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Voar é um desejo que começa em criança!

sábado, 15 de fevereiro de 2025

Espaço Aéreo

NATS publica “Whitepaper” descrevendo um caminho revolucionário para a integração de drones ao espaço aéreo
A NATS Services, empresa fornecedora de serviços de controle de tráfego aéreo do Reino Unido, anunciou nesta semana o lançamento de seu “whitepaper”: Avançando a Aviação através da Integração de Drones no Espaço Aéreo de Baixa Altitude do Reino Unido.

O whitepaper, que descreve os principais aprendizados e recomendações do sucesso da conclusão do Projeto CAELUS – parte do Desafio Future Flight da UKRI – representa um passo crítico para a integração segura e eficiente dos drones no ambiente de gestão de tráfego aéreo existente.

O objetivo central para o projeto foi a criação e validação de um novo Conceito de Operações (CONOPs) revolucionário, que estabelece as bases para operações de rotina de drones no Reino Unido. Inclui o desenvolvimento de uma interface de “Sala de Controle Mestre” como uma ponte entre operações de tráfego aéreo tripuladas e não tripuladas, algo que a NATS considera essencial para alcançar um espaço aéreo totalmente integrado.

Por meio de simulações e testes de voo ao vivo, a NATS conseguiu demonstrar como a tecnologia desenvolvida para a Sala de Controle Mestre poderia ser usada para integrar com segurança o tráfego não tripulado em espaço aéreo controlado e não controlado, enquanto minimizava a interrupção nas operações de tráfego aéreo atuais.

Isso incluiu o uso de ferramentas inteligentes de gerenciamento de espaço aéreo para autorizar planos de voo de drones em baixa altitude além da linha de visão (BVLOS), fornecendo orientações de desvio e instruções aos operadores de drones e monitorando notificações relacionadas a restrições de espaço aéreo e missões específicas. Tudo isso foi alcançado enquanto se mantinha a supervisão para garantir operações seguras e eficientes.

Embora focado na entrega de suprimentos médicos críticos, o progresso alcançado através do Projeto CAELUS ajuda a preparar o terreno para a plena comercialização dos drones no Reino Unido em uma série de outras indústrias, promovendo o desenvolvimento de uma economia de espaço aéreo de baixa altitude segura, econômica e próspera.

Richard Ellis, Diretor de Novos Usuários de Espaço Aéreo da NATS Services, disse: “Através do Projeto CAELUS, conseguimos demonstrar a integração segura e eficiente dos drones no espaço aéreo do Reino Unido. Ao realizar com sucesso voos BVLOS, validar o CONOPs e nosso conceito de Sala de Controle Mestre, demos um passo significativo para concretizar todo o potencial da tecnologia drone para a saúde e outras indústrias. Agora estamos ansiosos para continuar a trabalhar com a indústria e reguladores para traduzir esses aprendizados em um caminho claro para operações comerciais de drones no Reino Unido e além.”

Outros achados importantes destacados pela NATS incluem a necessidade crítica de parcerias fortes em todo o ecossistema da aviação. Isso inclui o uso de tecnologia baseada na nuvem para apoiar o compartilhamento de dados de alta fidelidade, permitindo que todas as partes interessadas operem em tempo real com um entendimento comum do espaço aéreo.

Gareth Bowen, Consultor de Soluções de Novos Usuários de Espaço Aéreo da NATS Services, acrescentou: “Enquanto o Projeto CAELUS demonstrou com sucesso a viabilidade das operações seguras e integradas de drones, reconhecemos a necessidade crítica de pesquisas adicionais em operações inteligentes baseadas em dados. O futuro da integração de drones depende de um sistema capaz de analisar efetivamente grandes volumes de dados, prever e mitigar potenciais conflitos e otimizar operações para acomodar o aumento esperado do tráfego de drones. Essa abordagem será crítica para a escalabilidade e sustentabilidade a longo prazo da indústria de drones.”

O whitepaper, produzido pela NATS Services, está disponível para download no site da NATS, que pode ser acessado clicando aqui.

Fonte: Murilo Basseto / AEROIN com Informações da NATS

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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

FAB em Destaque

Revista eletrônica da FAB com as notícias de 07 a 14/2/2025
Nesta sexta-feira (14/02), o FAB em Destaque traz as principais notícias da Força Aérea Brasileira (FAB) entre os dias 07 e 14 de fevereiro, entre elas a cerimônia de entrega de platinas aos novos alunos da Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR) e o início do Estágio de Adaptação Militar na Academia da Força Aérea (AFA). Além disso, você acompanha as solenidades de conclusão de Formação de Cabos e do Curso de Especialização de Soldados realizadas no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR) e na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR). Por fim, confere o Dia Mundial do Rádio e como foi a interceptação de uma aeronave transportando drogas.

Fonte: FAB

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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

AMAB

Associação FloripAmanhã celebra reconhecimento do governo francês à presidente da Associação Memória da Aéropostale no Brasil

Mônica Cristina Corrêa

A historiadora, tradutora e presidente da Associação Memória da Aéropostale no Brasil (AMAB), Mônica Cristina Corrêa, receberá uma das mais altas honrarias concedidas pelo governo francês, o Grau de Oficial da Ordem Nacional de Mérito. A FloripAmanhã celebra essa distinção como um reconhecimento à sua trajetória e contribuição para a preservação da história da Aéropostale no Brasil, destacando o valor da aviação e da literatura na conexão entre culturas.

Grau de Oficial da Ordem Nacional de Mérito da França
Foto: 
WikipédiA

A cerimônia de condecoração acontecerá no dia 24 de fevereiro, às 18h30, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), em Florianópolis. O evento contará com a presença do Embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain, e da Cônsul da França em São Paulo, Alexandra Mias, reforçando a importância dessa homenagem. Mônica Cristina Corrêa tem desempenhado um papel fundamental na valorização da memória dos aviadores franceses que passaram por Florianópolis, incluindo Antoine de Saint-Exupéry, autor de O Pequeno Príncipe. Sua atuação foi essencial na preservação do Casarão onde esses pilotos se hospedavam, um patrimônio histórico que mantém viva a conexão entre os dois países. Esse compromisso também é compartilhado pela Associação FloripAmanhã, que, junto com Mônica e outras instituições, tem trabalhado ativamente na revitalização do casarão, buscando garantir sua preservação e transformação em um espaço cultural e turístico. 

Projeto de Revitalização do Casarão da Aéropostale
A FloripAmanhã, em parceria com a AMAB – Associação Memória da Aéropostale no Brasil, a Prefeitura de Florianópolis e a Fundação Catarinense de Cultura, tem se empenhado na preservação e revitalização do histórico Casarão da Aéropostale. Em 2023, as sobrinhas-netas de Antoine de Saint-Exupéry visitaram o local para reforçar a importância de sua restauração e apoiar a ideia de transformá-lo em um centro cultural e memorial. Em janeiro de 2024, o Cônsul Geral da França, Yves Teyssier d’Orfeuil, também esteve no casarão a convite da FloripAmanhã para discutir esforços conjuntos para sua recuperação. Além disso, em julho de 2024, a entidade solicitou o tombamento estadual do imóvel, garantindo sua preservação como patrimônio histórico de Santa Catarina. Apesar dos desafios administrativos e jurídicos, as entidades envolvidas seguem articulando com diferentes órgãos para viabilizar a restauração do espaço e transformá-lo em um ponto cultural e turístico, mantendo viva a memória dos pilotos franceses e fortalecendo a conexão histórica entre Florianópolis e a França. 

