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Voar é um desejo que começa em criança!

sábado, 14 de janeiro de 2023

FAB em destaque

Revista eletrônica com as notícias de 06 a 12/01 na FAB
O FAB em Destaque é um programa que apresenta um resumo semanal das principais notícias da Força Aérea Brasileira (FAB). Confira os destaques de 06 a 12 de janeiro de 2023.

Apresentação: Tenente Wanessa Liz / CECOMSAER

Edição: Sargento André Souza e Sargento Rayanne/ CECOMSAER

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sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

EVAM

Aeronave da FAB realiza Evacuação Aeromédica em terra Yanomami
Esquadrão Harpia (7º/8º GAV) prestou socorro, com o H-60L Black Hawk, a uma mulher gestante com complicações no parto

O Sétimo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (7º/8º GAV) – Esquadrão Hárpia, sediado na Base Aérea de Manaus (BAMN), realizou na última quarta-feira (11/01/23), a Evacuação Aeromédica (EVAM) de uma indígena gestante da comunidade Wanapiki, localizada no Polo-Base Parima, próximo à região de Surucucu, no estado de Roraima (RR). A paciente encontrava-se com sérias complicações no parto, que geravam risco de morte tanto à mãe quanto ao bebê. A missão foi solicitada pelo Ministério da Saúde e coordenada pelo Ministério da Defesa, que acionou o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE). A operação foi realizada com um helicóptero H-60L Black Hawk da Força Aérea Brasileira (FAB). Após quatro horas de voo, tendo que realizar reabastecimento por plotter em clareira (processo de transferir combustível de um reservatório externo para a aeronave), devido ao mau tempo, o helicóptero chegou à comunidade. A paciente foi extraída e transportada a Boa Vista (RR), onde uma ambulância aguardava a sua chegada para a remoção até o hospital, no qual recebeu cuidados médicos.
O Comandante do 7º/8º GAV e piloto da aeronave, Tenente-Coronel Aviador Michelson Abrahão Assis, falou sobre o resgate: “As dificuldades logísticas aliadas à meteorologia adversa, inerentes à Região Amazônica, tornam a missão de salvar vidas um desafio extremamente gratificante”, relatou.

EVAM
Evacuação Aeromédica (EVAM) é a Ação que consiste em empregar meios de Força Aérea para remover e transferir pessoas feridas ou doentes para locais onde possam receber assistência médica adequada.

Fotos: 7º/8º GAV - Esquadrão Hárpia.

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quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Ozires Silva 90+2

Ozires Silva faz 92 anos e recebe homenagens


Sua vida é inspiração e um legado para
o empreendedorismo e para educação

Emoção, respeito e admiração deram o tom à homenagem a Ozires Silva em comemoração aos 92 anos do engenheiro e fundador da Embraer, completados no último 8 de janeiro. Mais de 100 convidados e imprensa estiveram presentes ao evento realizado no dia 11 de janeiro, no Memorial Aeroespacial Brasileiro, em São José dos Campos (SP). Entre os presentes estavam os familiares de Ozires Silva, que, por cuidados com a saúde, não pôde estar presente. Sua neta Ana Márcia Silva Pinheiro Royo leu a mensagem de agradecimentos escrita pelo avô. Ozires agradeceu a homenagem, relembrou a trajetória e a concretização de seu sonho, a importância da educação e de como o Brasil ainda pode ser transformador em ideias. Em seguida, as homenagens foram iniciadas. O engenheiro Emílio Matsuo, presidente do Conselho Deliberativo do INVOZ, discursou brevemente sobre as várias iniciativas de Ozires Silva que vão além do empreendedorismo de reconhecimento nacional e internacional. Matsuo destacou também a transformação da sociedade por meio da educação, e a seguir foi exibido um vídeo sobre o aniversariante. O vídeo contou um pouco da vida de Ozires Silva, que nasceu em Bauru, interior de São Paulo, sobre o sonho de menino e a trajetória pioneira de Ozires em dar início à indústria de aeronaves no Brasil, que seria uma das mais importantes do mundo. O roteiro foi escrito por Rui Gonçalves, diretor de cultura do INVOZ, e a narrativa foi feita por amigos e personalidades convidadas. “O legado de Ozires Silva é gigante. De garoto inquieto a engenheiro e empresário, ele nunca parou de contribuir para o nosso país. Foi presidente da Embraer, da Varig, da Petrobras e até hoje é um homem obstinado e defensor do poder transformador da educação”, enfatizou Emílio Matsuo. “Para homenagear Ozires Silva por tudo que ele fez pelo Brasil e pelos brasileiros, precisaríamos de uma comemoração por dia durante seus 92 anos e, mesmo assim, seria pouco para ilustrar a nossa admiração e gratidão a ele. Por isso, vou destacar o ponto que acho mais marcante e que me emociona ao falar de Ozires Silva: a simplicidade na sua grandeza. A forma e o carinho com que nos recebe e conversa conosco, como se fôssemos iguais, me emociona. São momentos inesquecíveis e de extremo privilégio para mim e para todos nós do INVOZ, que temos a honra de tê-lo como mentor e orientador, declarou Neide Pereira Pinto, presidente do INVOZ. Encerrando a homenagem do INVOZ, foi chamado ao palco o Brigadeiro da Reserva da Força Aérea Márcio Bhering Cardoso, que entregou aos bisnetos de Ozires Silva, Guilherme e Pedro Henrique Pinheiro Royo, um cubo de cristal com gravação 3D do avião Bandeirante, um dos primeiros projetos liderados por Ozires Silva e que impulsionaria a criação da Embraer. “O engenheiro Ozires Silva será sempre a principal referência de ousadia, empreendedorismo e inovação do Brasil, motivo de orgulho para cada um de nós da Embraer e fonte de inspiração para as novas gerações que acreditam no poder transformador da educação para o desenvolvimento do nosso país”, disse Francisco Gomes Neto, CEO da Embraer. Ozires Silva também é reconhecido pelo incentivo e valorização à educação – “Sem dúvidas, ele é, a meu ver, o maior brasileiro vivo da atualidade, num país carente de heróis que sirvam de exemplo, sobretudo para nossos jovens. Nestes mais de 15 anos em que ele escolheu a Ânima para seguir sua trajetória na Educação, ganhamos nós, da companhia, que somos intensamente estimulados e inspirados por seu entusiasmo, exemplo, conexão com a inovação e por caminharmos juntos no propósito de Transformar o Brasil pela Educação”, comenta Marcelo Bueno, CEO da Ânima Educação. Na sequência, iniciou-se a homenagem da empresa Pratt & Whitney Canadá, uma das primeiras empresas parceiras, que acreditou no sonho de Ozires Silva e deu suporte para a motorização do primeiro protótipo do avião Bandeirante, criação da Embraer. A Pratt & Whitney Canadá apresentou ao público um documentário sobre a história dessa parceria de sucesso que dura até os dias atuais. “A história entre essas duas grandes empresas, Embraer e Pratt & Whitney, começou antes da fundação da Embraer, em 1969. Foi em 1965, quando Ozires Silva começou a desenvolver o projeto IPD-6504 – o futuro Bandeirante – que essa notável jornada nasceu. Para comemorar essa parceria, foi produzido o vídeo com pessoas das duas empresas que estiveram presentes nesses 58 anos de história”, disse Vincent Mastrocola, diretor de marketing da Pratt & Whitney Canada Corp. O ponto alto do evento destacou a parceria conquistada por Ozires Silva entre o Brasil e a Alemanha para o desenvolvimento econômico, inclusão social e conservação do patrimônio histórico, que envolve a atuação dos governos, da iniciativa privada e da sociedade. Esse momento contou com a participação de Philipp Klose-Morero, CEO da empresa Rödl & Partner South América, maior empresa de consultoria de língua alemã. Philipp também é membro da diretoria da Câmara de Comércio Brasil-Alemanha e Câmara de Comércio Suíço-Brasileira e fundador do Instituto #BrazilsBest. O CEO veio acompanhado do cônsul da Suíça, Michael Schweizer. Para homenagear Ozires Silva, o Instituto #BrazilsBest entregou para a filha dele, Ana Maria Bueno Silva Pinheiro, um troféu exclusivo, criado pelo designer alemão Hans Donner, que atua como embaixador do Instituto #BrazilsBest e é conhecido nacionalmente por desenvolver vinhetas para a TV Globo. Hans Donner subiu ao palco e explicou aos convidados a concepção do troféu, que teve muito a ver com a visão futurista que Ozires Silva sempre teve e tem em sua vida. “Lendas Vivas merecem homenagem sempre. Depois do Santos Dumont, que é o pai da aviação mundial, vem ao nosso ver, logo em seguida, o seu irmão em espírito Ozires Silva, que representa o melhor do Brasil em quase todas as categorias de nosso Instituto #BrazilsBest, ou seja, ele é o melhor do Brasil quando pensamos em empreendedorismo, engenharia, ciência, tecnologia e inovação”, enfatizou Philipp Klose-Morero. Para encerrar o dia de homenagens, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) apresentou a música intitulada “O Menino de Bauru”, de composição do 1º Tenente Betovem Dias e voz da 2º Sargento Rebeca. A canção retrata o sonho de um menino do interior, dentre tantos no Brasil, que possuía o desejo de voar. E, através de muito estudo e dedicação, superou as dificuldades de sua época e formou-se engenheiro aeronáutico pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), na turma de 1962. Ozires Silva, com seu pioneirismo e genialidade, sempre acreditou que o Brasil, país do Pai da Aviação, seria capaz de produzir aviões. Assim, dedicou-se à engenharia aeronáutica e tornou possível a fabricação da aeronave Bandeirante, avião que deu origem à Embraer. A música tocou mentes e almas dos convidados, visivelmente emocionados e orgulhosos por fazer parte desse momento da história de um dos mais ilustres brasileiros. Ozires Silva, em sua simplicidade, distribui conhecimento e é uma referência de profissionalismo e de cidadão. O DCTA, INVOZ, EMBRAER, RÖDL& PARTNER e ÂNIMA EDUCAÇÃO foram os responsáveis pela realização do evento em comemoração ao aniversário de Ozires Silva, que contou com o apoio das instituições RDC – Construtora e Incorporadora, Pratt & Whitney Canadá, Power Pack – Representações e Comércio LTDA e BL TZ – Broadcast.

