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Voar é um desejo que começa em criança!

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

Aeromagia

Cinco “pecados capitais” de um piloto
Por Sylvestre Goux (MentalPilote)
Aeromagia em 9/12/12
Há posturas perigosas do piloto que são seus cinco ‘pecados capitais’. Estar apto para o voo não é mais do que uma questão de licença, de experiência recente, e de condição física. Mas além disso, as suas posturas influenciam as suas decisões, e portanto a sua própria segurança.

As ‘posturas’ aqui em questão são disposições individuais para responder às pessoas, aos acontecimentos e às situações diversas. Desde os primeiros estudos sobre o comportamento dos pilotos, há mais de trinta anos, os especialistas identificaram cinco tipos de atitudes perigosas.

É sobretudo o estudo dos acidentes que permite aos investigadores determinar a periculosidade evidente em alguns comportamentos. Numerosas autoridades aeronáuticas impõem aos pilotos que se tenha consciência dessas cinco atitudes, e elas deveriam ser tema de questões em exames teóricos, desde a primeira habilitação de piloto privado.

Essas cinco atitudes perigosas são:

IMPULSIVIDADE:Rápido, rápido, rápido.” O piloto impulsivo sente a necessidade de fazer tudo de forma acelerada e sem intervalos. Ele não avalia antes o que ele vai fazer, e faz logo o que vem na cabeça.

INSUBORDINAÇÃO:Não me diga o que eu tenho que fazer.” O piloto insubordinado acredita que as leis, regras e procedimentos não são úteis, pelo menos para ele. Ele pensa que ninguém pode lhe dizer o que deve fazer.

INVULNERABILIDADE:Isso não vai acontecer comigo.” Alguns, ainda que digam o contrário, pensam que os acidentes só acontecem com os outros. Os pilotos que pensam assim estão mais sujeitos a assumir riscos, pois, apesar de saberem que acidentes acontecem, eles não se sentem abrangidos pela possibilidade de provocar um.

EXIBICIONISMO:Eu sei fazer.” Os pilotos ‘machos’ procuram mostrar a sua superioridade sobre os outros; eles têm tendência a assumir riscos para impressionar os outros. Mesmo considerando essa atitude como típica de homens, há também pilotos mulheres que podem ser acometidas por ela. 

RESIGNAÇÃO:OK, tudo bem…”. O piloto resignado não se sente capaz de fazer diferença diante do que acontecer. Ele tem tendência de atribuir os imprevistos ao ‘azar’. Ele deixa os outros agirem por ele, seja para melhorar ou piorar. Às vezes um piloto aceitará cobranças pouco razoáveis apenas para ser “simpático”.

E não é suficiente conhecer as cinco atitudes perigosas; é necessário também procurar permanentemente escapar delas. Portanto é preciso questionar-se sobre seus próprios comportamentos. Um momento chave para isso é quando precisamos tomar uma decisão considerável, tal como cancelar ou não um voo, assumir ou não uma proa.

Examinemos nossa decisão para ver se ela não está prejudicada por um dos cinco fatores “fazedores de viúvas”. Avaliemos nossa performance pessoal por meio de uma análise clara dos nossos próprios conceitos de situações que são perigosas, para que, por meio disso, nos conheçamos melhor. É provável que certas posturas nos sejam mais familiares do que outras, todas podendo afetar o voo de alguma forma, de acordo com as circunstâncias.

Não é possível modificar profundamente nossas características pessoais, mas é perfeitamente viável modificar os comportamentos. Por exemplo, a nossa impulsividade pode ser combatida por meio de um trabalho constante. Para nos aperfeiçoar, devemos constantemente verificar se costumamos adotar posturas perigosas e verificar quando isso acontece, para que, quando acontecer, possamos aplicar o ‘antídoto’. Os descobridores dessas atitudes também definiram um ‘contrapeso’ para cada uma delas. E o objetivo aqui é também conhecer esses simples ‘antídotos’ tão bem quanto as próprias atitudes perigosas.

Aqui estão os ‘antídotos’ para essas atitudes:

IMPULSIVIDADE: “Não tão rápido, vamos avaliar antes.”

INSUBORDINAÇÃO: “Siga as regras, elas são úteis.”

INVULNERABILIDADE: “Isso pode acontecer comigo.”

EXIBICIONISMO: “Dar chance ao azar é loucura.”

RESIGNAÇÃO: “Eu não estou sem alternativa; eu posso melhorar isso.”