Serviço
📌 O que: Cerimônia de condecoração com Grau de Oficial da Ordem Nacional de Mérito da França à Mônica Cristina Corrêa
📍 Local: Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC) – Florianópolis
📅 Data: 24/02/2025 (segunda-feira)
🕕 Horário: 18h30


A Associação FloripAmanhã é uma entidade signatária do Movimento Nacional ODS Santa Catarina
Essa iniciativa voluntária, de caráter apartidário, plural e ecumênico, é voltada à promoção dos compromissos da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Composto por mais de 500 signatários e presente em 54 municípios, o movimento atua por uma sociedade inclusiva, ambientalmente sustentável e economicamente equilibrada. Várias ações desenvolvidas pela FloripAmanhã estão diretamente vinculadas aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. 

Assessoria de Comunicação FloripAmanhã
A Assessoria de Comunicação da FloripAmanhã é responsável pela produção de conteúdo original para o site, newsletters e redes sociais da Associação. Também realiza contatos e atende demandas da imprensa. Está a cargo da Infomídia Comunicação e Marketing Digital. Contatos através do email imprensa@floripamanha.org


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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Embraer

E-Freighter recebe tripla certificação

Certificação da EASA vem após aprovação da FAA e ANAC em 2024

O E-Freighter E190F, jato cargueiro da Embraer, está totalmente certificado pela Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) e, portanto, certificado para operações globais. As certificações completas da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) e da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) foram obtidas em 2024.

O programa E190F foi lançado em maio de 2022 e projetado para atender às operações e demandas dinâmicas do e-commerce, que exigem entregas mais ágeis e descentralizadas. O E-Freighter realizou o seu voo inaugural em abril de 2024 e sua primeira exibição pública ocorreu em julho de 2024, durante o Farnborough Airshow, no Reino Unido.

A certificação da EASA é um marco importante em nosso programa de conversão de jatos de passageiros para cargueiros e estamos entusiasmados com este mercado. Desenvolvemos a aeronave perfeita para preencher as demandas de mercado, atendendo à necessidade global por entregas mais rápidas, não apenas para áreas metropolitanas, mas para todas as regiões. Os E-Jets são um sucesso global com grande presença em todo o mundo. Estamos prontos para oferecer uma solução de excelência para os nossos clientes em todo o mundo”, afirma Martyn Holmes, Diretor Comercial da Embraer Aviação Comercial.

Os E-Jets cargueiros terão capacidade 40% maior de volume e três vezes mais alcance quando comparados a turboélices de carga de maior porte, além de custos operacionais até 30% menores do que aeronaves narrowbodies. Combinando os compartimentos de carga inferior e superior, a carga útil estrutural máxima do E190F é de 13.150 kg.

Fonte: Embraer

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Sentando a Pua!

Aviação - Sonhos, dramas e aventuras
Ontem, segunda-feira, 10/02/2025, embarcamos em uma viagem com o escritor e aviador Teomar Ceretta. ‍Confira suas obras, sempre com a aviação como pano de fundo. Assista ao vídeo e decole no mundo da literatura e da aviação! É mais uma produção do Sentando a Pua!, site que desde 2000 vem difundindo na internet a história do Brasil na Segunda Guerra Mundial.


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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Carreiras na Aviação

Latam abre mais de 890 vagas para comissários de voo e copilotos no Brasil
Formatura Comissários(as) de Voo da LATAM Brasil (Latam Brasil /Divulgação)

Serão 738 vagas para tripulantes de cabine e 157 vagas para tripulantes técnicos. Inscrições começam a partir de 14 de fevereiro

A Latam Brasil, empresa do setor aéreo nacional com 20,5 mil funcionários atualmente, anuncia a abertura de seu processo seletivo para tripulantes técnicos e de cabine em 2025. O novo ciclo de contratações vem logo após a empresa registrar um recorde de mais de mil novas admissões de tripulantes no Brasil em 2024, reforçando sua estratégia de expansão. Neste novo processo seletivo, a Latam abrirá 738 vagas para Comissários de Voo e 157 vagas para Copilotos, com inscrições disponíveis a partir de 14 de fevereiro de 2025 no site da LATAM Airlines. O prazo de candidatura varia conforme o cargo – o que exige atenção dos interessados.

“A abertura de quase 900 vagas para o complemento do nosso grupo de voos em apenas 1 ano é mais um reforço do forte investimento que a LATAM tem feito no Brasil e de como é possível, com o devido planejamento, investir de forma eficiente e sustentável em um setor fundamental para a nossa economia e sociedade”, afirma Jefferson Cestari, diretor de Recursos Humanos da LATAM Brasil. 

Quais são os requisitos e prazo para os Tripulantes de cabine?
Para se cadastrar na vaga de Tripulantes de cabine, os requisitos são:
- Ser maior de 18 anos;
- Formação: Ensino Médio Completo;
- Certificado Médico Aeronáutico (CMA), com validade mínima de 1 ano - no ato da inscrição;
- Imprescindível: Aprovação no exame teórico ANAC (Banca ANAC) - no ato da inscrição;
- Imprescindível: Experiência de trabalho em áreas de serviços, cargos de atendimento ao cliente e/ou vendas;
- Diferencial: Inglês e/ou Espanhol;
- Passaporte Brasileiro válido - no momento da admissão;
- Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) | Vacina de Febre amarela (FA) - no momento da admissão.

As inscrições estarão abertas de 14 a 19 de fevereiro de 2025 no site da Latam Airlines.

Atenção: Vale reforçar que, uma das mudanças implementadas pela LATAM para garantir processos seletivos mais diversos e inclusivos para tripulantes de cabine, diz respeito à exigência do idioma (inglês ou espanhol), que deixou de ser obrigatória e passou a ser desejável para o cargo. A companhia continua a aplicar o teste de idiomas para mapeamento, mas os critérios para a escolha dos candidatos são agora totalmente baseados em outras capacidades técnicas para exercício da função e em suas competências comportamentais.

Outra iniciativa para democratizar o processo seletivo é a realização de 90% das suas etapas de forma online, com apenas exames e entrevista final presencial em locais próximos ao candidato. Isso contribui para que pessoas de todos os estados possam se candidatar e participar das etapas sem a necessidade de deslocamento até São Paulo, como era feito anteriormente até 2022.

Quais são os requisitos e prazo para os Tripulantes Técnicos?
Para se cadastrar nesta vaga, os requisitos são:
- Experiência mínima de 150 horas totais de voo de avião;
- Licença de Piloto Comercial de Avião; Habilitação IFRA;
- Habilitação MLTE ou Tipo; CCT de PLA; ICAO 4 ou superior com validade mínima de 1 ano - no ato da inscrição;
- CMA de primeira classe com validade mínima de 1 ano - no ato da admissão;
- Curso Superior Completo;
- Passaporte brasileiro válido - no momento da admissão;
- Diferencial: Visto Americano (B1/B2) válido;
- Diferencial: Curso de jet training ou habilitação Tipo.

O prazo para inscrição vai de 14 a 23 de fevereiro de 2025 no site da Latam Airlines.

Importante que o perfil do candidato no Trabalhe Conosco esteja utilizado e que o e-mail de contato cadastrado seja preferencialmente @gmail. Após a seleção e aprovação no processo, os tripulantes passarão pelos devidos treinamentos oferecidos pela LATAM antes de seguir para o voo.