Fonte: Ass. Comunicação/Solução Textual/Renata Vanzeli, em 11/1/2023

Visite: INVOZ

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quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Conhecimentos Técnicos

Voo de Paris para os Estados Unidos vai parar em Madri fugindo do gelo
Um Airbus A330 da Delta acabou fazendo um grande desvio indo parar num país distante do seu destino para poder fugir do gelo. O desvio aconteceu na manhã de ontem, 10/1/2023, por um Airbus A330-300 da Delta Air Lines, que realizava o voo DL-22 de Paris para Salt Lake City, no estado americano de Utah. A rota sem escalas é feita em 11 horas ligando a capital francesa com o oeste americano. Porém, logo após sobrevoar a Escócia, o avião teve um problema com o sistema anti-gelo e não conseguiria continuar o voo. Neste caso, é recomendado pousar no aeroporto mais próximo, mas a aeronave acabou indo para Madri, que é mais distante que a própria origem, Paris.
Este desvio causou questionamentos nas redes sociais, já que Londres estava próxima e Amsterdã, que é uma base da Delta com grande apoio técnico e logístico, não era tão distante quanto a Espanha. Logo depois, a companhia esclareceu, informando que devido ao problema no sistema anti-gelo, a aeronave não poderia pousar em aeroportos com temperaturas mais frias ou passar em regiões mais geladas, excluindo assim a Escócia, Inglaterra, Irlanda, Países Baixos, Bélgica, Luxemburgo e a França. 

Fonte: Texto de Carlos Martins em aeroin.net (10/1/2023)

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terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Concurso para técnicos

FAB admite técnicos para a graduação de sargento

Inscrições de 10/01 a 03/02/2023
Idade de 17 a 25 anos

A Força Aérea Brasileira (FAB) lança as Instruções Específicas para o Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento da Aeronáutica, para ingresso em janeiro de 2024. As inscrições começam no dia 10/01/2023 e terminam no dia 03/02/2023. Para se inscrever basta acessar o site da FAB. A taxa de inscrição é de R$ 80,00 (oitenta reais). As 168 vagas serão destinadas a candidatos de ambos os sexos, que atendam às condições e às normas estabelecidas nas Instruções Específicas do Exame. Para ser habilitado à matrícula no EAGS 2024, o candidato não deve possuir menos de 17 nem completar 25 anos de idade, até trinta e um de dezembro de 2024 e ter concluído, até a data da Concentração Final do Exame, o Ensino Médio e o Curso Técnico de Nível Médio, correspondente à especialidade que deseja concorrer.

Exame de Admissão
O Exame de Admissão é composto de provas escritas, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, prova prática da especialidade, procedimento de heteroidentificação complementar e validação documental. As provas escritas ocorrerão no dia 16/04/2023. Os aprovados em todas as etapas deste processo seletivo e selecionados pela Junta Especial de Avaliação (JEA), deverão se apresentar na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá-SP, no dia 07/01/2024, para habilitação à matrícula no Curso que terá duração aproximada de um ano. Após a conclusão do estágio com aproveitamento, o aluno será promovido à graduação de Terceiro-Sargento e será distribuído e classificado em alguma das OM do COMAER, localizadas em todo o território nacional, de acordo com a necessidade da Administração.

Edital: Clique aqui 

Inscrições: Acesse aqui 

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segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Pioneiros

ARMANDO FIGUEIRA TROMPOWSKY DE ALMEIDA


O Marechal-do-Ar Trompowsky, nascido a 30 de janeiro de 1889, iria em sua juventude viver, no século XX, os grandes acontecimentos da conquista do ar. Sob a orientação segura e inteligente de seus pais, Armando Trompowsky entra para a Escola Naval no início de 1906. A 23 de outubro desse ano, novamente se consagra Santos-Dumont no seu histórico voo no 14-Bis.

É de se imaginar o entusiasmo que deve ter envolvido os alunos daquela Escola voltada para o patriotismo , em plena formação. Sai da Escola em 1909 e, em 1914, já é Primeiro-Tenente. Por decreto de 23 de agosto de 1916, é criada a Escola de Aviação da Marinha, que logo começa a formar pilotos. No ano seguinte, a 17 de abril, o Primeiro-Tenente Armando Trompowsky matricula-se nessa Escola, onde completa o curso de piloto a 3 de outubro do mesmo ano. Permanece ali como instrutor e em outras funções até 1921. Neste ano, é promovido a Capitão-Tenente.

Vai para a Inspetoria da Marinha e, em 1923, para o Comando de Defesa Aérea do Litoral. Depois para o Comando da 2ª Esquadrilha de Bombardeio, Escola de Guerra Naval e Diretoria Geral da Aeronáutica e volta para a Escola de Guerra Naval. Em 1932, é promovido a Capitão-de-Corveta; em 33, a Capitão-de-Fragata. Em 34, serve na Escola de Aviação Naval. Em 35, vai a Capitão-de-Mar-e-Guerra. Em 1936 e 37, comanda a Escola de Aviação Naval. Exerce a Vice-Direção da Aviação Naval. Em 16 de fevereiro de 1940, é promovido a Contra-Almirante e assume a Direção Geral da Aeronáutica Naval.

Vem para o Ministério da Aeronáutica com a criação deste, em 20 de janeiro de 1941. Em novembro deste ano, assume a Chefia do recém–criado Estado-Maior da Aeronáutica. Em 1º de abril de 1942, é promovido a Major-Brigadeiro-do-Ar. Em abril de 1945, foi Delegado do Brasil na Conferência de Organização Internacional das Nações Unidas, realizada em San Francisco, nos EUA. Ainda nesse ano em 30 de outubro, deixa a Chefia do Estado-Maior para assumir as funções de Ministro da Aeronáutica, em consequência da renúncia do Presidente da República e, naturalmente, de todo seu Ministério.

No final do ano, é eleito o novo Presidente, o General Eurico Gaspar Dutra, que competira com o Brigadeiro Eduardo Gomes. A 31 de janeiro de 1946, o então Maj Brig do Ar Armando Tromposky é confirmado, pelo novo Presidente, no Ministério da Aeronáutica, função que exerceu até o final do mandato do Presidente Dutra, tendo sido exonerado das funções por decreto de 29 de janeiro de 1951.

Já era Tenente-Brigadeiro-do-Ar, posto a que fora promovido em 20 de setembro de 1946. No mesmo dia da sua exoneração , passa a exercer as funções de Ministro do Superior Tribunal Militar. Foi promovido a Marechal-do-Ar em 30 de janeiro de 1959.

Na condução dos destinos da Aeronáutica Brasileira, Armando Trompowsky pode ser considerado, com justiça, o Consolidador do Novo Ministério. Terminada a Segunda Guerra Mundial, o Ministro Trompowsky depara-se com os problemas que decorriam da consolidação do Ministério e do recebimento das bases americanas do Norte e Nordeste brasileiros.

Com efetivos pequenos, naqueles locais, para que as bases fossem preservadas e mantidas em funcionamento, foi necessário utilizar os aspirantes da Escola de Aeronáutica e os oficiais da Reserva Convocada. Ao término da Guerra, iniciava-se uma nova ordem de coisas. A evolução do equipamento aéreo pedia novas estruturas, pessoal capacitado e, sobretudo, a longo prazo, o desenvolvimento de uma indústria nacional como fator básico de independência, condição mandatória do Poder Aéreo.

Para a consolidação do Ministério da Aeronáutica, pelos Decretos-Leis nº 9.888 e 9.889, de 16 de setembro de 1946, o Ministro Trompowsky reorganizou a Força Aérea Brasileira. Dentre as muitas providências, cabe destacar:

- Criação da Diretoria de Ensino.

- Reorganização e ampliação do Estado-Maior da Aeronáutica.

- Reorganização das Unidades Aéreas.

- Reorganização das Bases Aéreas.

- Criação da Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica.

- Criação do Curso de Tática Aérea.

- Criação da Escola Preparatória de Cadetes do Ar.

- Criação das Auditorias.