Para concluir, se algum jovem piloto eventualmente tiver sido impressionado pela imagem que passam de certos pilotos ‘invulneráveis’, rebeldes ou excessivamente seguros de si, eu posso garantir, pela experiência que tenho, que as verdadeiras qualidades de um aviador são uma espécie de resumo desses ‘antídotos’: calma, respeito às regras, consciência dos riscos, humildade, persistência.

Bons voos! 

Sobre o autor: Sylvestre Goux é francês, comandante de A380. Foi instrutor de voo, examinador, e correspondente de Fatores Humanos. Tem 18.000 horas de voo e também já voou B727, B747, B737, B767, B777. (Título original: Les cinq péchés capitaux du pilote) Em parceria com mentalpilote.com. Tradução e reprodução autorizadas. 

Foto: Plínio Lins

Fonte: Aeromagia

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domingo, 15 de setembro de 2024

Especial de Domingo

Ontem, 14 de setembro de 2024, brindamos ao 102º aniversário do primeiro pouso de uma aeronave em Ubatuba, bela cidade do litoral norte do Estado de São Paulo onde mantemos, no Colégio Dominique, a sede do Núcleo Infantojuvenil de Aviação - NINJA. Saiba mais sobre esta fascinante história.
Boa leitura.
Bom domingo!

14 de setembro de 1922
1º pouso de aeronave em Ubatuba (SP)
Em 1922, quando o Brasil celebrava o centenário de sua independência, um piloto chileno voou para celebrar a festa nacional. O capitão Diego Aracena Aguilar, fez o reide Santiago – Rio de Janeiro, escalando em cidades do Chile, Argentina, Uruguai e Brasil. Naquela travessia protagonizou o que foi a primeira aterrissagem de uma aeronave na cidade de Ubatuba (SP), no dia 14 de setembro de 1922, usando, como pista de pouso, uma faixa de vegetação rasteira na orla da praia do Itaguá. Ele pilotava o biplano DH-9 número 92, batizado de El Ferroviario, em referência à doação, pelos trabalhadores ferroviários, do aparelho para o Exército do Chile.
Após efetuado o toque no solo, quando estava prestes a parar, o sistema de pouso bateu em uma fenda no gramado, provocando avarias nas rodas e asas. Em consequência, sem condições de reparos em Ubatuba, por meio telegráfico o comandante comunicou o fato às autoridades e ao embaixador chileno e deixou a cidade com destino ao Rio de Janeiro, a bordo do navio contratorpedeiro “Amazonas” (CT-1) da Armada.

Finalização da travessia Chile-Brasil
No dia 25 de setembro de 1922 - após ter realizado o que foi, no dia 14, o primeiro pouso de uma aeronave em Ubatuba (SP) - o capitão chileno, Diego Aracena (12/11/1891 – 02/05/1972) foi conduzido até a vertical da cidade - onde seu avião De Havilland Airco DH-9 ficou indisponível, devido avarias sofridas na aterrissagem. Nesse ponto, assumiu o comando do hidroavião Curtiss HS2L número 11 da Aviação Naval do Brasil, para terminar o reide aéreo Santiago – Rio de Janeiro. A operação foi uma gentileza da Marinha do Brasil para que o piloto chileno concluísse de avião o que foi a primeira travessia aérea desde a capital do seu país até a então capital do Brasil. Sua missão era trazer uma carta do presidente Arturo Alessandri ao presidente brasileiro, Epitácio Pessoa, saudando a Nação, em comemoração ao centenário da independência.

Livro conta a pioneira viagem aérea do Chile ao Brasil e o primeiro pouso em Ubatuba 
Os fatos ligados ao pioneiro reide aéreo ligando Santiago do Chile ao Rio de Janeiro, em 1922, são abordados no livro “A Jornada Aérea: dos Andes ao Atlântico”. A motivação da compilação foi, além de descrever a jornada, efetuar o registro referente ao primeiro pouso de um avião em Ubatuba (SP), evento derivado da aventura e da rota traçada pelo piloto de um biplano DH-9 Airco, o capitão do Exército chileno Diego Aracena Aguilar. Naqueles dias, o Brasil comemorava o centenário de sua independência e várias atividades aéreas fizeram parte da agenda de celebração.

Carta diplomática
O governo do Chile, para homenagear os 100 anos do Brasil como Pátria, enviou dois aviões com a missão de entregar uma carta diplomática de felicitações ao presidente Epitácio Pessoa. No entanto, apenas um aparelho conseguiu terminar a travessia desde a cordilheira dos Andes até o Oceano Atlântico. A aeronave de Diego Aracena, após passar por localidades do Chile, Argentina e Uruguai, ingressou no Brasil e escalou em Pelotas, Porto Alegre, Torres, Florianópolis e Santos. Após sair desta última cidade para o destino final do reide, Rio de Janeiro, foi compelido, devido condições meteorológicas, a fazer um pouso alternativo em Ubatuba (SP). Era o dia 14 de setembro de 1922. Foi a primeira vez que um avião aterrissou na localidade. Todavia, danos causados na aeronave determinaram que o final do reide, na etapa Ubatuba – Rio de Janeiro, fosse cumprido com um hidroavião da Marinha do Brasil.

