa de transferência de tecnologia na Suécia, envolvendo 62 projetos de diversas disciplinas aeronáuticas.

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Aeroportos

Contratos da privatização de 12 aeroportos são assinados
As três empresas que venceram, no mês de março, o leilão para concessão de 12 aeroportos, divididos em três blocos regionais, assinaram, dia 6 de setembro de 2019, os contratos com o governo federal. O presidente da República, Jair Bolsonaro, participou da cerimônia ao lado de representantes das empresas, do diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Juliano Noman, e do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Os contratos são válidos por 30 anos. As empresas vencedoras foram as seguintes:

Bloco Nordeste
A espanhola Aena Desarollo arrematou os terminais de Recife (PE); Maceió (AL); João Pessoa (PB); Aracaju (SE); Juazeiro do Norte (CE) e Campina Grande (PB) por R$ 1,91 bilhão

Bloco Sudeste
A suíça Zurich Airport Latin America ficou com os terminais de Vitória (ES) [foto] e Macaé (RJ) por R$ 441 milhões.

Bloco Centro-Oeste
O consórcio brasileiro Aeroeste terá a concessão dos terminais de Cuiabá (MT); Sinop (MT); Rondonópolis (MT) e Alta Floresta (MT) por R$ 40,4 milhões.

Recuperação da confiança
Durante a cerimônia, o presidente Bolsonaro declarou: "São os nossos atos, as ações dos 22 ministros que estão fazendo com que o Brasil esteja recuperando a sua confiança. Sem confiança, realmente, nada pode ser materializado.”

domingo, 8 de setembro de 2019

Especial de Domingo

Do livro "Vencendo o Azul: A história da indústria e tecnologia aeronáuticas no Brasil”, do historiador João Alexandre Viégas, selecionamos o conteúdo a seguir, que voltamos a publicar.
Boa leitura.
Bom domingo!

A FÁBRICA DO GALEÃO

A Fábrica do Galeão teve origem na Marinha.
Entre 1927 e 1935, a Aviação Naval havia adquirido 143 aviões. Em meados da década de 30, quando estudava a compra de aviões leves para treinamento, surgiu a idéia de fabricar no país os aviões de que necessitava.
Desde 1928 Raymundo Vasconcellos de Aboim estava a frente da Diretoria de Material da Aviação Naval. Aboim nasceu no Rio de Janeiro, em 1898. Em 1914, ingressou na Marinha de Guerra, tornando-se oficial quatro anos mais tarde. Participou das primeiras turmas da Aviação Naval, brevetando-se em 1919. Em 1922, já engenheiro civil, viajou para a Inglaterra, onde realizou o curso de pós-graduação em engenharia aeronáutica no Imperial College of Science and Technology, tornando-se o primeiro engenheiro aeronáutico brasileiro. Foi membro da Sociedade Real de Aeronáutica e do Instituto de Engenheiros Aeronáuticos de Londres.
Com o propósito de negociar a instalação de uma oficina de manutenção de aviões e perseguindo a idéia de obter licenças para a produção de aeronaves, Aboim visitou a Alemanha. Vivendo o regime nazista, a Alemanha preparava-se para a guerra. Sua indústria bélica crescia rapidamente e, a essa altura, já era uma das mais desenvolvidas de todo o mundo. Os alemães concordaram com a proposta brasileira de licenciamento para produção de aeronaves militares de projeto alemão no Brasil. A aquiescência alemã não se explica somente pela tentativa de conquistar novos mercados, mas também por uma tentativa de granjear simpatias e apresentar-se como alternativa aos Estados Unidos como fonte de tecnologia e bens de capital.
Assim, a Marinha negociou com a empresa Focke Wulf o licenciamento de quatro modelos de aeronaves, desde um aparelho para treinamento até um quadrimotor para transporte de passageiros. Dois dos quatros modelos negociados foram efetivamente montados no país.
Construção de galpão em estrutura metálica modular-Galeão-RJ
Em junho de 1936 era lançada a pedra fundamental das Oficinas Gerais da Aviação Naval, que ganhariam o nome de Fábrica do Galeão.
Seriam 19.000 metros quadrados de área construída. A obra foi realizada por Henrique Lage, que atuava como procurador da Focke Wulf. Dessa forma, em junho de 1939, foi inaugurada a Fábrica do Galeão, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. No mesmo ano, chegava ao Brasil uma missão de técnicos alemães com a finalidade de treinar pessoal e oferecer assistência técnica à fábrica. Em 1937 foram montados 20 aparelhos Focke Wulf Fw 44 Stieglitz.