Como é o treinamento de tripulantes de cabine na Latam?
A LATAM oferece um treinamento completo para todos os seus tripulantes de cabine que atuam em voos domésticos no Brasil e internacionais de curta e longa distância. O treinamento inicial, ou seja, para recém-contratados, tem uma carga aproximada de 234 horas e as atividades são aplicadas e conduzidas especialmente de acordo com o modelo da aeronave que o tripulante irá voar e suas configurações.

Os treinamentos são tanto online quanto práticos, e englobam simulação de atividades como pouso na água ou em floresta/mata; operação de portas e saídas de emergência da aeronave; manuseio das galleys (cozinha do avião); evacuações de emergência; primeiros socorros; atividades com fumaça e técnicas de resgates de passageiros nessas situações; além de aulas de serviço de bordo e atendimento.

Local para Treinamento de Comissários(as) na Academia Corporativa LATAM (Latam Brasil /Divulgação)

Como funciona o treinamento de pilotos da LATAM Brasil?
O treinamento de tripulantes técnicos recém-admitidos na LATAM Brasil tem duração média de três a quatro meses e é dividido em três etapas:

Treinamento de Solo: Na primeira fase, os novos pilotos estudam os sistemas da aeronave, além de temas técnicos, organizacionais, legislação e regulamentação aeronáutica. Atualmente, grande parte desse treinamento ocorre de forma online, enquanto as atividades práticas são realizadas presencialmente na Academia Corporativa LATAM.

Simulador de Voo: Após concluírem o treinamento de solo, os pilotos avançam para a fase de simulador de voo, onde treinam em duplas, sob a orientação de um instrutor qualificado, em centros de treinamento certificados. Nessa etapa, são preparados para lidar com situações normais e adversas. O treinamento se encerra com uma avaliação conduzida por um examinador credenciado pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), que determina a aptidão dos pilotos para a próxima fase. 

Instrução em Rota: A última etapa é o período de adaptação à operação da LATAM. Sob a supervisão de um comandante instrutor, os pilotos realizam voos reais, familiarizando-se com os aeroportos e rotas da companhia. Embora já estejam preparados desde a fase de simulador, precisam passar por uma avaliação final em rota para serem qualificados como copilotos ou comandantes e, assim, voarem regularmente sem a presença de um instrutor. Além do treinamento inicial, todos os pilotos da LATAM passam anualmente por treinamentos e exames de revalidação, garantindo a manutenção dos mais altos padrões de segurança e operação.

Integração de novos pilotos e pilotas da LATAM Brasil (Latam Brasil/Divulgação)

Mais capacitação, frota ampliada e novas rotas
Em dezembro de 2024, a LATAM lançou no Brasil a Escola LATAM, um programa profissionalizante voltado para o desenvolvimento de carreiras no setor de aviação. A iniciativa teve início em janeiro de 2025 com a formação da primeira turma, composta por 70 funcionários bolsistas da própria companhia, focada na qualificação de novos mecânicos aeronáuticos. Vale destacar que a LATAM é a única companhia aérea brasileira a contar com um Centro de Instrução certificado pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) para a formação de profissionais de manutenção aeronáutica.

Nos últimos dois anos, a frota da LATAM no Brasil cresceu 13%, impulsionada pela incorporação de 25 novas aeronaves direto de fábrica desde janeiro de 2023. Esse crescimento reflete a estratégia da companhia de expandir sua presença no mercado brasileiro.

Atualmente, a LATAM é a empresa aérea que mais adiciona voos e assentos no Brasil, operando a maior malha aérea de sua história no país, com voos para 52 aeroportos nacionais. Para 2025, a companhia projeta um aumento de até *8% na oferta doméstica de assentos (ASK)**. No mercado internacional, a LATAM segue como a empresa que mais conecta o Brasil ao exterior, com voos próprios para 90 aeroportos ao redor do mundo. Em 2024, a companhia ampliou sua operação com novas rotas, incluindo Brasília-Santiago, Curitiba-Lima, Fortaleza-Santiago e Recife-Santiago.

Fonte: Layane Serrano / EXAME

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domingo, 9 de fevereiro de 2025

Especial de Domingo

Novamente, publicamos conteúdo sobre o início da aviação militar no Brasil.
Boa leitura.
Bom domingo!

O início da Aviação Militar no Brasil
Quadro “Além do Horizonte” do Coronel Pedro Paulo Cantalice Estigarríbia

A origem da Aviação Militar no Exército Brasileiro tem como cenário os campos de batalha de Humaitá e Curupaiti, na Guerra da Tríplice Aliança. Ao Patrono do Exército, Luís Alves de Lima e Silva, na época Marquês de Caxias, coube o pioneirismo de empregar balões cativos em operações militares na América do Sul. Naquela região, nas cercanias de Humaitá e Curupaiti, o terreno era plano e ausente de pontos elevados que servissem para observação e coleta de informações sobre o inimigo e como base para condução das batalhas. Naquele conflito, os exércitos costumavam construir estruturas de madeira que chegavam a quinze metros de altura, para observar, de maneira precária, as linhas inimigas e obter informações das posições e movimentos da tropa. Para um chefe militar planejar uma ofensiva de grande envergadura naquele terreno, o uso de um balão para observação constituía um valioso trunfo. Com visão inovadora, ao ser destacado para assumir o comando naquele Teatro de Operações, mesmo antes de deixar o Rio de Janeiro, o Marquês de Caxias solicitou a aquisição de um balão. Em janeiro de 1867, o Ministro da Guerra, por meio do consulado brasileiro em Nova Iorque (EUA), encomendou a construção de dois balões e a aquisição de equipamento para produção de hidrogênio. O negócio foi conduzido pelo Professor Thadeus S. Lowe, que tinha sido aeronauta-chefe do Exército do Potomac durante a Guerra de Secessão e que indicou dois aeronautas norte-americanos para atuarem em prol do Exército Brasileiro. Os aeronautas e os balões chegaram a Tuiuti no final de maio e, após a resolução de problemas de suprimento, em 24 de junho de 1867, deu-se o primeiro emprego militar de balão na América Latina, com sua ascensão a 330 metros. O primeiro aeronauta brasileiro em campanha foi o Capitão Francisco Cesar da Silva Amaral, que subiu com o balão no dia 12 de julho de 1867. Além dele, também cumpriram missões aéreas naquele conflito os Capitães Conrado Jacob de Niemeyer e Antonio de Sena Madureira e o Primeiro- Tenente Manuel Peixoto Cursino do Amarante. Àqueles militares coube a honra de escrever o primeiro capítulo da história da Aeronáutica Militar Brasileira.