- Aquisição de prédio na Av. Marechal Câmara, reunindo nele os diversos órgãos do Min. Aeronáutica que se achavam espalhados em diversos prédios.

- Ampliação e instalação da Escola de Especialistas da Aeronáutica, em Guaratinguetá, São Paulo.

- Instalação do Curso de Oficial Mecânico, em Curitiba.

- O Correio Aéreo Nacional, no período da Administração do Ministro Trompowsky, estimulado pelo apoio oficial, bem como, fortalecido pela atualização profissional e um fluxo de novo material, consequências da nossa participação na Segunda Guerra Mundial, viveu uma grande expansão no seu memorável objetivo de integração nacional. Com os aviões C-47, iniciou as linhas sobre os Andes e penetrou a fundo pelo Brasil. Inaugurou a primeira linha transandina para La Paz e, em 1947, a do Acre, integrando as Regiões Oeste e Amazônica do Brasil.

- Criação da Comissão de organização do Centro Técnico Aerospacial, cujas obras de construção iniciaram-se em 1947 e permitiram o funcionamento do ITA, em 1950.

- Criação dos Parques de Material Aeronáutico de Belém, Recife e Porto Alegre.

- Construção de duzentos e trinta e quatro aviões Fairchild PT-19.

- Criação da Comissão de Estudos Relativos à Navegação Aérea Internacional (CERNAI), órgão que viria a se firmar no campo internacional, como solução racional para defesa de nossos interesses no setor da Aviação Comercial.

- Ativou e ampliou os Serviços de Proteção ao Voo através dos Serviços Regionais de Proteção ao Voo, tendo como órgão central a Diretoria de Rotas Aéreas.

- Ainda no Universo da Aviação Civil, muitos problemas foram enfrentados. Houve, após a Guerra, uma proliferação de companhias aéreas , consequência do baixo custo dos aviões que sobraram daquele conflito. Pelo controle das concessões de linhas e restrições às iniciativas aventureiras, aos poucos o problema foi sendo dominado. O Táxi Aéreo foi regularizado. Foi criada a homologação dos serviços técnicos. Expandiram-se as linhas de integração pelo mecanismo das subvenções. Ao final de 1949, o número de Aeroclubes atingira 331, dos quais 230 tinham escola de pilotagem.

- Reaproveitamento de Oficiais da Reserva da FAB. Pelo Decreto nº 9.889 foi reorganizada a Força Aérea Brasileira, tendo como pontos marcantes:

- Os Regimentos e Grupos passam a Grupos e Esquadrões, ficando mais adequados ao empregado na 2ª Guerra Mundial, recentemente terminada.

- Todas as Unidades Aéreas tiveram suas denominações e organizações mudadas; exceto os Grupos de Transportes.Em decorrência daquele Decreto, por Portaria Ministerial, as Bases Aéreas tiveram uma organização harmonizada com a nova concepção operacional.

- Com a evolução rápida da Aviação nessa época, havia necessidade de engenheiros aeronáuticos. Vários engenheiros foram formados na Escola Técnica do Exército. Foi criada a Comissão de Organização do Centro Técnico da Aeronáutica (COCTA), em 29 de janeiro de 1946, subordinada ao Ministro da Aeronáutica, para dar curso à implantação do Plano elaborado pelo Professor Richard H. Smith, acompanhado pelo Tenente-Coronel Aviador Montenegro, no qual o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) teria a prioridade de implantação. As obras do CTA, iniciadas em 1947, permitiram que o ITA passasse a funcionar no primeiro semestre de 1950. O Ministro Trompowsky foi, portanto, um dos grandes responsáveis pela existência do CTA e do ITA. 

- A Diretoria de Intendência, tendo sido criada, construiu o Depósito Central de Intendência, em Marechal Hermes, RJ; instalou o Reembolsável Central de Intendência e os Reembolsáveis Regionais; organizou as Fazendas de Pirassununga e de Jacarepaguá, assim como a Lavanderia da Aeronáutica. Concedeu autonomia administrativa aos Núcleos de Parque de Aeronáutica de Recife, de Belém e de Porto Alegre, que passaram a funcionar como 4º Escalão de Suprimento e Manutenção.

- A Diretoria do Material foi reorganizada com um novo Regulamento, e foi implantado o Sistema Kardex nos Parques do Rio de Janeiro e de São Paulo e no Depósito de Aeronáutica do Rio de Janeiro. Foi criado o Serviço de Transporte e ativado o Parque de Viaturas. Em 5 de dezembro de 1947, o nome de Alberto Santos-Dumont foi incluído, em caráter permanente, no Almanaque do Ministério da Aeronáutica no posto de tenente-brigadeiro.

- Em 1948, foram aprovados o regulamento para o Serviço de Investigações de Acidentes Aeronáuticos e as Instruções para a Concessão de Funcionamento e Realização de Tráfego das Empresas de Táxi Aéreo.

- Na área de Saúde, restruturou o Serviço de Saúde, criou o Quadro de Farmacêuticos de Saúde da Aeronáutica e o Curso de Formação de Enfermeiros da Aeronáutica.

- Através da Diretoria de Aeronáutica Civil, o Ministério subvencionou várias Linhas de penetração interiorana, assim como, aeroclubes do interior e os que possuíam escola de formação de pilotos. As obras da construção da ponte, que ligava o continente à Ilha do Governador, iniciada com o Ministro Dr. Salgado Filho, foi inaugurada em 31 de janeiro de 1949 pelo Ministro Trompowsky. Naquele ano, 1949, ficaram prontos o Edifício Central do Aeroporto Santos-Dumont e do hangar nº 3, iniciado em 1945.

- Durante a sua gestão, foram adquiridas várias aeronaves para a Força Aérea Brasileira. No ano de 1947, foram trazidos por tripulações brasileiras, cem aviões de treinamento avançado North American AT-6. Ao final de 1947 e o início de 1948, foram adquiridos 25 aviões de caça Republic P-47 “Thunderbolt” e 60 aviões de bombardeio médio North American B-25 “Mitchell”. Foram adquiridos, também, de 1946 a 1950, 64 aviões bimotores Beechcraft(AT-7, AT-11 e C-45) e 30 aviões de transporte bimotores Douglas (C-47 e DC-3). 

Muitos outros fatos poderiam ser lembrados para enaltecer a administração do segundo Ministro da Aeronáutica. Numa síntese de tudo, basta lembrar sua atuação serena e patriótica durante os tempos atribulados de então.

Quando iniciou sua gestão, a Aeronáutica acabara de viver horas difíceis. As paixões políticas estavam exacerbadas. O final de 1945 fora difícil para o país culminando essas dificuldades com a renúncia do próprio Presidente da República. Este, por suas ligações com a Aeronáutica, e pela simpatia e eficiência do seu Ministro Salgado Filho, naturalmente tinha seus admiradores e amigos.

Por outro lado, o grande líder da Aviação, Eduardo Gomes, ao perder as eleições para a Presidência da República, trouxera uma frustração para os seus liderados. Dentro desse clima, não deve ter sido fácil ao Ministro conduzir, no início, os negócios da Aeronáutica.

Sua grandeza, porém, fez com que se amainassem os ressentimentos e, aos poucos, as consciências e as atenções foram se voltando para os grandes objetivos da nossa Aviação.

Por decreto de 9 de janeiro de 1951, vinte dias antes de deixar o Ministério, foi nomeado Ministro do Superior Tribunal Militar.

Em 30 de janeiro de 1959, é aposentado por completar setenta anos. Nesses oito anos de magistrado, distribuiu justiça, pois era digno, independente, sereno e compreensivo.

Em 12 de março de 1959, é promovido a Marechal-do-Ar de acordo com a legislação em vigor.

A 16 de janeiro de 1964 veio a falecer.

Texto completo: INCAER 

Autores: Cel Av João Vieira de Sousa e Cel Av Celso Paulino da Silva

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domingo, 8 de janeiro de 2023

Especial de Domingo

Anualmente, especialmente neste mês, publicamos conteúdo sobre o pioneiro avião São Paulo e o seu inventor, naturalizado brasileiro, Dimitri Sensaud de Lavaud. Em janeiro de 1910 ele tornava-se o primeiro piloto do continente sul-americano a levantar voo numa máquina mais pesada do que o ar, construída com projeto, mão de obra e matéria-prima totalmente brasileiras.
Boa leitura.
Bom domingo!

O AVIÃO SÃO PAULO

Dimitri Sensaud de Lavaud (1882-1947) inventor e engenheiro de ascendência francesa, nascido na Espanha, naturalizado brasileiro, construiu o primeiro avião nacional. Filho do casamento de um francês com uma russa, antes de se mudar para o Brasil, viveu na Suíça, Turquia e Grécia.

Em Osasco desde 1898, a família Lavaud se instalou no chalé Bricola, construído menos de uma década antes pelo banqueiro Giovanni Bricola, no alto de um morro em uma área então distante do centro urbano.

Esta residência, onde hoje está instalado o museu “Dimitri Sensaud de Lavaud”, nos remete a um passado que a glorifica. É um casarão muito luxuoso para a época.

A memória do primeiro proprietário está presente nas portas de entrada e nas janelas que dão para o fundo do casarão com as iniciais do seu nome em metal. Giovanni Bricola residia em São Paulo e o utilizava como casa de campo. Na época de sua inauguração era cercado de árvores frutíferas entre elas muitas pereiras, que perduraram até o início dos anos sessenta.