A aeronave recebeu a denominação 1 AVN, significando primeiro aparelho fabricado pela Aviação Naval. Com a criação do Ministério da Aeronáutica, essa designação foi modificada para 1FG, as letras iniciais da Fábrica do Galeão. O aparelho 1 FG foi batizado Pintassilgo, e era um monomotor de dois lugares, dotado de um motor alemão Sh 14, de 150 cavalos de força, estrutura de madeira e cobertura de tela e contraplacado. Em 1938 foram montados mais de 20 Pintassilgos.
O Galeão 2FG, denominação brasileira do modelo Focke Wulf 58
O segundo avião de projeto alemão montado no país foi o aparelho Focke Wulf Fw 58, um bimotor destinado ao treinamento de pilotos militares e missões de bombardeio e reconhecimento.O aparelho foi designado 2 FG.
Produção de hélices na Fábrica do Galeão - Rio de Janeiro
Foram fabricados 25 aparelhos pela Fábrica do Galeão, entre 1938 e 1942. Duas séries do aparelho 2 FG se sucederam. A primeira, de 10 aeronaves, incorporou muito poucos componentes de fabricação local. A segunda, de 15 aeronaves, produzida entre 1940 e 1942, apresentou maior índice de nacionalização, empregando estruturas das asas, freios, pneus, hélices, telas e contraplacados nacionais. Os aparelhos 2 FG eram dotados de motores Argus alemães, de 240 cavalos e levavam quatro tripulantes em missões de combate. Durante a Segunda Guerra Mundial, foram utilizados na busca de submarinos e depois de 1945 foram empregados pelo Correio Aéreo Nacional.
Fairchild PT19 fabricado sob licença pela Fábrica do Galeão
Com a entrada do Brasil na guerra contra a Alemanha, a Fábrica do Galeão passou a produzir, também sob licença, o modelo norte-americano Fairchild PT 19, com a designação 3 FG. O aparelho contava com dois lugares, estrutura de madeira e cobertura de tela, e era dotado de um motor Ranger, de 175 cavalos. A aeronave foi empregada pela Força Aérea no treinamento de pilotos. A Fábrica do Galeão produziu 232 aparelhos 3 FG até 1947, e a FAB recebeu ainda outros 170 Aviões PT 19 fabricados nos Estados Unidos.
Segundo Ozires Silva, a opção pelo licenciamento do modelo Fairchild PT 19 não se justificava. Tratava-se de um avião de projeto antigo, de estrutura de madeira, quando nos Estados Unidos produziam-se aviões metálicos em larga escala. Além disso, o país dispunha de competência acumulada para projetar e fabricar um avião de madeira para treinamento.
Estruturas de aço cromo-molibdênio de aparelhos 3FG
Mas a Fábrica do Galeão adotava desde o primeiro momento se sua existência a concepção de que o caminho para o desenvolvimento da indústria aeronáutica no país seria o do licenciamento de tecnologia.
Em 1950, o engenheiro austríaco Paul Baurmgartl foi contratado pela Fábrica, dirigindo a construção de um helicóptero experimental de um lugar, adaptação de um seu antigo projeto realizado na Europa. O protótipo chegou a realizar quatro voos, recebendo a designação 4 FG. O aparelho jamais foi fabricado em série, tendo o protótipo sido destruído num acidente.
Marc William Niess
Pioneiro na Engª Aeronáutica Brasileira
Em 1952, o Ministério da Aeronáutica determinou à Fábrica do Galeão a fabricação de um avião leve para o treinamento primário de pilotos civis nos aeroclubes. O modelo escolhido foi o aparelho 1-80 projetado pelo engenheiro Marc William Niess em 1949. O Protótipo já fora construído, voara bem e estava homologado.
Marc Niess formou-se em engenharia pela Escola Politécnica, ingressando em 1941 na Companhia Aeronáutica Paulista(CAP), onde participou dos projetos do Paulistinha e da aeronave Planalto. Em 1942, transferiu-se para a Companhia Nacional de Navegação Aérea(CNNA), no Rio de Janeiro, onde trabalhou até 1945, quando voltou para a CAP, nela permanecendo até seu fechamento, em 1948. O aparelho projetado por Niess ganhou a denominação 1-80 para indicar ser o primeiro de sua concepção e que contava com um motor de 80 cavalos. Era um avião de asa alta, de estrutura de aço soldado e asa de madeira, cobertura de tela e dois lugares, lado a lado.
No Galeão, o avião ganhou a denominação de 5 FG, indicando que seria a quinta aeronave produzida em série pela fábrica. Entretanto, o Ministério da Aeronáutica fixou um prazo excessivamente exíguo para a entrega das aeronaves: seis meses. A Fábrica promoveu, então, alterações no projeto original, substituindo a cobertura de tela das asas por contraplacado, que dispunha em estoque, e acrescentando ainda dois tanques para aumentar a autonomia de voo. As alterações comprometeram o desempenho do avião. Eram 120 quilos adicionais não previstos pelo projeto.O avião, originalmente leve e de fácil comando, tornou-se inadequado para a instrução primária, sendo rapidamente abandonado pelos aeroclubes.
Em janeiro de 1953, interrompia-se a produção em série de aeronaves 5 FG, tendo sido fabricados 68 aparelhos, de uma encomenda inicial de 80 aviões.