Ao todo, foram efetuadas vinte ascensões com um único balão, que era o menor dos dois, tendo em vista que as dificuldades de suprimento impediram a produção do hidrogênio necessário ao balão maior, que tinha mais que o dobro de volume. As informações sobre a disposição do inimigo no terreno, colhidas por meio da observação aérea foram fundamentais para o Marquês de Caxias. Após a Guerra, foi criado o Serviço de Aerostação Militar, mas as atividades balonísticas foram incipientes até a virada do século. Nesse período, o único fato considerado digno de nota foi a Revolta da Armada, que teve início em setembro de 1893, liderada por altos oficiais da Marinha de Guerra. O Marechal Floriano Peixoto acolheu com simpatia a proposta do Deputado Augusto Severo de construir um dirigível, entrevendo a possibilidade de emprego do balão na luta contra os revoltosos. Apesar de construído, ele não foi utilizado para aquele fim. No começo do Século XX, as potências militares procuravam desenvolver balões e aviões para emprego em operações militares. O Governo Brasileiro, com o objetivo de manter-se a par da nova fronteira militar, no ano de 1907, enviou à Europa o Tenente Juventino Fernandes da Fonseca com a missão de aprofundar os estudos em balonística, adquirir balões e material para a constituição de núcleo de aerostação. Foram adquiridos quatro balões franceses e, em 20 de maio de 1908, no Realengo/Rio de Janeiro, com a presença do Ministro da Guerra, Marechal Hermes da Fonseca, foi realizada a primeira ascensão de um desses balões em céus brasileiros. O evento, que deveria ter sido um momento de glória para o Tenente Juventino, foi marcado pela tragédia, pois uma falha na válvula de controle de gás provocou a queda do balão, ocasionando nosso primeiro acidente aéreo fatal, que vitimou o bravo oficial. O crescente desenvolvimento dos aviões alimentou interesse pelo uso militar do espaço aéreo. Esse interesse persistiu entre as autoridades militares brasileiras, o que suscitou a iniciativa de um grupo de aeronautas estrangeiros, liderados pelo italiano Felice Gino, de propor a criação de uma escola para formação de pilotos militares. O acordo entre o Ministério da Guerra e esse grupo permitiu que, em 1913, fosse criada a Escola Brasileira de Aviação, com a construção de oito hangares no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, e aquisição dos primeiros aviões do Exército, fabricados na Itália. No ano seguinte, iníciou suas atividades, com a formação de pilotos da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro. Com as dificuldades surgidas na época, e com o início da I Guerra Mundial, a Escola Brasileira de Aviação foi desativada. No alvorecer da aviação, alguns jovens passaram a se entusiasmar pelo voo naquelas precárias aeronaves, entre os quais um jovem tenente do Exército Brasileiro chamado Ricardo Kirk, que, mais tarde, foi o primeiro a obter o brevê internacional, tornando-se fundamental para a Aviação Militar.

Escola de Aviação no Campo dos Afonsos/ Rio de Janeiro

A nova página da história da Aviação no Exército Brasileiro viria a ser escrita somente após o final da I Guerra Mundial, quando reabriu sua Escola de Aviação Militar, no Campo dos Afonsos/Rio de Janeiro, inaugurada em 10 de julho de 1919. A frota da escola era composta por aviões franceses usados na I Guerra Mundial. No ano seguinte, graduou-se a primeira turma de pilotos aviadores militares. Em 1927, a Aviação Militar passou por uma fase de reorganização e desenvolvimento, criando-se a Arma de Aviação do Exército e a Diretoria de Aviação Militar. Com aviões novos e a vinda da Missão Militar Francesa de Aviação, foi dado um grande impulso para a Escola de Aviação Militar e, consequentemente, para a nova Arma. A primeira unidade aérea da Aviação Militar foi criada, em maio de 1931, no Campo dos Afonsos/Rio de Janeiro, e denominada Grupo Misto de Aviação. Essa unidade teve atuação destacada no combate aos revolucionários paulistas, na Revolução de 1932, contribuindo assim para o adestramento e amadurecimento da Aviação. A partir daí, iniciou-se uma nova fase de crescimento: o desdobramento pelo território nacional, com a criação de outras unidades. Após o início da II Guerra Mundial, os ensinamentos colhidos com a derrota da Polônia, em 1939, e da França, em 1940, deixaram evidentes a importância do domínio estratégico do espaço aéreo na estratégia militar e do poder aéreo para a segurança nacional. Por esse motivo, o Governo Brasileiro passou a considerar a aglutinação do poder aéreo do país, na época composto pela Aviação Naval, pertencente à Marinha do Brasil, e pela Aviação Militar, do Exército Brasileiro. A reunião dos meios aéreos, materiais e humanos foi efetivada em 20 de janeiro de 1941, com a criação do Ministério da Aeronáutica, atribuindo à Força Aérea Brasileira a exclusividade da realização de estudos, serviços ou trabalhos relativos à atividade aérea nacional. Foram extintos o Corpo de Aviação da Marinha e a Aviação Militar, encerrando-se, assim, a fase inicial da Aviação no Exército. 

Fonte: Revista Verde Oliva • Nº 216 • Abr/Maio/Jun 2012

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sábado, 8 de fevereiro de 2025

Notaer

Nova edição do destaca tradição, inovação e protagonismo feminino em ano de comemorações
Conquistas históricas, avanços operacionais e o fortalecimento da igualdade de oportunidades marcam as celebrações da
Força Aérea Brasileira

Nesta edição, celebramos o aniversário de criação do Ministério da Aeronáutica e refletimos sobre os marcos históricos da Força Aérea Brasileira (FAB), que, desde 1941, desempenha papel crucial no desenvolvimento e defesa do Brasil. O jornal destaca a conquista da Major Aviadora Joyce de Souza Conceição como Comandante do Esquadrão Gordo, e a excelência do Esquadrão Phoenix com suas 80.000 horas de voo. Além disso, ressalta o trabalho inovador do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) e as recentes passagens de comando na FAB, reforçando o compromisso da Instituição com a tradição, o mérito e o futuro promissor da instituição. Essas e outras notícias você confere aqui.

Fonte: FAB

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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

FAB em Destaque

Revista eletrônica da FAB com as notícias de 31/1 a 6/2/2025
Nesta sexta-feira (07/02), o FAB em Destaque traz as principais notícias da Força Aérea Brasileira (FAB) que foram destaques entre os dias 31 de janeiro e 06 de fevereiro, entre elas a cerimônia de despedida do Diretor do Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica (INCAER) e a assinatura da Ordem de serviço de Readequação do Hangar para nova sede da Organização Militar. Além disso, você acompanha cerimônias de Transmissão de Cargo e a interceptação realizada pela FAB e Polícia Federal (PF) que impediram a entrada de 500 kg de drogas no país. Por fim, confere os 10 anos do voo inaugural da aeronave KC-390 Millennium; o início das instruções aéreas no T-25 Universal e do Estágio de Adaptação na Academia da Força Aérea e a homenagem ao Dia da Aviação de Asas Rotativas.

Fonte: FAB

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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Embraer

Embraer atinge novo recorde histórico com carteira de pedidos de US$26,3 bilhões no último trimestre de 2024
A Embraer, uma das líderes globais na indústria aeroespacial, anuncia que sua carteira de pedidos total atingiu US$26,3 bilhões no quarto trimestre de 2024 (4T24). Esse valor é o maior volume registrado pela empresa em sua história, mais de 40% acima na comparação ano sobre ano (4T23) e 16% maior na comparação trimestre sobre trimestre (3T24). A Embraer terminou 2024 com um sólido índice de pedidos para vendas de 2,2 baseado em valores financeiros [1]. A Embraer entregou 75 aeronaves no último trimestre do ano, 27% acima dos 59 aviões entregues no trimestre anterior (3T24) e igual ao volume entregue no mesmo período de 2023 (4T23). A empresa entregou 206 aviões no ano de 2024 – um crescimento de 14% em relação às 181 aeronaves de 2023.

