Comitiva da fabricante do caça Gripen NG realiza nova verificação estrutural na Ala 2
A nova aeronave será operada pelo 1° Grupo de Defesa Aérea
a partir de Anápolis
a partir de Anápolis
Uma comitiva composta por especialistas em engenharia e logística da empresa SAAB, fabricante sueca dos caças Gripen NG (F-39), visitou as futuras instalações sediadas na Ala 2, em Anápolis, nos dias 14 e 15. Esta é a quarta visita técnica (Site Survey) da empresa à Anápolis e teve o objetivo de verificar as instalações do 1° Grupo de Defesa Aérea (1° GDA) que operará o Gripen a partir de 2021, e também para que a empresa entenda como a Força Aérea Brasileira (FAB) treina e opera aeronaves de caça.
"Desta vez, nosso foco foi o treinamento dos pilotos, dos técnicos e a verificação de algumas funções de manutenção. Também estamos olhando as instalações, já que o novo avião terá outros requisitos e as instalações atuais serão adaptadas. Estamos aqui para alinhar os requisitos e procurar a melhor solução, e essa é a hora perfeita, já que estamos construindo e projetando, para realizar toda a preparação tanto para a FAB quanto para a SAAB, como uma companhia, e ter certeza que tudo estará pronto para a chegada do avião", comentou o Diretor de Logística do Programa, Magnus Hultin, que esteve presente nas outras visitas técnicas.
Militares da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), órgão da FAB responsável por projetos de aquisição e modernização de aeronaves, e do Grupo Fox, equipe de seis pilotos de caça dedicada à gerência operacional do projeto Gripen, também acompanharam a visita.
“É muito importante manter o laço estreito com o fabricante para que não haja lacuna entre a chegada do avião e o suporte de estrutura e pessoal. O Gripen é um sistema, não é só um avião que vai chegar e ser voado. Estamos trabalhando para ter certeza de que estaremos prontos e adaptados para a chegada dele”, explicou o Major Aviador Ramon Lincoln Santos Fórneas, membro permanente do Grupo Fox.
Novo caça da FAB, o Gripen NG, fará parte da defesa aérea do território brasileiro dentro da Dimensão 22.