A família Sensaud de Lavaud foi a segunda a residir ali, onde Dimitri se dedicou ao ambicioso projeto de construção de um avião. Seu pai comprou uma olaria e, em seguida, tornou-se sócio de indústrias de cerâmica da região.

Ainda adolescente, Dimitri Lavaud já se dedicava a leitura de livros técnicos, construir barcos a vela e a jogar xadrez.

Em 1903 casa-se com a brasileira Bertha Rachoud.

Aos 26 anos, iniciou os projetos e cálculos para a realização de seu sonho: projetar e construir um avião. O aeroplano São Paulo, cujo esqueleto media 10,2 metros de comprimento por 10 metros de envergadura, ficou pronto em fins de 1909, e todas as suas peças foram feitas no Brasil.

"Ele era nosso Thomas Edison, um homem fantástico", compara o engenheiro civil Pierre Arthur Camps, citando o célebre inventor norte-americano.

Camps, cujo avô era irmão da sogra de Lavaud, sempre foi um admirador da história do aviador.

Em 2007, construiu uma réplica do São Paulo, doada ao Museu Asas de Um Sonho, atualmente fechado, mas que foi mantido pela companhia aérea TAM na cidade de São Carlos, interior do Estado de São Paulo. "Levei um ano para construir o avião, com base em desenhos da época" , recorda-se. "Precisei reprojetá-lo."


Dimitri Sensaud de Lavaud era aficionado por engenharia mecânica e encomendara na Europa dezenas de publicações científicas. Muito curioso, Dimitri pesquisava tudo sobre aviação.

É provável que tenha conhecido Santos Dumont, pois Victor Brecheret tinha uma casa no bairro de São Francisco, que faz divisa com Osasco, onde recebera a visita de Dumont. Em Osasco, naquela época, havia muitas chácaras. Os modernistas, Oswald e Mario de Andrade e Tarsila do Amaral, frequentemente passavam os finais de semana no bairro paulistano.

Dimitri já era casado quando em 1909, carregando seus rascunhos, se dirigiu à oficina Graiy Martins, que se localizava em frente à estação Júlio Prestes, em São Paulo. Procurava um mecânico habilidoso, capaz de transportar para o metal o seu projeto do motor.

Indicaram-lhe Augusto Fonseca, um mecânico experiente, mas como este cobrou muito caro pelo trabalho, ele acertou com Lourenço Pellegatti, um jovem de dezessete anos que, apesar da pouca idade, já se destacava como um bom profissional.

No domingo seguinte, Pellegatti, que morava na Lapa, foi de bicicleta ao chalé onde moravam os pais do amigo. E, já naquele domingo, os dois se entregaram de corpo e alma à construção do avião. Era tanto o entusiasmo que o jovem mecânico não voltou para casa, deixando os pais apreensivos.

Dias depois, seu irmão mais velho o localizava em Osasco, tão preocupado com os rumos da construção do avião que não se dera conta da preocupação que seu desaparecimento provocaria nos familiares.

O inventor continuava seus estudos e, muitas vezes, acordava o mecânico em plena madrugada, para mostrar-lhe alguma nova descoberta no projeto em andamento. Quando Pellegatti discordava dele, ofendia-o, com o carregado sotaque francês que adquirira em família. Mas, logo depois, pedia desculpas ao reconhecer que o amigo mecânico estava com a razão.

O comendador Evaristhe Sensaud de Lavaud, pai de Dimitri, possuía uma oficina mecânica muito bem montada, na Cerâmica Osasco, de sua propriedade. No entanto, as peças requeriam a utilização de tornos muito delicados, que não existiam em sua oficina.

Para isso, o inventor recorreu à oficina de reparos de papelão Sturlini–Matarazzo, localizada na Rua da Carteira, em Osasco, assim denominada porque na época ali se fabricavam carteiras. Atualmente, essa rua se chama Narciso Sturlini.

Ali realizou a maior parte do trabalho. Depois os dois se transferiram para a “Garagens Reunidas”, na Rua Florêncio de Abreu, centro de São Paulo, onde concluíram a construção do aparelho.A montagem final aconteceu em Osasco.


Dimitri e Pellegatti realizaram algumas experiências com o motor, mas foram todas frustradas. Desiludidos, abandonaram o projeto por mais de um mês. Algumas peças dos cilindros eram muito delicadas e precisaram ser substituídas para que o motor funcionasse de forma satisfatória.

Durante vários dias, novos testes e, depois de um trabalho exaustivo tanto na colocação como na regulagem dessas peças, conseguiram alguns resultados positivos.

No dia três de janeiro de 1910, Sensaud de Lavaud, Lourenço Pellegatti e outros auxiliares que, entusiasmados, haviam se associado aos dois naquela tarefa, viram finalmente o motor funcionar ininterruptamente por duas horas.


Finalmente, em 7 de janeiro, o piloto Dimitri Sensaud de Lavaud, calmo e sorridente, dá sinal para que as pessoas se afastem, deixando o caminho livre para sua passagem. Partindo muito rápido, o avião levanta voo. Deslizando 70 metros sobre o terreno da rampa, que atualmente dá visão para a Avenida João Batista, Dimitri chega a uma altura de 3 a 4 metros do chão. Percorreu cerca de 105 metros em 6 segundos e 18 décimos.

De repente o motor parou, o que causou uma aterrissagem brusca, danificando as rodas dianteiras. Dimitri, que nada sofreu, sai do avião indignado, mesmo enquanto o público o aclamava. Tentando explicar ao público que pretendia ter voado mais de 10 segundos, acabou falando com ele mesmo já que as pessoas não deram ouvidos.

Não era para menos, afinal, naquele instante, tornava-se o primeiro piloto do continente sul-americano a levantar voo numa máquina mais pesada do que o ar, construída com projeto, mão de obra e matéria-prima totalmente brasileiras.

No dia seguinte, a história foi contada pelo O Estado de São Paulo, sem economia de adjetivos, e a foto do aviador ficou exposta na vitrine da sede do jornal.


Assim, foi inaugurada a aviação em toda a América do Sul e Dimitri mostrou que sonhos poderiam se transformar em realidade. Ele iria tentar mais três voos no Brasil com duas aeronaves diferentes – sem sucesso.

Uma invenção casual, no entanto, transformou sua vida. Ao tentar consertar o primeiro avião, num golpe de sorte, Lavaud descobriu uma forma de fabricar tubos em larga escala. A invenção foi patenteada, e ele criou a Companhia Brasileira de Metalurgia.

Em 1916, trocou o Brasil pelo Canadá. Na década de 20, mudou-se para a França - onde se estabeleceu até a sua morte, em 1947.

Durante a Segunda Guerra Mundial, chegou a ser preso, a mando dos alemães, para que contribuísse com conhecimento tecnológico. A embaixada brasileira na França atuou por sua libertação.


Além de aviador, Dimitri foi um inventor prolífico e um personagem importante do Século XX. Com mais de mil patentes registradas, ele revolucionou a indústria mundial de tubos metálicos e trouxe inovações para outras áreas, como a automobilística e a própria indústria da aviação.

Em Paris, ele fabricou o Sensaud de Lavaud, um carro com câmbio automático, invenção que só iria se popularizar nos automóveis em fins do Século XX.

Fontes: Estadão / Museu TAM

Pesquise: Biblioteca NINJA 1910 - O primeiro voo do Brasil

INCAER: Efemérides 

Visite: www.primeirovoodobrasil.blogspot.com 

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sábado, 7 de janeiro de 2023

Concurso para cabos na FAB

Aeronáutica tem vagas para profissionais na graduação de cabos

Inscrições de 09/01a 01/02/2023
Idade até 40 anos

A Força Aérea Brasileira (FAB) publicou o Aviso de Convocação e Incorporação de Profissionais de Nível Fundamental para Prestação do Serviço Militar Voluntário, em caráter temporário, ao Quadro de Cabos da Reserva de 2ª Classe Convocados 2023 (QCBCon 2023). As inscrições podem ser feitas no período de 09/01/2023  a  01/02/2023 no site da FAB.

O processo seletivo destina-se a selecionar, convocar e incorporar cidadãos brasileiros, de ambos os sexos, para o desempenho da profissão nas especialidades de interesse do Comando da Aeronáutica (COMAER), que preencham os requisitos específicos exigidos no Aviso de Convocação, como idade máxima de 40 anos. A convocação dos selecionados é na condição de temporários e poderão pertencer à Força Aérea por até oito anos.

Locais e Profissões
Os editais foram lançados de acordo com as localidades onde foram distribuídas as vagas: Belém (PA), Alcântara (MA), Anápolis (GO), Brasília (DF), Canoas (RS), Santa Maria (RS), Manaus (AM), Recife (PE), Parnamirim (RN), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Lagoa Santa (MG), Barbacena (MG), São Paulo (SP), Guaratinguetá (SP), Pirassununga (SP), São José dos Campos (SP) e Campo Grande (MS). As vagas são para trabalhadores de ofício tais como Cozinheiro, Borracheiro, Carpinteiro, Mecânico, Motorista, Pintor, Serralheiro, Pedreiro, Eletricista, entre outras.