Na Aviação Comercial, a carteira de pedidos atingiu US$10,2 bilhões no 4T24 – 15% maior ano sobre ano, porém 8% menor trimestre sobre trimestre – por causa do período sazonalmente mais forte de entregas. A unidade de negócios entregou 31 novas aeronaves durante o último trimestre de 2024 e 73 no ano todo (no teto das estimativas revisadas de 70-73 para o ano e dentro das estimativas originais de 72-80). Consequentemente, a Aviação Comercial terminou 2024 com um sólido índice de pedidos para vendas de 1,6 baseado em valores financeiros [2]. A Luxair formalizou o pedido para 2 jatos E195-E2, que vão complementar a frota de aeronaves de maior porte já encomendadas pela companhia aérea. Ao exercer 2 opções garantidas em seu pedido firme de 2023 para 4 aeronaves, a Luxair tem agora um total de 6 jatos E195-E2 encomendados. Portanto, a Embraer atualmente possui 179 pedidos firmes para a sua família de jatos E2 e 164 para a sua aeronave E1-175. Por fim, é importante destacar a iniciativa de nivelamento da produção que a empresa busca progredir em 2025.

Na Aviação Executiva, a carteira de pedidos subiu decolou para US$7,4 bilhões no 4T24 – valor 70% maior ano sobre ano e 67% acima trimestre sobre trimestre – um novo recorde histórico para a unidade de negócios favorecido por um contrato importante com a Flexjet. O contrato inclui 182 pedidos firmes para as aeronaves Phenom 300E, Praetor 500 e Praetor 600 com entregas entre 2026 e 2030, e até 30 opções para jatos Praetor. A divisão foi responsável pela entrega de 44 jatos no último trimestre do ano, e pelo total de 130 entregas anuais (no ponto médio das estimativas originais para 2024, e um recorde em 14 anos). Consequentemente, a Aviação Executiva terminou 2024 com um índice de pedidos para vendas lider na indústria de 2,7 baseado em valores financeiros [3]. Os jatos médio e super-médio Praetor 500 e Praetor 600 representaram metade das entregas do segmento (22 aeronaves) durante o trimestre, impulsionados pelo momento positivo da família de produtos. Enquanto isso, o Phenom 300, jato mais vendido e voado no mundo na sua categoria por 12 anos seguidos, foi líder de entregas (19 aeronaves) durante o período. É importante realçar o progresso observado na iniciativa da companhia para nivelar a produção. A administração conseguiu reduzir a concentração das entregas no quarto trimestre e distribuí-las melhor ao longo dos trimestres. Em 2024, as entregas do quarto trimestre representaram 34% do total anual, enquanto esse número foi de 45% em média nos cinco anos anteriores. A empresa atingiu resultados expressivos durante o ano e espera ganhos adicionais com melhorias gradativas na cadeia de produção em um futuro próximo.

Em Serviços & Suporte, a carteira de pedidos expandiu para US$4,6 bilhões no 4T24 – uma cifra mais de 50% acima ano contra ano e mais de 30% maior trimestre sobre trimestre – apoiada por novos contratos de longo prazo com a Flexjet na Aviação Executiva, e Air Serbia, LOT Polish Airlines e CommuteAir na Aviação Comercial. Esses contratos do segundo grupo são para o Programa Pool e Part Exchange Plus, que prestarão suporte às frotas E-Jets dessas empresas com uma ampla gama de componentes de reparo, serviços e gerenciamento de reparos. Além disso, contribuições de peças de reposição, publicações técnicas, serviços técnicos, treinamento e modificações desempenharam um papel fundamental neste resultado. Serviços & Suporte terminou 2024 com um índice de pedidos para vendas líder na indústria de 1,9 baseado em valores financeiros [4].

Na Defesa & Segurança, a carteira de pedidos cresceu para US$4,2 bilhões no 4T24 – número 67% maior ano sobre ano e 15% acima trimestre sobre trimestre – com suporte de novos pedidos para o C-390 Millenium (4) e o A-29 Super Tucano (10). A Embraer atualmente possui 32 pedidos firmes para o seu transporte militar e 17 para a sua aeronave de ataque leve. Enquanto isso, a Defesa & Segurança continuou aumentando a sua produção com a entrega de 3 novos jatos C-390 Millenium em 2024, em comparação com 2 em 2023. Consequentemente, a unidade terminou 2024 com um índice de pedidos para vendas líder na indústria de 3,3 baseado em valores financeiros [5]. A divisão assinou contratos firmes no último trimestre de 2024 com a Força Aérea Tcheca e um cliente não divulgado, para 2 aeronaves C-390 Millenium cada um – essas aeronaves entraram na carteira de pedidos. Além disso, esse jato de transporte militar foi selecionado pela Eslováquia (3) e Suécia (não divulgado) no período – não houve assinatura de contratos ainda portanto essas aeronaves não foram incluídas na carteira de pedidos. A unidade de negócios também assinou um contrato firme com um cliente não divulgado para 6 aeronaves A-29 Super Tucanos no último trimestre de 2024, e outro com um cliente não divulgado da África para 4 aviões adicionais. Enquanto isso, a Força Aérea Portuguesa se tornou o primeiro cliente da versão OTAN dessa aeronave de ataque leve (12) - porém o contrato não estava ativo no final de 2024 - e a Força Aérea Uruguaia exerceu as suas opções (5) no começo de 2025. Portanto, essas 17 aeronaves ainda não constam na carteira de pedidos. 

[1] Calculado como o (delta da carteira de pedidos da Embraer mais receitas da Embraer) dividido pelas receitas da Embraer.

[2] Calculado como o (delta da carteira de pedidos da Av. Comercial mais receitas da Av. Comercial) dividido pelas receitas da Av. Comercial.

[3] Calculado como o (delta da carteira de pedidos da Av. Executiva mais receitas da Av. Executiva) dividido pelas receitas da Av. Executiva.

[4] Calculado como o (delta da carteira de pedidos de Serviços & Suporte mais receitas de Serviços e Suporte) dividido pelas receitas de Serviços e Suporte.

[5] Calculado como o (delta da carteira de pedidos da Defesa & Segurança mais receitas da Defesa & Segurança) dividido pelas receitas de Defesa & Segurança.

Documento completo: clique aqui 

Fonte: Embraer

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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Sentando a Pua!

Histórias de Veteranos da FEB
Confira a conversa emocionante com descendentes de veteranos da Força Expedicionária Brasileira, nesta entrevista realizada na última segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025. Descubra as incríveis histórias de heróis brasileiros, oportunidade excelente de se inspirar e aprender mais sobre o nosso passado. É mais uma produção do Sentando a Pua!, site que desde 2000 vem difundindo na internet a história do Brasil na Segunda Guerra Mundial.