A Fokker no Brasil
A derradeira tentativa de operação da Fábrica do Galeão ocorreu em 1953, quando suas instalações foram arrendadas à Fokker Indústrias Aeronáuticas, empresa formada pela Fokker holandesa e por um grupo de empresários brasileiros. Pelo acordo de acionistas, a Fokker holandesa integralizaria 50% do capital total da empresa, sendo que 25% em espécie e o restante em tecnologia.
O Ministério da Aeronáutica realizou então uma encomenda de 100 aviões modelo S11 e 50 aparelhos modelos S12, ambos de treinamento primário. A única diferença relevante entre os dois modelos residia no trem de aterrissagem, convencional no primeiro caso e triciclo no segundo. Os aviões deveriam ser entregues num período de cinco anos. Os aparelhos S11 e S12 eram ambos monomotores de dois lugares, conhecidos no país por sua designação militar, respectivamente T21 e T22.
Aeronave T21 utilizada pela FAB substituindo os aparelhos 3FG
Apesar das encomendas do governo, a Fokker enfrentou dificuldades desde o início de sua presença no país. O projeto havia sido concebido e negociado pelo Brigadeiro Nero Moura, enquanto ministro da Aeronáutica do segundo Governo Vargas e sofria forte contestação da corrente liderada pelo brigadeiro Eduardo Gomes. A divisão verificada na Aeronáutica tinha raízes políticas, mas no episódio da Fokker os atores pareciam trocar os papéis: Moura havia concebido um empreendimento que entregava uma fábrica estatal para exploração por capitais privados nacionais associados a uma empresa estrangeira, enquanto a corrente liderada por Eduardo Gomes, identificada com idéias liderais, insurgia-se contra essa opção privatista e de abertura ao capital externo.
Com o suicídio de Getúlio, Café Filho torna-se Presidente da República e Eduardo Gomes ocupa a pasta da Aeronáutica. Cria-se um quadro de incerteza quanto à continuidade do projeto, o que leva a Fokker a não integralizar sua parte no investimento. 0 balanço de 1957 aponta que apenas um décimo do capital havia sido efetivamente integralizado e mesmo assim por acionistas privados brasileiros.
T22 fabricado no Galeão pela subsidiária brasileira da Fokker
Foram fabricados 100 S11 e 20 S12 pela fábrica do Galeão durante o período de gestão da Fokker holandesa.
Mas, premida pela descapitalização aguda a que fora submetida, a Fokker brasileira pediu concordata, sendo absorvida pela Aeronáutica.
Entre 1960 e 1962, outros 15 aparelhos S12 foram produzidos pela Fábrica do Galeão, novamente sob controle do Ministério da Aeronáutica. Em 1962, terminava a fabricação seriada do modelo S12 e, com ela, encerrava-se as atividades da própria Fábrica do Galeão. Em 1965, ela se transformou em parque de manutenção da Aeronáutica. A fabricação de aparelhos de projeto holandês não alterou a paisagem industrial brasileira no campo aeronáutico. Limitou-se à montagem de aeronaves estrangeiras, com algum índice de nacionalização de componentes, partes e peças.