Para a realização de todas as etapas previstas neste processo seletivo, o voluntário deverá observar, rigorosamente, o cumprimento do estabelecido no calendário de eventos constante no Aviso de Convocação, assim como os prazos, horários, locais e as datas de comparecimento, documentação por meio do site de convocação.

Site de Convocação: Clique aqui 

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sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Aviação Civil

Anac lança vídeo tira-dúvidas sobre CIV Digital
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) publicou um vídeo com as potenciais respostas às dúvidas sobre a CIV Digital. O material visa dirimir dúvidas de pilotos sobre o preenchimento da Caderneta Individual de Voo (CIV), que, desde 01 dezembro de 2022, passou a ser exclusivamente digital.

Voo Simples
Não é preciso transcrever na CIV digital os voos registrados na CIV impressa que são anteriores ao dia 1° de dezembro de 2022. A alteração foi possibilitada pela revisão das Instruções Suplementares 61-001 e 61-006. E a medida é uma ação do Programa Voo Simples e facilita os procedimentos de registro de voo para os pilotos, além de tornar o processo mais seguro.

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quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

ITA

Projeto do ITA e escolas de São José dos Campos estimulará carreiras aeroespaciais
Prosseguindo com o Projeto "Estação Conhecimento: Experimentos práticos sobre o Espaço em Steam", o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) selecionará dez escolas de Ensino Fundamental II e de Ensino Médio da cidade de São Jose dos Campos (SP) para desenvolvimento de parceria durante o ano letivo de 2023 na aplicação de oficinas destinadas a professores e alunos. O edital foi publicado e as inscrições devem ser feitas, pela internet, até o dia 20 de janeiro de 2023.

Áreas
Serão cinco áreas diferentes do saber que serão desenvolvidas nas escolas-parceiras: fibra óptica, geoplano, células solares, circuito elétrico e arduino. As ações objetivam o aperfeiçoamento de mecanismos de atuação nas áreas de ciências, tecnologia, engenharia, artes e matemática adaptada para o contexto das atividades espaciais do Brasil como forma de estimular os estudantes a seguirem carreiras na área espacial. 

Como participar
Além do repasse de recursos por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para professores e alunos, todo o material utilizado ficará disponível nas unidades participantes para continuidade do projeto que deve impactar positivamente centenas de jovens estudantes. Para participar é necessário ler o edital e preencher o formulário que estão disponíveis no site da Fundação Casimiro Montenegro Filho.

Fonte: ITA, em 04/01/2023

Site da Fundação Montenegro: Clique aqui 

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quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Aeronaves

O avião que formou gerações de pilotos: o Paulistinha
No dia 2 de abril de 1943, saiu das linhas de montagem da Companhia Aeronáutica Paulista, em Utinga, São Paulo, pertencente ao “Grupo Pignatari”, o primeiro avião “Paulistinha” CAP-4. Entre agosto de 1942 e o encerramento das atividades da Companhia Aeronáutica Paulista, em 1949, 777 aviões “Paulistinha” foram construídos.

Especificações
Comprimento: 6,76 m; Envergadura: 10,76 m; Altura: 2,08 m; Peso vazio: 434 Kg ; Velocidade máxima: 220 Km/h; Velocidade de cruzeiro: 137 Km/h; Motorização: Avco Lycoming O - 235 - N2A, Continental C90 8F, de 90 hp, Continental C90 14F, também de 90 hp, Lycoming O235B, de 100 hp, Lycoming de 115 hp e Lycoming O320, de 150 hp.

Histórico
O Paulistinha CAP-4, surgiu em meados da década de 1930, como um projeto da Empresa Aeronáutica Ypiranga. A empresa foi adquirida pela Companhia Aeronáutica Paulista (CAP) em 1942, que passou a fabricar o Paulistinha com a designação CAP-4. O aparelho teve cerca de 800 unidades produzidas para aeroclubes e forças armadas do Brasil, bem como para exportação para Argentina, Paraguai, Chile, Uruguai e Portugal. Em 1956, a Indústria Aeronáutica Neiva (NEIVA) adquiriu os direitos renomeando-o para P-56 Paulistinha. A Neiva, em 2023, pertence à Embraer e ainda detém os direitos sobre o projeto, para eventual retomada da produção.

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terça-feira, 3 de janeiro de 2023

Concurso para Técnicos

Aeronáutica tem 168 vagas para técnicos
A Força Aérea Brasileira (FAB) terá um concurso para técnicos com 168 vagas. É o Exame de Admissão ao Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento. São 168 vagas, distribuídas em 11 especialidades: BET - Eletrônica (31); SAD - Administração (50); SEF - Enfermagem (10); SEL - Eletricidade (20); SIN - Informática (30); SLB - Laboratório (05); SMU 10 - Música Clarineta Soprano Baixo (02); SMU 36 - Trompete Bb (02); SMU 41 – Trombones - Tenor - Baixo (02); SOB - Obras (08); SPV - Pavimentação (03); SRD - Radiologia (03); e, STP - Topografia (2).

Condições
O candidato deve ser brasileiro, voluntário, ter a partir de 17 anos, ensino médio completo e curso técnico na área pretendida. Durante o estágio, os selecionados terão alimentação, alojamento, fardamento e assistência médico-hospitalar e dentária. O EAGS é ministrado sob regime de internato militar na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá (SP), com duração aproximada de um ano e abrange instruções nos Campos Militar e Técnico-Especializado. O Aluno do EAGS é militar da ativa, na condição de Praça Especial, situação essa a ser mantida durante todo o Estágio. Após formado, é promovido a Terceiro-sargento. Os interessados poderão se inscrever entre os dias 10 de janeiro e 3 de fevereiro de 2023, exclusivamente pelo site https://ingresso.eear.aer.mil.br/. A taxa de inscrição custa R$ 80,00. É possível pedir isenção da taxa, desde que inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e membro de família de baixa renda. O benefício também pode ser requisitado por quem é doador de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde.

Fases
O processo seletivo contemplará as seguintes fases: prova objetiva com questões de múltipla escolha, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, procedimento de heteroidentificação complementar e validação documental. A prova objetiva está agendada para o dia 16 de abril de 2023 e será aplicada em 15 localidades: Belém (PA); Recife (PE); Natal (RN); Rio de Janeiro (RJ); Belo Horizonte (MG); São Paulo (SP); São José dos Campos (SP); Campo Grande (MS); Canoas (RS); Santa Maria (RS); Curitiba (PR); Brasília (DF); Manaus (AM); Porto Velho (RO); e Boa Vista (RR). O início do curso está previso para começar em 10 de janeiro de 2024.

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segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Efemérides Aeronáuticas - Janeiro

O INCAER - Instituto Histórico Cultural da Aeronáutica lembra-nos de uma frase do Ten.-Brig.-do-Ar Joelmir Campos de Araripe Macedo, ex-Ministro da Aeronáutica e ex-Conselheiro do INCAER, falecido em 12 de abril de 1993: “A História não é um somatório de fatos, mas, antes, um legado de experiências. Conhecê-la é reunir dados que os números não contam, é entender os erros para não repeti-los, é, enfim, uma forma de preparar-se para o futuro”. Com este pensamento, mais uma vez, o Blog do Ninja reproduz as datas marcantes de JANEIRO, estimulando o estudo, a pesquisa.

1864
Nasceu em Macaíba, Natal/RN, Augusto Severo de Albuquerque Maranhão, um dos precursores da aviação, “pioneiro dos dirigíveis semi-rígidos”. (11 de janeiro)

1867
O Ministro da Guerra, através de expediente confidencial, deu instruções ao diplomata Henrique Cavalcanti de Albuquerque, Cônsul brasileiro em Nova Iorque para, com a maior urgência possível, providenciar a fabricação, para o Exército Brasileiro em campanha, um balão de observação. (25 de janeiro)

1892
Gastão Galhardo Madeira publicou uma série de artigos no “Correio Paulistano”, sob os títulos: “Estudos sobre a aviação”; “Lei do voo e das aves”; “Teoria e aplicação dos aeróstatos”; e “O problema do mais pesado”. (Mês de janeiro)

1895
Augusto Severo ganhou um relógio de algibeira com a seguinte inscrição:”Gratidão da Mestrança e Operários da Marinha da Capital”. (1º de janeiro)

Por ocasião do acidente do balão dirigível “Pax”, ocorrido em 12 de maio de 1902, o referido relógio deixou registrada a hora da morte do inventor: 05 horas, 50 minutos e 54 segundos, conforme pode ser visto no Museu Aeroespacial – MUSAL, no Campo dos Afonsos/RJ.