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terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Heróis Brasileiros

Florentino Zandonadi, veterano da II Guerra Mundial, comemora 102 anos
O agradecimento pelo dom da vida e o reconhecimento pelos serviços prestados à Pátria e à Humanidade fizeram parte, ontem, 03 de fevereiro de 2025, da celebração do aniversário de 102 anos do Tenente Florentino Zandonadi, herói brasileiro que lutou no teatro de operações da Itália, durante a Segunda Guerra Mundial, como integrante da FEB - Força Expedicionária Brasileira. A comemoração aconteceu em sua casa, na zona rural de São Luiz do Paraitinga (SP), com a presença do comandante da 12ª Brigada de Infantaria Leve, General Igor Lessa Pasinato, de representantes de unidades em Taubaté do Comando de Aviação do Exército e do Espaço Cultural da Aviação do Exército, de integrantes do efetivo em Caçapava do 6º Batalhão de Infantaria Aeromóvel e de familiares e amigos do veterano. O encontro de gerações foi abrilhantado pela banda do 6º BIL, que tocou marchas de estilo, além do tradicional “Parabéns” e a eterna Canção do Expedicionário, exaltando o feito dos heróis brasileiros, junto com as tropas aliadas na defesa da liberdade, no contexto da Segunda Grande Guerra (1939-1945).
Florentino Zandonadi, com honra e coragem, esteve nas frentes de batalha naqueles dias de luta, quando os tiros da artilharia brasileira eram regulados pelos observadores da 1ª ELO – Esquadrilha de Ligação e Observação a bordo dos aviões L-4H Piper Cub; naqueles tempos de combate, quando, entre outras missões independentes para interdição da logística nazifascista, o 1º Grupo de Aviação de Caça, com seus P-47 Thunderbolt, deu suporte às tropas da FEB, em fevereiro de 1945, eliminando a defesa dos inimigos nas trincheiras de Monte Castelo. O veterano Tenente Zandonadi relembrou alguns momentos vividos na guerra, inspirando os seus pares de hoje, para que, se preciso for, arriscarem a própria vida, em defesa da liberdade e contra a opressão.
Também enfatizou a satisfação de vivenciar a homenagem dos comandantes do Exército na região e a gratidão pelas contínuas referências a ele dirigidas pelo chefe do Espaço Cultural da Aviação do Exército, coronel Geraldo Rodrigues. A celebração dos 102 anos do herói nacional Florentino Zandonadi terminou com um almoço especial, com comida feita em fogão a lenha.

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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Datas Especiais

Força Aérea Brasileira celebra o Dia da Aviação de Asas Rotativas

O Dia da Aviação de Asas Rotativas é comemorado em 03 de fevereiro

O Dia da Aviação de Asas Rotativas é celebrado em 3 de fevereiro, em homenagem ao primeiro resgate em combate realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB), ocorrido em 1964 na República do Congo. Durante uma missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), os então Tenentes Aviadores Ércio Braga e Milton Naranjo, juntamente com os Sargentos João Martins Capela Junior e Wilibaldo Moreira Santos, a bordo do Helicóptero H-19, resgataram tripulantes e missionários prestes a serem capturados por rebeldes fortemente armados.

Esse marco histórico reflete os valores cultuados até hoje pela Aviação de Asas Rotativas, destacadamente o altruísmo, a abnegação, o comprometimento com a missão e o espírito de corpo. Como ressalta a canção do 1º/11º GAV – Esquadrão Gavião – Unidade responsável por ensinar a arte de pairar a todos os pilotos de Asas Rotativas da FAB: “Ninguém pode negar a bravura sem par, em qualquer tempo espaço ou lugar”.

Em tempos mais recentes, tais valores puderam ser observados no cumprimento de missões tais como o apoio às vítimas de enchentes no Rio Grande do Sul, em 2024. Nessa operação de apoio ao Estado, as aeronaves H-36 Caracal e H-60 Black Hawk somaram mais de 450 horas de voo, realizando principalmente o resgate de pessoas isoladas em áreas alagadas, transporte de mantimentos e evacuações aeromédicas. A ação rápida garantiu a preservação de vidas e a assistência imediata aos mais afetados pela tragédia.

Também como tarefa de apoio ao Estado, na Operação Catrimani II que é uma ação conjunta interagências visando agir de modo preventivo e repressivo contra o garimpo ilegal, ilícitos transfronteiriços e crimes ambientais na Terra Indígena Yanomami.


Os helicópteros são fundamentais na resposta à crise humanitária que atinge as comunidades indígenas da região. Dessa forma, somando-se às diversas outras missões cumpridas ao longo de sua história, a Aviação de Asas rotativas demonstra que é peça fundamental para que a FAB possa entregar valor à sociedade e cumprir sua destinação constitucional e atribuições subsidiárias.

Para tanto, a FAB opera uma frota composta por helicópteros modernos, como o H-50 Esquilo, H-60 Black Hawk, H-36 Caracal, além dos VH-35 e VH-36. Essas aeronaves estão distribuídas em oito Esquadrões espalhados por todo o país:

- Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação
(1°/8° GAV) – Esquadrão Falcão – sediado na Base Aérea de Natal;

- Segundo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação
(2°/8° GAV) – Esquadrão Poti – sediado na Base Aérea de Porto Velho;

- Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação
(3°/8° GAV) – Esquadrão Puma – sediado na Base Aérea de Santa Cruz;

- Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação
(5°/8° GAV) – Esquadrão Pantera – sediado na Base Aérea de Santa Maria;

- Sétimo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação
(7°/8° GAV) – Esquadrão Harpia – sediado na Base Aérea de Manaus;

- Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação
(2°/10° GAV) – Esquadrão Pelicano – sediado na Base Aérea de Campo Grande;

- Primeiro Esquadrão do Décimo Primeiro Grupo de Aviação
(1°/11° GAV) – Esquadrão Gavião – sediado na Base Aérea de Natal;

- Terceiro Esquadrão do Grupo de Transporte Especial
(GTE 3) – sediado na Base Aérea de Brasília. 


Notoriamente, a execução de missões pelos Esquadrões de Asas Rotativas demandam um elevado grau de preparo e sinergia por parte das tripulações. Além dos pilotos, oficiais e graduados especialistas e médicos também atuam a bordo. Esses militares realizam funções como a operação do guincho de resgate, o tiro com armamento lateral e armamento embarcado, a descida por cordas (seja por rapel ou com o método de descida rápida “fastrope”), a preparação e monitoramento de cargas externas e o tratamento de pacientes durante o voo. Considerando a sua capacidade de acessar áreas isoladas com agilidade, as tripulações de asas rotativas estão sempre em contato com a linha de frente, caracterizando-se pela integração com as tropas em solo.

Devido às suas características de versatilidade, as tripulações de Asas Rotativas são capazes de cumprir uma ampla gama ações, sendo que, atualmente, destacam-se como principais: Busca e Salvamento (SAR), Busca e Salvamento em Combate (CSAR), Evacuação Aeromédica (EVAM), Ensaios em Voo, Infiltração e Exfiltração Aérea, Transporte Aéreo Logístico e Transporte Especial.

Para aprimorar o treinamento inicial dos pilotos de Asas Rotativas da FAB, propiciando que possam cumprir toda essa gama de missões, a FAB conduz o Projeto TH-X, na Comissão Coordenadora do Projeto Aeronave de Combate (COPAC). O projeto TH-X consiste em substituir helicópteros H-50 Esquilo por versões mais novas, com manutenção facilitada e sistemas aviônicos mais atuais. Nesse projeto, foram adquiridos 27 helicópteros H125, sendo 15 para a Marinha do Brasil (MB) e 12 para a FAB. Os novos modelos oferecem avanços no treinamento dos pilotos como o voo com os Óculos de Visão Noturna (Night Vision Goggles) com óculos de visão noturna e procedimentos de voo por instrumentos (apenas simulado, em condições de voo visual).