Fonte: Museutec / Vencendo o Azul

sábado, 7 de setembro de 2019

Dia da Pátria

Desfile do 7 de Setembro, em Brasília, terá aviões e câmera com transmissão ao vivo de dentro de aeronave da Esquadrilha da Fumaça
A Força Aérea Brasileira (FAB) participará do Desfile da Independência, em Brasília (DF), neste Dia da Pátria, 7 de Setembro de 2019, na Esplanada dos Ministérios, a partir das 9h. A tropa da FAB será composta pela Banda de Música da Ala 1 e por mais cinco grupamentos

Desfile no céu
Sobre a área do desfile voarão aeronaves que atuam na defesa do espaço aéreo brasileiro e na integração nacional. O público terá a oportunidade de assistir passagens aéreas do C-130 Hércules, aeronave de transporte; do caça F-5, utilizado para defesa aérea do país; do A-29 Super Tucano, aeronave de caça que atua no combate a ilícitos, entre outros cenários; além dos helicópteros VH-35 e VH-36, do Grupo de Transporte Especial (GTE)

Esquadrilha da Fumaça com câmera ao vivo
Após o término do desfile terrestre, o Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), a Esquadrilha da Fumaça, fará uma demonstração ao público. A grande novidade será a transmissão da TV Brasil, com imagens, ao vivo, que virão do alto, de câmeras exclusivas posicionadas dentro dos aviões da Esquadrilha da Fumaça. A TV Brasil apresenta, ainda, no início da manhã, às 7h, um especial sobre a data; traz reportagens com temas como os Fuzileiros Navais, a Esquadrilha da Fumaça e a Força Expedicionária Brasileira (FEB). Às 7h30, exibe os melhores momentos da cerimônia de troca da Bandeira Nacional, realizada no dia 1º de setembro.

Exposição
Além de participar dos desfiles em solo e das atividades aéreas, a FAB também estará presente na exposição estática, que acontecerá no gramado da Esplanada dos Ministérios, como parte das atividades alusivas à Semana da Pátria. No local, haverá apresentações do Pelotão de Cães de Guerra e da Banda de Música da Ala 1, bem como uma programação infantil com o Projeto KeroVoar e oficina de recorte-cole de aviões de papel. Ainda, o Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I) fará uma demonstração das atividades de Controle do Tráfego Aéreo.

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Oshkosh 2019

Da AirVenture Oshkosh:
19 imagens produzidas pela fotógrafa Célia Passerani
Em meio a uma coletânea de mais de 1400 imagens captadas pela fotógrafa profissional Célia Passerani, na AirVenture Oshkosh, veja 19 fotos especialmente selecionadas para o blog do NINJA. A festa aérea, a maior da aviação mundial, aconteceu de 22 a 28 de julho de 2019, na cidade de Oshkosh, no estado de Wisconsin, Estados Unidos.
A fotógrafa Célia Passerani, de Tatuí (SP), é voluntária do Núcleo Infantojuvenil de Aviação - NINJA.