1902
Santos Dumont chegou em Nice, na Côte d'Azur, vindo de Paris, tendo levado de trem o seu balão dirigível “Nº6”. (02 de janeiro)

Foi concluída a construção do hangar destinado a abrigar o “Nº6”, em Nice, cujas obras tiveram início no final de 1901. (18 de janeiro)

Santos Dumont realizou seu primeiro voo no Mediterrâneo sendo a ascensão um pouco dificultada pelos obstáculos próximos: o parapeito do cais, as árvores, os postes da rede elétrica e mesmo os telhados das casas vizinhas. (29 de janeiro)

1903
Foi aberto, no Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas, o crédito especial de 20 contos de réis, para auxiliar a construção do aeróstato “Santa Cruz”, de José Carlos do Patrocínio (Decreto nº 4.747). (20 de janeiro)

1904
Faleceu, em Paris, Henri Lachambre, construtor dos balões de Santos Dumont. Sucedeu-lhe Carton, que tornou-se, também, grande admirador do aeronauta brasileiro. (12 de janeiro)

1905
A revista “L'Illustration”, editada em Paris, publicou um noticiário referente ao mais novo trabalho de Santos Dumont, batizado como o “Nº13”. (07 de janeiro)

Faleceu no Rio de Janeiro, com 52 anos, José Carlos do Patrocínio, idealizador do balão dirigível “Santa Cruz”. (30 de janeiro)

1907
O “Jornal do Comércio”, do Rio de Janeiro, transcreveu uma entrevista concedida por Santos Dumont, em Roma, em dezembro de 1906, ocasião em que ele afirmou que “o futuro da aeronáutica depende mais dos aeroplanos do que dos balões dirigíveis”. (27 de janeiro)

1909
Santos Dumont recebeu o seu primeiro brevê de aviador, concedido pelo Aeroclube da França. (07 de janeiro)

1910
Ocorreu o primeiro voo de um avião de construção totalmente nacional, o monoplano “São Paulo”, inicialmente denominado “D.S.L.”, abreviatura do francês Demetrie Sensaud de Lavaud, industrial radicado em Osasco/SP e que teve a colaboração do torneiro mecânico brasileiro Lourenço Pellegati para projetar o referido avião. (07 de janeiro)

O “São Paulo” foi, pois, o primeiro avião inteiramente projetado e construído no Brasil, e que realizou o primeiro voo na América do Sul.

O paulista Gastão de Almeida voou em seu biplano “Rio Branco”, na cidade de São Paulo, percorrendo a distância de 300 metros, entre 2 a 4 metros de altura. (10 de janeiro)

Nascimento do Brig. Nero Moura (Patrono da Aviação de Caça), em Santa Cruz do Sul/RS. (30 de janeiro)

1911
Em avião biplano Farman, pilotado pelo italiano Germano Ruggerone, em São Paulo, voou a primeira mulher no Brasil, a Srta Renata Crespi. (08 de janeiro)

1913
Com o objetivo de formar aviadores militares brasileiros, foi assinado um ajuste entre o Ministro da Guerra, General Vespasiano Gonçalves de Albuquerque e Silva e a firma “Gino, Bucelli e Cia”, para o funcionamento da “Escola Brasileira de Aviação”, no Campo dos Afonsos”. (18 de janeiro)

1915
O Ten Ricardo Kirk e o aviador civil Ernesto Darioli, em seus respectivos aviões Morane Saulnier, realizaram o primeiro voo experimental de reconhecimento aéreo na região do Contestado, a partir da localidade de Porto União e sobre os rios Iguaçu e Timbó, com duração superior a uma hora. (04 de janeiro)

Ocorreu outra missão de reconhecimento aéreo, pelo Ten Ricardo Kirk e o aviador civil Ernesto Darioli, em suas respectivas aeronaves, com a duração de uma hora, sobre os rios Iguaçu e Timbó, chegando a atingir a altitude de 2.200 metros. (19 de janeiro)

O Ten Ex Bento Ribeiro Carneiro Monteiro foi brevetado pela Escola Farman, na França (mês de janeiro)

1917
O Comandante da Escola de Aviação Naval, Capitão de Fragata Protógenes Pereira Guimarães, viajou no hidroavião Curtiss, matrícula C3, pilotado pelo Ten Antônio Augusto Schorcht, com destino a Campos/RJ, “num atribulado reide”, onde inaugurou nessa cidade, o Clube de Aviação Campista. (04 de janeiro)

Pelo decreto nº 12.364, foi aprovado o primeiro Regulamento da Escola de Aviação Naval, o qual estabelecia dois cursos: Formação de Piloto Aviador (em 03 meses) e Formação de Aviador Observador Militar (em 05 meses). (17 de janeiro)

Ao visitar a Escola de Aviação Naval, Santos Dumont voou, pela primeira vez como passageiro no Brasil, no hidroavião Curtiss, matrícula C2, pilotado pelo Ten Virginius Brito de Lamare. Foi sobrevoada a Baía de Guanabara. (25 de janeiro)

Foram enviados aos Estados Unidos, para estagiarem nas fábricas de aviões, o 1º Ten Raul Ferreira de Viana Bandeira e o 2º Ten Engenheiro Maquinista Victor de Carvalho e Silva, ambos da Aviação Naval. (mês de janeiro)

1918
Em ata do Aeroclube Brasileiro, ficou registrada a entrega da documentação referente ao invento do Sr Pimentel Lyd, denominado “Aeróstato Dirigível Misto Silencioso”, para exame da Comissão Técnica do Aeroclube, constituída dos seguintes membros: Dr Jorge Lage, Ten Newton Braga, aviador Ernesto Darioli e Sr Gentil Filho. (02 de janeiro)

1919
Foi estabelecido um uniforme exclusivo para os pilotos aviadores, considerando-se que “os atuais uniformes do Exército não se prestam ao serviço especial de pilotagem dos aparelhos da aviação”(Decreto nº 13.416). (15 de janeiro)

Na mesma data, foi aberto crédito especial de 2.000 contos de réis para “organizar o Serviço de Aviação Militar, fazer instalações, adquirir aeroplanos e o material necessário, estabelecer escolas de aviação, contratar professores e dar regulamento ao Serviço” (Decreto nº 13.417).

Foi aprovado por despacho do Ministro da Guerra, General Alberto Cardoso de Aguiar, o Quadro de Pessoal Efetivo da Companhia de Aviação, da futura Escola de Aviação Militar. (22 de janeiro)

Foi criada a Escola de Aviação Militar, destinada “a ministrar a instrução de piloto, de mecânico e de observador, para o Serviço Aeronáutico do Exército, aproveitando para o Curso de Aviação, os serviços da Missão Militar Francesa” (Decreto nº 13.451). (29 de janeiro)

Foi empossada a Diretoria da Seção Paulista do Aeroclube Brasileiro, tendo como Presidente: Antônio Prado Júnior e Diretor Técnico: Eduardo Pacheco Chaves (Edu Chaves).(mês de janeiro)

1920
O Ten Cel de Cavalaria Chrysanto Guimarães foi nomeado Comandante da Escola de Aviação da Força Pública de São Paulo, acumulando esse cargo com o que já desempenhava de Comandante do Regimento de Cavalaria. (07 de janeiro)

Foi diplomada, no Campo dos Afonsos, a primeira turma de Pilotos Aviadores da Escola de Aviação Militar, recebendo os respectivos brevês: Cap Raul Vieira de Melo, 1º Ten Anor Teixeira dos Santos, Pedro Martins da Rocha, José Felinto Trajano de Oliveira e Godofredo Franco de Faria, e 2º Ten Gil Guilherme Cristiano, Henrique Raymundo Dyott Fontenelle, Raul Luna, Ângelo Mendes de Morais, Salustiano Franklin da Silva e Ivan Carpenter Ferreira. (22 de janeiro)

Os concludentes dessa 1ª Turma receberam também o Diploma de Piloto Internacional, expedido pelo Aeroclube Brasileiro pela primeira vez a militares.

O aviador brasileiro Alfredo Correia Daudt decolou do Campo dos Afonsos, com uma aeronave Ansaldo SVA, equipada com motor de 270 HP, para tentar conquistar o reide Rio de Janeiro-Buenos Aires. (27 de janeiro)

1921
Obteve o diploma de Piloto Aviador Naval, o Cap Ex Marcos Evangelista da Costa Villela Júnior, autor dos projetos dos aviões “Aribu” e “Alagoas”.(mês de janeiro)

1924
Foi extinto o Serviço de Aviação da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, “dada à construção antiga dos aeroplanos adquiridos e por consequência já muito usados, não logrando maior êxito novel serviço”, conforme constou do relatório do Cel Afonso Emílio Massot, comandante Geral da referida Brigada. (24 de janeiro)

Foi autorizada a concessão de um prêmio de 100 contos de réis aos aviadores Euclídes Pinto Martins e Walter Hinton (Major do Exército dos Estados Unidos) – Decreto nº 4.823. (26 de janeiro)

Os mencionados aviadores realizaram a primeira ligação aérea Nova Iorque-Rio de Janeiro, no hidroavião Curtiss, biplano, bimotor, 400HP em cada motor, batizado como “Sampaio Correia II”, voando 10.532 quilômetros em 100:30horas. O Aeroporto de Fortaleza/CE recebeu o nome de “Pinto Martins”.

1925
Foi reativada a Esquadrilha de Aviação da Força Pública de São Paulo, sob o comando do Maj Bernardo Espínola Mendes (piloto aviador da turma de 1920), posteriormente substituído pelo Maj José Garrido. (1º de janeiro)

Foram definidas normas para a operação de companhias aéreas (Lei nº 4.911). (12 de janeiro)

O Artigo 19 da citada Lei, autorizou o Governo a contratar o transporte de correspondência postal por via aérea.