O Projeto TH-X também fortalece a indústria nacional, tendo em vista as aeronaves serem montadas no Brasil. Por isso, sua implementação representa um marco estratégico para a aviação militar brasileira, garantindo não apenas a continuidade da instrução aérea, mas também um avanço significativo em termos de capacidade operacional e segurança para missões de treinamento e, eventualmente, missões de Busca e Salvamento e apoio a populações isoladas”, destacou o Tenente-Coronel Aviador Marco Aurélio De Oliveira Celoni, integrante da equipe de gerenciamento do Projeto, na COPAC.

Com toda a bagagem herdada de nossos antecessores, exemplos de dedicação e comprometimento, aliada aos avanços esperados em nossa aviação, a FAB ressalta mais uma vez o valor dos homens e mulheres, oficiais e graduados, que bradam de forma altiva o grito de guerra “AOS ROTORES... O SABRE!”.

Fonte: Agência Força Aérea

Texto: Major Cheregati e Tenente Johny Lucas / CECOMSAER

Fotos: CECOMSAER

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domingo, 2 de fevereiro de 2025

Especial de Domingo

Do excelente blog Cultura Aeronáutica, do professor Jonas Liasch, selecionamos, mais uma vez, o conteúdo a seguir.
Boa leitura.
Bom domingo!

Juan de La Cierva: o pioneiro dos autogiros
Os autogiros, também denominados girocópteros, são aeronaves cujas asas fixas são substituídas por um conjunto de asas rotativas, o rotor. Nos autogiros, o rotor não é propulsado, como nos helicópteros, e gira livremente por ação do vento relativo, sendo a tração garantida por um motor e uma hélice comuns de avião.
O piloto e engenheiro espanhol Juan de La Cierva foi o pioneiro desse tipo de aeronave. Nascido em Múrcia, Espanha, em 21 de setembro de 1895, Cierva começou a construir aeronaves em 1912, quando tinha apenas 17 anos de idade. Em 1919, teve a ideia de substituir, ou complementar, as asas fixas dos aviões por um rotor, para conseguir sustentação em baixa velocidade e evitar o estol. Em 1920, Cierva terminou de construir seu primeiro autogiro. Essa pioneira aeronave, entretanto, sofria de sérios problemas de instabilidade, devidos principalmente à assimetria de sustentação entre as pás do rotor que avançavam e as que recuavam, causando um momento de rolamento da aeronave para o lado da aeronave onde as pás do rotor recuavam. Quatro anos foram necessários para resolver o problema: Cierva inventou um sistema de articulações do rotor que equilibrava a sustentação dos dois lados da aeronave, permitindo o movimento denominado batimento. Essas articulações de batimento do rotor foram essenciais para o posterior desenvolvimento do helicóptero.
O primeiro voo bem sucedido de um autogiro Cierva foi realizado na Espanha em 1923, pilotado pelo tenente espanhol Gomez Spencer. Embora fosse inicialmente um autodidata, Juan de La Cierva conseguiu se formar engenheiro, e o sucesso do seu autogiro o levou a demonstrar a aeronave ao Ministro do Ar da Grã Bretanha em Farnbourough, Hampshire. O autogiro de Cierva demonstrado aos ingleses possuía um rotor de quatro pás com articulação de batimento, mas retinha asas e os controles convencionais de avião para o voo, como ailerons, leme e profundores. O autogiro foi construído utilizando-se a fuselagem de um avião Avro 504K, e o giro inicial do rotor era feito com o auxílio de um corda enrolada na parte de baixo do cubo do rotor.
Os voos em Farnbourough foram muito bem sucedidos, e os ingleses convidaram Cierva para continuar o desenvolvimento do autogiro na Grã-Bretanha. O industrial escocês James G. Weirs o auxiliou a fundar uma empresa, a Cierva Autogyro Company, Ltd., que se dedicou quase exclusivamente a desenvolver os rotores e seus mecanismos, sendo o restante da aeronave construído por fabricantes de aviões, principalmente a A.V. Roe Company (Avro). Cierva continuou a desenvolver seus rotores, e outro avanço foi a introdução das articulações de braço de arrasto. Essas articulações tinham a função de eliminar as vibrações resultantes do movimento de batimento. O mecanismo foi bem sucedido, mas provocava outras vibrações indesejadas, posteriormente reduzidas pela introdução dos amortecedores dos braços de arrasto. Dessa forma, pode-se atribuir a Juan de La Cierva a invenção dos rotores totalmente articulados, que possibilitam o voo dos modernos helicópteros. Durante os anos seguintes, os autogiros Cierva realizaram várias demonstrações de performance, incluindo uma participação na King's Cup Air Race e um tour de 4.800 Km através das Ilhas Britânicas. Em 1929, um autogiro Cierva voou de Londres a Paris, estendendo seu voo para Bruxelas e Amsterdam, tornando-se assim a primeira aeronave de asa rotativa a atravessar o Canal da Mancha. O maior problema dos autogiros era dar o giro inicial no rotor. O sistema de corda empregado nos primeiros modelos conseguia "embalar" o rotor em apenas 50 por cento da rotação necessária, e Cierva, por fim, inventou um sistema de pré-rotação do rotor, acionado pelo motor, o qual era desacoplado pouco antes da decolagem. A partir dessa invenção, a decolagem dos autogiros tornou-se altamente eficiente, exigindo um exíguo comprimento de pista em comparação aos aviões. A seguir, Cierva desenvolveu sistemas de comando de rolamento e arfagem diretamente no rotor, introduzindo sistemas de controle de passo cíclico e passo coletivo, que tornaram dispensáveis os comandos de ailerons e profundores, até então essenciais. Esses sistemas também foram essenciais no desenvolvimento dos helicópteros. Os autogiros de Cierva foram produzidos sob licença por vários fabricantes na França, Alemanha, Japão, Estados Unidos (na foto abaixo, um autogiro Pitcairn da US Navy) e Rússia. A partir da tecnologia dessas aeronaves, a empresa Focke-Achgelis, licenciada pela Cierva Autogyro, desenvolveu o primeiro helicóptero da história, o Fw 61.
Juan de La Cierva estava pronto para desenvolver seu primeiro helicóptero, por ele denominado Gyrodyne, seguindo uma especificação da Marinha Real Britânica, quando faleceu prematuramente, com apenas 41 anos de idade, em um acidente aeronáutico: na manhã de 09 de dezembro de 1936, Cierva estava a bordo de um Douglas DC-2 da KLM, com destino a Amsterdam, quando a aeronave estolou logo após tentar decolar dentro de um pesado nevoeiro, em Croydon Airfield, pegando fogo e vitimando todos a bordo. Pode-se creditar a Juan de La Cierva o desenvolvimento de todos os sistemas de rotores hoje presentes nos helicópteros.
Embora os helicópteros tenham superado os autogiros em importância, essas últimas aeronaves são ainda largamente utilizadas na aviação experimental e desportiva no mundo inteiro, um tributo à genialidade de Cierva.