Saiba mais sobre Oshkosh 2019: Blog do NINJA dos dias 18/08/2019  e 31/07/2019  

Programe-se para Oshkosh 2020: Clique aqui 

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

KC-390

A chegada do primeiro cargueiro KC-390 na Força Aérea Brasileira
Com batismo da aeronave pelo presidente da República Jair Bolsonaro, chegou, escoltado por dois caças F5, ontem, 04 de setembro de 2019, à Força Aérea Brasileira (FAB) o primeiro cargueiro multimissão KC-390, desenvolvido pela Embraer e especificado pela FAB.
A solenidade de entrega da mais nova aeronave da Força Aérea foi realizada na Ala 2 - Anápolis (GO), onde o aparelho cumprirá voos de verificação e recebimento, com tripulações da Embraer e do Instituto de Pesquisa e Ensaios em Voo (IPEV).

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

KC-390

Primeiro cargueiro KC-390 será entregue à FAB nesta quarta, 04/09/19
O primeiro exemplar do cargueiro multimissão Embraer KC-390 será formalmente entregue à Força Aérea Brasileira (FAB) nesta quarta-feira, 04 de setembro de 2019. A solenidade de entrega na Ala 2 - Anápolis (GO) terá a presença do presidente da República Jair Bolsonaro. A comissão de recebimento executará uma lista de verificações da aeronave, inspecionando os sistemas, equipamentos e funcionalidades. Após esse procedimento, será executado o voo de recebimento, com tripulação da Embraer e do Ipev (Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo), unidade do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial). A FAB adquiriu 28 aeronaves e é a primeira força aérea a comprar o cargueiro. Outras cinco unidades foram encomendadas pela Força Aérea Portuguesa.

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Efemérides



Efemérides - Setembro
 INCAER
Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica



1867
Foi feita, em frente à Fortaleza de Humaitá, a vigésima e última ascensão do balão de observação do Exército Brasileiro, na Guerra do Paraguai; 12 ascensões foram feitas durante o mês que antecedeu a ofensiva montada pelo Marques de Caxias; as outras ascensões foram realizadas na vanguarda da famosa “marcha de flanco” executada pelo Marques de Caxias. (25 de setembro)

1898
Santos-Dumont realizou, no Jardim da Aclimação em Paris, a primeira experiência com seu balão dirigível nº 1. (18 de setembro)

1900
Santos-Dumont realizou, no Campo do Aeroclube da França, em Saint-Cloud, Paris, a primeira experiência com o seu balão dirigível nº 4. (05 de setembro)

Ascensão de Alberto Santos Dumont no Nº 4, em Saint-Cloud, perante membros do Congresso Internacional de Aeronautas, no qual demonstra poder avançar contra o vento. O teste é realizado com o balão preso por cordas, devido a um acidente ocorrido com o leme. (19 de setembro)

1901
Santos-Dumont realizou em Saint-Cloud, Paris a primeira experiência com o seu balão dirigível nº 6. (06 de setembro)

1903
Depois de se ter coberto de Glórias em Paris com as suas experiências com balões dirigíveis, Santos Dumont chegou ao Rio de Janeiro a bordo do vapor “Atlantique”. (07 de setembro)

1907
Santos-Dumont realizou a principal experiência no rio Sena em Paris com o seu deslizador aquático nº 18; o “Santos-Dumont nº 18” tinha um flutuador central e dois flutuadores laterais, todos três em forma de charuto; era equipado com um motor “Antoinette” de 100 cavalos vapor. (25 de setembro)

1909
Santos-Dumont, voando num aeroplano “Demoiselle” estabeleceu um Record de velocidade de 96 km/h percorrendo em 5 minutos os oito quilômetros entre Buc e Saint Cyr em Paris. (13 de setembro) 

1918
Faleceu na Inglaterra, na Escola de Aviação de Eastbourne, a primeira vítima da Aviação Naval, o Tenente de Marinha Eugênio Possolo, num choque de aviões quando realizava um treinamento de voo de grupo com aviões de caça monoplaces Sopwith “Camel”. (05 de setembro)

1922
O aviador Frances Rene Fonk, grande “ás” da I Guerra Mundial, fez demonstração aérea no Rio de Janeiro. (03 de setembro)