Ocorreu o voo exploratório das Linhas Aéreas Latecoère, na rota Rio de Janeiro-Buenos Aires, com o transporte de malas postais e jornais. Os três aviões Breguet-14, de 300 HP, decolaram do Campo dos Afonsos, pilotados por Paul Vachet (piloto chefe da empresa), Etienne Lafay e Victor Hamm, levando como mecânicos Gauthier, Estival e Chevalier. (14 de janeiro)

1927
Decolou da Baía da Guanabara, o hidroavião Dornier Wal, de 360 HP, batizado de “Atlântico”, pertencente ao Condor Syndikat, levando como passageiro, até Florianópolis, o Ministro da Viação e Obras Públicas do Brasil, o Engenheiro Victor Konder o qual iria inaugurar em Santa Catarina um aeroclube. (1º de janeiro)

Foi criada a Arma de Aviação do Exército – a “5ª Arma”, por lei de iniciativa do Senador Carlos Cavalcanti (Lei nº 5.168), sancionada pelo Presidente Washington Luiz Pereira de Souza e pelo Ministro da Guerra, General Nestor Sezefredo dos Passos. (13 de janeiro)

O Ministro Victor Konder, do Ministério da Viação e Obras Públicas, concedeu autorização à empresa alemã Condor Syndikat, com sede em Berlim, para estabelecer, a título precário e de experiência, o tráfego aéreo por meio de hidroaviões, entre o Rio de Janeiro e a cidade de Rio Grande/RS, com escalas em Santos, Paranaguá, São Francisco e Florianópolis. E,, ainda, entre Rio Grande e Porto Alegre, com escalas em Pelotas (Aviso nº 69/G, do MVOP). (26 de janeiro)

Ocorreu o voo do hidroavião “Atlântico”, voando do Rio de Janeiro a Porto Alegre, onde pousou a 29 de janeiro, estando a bordo Otto Meyer, que voltara da Alemanha, onde fora adquirir material para uma companhia a ser constituída no Brasil, a Empresa de Viação Aérea Rio Grandense de Transporte Aéreo, que mais tarde viria a ser conhecida como VARIG. (27 de janeiro)

1928
Foi instituída, por Portaria do MVOP, “em caráter provisório e a título de experiência”, a Comissão de Navegação Aérea, sediada naquele Ministério. (04 de janeiro)

Ocorreu o primeiro salto de paraquedas realizado por uma brasileira; a jovem Vicentina Gomes saltou sobre o Campo de São João, em Porto Alegre/RS. (08 de janeiro)

Foram declarados Aspirantes a Oficial, os seguintes cadetes da 1ª Turma da Arma da Aviação do Exército: Antônio Lemos Cunha, Casemiro Montenegro Filho, Márcio de Souza e Mello, Joelmir Campos de Araripe Macedo, José de Souza Prata, Orsini Araújo Coriolano e Nicanor Porto Virmond. (20 de janeiro)

O Governo Federal concedeu ao Sindicato Condor os direitos de estabelecer linhas aéreas regulares no território nacional (Decreto 18.075) (Mesma data)

1929
Foi diplomada a 2ª Turma de Aspirantes a Oficial da Arma de Aviação do Exército, constante dos seguintes cadetes: Benjamim Quintela (já era 2º Ten), Clóvis Monteiro Travassos, José Sampaio de Macedo, Waldemiro Advíncula Montezuma, Luiz Carneiro de Farias, Estêvam Leite de Rezende, Armando Perdigão, Joaquim Tavares Libânio, Manoel Pinto da Silva Vale e Lincoln Ribeiro Torres. (19 de janeiro)

Foram aprovadas as primeiras instruções para matrícula dos aviões da Aviação Militar, com a colocação de letras e números de forma a permitir a sua identificação. (20 de janeiro)

A letra K ficou reservada aos aviões da Escola de Aviação Militar; as letras A e J ficaram destinadas aos aviões das outras Unidades Aéreas a serem criadas.

Os aviões de combate foram numerados de 110 a 199, enquanto que os de treinamento, de 210 em diante (Despacho do Ministro da Guerra, Gen Sezefredo dos Passos).

A empresa Sindicato Condor foi autorizada a operar em todo o território brasileiro. (28 de janeiro)

1930
A Nyrba do Brasil inaugurou a linha Rio de Janeiro- Buenos Aires, operando o hidroavião Commodore de Nome “Buenos Aires”. (10 de janeiro)

Foi diplomada a 3ª Turma de Aspirantes a Oficial da Arma de Aviação do Exército, constante dos seguintes cadetes: Júlio Américo dos Reis (já era 2º Ten), Guilherme Aloysio Telles Ribeiro, Nelson Freire Lavenère-Wanderely, Benjamim Manoel Amarante, João de Almeida, João Adil de Oliveira, Artur da Mota Lima Filho, Agliberto Vieira de Azevedo, Martinho Cândido dos Santos, Homero Souto de Oliveira e Álvaro Domingos de Freitas. Confirmado no posto de 2º Ten: Synval de Castro e Silva. (21 de janeiro)

Foi concedida permissão à empresa Nyrba do Brasil para estabelecer tráfego aéreo no território brasileiro (Decreto nº 19.079). (24 de janeiro)

1931
Foi regulada a execução dos serviços aeronáuticos civis (Decreto nº 20.914). (06 de janeiro)

Os 11 hidroaviões Savoia Marchetti S- 55A que realizaram um deslocamento aéreo da Itália ao Brasil, comandados pelo General italiano Italo Balbo, “foram negociados na base de troca por café” e incorporados à Aviação Naval. (mês de janeiro)

1932
Foi regulada a execução dos Serviços Aeronáuticos Civis e instituído o Registro Aeronáutico Brasileiro – RAB (Decreto nº 20.914). O Artigo 8º determinou que as tripulações das aeronaves nacionais fossem constituídas somente por brasileiros. (06 de janeiro)

Foi adotada nova fórmula de registro de aviões, em que a letra “P” foi substituída por “PP”, designativos de aeronaves comerciais

Foi criado o Estandarte da Aviação Militar (Decreto nº 20.987). (21 de janeiro)

Foram declarados 29 Aspirantes a Oficial da Arma de Aviação do Exército, passando a constituírem a 5ª Turma. (25 de janeiro)

1933
Decolou do Rio de Janeiro, com destino a Montevidéu, a esquadrilha de demonstração de voos acrobáticos da Marinha, liderada pelo CC Djalma Fontes Cordovil Petit e tendo como alas os CT Lauro Oriano Menescal e CT José Kahl Filho. A esquadrilha participou das comemorações da inauguração do aeroporto civil da capital do Uruguai. (02 de janeiro)

O regresso ao Rio de Janeiro deu-se a 26 do mesmo mês. Os aviões eram do tipo Boeing 256 (biplano, monomotor, monoplace, motor PW de 550 HP).

O nº 26 da revista “Asas” publicou, pela primeira vez, um editorial incentivando a criação de um “Ministério do Ar”. (16 de janeiro)

O Ministério de Viação e Obras Públicas foi autorizado a contratar, mediante concorrência pública, a instalação de uma fábrica de aviões (Decreto 22.374). (20 de janeiro)

1934
Foi fundado em São Paulo, o Clube Paulista de Planadores, iniciativa de um grupo de engenheiros paulistas e professores da Escola Politécnica da capital paulista. A sua sede foi instalada à Praça Ramos de Azevedo, nº 16, no “Edifício Glória”, enquanto os voos eram realizados no Campo de Marte. (02 de janeiro)

Os planadores construídos pela Empresa Aeronáutica Ypiranga – EAY foram muito utilizados pelo referido clube.

O 1º Regimento de Aviação mudou-se para as suas novas instalações construídas no Campo dos Afonsos. (22 de janeiro)

Procedente de Hamburgo, aportou no Rio de Janeiro, a Missão Alemã de Planadores, constituída por cientistas e aviadores famosos no cenário volovelista alemão, os mais famosos do mundo, na época. (23 de janeiro)

Foram aprovadas as plantas para as instalações acessórias do Aeroporto do Rio de Janeiro (futuro “Aeroporto Santos Dumont”), feitas pelo Sindicato Condor, na Ponta do Caju, “para abrigo, reparação e abastecimento de seus aviões” (Decreto nº 23.798). (24 de janeiro)

Foram declarados Aspirantes a Oficial do Exército (aviadores): Oswaldo Carneiro Lima e Tíndaro Pereira Dias (confirmados no posto de 2º Tenente),Hildegardo da Silva Miranda, Adalberto Correia Gonçalves, Hérnio Vargas de Carvalho, Laurindo de Avelar e Almeida, Carlos de Paiva e Silva e Adhemar Scaffa de Azevedo Falcão. (25 de janeiro)

Foi aprovado o modelo do cocar de identificação dos aviões da Aviação Militar, sendo o referido desenho publicado no Boletim da Aviação Militar de 28 de fevereiro de 1934 (despacho do Ministro da Guerra). (31 de janeiro)

Pelo Aviso Ministerial 21, de 31 de maio de 1941 (após a criação do Ministério da Aeronáutica), foi aprovado o mesmo cocar com pequenas modificações nas dimensões das pontas da estrela e dos círculos internos, para distintivo dos aviões da Força Aérea Brasileira.