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sábado, 1 de fevereiro de 2025

Efemérides Aeronáuticas - Fevereiro



Efemérides - Fevereiro


INCAER
Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica 

1894
O inventor brasileiro Augusto Severo realizou uma experiência no Realengo (RJ), com seu balão dirigível “Bartolomeu de Gusmão”, que não chegou a fazer uma ascensão livre por ter tido sua longa nacele de madeira (52 metros de comprimento) danificada. O balão dirigível media 60 metros de comprimento e duas hélices, uma na frente e outra na parte traseira. (14 de fevereiro)

1901
O brasileiro Carlos Rostaing Lisboa tirou a patente nº 3.252 de um balão dirigível denominado “Aeronave Brasil”. A “Aeronave Brasil”, registrada em Paris e em São Petersburgo, tinha forma cilíndrica terminada por dois cones, uma hélice posterior e duas laterais, não possuía leme de direção e o motor era de 60 cavalos vapor. (21 de fevereiro)

1905
Foi conferida a Santos-Dumont, pelo Governo Francês a medalha da Legião de Honra.

1914
Foi inaugurada no Campo dos Afonsos, com a presença do Ministro da Guerra, General Vespasiano de Albuquerque, num ambiente de entusiasmo, a “Escola Brasileira de Aviação”, destinada à formação de aviadores militares brasileiros do Exército e da Marinha. Devido a várias dificuldades, que causaram graves prejuízos financeiros aos proprietários da Escola, suas atividades foram interrompidas em 18 de junho daquele mesmo ano. (2 de fevereiro)

1920
Foi realizada, no Campo dos Afonsos, a entrega oficial ao Exército Brasileiro de um avião bimotor Caproni oferecido pelo Governo italiano. (21 de fevereiro)

Teve início no Campo de Marte, na cidade de São Paulo, a instrução da Escola de Aviação da Força Pública de São Paulo. (23 de fevereiro)

1923
Chegou no Rio de Janeiro o hidroavião “Sampaio Correia II”, um Curtiss equipado com um motor “Liberty” de 300 cavalos-vapor, que conseguiu fazer a primeira ligação de Nova Iorque ao Rio de Janeiro. (8 de fevereiro)

1930
Por meio do Decreto nº 19.115, de 14 de fevereiro de 1930, foi concedida a permissão à Sociedade Anônima brasileira “Companhia Aeronáutica Brasileira” para estabelecer tráfego aéreo no território nacional.(14 de fevereiro)

1935
Lançada a “Campanha para a Criação do Ministério do Ar”. O Capitão Antonio Alves Cabral proferiu importante conferência no Clube Militar sobre a “Política Aérea Brasileira” e sobre a criação do Ministério do Ar. (20 de fevereiro)

1938
Com a reorganização do Exército, fixada no Decreto-lei nº 279, a Diretoria de Aviação Militar passou a denominar-se Diretoria de Aeronáutica do Exército. (16 de fevereiro)

1941
Até a organização definitiva das Forças Aéreas Nacionais, a Diretoria de Aeronáutica do Exército passou a ter a denominação de Diretoria de Aeronáutica Militar, do Ministério da Aeronáutica, por meio do Decreto-Lei nº 3.021. (01 de fevereiro)

Foi dada denominação aos postos da hierarquia militar na Força Aérea Brasileira, pelo Decreto-Lei nº 3.047. (13 de fevereiro)

Foi criado o Correio Aéreo Nacional, resultado da fusão do Correio Aéreo Militar e do Correio Aéreo Naval, pela Portaria nº 47. (20 de fevereiro)

1943
Foi aprovado o Regulamento Disciplinar da Aeronáutica (RDAER), por meio do Decreto nº 11.665. (17 de fevereiro)

1953
As Instruções para o funcionamento do Curso de Especialização em Radar de Bordo foram aprovadas pela Portaria nº 60, tendo em vista a necessidade de dispor a Força Aérea Brasileira de pessoal especializado em manutenção e operação de radar de bordo de aviões. (3 de fevereiro)

1954
Foi permitido o uso da Medalha Maria Quitéria nos uniformes militares, por meio do Decreto-lei nº 30.005, mandada cunhar pelo Ministério da Guerra, por ocasião do primeiro centenário da morte da heroína brasileira da Independência, Cadete Maria Quitéria de Jesus. (4 de fevereiro)

1956
Teve início a Revolta de Jacareacanga.(11 de fevereiro)

1957
Por meio do Decreto nº 40.549, foi organizado no Ministério da Aeronáutica, o 1º Grupo de Aviação Embarcada, tendo com finalidade guarnecer Navios-Aeródromos da Marinha Brasileira. (6 de fevereiro)

Foi estabelecida uma linha mensal do Correio Aéreo Nacional para a região de Suez, a fim de dar apoio ao Batalhão Brasileiro destacado na Faixa de Gaza, a serviço da Organização das Nações Unidas (ONU).(11 de fevereiro)

1958
Foi criada a Prefeitura de Aeronáutica do Destacamento de Base Aérea de Santos, pela Portaria nº 224-GM2. (21 de fevereiro)

1959
Foram aprovadas as Instruções para o funcionamento do Primeiro Grupo de Aviação Embarcada em sua sede em terra, pela Portaria nº 113-GM2. (11 de fevereiro)

1961
Foi aprovada a organização do Destacamento Precursor da Escola de Aeronáutica em Pirassununga, por meio da Portaria nº116-GM3. (17 de fevereiro)

1962
Foi alterado o posto para as funções de Diretor da Fábrica do Galeão e dos Parques de Aeronáutica de São Paulo e dos Afonsos, por meio do Decreto nº 626. (23 de fevereiro)

1963
Foram aprovadas as Instruções para o funcionamento da Esquadrilha da Fumaça, por intermédio da Portaria nº 144-GM3. (07 de fevereiro)

1964
A Força Aérea Brasileira celebra o Dia da Aviação de Asas Rotativas. Essa data teve origem durante a atuação da FAB na Guerra Civil do Congo, em 1964, onde foi realizado o primeiro resgate em combate. Participaram desse feito o Ten Av Milton Naranjo, o Ten Av Ércio Braga e os sargentos João Martins Capela Junior e Wilibaldo Santos. (3 de fevereiro)

1969
Foi criado, no Ministério da Aeronáutica, como órgão normativo e de assessoramento do Ministro da Aeronáutica, o Serviço de Informações de Segurança da Aeronáutica (SISA), pelo Decreto n° 64.056. (03 de fevereiro)

1970
Ativada a Primeira Ala de Defesa Aérea (1ª ALADA), em Anápolis, com o objetivo de ser o braço armado do Sistema de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (SISDACTA), implantado para prover uma rede de meios eletrônicos de detecção capaz de rastrear e identificar as aeronaves que sobrevoam o território brasileiro. (09 de fevereiro)

A Subdiretoria de Finanças foi extinta por meio do Decreto nº 66.269, que aprovou o novo Regulamento da Diretoria de Intendência da Aeronáutica e criou, no lugar daquele setor, a Subdiretoria de Orçamentação e Pagamento de Pessoal (SOPP). (26 de fevereiro)

1988
Foi criado o núcleo da primeira unidade aérea para emprego da aeronave A-1 (NU-A1), na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, pela Portaria Ministerial R-055/GM3. (04 de fevereiro)

2010
Criação do Sistema de Patrimônio Histórico e Cultural do Comando da Aeronáutica (SISCULT), pela Portaria nº 119/GC3, tendo como Órgão Central o Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica (INCAER). (26 de fevereiro)

2011
Pela primeira vez, uma tropa de Infantaria da Aeronáutica participou de uma missão de paz da Organização das Nações Unidas (ONU). Com um pelotão constituído por 27 militares, embarcou em Recife para integrar, ao lado de militares do Exército e da Marinha, o contingente da Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (MINUSTAH). (09 de fevereiro)

Fonte: INCAER

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