Drone da PF monitorará a Amazônia e o Nordeste
A Polícia Federal (PF) decidiu ampliar a área de ação da sua ARP – Aeronave Remotamente Pilotada. A ARP será empregada em missões na fronteira, além de integrar o sistema operacional da PF, incluindo especialmente sua utilização na Amazônia e nas operações antidrogas no Nordeste. A reconfiguração do projeto original da ARP passará por um processo de transição. Nos próximos dias, será constituída uma comissão de policiais para elaborar as diretrizes do novo projeto, denominado IntegraVANT. Essa medida decorre do emprego de outras ferramentas de tecnologias adquiridas recentemente pela PF, que elevaram muito a capacidade das operações aéreas com drone, a partir de sistemas de imagem, comunicação em tempo real e georreferenciamento.
Drone com câmera
As características especiais do drone da PF permitem voar 37 horas ininterruptas e ser operado a uma distância de até 250 quilômetros das estações de controle em terra. Equipado com câmeras diurna e noturna, fotografa e filma pessoas ou objetos no solo, de uma altura que pode chegar a 30 mil pés, ou dez quilômetros, sem perder a nitidez. Por ser equipado com radar do tipo SAR, tem capacidade de obter imagens similares a fotos aéreas, com altíssima resolução, além de detectar movimentos no solo, entre outras funções.