Foi inaugurado, na cidade de Santos, o Monumento a Bartolomeu de Gusmão. (07 de setembro)

A Aviadora brasileira Anésia Pinheiro Machado realizou o voo São Paulo – Rio de Janeiro (Campo dos Afonsos) num biplano Caudron batizado com o nome de “Bandeirante”. (09 de setembro)

1927
Foi concedido pelo Ministério de Viação e Obras Públicas, o Certificado de Matrícula nº 1 à aeronave mercante P-AAA “Atlantico”, um hidroavião bimotor Dornier-Wall para 10 passageiros pertencentes à Companhia de Viação Aérea Rio-Grandense - VARIG. (16 de setembro)

1931
Decolou do Campo dos Afonsos o avião de bombardeio Amiot “Duque de Caxias”, da Aviação Militar, para realizar um reide percorrendo capitais da América Latina; o avião era um monomotor, de fabricação francesa, equipado com um motor Lorraine de 750 HP. A tripulação compunha-se do Capitão Arquimedes Cordeiro e dos Primeiros-Tenentes Francisco de Assis Corrêa de Melo e Godofredo Vidal. (11 de setembro)

1936
Foram apresentados à imprensa os dois primeiros exemplares de série do avião nacional M-7 (Muniz-7) projetado pelo engenheiro aeronáutico brasileiro Capitão Antonio Guedes Muniz; nesse mesmo dia os dois aviões M-7 realizaram um voo do Campo dos Afonsos para o Campo de Marte em São Paulo. (30 de setembro)

1938
Pelo Decreto-Lei nº 678 foi aprovado o Regulamento para a Concessão de Subvenções aos Aeroclubes, Clube de Planadores e Escolas Civis de Aviação. (12 de setembro)

1941
Foi criado o Serviço da Fazenda do Ministério da Aeronáutica - Decreto nº 3625. (17 de setembro)

1942
Foi criado o Quadro de Infantaria de Guarda do Corpo de Oficiais da Aeronáutica - Decreto-Lei nº 4.754. (29 de setembro)

1944
Foi inaugurado o Mausoléu dos Aviadores no Cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro. (28 de setembro)

1945
Foi aprovada a Convenção sobre a Aviação Civil Internacional, concluída em Chicago a 7 de dezembro de 1944, por ocasião da Conferência Internacional de Aviação Civil e firmada pelo Brasil, em Washington, a 29 de maio de 1945 - Decreto Lei nº 7952. A referida “Convenção de Chicago” foi promulgada no Brasil pelo Decreto nº 21713 de 27 de agosto de 1946. (11 de setembro)

1946
Foi dada nova organização ao Ministério da Aeronáutica e à Força Aérea Brasileira - Decretos Lei nºs 9.888 e 9.889 respectivamente. (16 de setembro)

A Constituição Federal de 1946 estabeleceu, no nº XI do seu Artigo 5º, que compete à União: “manter o serviço postal e o Correio Aéreo Nacional”. (18 de setembro)

1947
Foi criado, na Base Aérea de São Paulo em Cumbica, o “Curso de Tática Aérea” - Decreto nº23.598. (01 de setembro)

1948
Foi concedida à “Aerolinee Italiane Internazionali” (A.L.I.I.), com sede em Roma, autorização para funcionar no país - Decreto nº 25.602. (28 de setembro)

1953
Foi realizada a primeira travessia transatlântica por um avião da Força Aérea Brasileira; a “Fortaleza Voadora” B-17 nº 3.663, pertencente ao 6º Grupo de Aviação, decolou de Natal e atravessou o Atlântico em dez horas e quarenta e cinco minutos, indo pousar em Dakar; regressou no dia 04 de setembro, em voo direto para Recife. (01 de setembro)

1955
Foi concedida concedida autorização à “The Japan Air Lines Company Ltd” autorização para funcionar no país - Decreto nº 37.993. (28 de setembro)