Foram adquiridos para o Correio Aéreo Militar – CAM, 25 aviões Waco CJC “Cabine”, equipados com motor Wright, de 250 HP, radial, 7 cilindros, refrigerado a ar, raio de ação de 800 quilômetros, velocidade de cruzeiro de 200 Km/h e carga útil de 200 quilos, além dos tripulantes. (mês de janeiro)

1935
Em requerimento dirigido ao Ministério da Viação e Obras Públicas, o Sindicato Condor solicitou licença para poder lançar a correspondência aérea, por meio de paraquedas, nos aeroportos de Pelotas e Rio Grande, no Estado do Rio Grande do Sul. (mês de janeiro)

1936
O periódico “Asas” publicou um longo artigo, de autoria do Capitão de Corveta Aviador Naval Luiz Leal Netto dos Reys, com vistas à necessidade da criação no Brasil, do Ministério da Aeronáutica (em lugar de “Ministério do Ar”, como estava sendo difundido). (1º de janeiro)

Foi diplomada mais uma turma de aviadores militares do Exército. (04 de janeiro)

O Correio Aéreo Militar inaugurou a primeira linha internacional, para Assunção, no Paraguai, utilizando um Waco Cabine CJC, tripulado pelos Tenentes Hortêncio Pereira de Brito e Ricardo Nicoll, com escalas no Rio, São Paulo, Bauru, Três Lagoas, Campo Grande, Ponta Porã, Concepción (no Paraguai) e Assunção.Como passageiro, viajou o Ten Tíndaro Pereira Dias, Cmt do Destacamento de Campo Grande. (23 de janeiro)

Foram aprovados, pelo Ministério de Viação e Obras Públicas, os projetos para a construção do hangar da Panair na Ponta do Calabouço (futura sede do III COMAR). (29 de janeiro)

A aviadora paulista Ada Leda Rogato recebeu o brevê “C” (Internacional de voo em planador), em exame prestado no Clube Paulista de Planadores. (Mês de janeiro)

Voando a 800 metros de altura durante 20 minutos, a bordo do “Anhemby”, Ada Rogato foi a primeira aviadora brasileira a “solar planador de alta classe”.

1937
Foi aprovada a pintura dos lemes verticais dos aviões da Aviação Militar, com as cores verde e amarela, separadas por uma linha também vertical (Aviso do Ministro da Guerra). (04 de janeiro)

Os serviços do Departamento de Aviação Civil e a Divisão de Aeroportos foram distribuídos por 9 regiões, com as respectivas sedes localizadas em Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Campo Grande e Porto Alegre. (05 de janeiro)

A Panair do Brasil passou a operar com aeronaves Lockheed 10 Electra (matrículas PP-PAS e PP-PAX), entre o Rio de Janeiro e Belo Horizonte, em caráter experimental. (07 de janeiro)

Foi diplomada mais uma turma de aviadores militares do Exército. (11 de janeiro)

Foram aprovados orçamentos, plantas e especificações relativas ao fornecimento e instalação de maquinários e equipamentos necessários às manobras de aeronaves no Aeroporto Bartolomeu de Gusmão, em Santa Cruz/RJ (Decreto nº 1.383). (18 de janeiro)

1938
Pousou em Parnamirim/RN, um avião do tipo Savoia-Marchetti S-79T, pilotado pelo italiano Moscatelli, procedente de Dakar de onde havia decolado às 05:10h (Horário brasileiro). (25 de janeiro)

1939
A VARIG Aero Esporte – VAE, “Departamento Desportivo Instrutivo da VARIG”, filiou-se ao Aeroclube do Brasil. (27 de janeiro)

Foi realizada a primeira viagem do Correio Aéreo Militar, na linha do Tocantins, em avião Bellanca K-215, pilotado pelo Maj Hortêncio Pereira de Brito e pelo Cap Roberto Carlos de Assis Jatahy. (31 de janeiro)

1940
Foi aprovado o Regulamento para os Aeroportos em Tráfego, criando-se a figura do Administrador de Aeroporto (Portaria nº 16/DAC). (24 de janeiro)

Foi fundada, com capital inteiramente nacional, a empresa Navegação Aérea Brasileira – NAB. Seu organizador foi o então Ten Cel Av Orsini de Araújo Coriolano, da Aviação Militar, apoiado pelos capitalistas Paulo da Rocha Viana e Euvaldo Lodi. (28 de janeiro)

1941
Chegaram ao Rio de Janeiro, de navio, os dois primeiros aviões adquiridos pela Navegação Aérea Brasileira – NAB, do tipo Beechcraft 18, os quais receberam as matrículas PP-NAA e PP-NAB (a própria sigla da empresa). (02 de janeiro)

Foi inaugurada a linha Litoral Norte, prolongamento da Rio – Salvador, pelo Ten Zamir de Barros Pinto e Sgt Nascimento, ambos da Aviação Militar. (03 de janeiro)

Chegou ao Rio de Janeiro, a terceira esquadrilha de aviões North American NA-44, de treinamento avançado, adquiridos nos Estados Unidos para a Aviação Militar e tripulados pelos seguintes oficiais, além de quatro sargentos: Cap Homero Souto de Oliveira (Cmt), 1º Ten Roberto Julião Cavalcanti de Lemos, Jerônimo Baptista Bastos, Roberto Faria Lima, Clóvis Costa, Aldacyr Ferreira da Silva, Paulo Emílio da Câmara Ortegal e José Tavares Bordeaux Rego. (16 de janeiro)

Foi inaugurada a linha Curitiba-Londrina, pelos Tenentes Ernani Tavares Pereira Lucena e Renato Costa Pereira, da Aviação Militar. . (17 de janeiro)

Pelo Decreto-lei nº 2.961, foi criada uma Secretaria de Estado com a denominação de Ministério da Aeronáutica. (20 de janeiro)

Tomou posse o primeiro Ministro da Aeronáutica, Dr. Joaquim Pedro Salgado Filho. (23 de janeiro)

1942
Foi fundada a Associação dos Aeronautas. (26 de janeiro)

1943
O Aeroporto Bartolomeu de Gusmão passou a denominar-se Base Aérea de Santa Cruz. (16 de janeiro)

1945
O crescimento da cidade de São Paulo levou o Ministério da Aeronáutica a transferir a então Base Aérea de São Paulo (BASP) - atual ALA 13 - para os terrenos da Fazenda Cumbica, que havia sido doada pelo empresário Eduardo Guinle. (26 de janeiro)

1946
É criada, por intermédio da Portaria nº 36, a Comissão de Organização do Centro Técnico de Aeronáutica (COCTA), instalada inicialmente no Aeroporto Santos Dumont, na cidade do Rio de Janeiro. (29 de janeiro)

1950
Foi criado pelo Decreto nº 27.695, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica - ITA. (16 de janeiro)

1951
Foi criado na Base Aérea do Galeão o “Centro de Treinamento de Quadrimotores”. (24 de janeiro) 

1954
Criação do Instituto de Pesquisas e Desenvolvimento – IPD, no campus do então Centro Técnico de Aeronáutica – CTA. (1º de janeiro)

Inauguração do Campo de Pouso do Cachimbo (atual Campo de Provas Brigadeiro Velloso – CPBV), com a presença do Presidente da República, Getúlio Vargas, do Ministro da Aeronáutica, Brigadeiro do Ar Nero Moura e demais autoridades. (20 de janeiro)

1956
Foi designado “Ano Santos Dumont”, o período entre 20 de janeiro de 1956 e 20 de janeiro de 1957. (19 de janeiro)

1958
Chegada dos primeiros F-80 no 1º/4º GAv, num total de 33 aeronaves. (mês de janeiro)

1980
O 3º/10º Grupo de Aviação (Esquadrão Centauro) passa a ser unidade de Caça. (31 de janeiro)

1995
O Brig Nero Moura é consagrado Patrono da Aviação de Caça. (17 de Janeiro)

O Campo de Provas do Cachimbo teve a denominação alterada para Campo de Provas Brigadeiro do Ar Haroldo Coimbra Velloso, em homenagem ao pioneiro da implantação da infraestrutura aeronáutica em Cachimbo. (17 de janeiro)

2002
O 1º/4º GAv (Esquadrão Pacau) é transferido da Base Aérea de Fortaleza/CE, para a Base Aérea de Natal/RN, de modo a concentrar toda frota de AT-26 Xavante em uma única Base. . (09 de janeiro)

2006
Início das atividades do Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV), representando um marco de fundamental importância para a integração do espaço aéreo brasileiro, em especial da Região Amazônica. (1º de janeiro)

2011
Foi oficialmente instituído o Núcleo da Junta de Julgamento da Aeronáutica (JJAER), em uma Sessão Magna realizada no Auditório do 12º andar do Edifício do Comando da Aeronáutica, no Rio de Janeiro. (18 de janeiro)

2016
Recebimento pelo Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA) – Esquadrão Jaguar -, da primeira aeronave F-5EM FAB 4820. A referida aeronave foi transferida do Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA) para o 1º GDA, em virtude da desativação dos caças Mirage 2000 (F-2000). (21 de janeiro)

Fonte: INCAER

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