1956
Foi criada a “Medalha Santos-Dumont” - Decreto nº 39.905. (05 de setembro)

Fonte: INCAER

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Embraer

Embraer reverte prejuízo e volta a ter lucro
A fabricante de aviões Embraer registrou lucro líquido atribuído a acionistas de R$ 26,1 milhões no 2º trimestre de 2019. No trimestre inicial, o prejuízo foi de R$ 160,8 milhões. O balanço financeiro foi divulgado oficialmente dia 14 de agosto. Para efeito de comparação, no segundo trimestre do ano passado, a companhia registrou prejuízo de R$ 485 milhões. De acordo com a empresa, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) somou R$ 259,6 milhões no 2º trimestre — alta de 98,5% frente aos R$ 130,8 milhões registrados um ano antes. A Embraer entregou 51 jatos — 26 comerciais e 25 executivos — no período de maio a junho de 2019.

domingo, 1 de setembro de 2019

Especial de Domingo

Saiba mais sobre a solenidade realizada ontem, 31/8/19, pelo Exército Brasileiro, em Taubaté (SP), que integrou as comemorações dos 100 anos da Aviação Militar do nosso país.
Boa leitura.
Bom domingo!

Aviação do Exército celebra centenário da atividade aérea militar no Brasil
Em mais um evento do programa para 2019 de celebração do centenário da aviação militar no Brasil, o Comando de Aviação do Exército (CAvEx), sediado em Taubaté (SP), realizou ontem, 31 de agosto de 2019, vários atos alusivos aos 100 anos de instalação da Escola de Aviação Militar (EAvM) no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro. A comemoração incluiu plantio de árvores, homenagens, solenidade militar e desfile, com sobrevoo de helicópteros.

Alameda

A festividade começou com a inauguração da terceira estação no monumento à aviação no Exército Brasileiro (EB), denominada de “Pioneiros de Sempre” e composta por uma alameda em formato semicircular que passa a ser ornamentada com árvores plantadas, ontem, por antigos comandantes da Aviação do Exército.

A alameda emoldura a primeira e a segunda estações. A primeira, nominada “Pioneiros da Criação”, consubstanciada no Memorial Ricardo Kirk, abriga, em monumento, os restos mortais do patrono da aviação do EB; a segunda, chamada de “Pioneiros da Recriação”, é caracterizada por três helicópteros que marcaram o reinício do emprego do vetor aéreo na força terrestre: um Jet Ranger da Marinha, um Bell H13 da FAB – representando a Aviação Naval e a Força Aérea, formadoras dos primeiros aviadores, após a reativação da aviação no Exército, em 1986 – e um Esquilo, aeronave pioneira na nova fase da aviação no EB, com pintura característica e conhecida como “barriga branca”.

Na inauguração da alameda, os antigos comandantes receberam uma réplica do brevê usado pelos diplomados na Aviação Militar, no período de 1919 a 1941, e uma medalha comemorativa aos 100 anos da aviação militar no Brasil.

Solenidade
A solenidade do Centenário da Aviação Militar ocorreu dentro de um dos hangares da corporação, quando o neto e bisneto e outros familiares do Sargento Paulino de Carvalho Vasques - diplomado piloto militar na primeira turma de praças da Escola de Aviação Militar, em 21 de agosto de 1920 - fizeram a entrega do brevê daquele pioneiro, para ser preservado como relíquia no Espaço Cultural da Aviação do Exército.

No mesmo ato, algumas autoridades discursaram enumerando os feitos significativos nas histórias da antiga Aviação Militar e da atual Aviação do Exército. Também foram prestadas homenagens a organizações e pessoas que apoiam a aviação do EB.

O porta-bandeira e a guarda da Bandeira Nacional trajavam fardamento com modelagem igual a de antigos uniformes da Aviação Militar. Estes mesmos uniformes do grupamento de condução do pavilhão nacional serão ostentados, doravante, em todas as solenidades do Comando de Aviação.

Após a solenidade, com cântico das canções do Exército, da Marinha e da Força Aérea, ocorreu um desfile com o efetivo do CAvEx, ao qual se somaram dois grupamentos de veteranos, enquanto helicópteros sobrevoavam o local.