A jornada aérea
O livro foi produzido por voluntários no âmbito do Núcleo Infantojuvenil de Aviação (NINJA), em face de várias abordagens para registrar e celebrar o primeiro pouso de um avião na cidade. O compêndio com 70 páginas mostra o passo a passo da grande viagem aérea, um registro para as próximas gerações alcançarem o conhecimento histórico. O relato do episódio na história da aviação, basicamente, é reconstituído com pesquisa bibliográfica, leitura de jornais da época, coleta de imagens relacionadas e consulta em escritos postados em mídia eletrônica.

O primeiro pouso em Ubatuba como símbolo da amizade Chile-Brasil
Havia 11 dias desde que Diego Aracena e seu mecânico Arturo Seabrook protagonizaram o que foi o primeiro pouso de uma aeronave em Ubatuba (SP). No dia 14 de setembro de 1922 eles, que estavam desde 29 de agosto em rota, passando por localidades do Chile, Argentina, Uruguai e Brasil, faziam a última etapa do reide, de Santos para o Rio de Janeiro. Todavia as más condições meteorológicas reinantes no litoral fizeram com que Aracena procurasse uma alternativa, optando por aterrissar na orla da baía de Ubatuba. Ele pilotava o biplano DH-9 número 92, batizado de El Ferroviario, em referência à doação, pelos trabalhadores ferroviários, do aparelho para o Exército do Chile. Após efetuado o toque no solo, quando estava prestes a parar, o trem de pouso bateu em uma fenda no gramado, provocando avarias nas rodas e asas. Em consequência, sem condições de reparos em Ubatuba, por meio telegráfico o comandante comunicou o fato às autoridades e ao embaixador chileno e deixou a cidade com destino ao Rio de Janeiro, a bordo do navio contratorpedeiro “Amazonas” (CT-1) da Armada.

No entanto, os militares brasileiros insistiram para que Diego Aracena concluísse a inédita travessia voando, conforme o planejado.

Assim, recebeu instruções de pilotagem do hidroavião Curtiss número 11 da Aviação Naval e, no dia 25 de setembro de 1922, a aeronave conduzida pelo primeiro tenente aviador naval Victor de Carvalho e Silva e tendo como mecânico Laudelino Pedro Barbosa o trouxe até Ubatuba. Depois de ter lançado, às 12 horas, uma mensagem para as autoridades e o povo ubatubense, Aracena assumiu o comando do Curtiss e voou até o Rio, após uma escala de abastecimento na Ilha Grande, terminando a longa travessia, a fim de comemorar com os brasileiros o centenário da independência.

O DH-9 El Ferroviario ainda permaneceria em Ubatuba até o dia 6 de outubro de 1922, quando foi embarcado no contratoperdeiro “Alagoas” (CT-6) da Marinha do Brasil e levado ao Rio de Janeiro, para reparos e retorno ao Chile.

Comemoração do Centenário
A comemoração do Centenário do Primeiro Pouso de Avião em Ubatuba, em 14 de setembro de 2022, foi uma ideia nascida entre entusiastas de aviação reunidos pelo Núcleo Infantojuvenil de Aviação – NINJA, no Espaço Cultural Aeronáutico de Ubatuba estabelecido no Colégio Dominique. Em 14 de setembro de 2021, os participantes de um evento chamado Café Voador dialogaram a respeito. Devido à envergadura da proposta, concluíram que a atividade de interesses cultural, turístico e histórico somente seria viabilizada com o engajamento da administração pública e de entidades privadas, notadamente dos setores cultural e turístico, haja vista demandas externas não comportadas pelas ações voluntárias dos colaboradores do NINJA. 
Os registros acima, publicados em diversas ocasiões no blog do Núcleo Infantojuvenil de Aviação (NINJA), serviram como referência para sensibilizar a Câmara e a Prefeitura Municipal de Ubatuba para tornar real, de 8 a 14/9/2022, a 1ª Semana da Aviação em Ubatuba, comemorando o centenário do primeiro pouso de avião na cidade, ocorrido em 14 de setembro de 1922. Demonstração aérea, palestra e exposição itinerante do Museu Aeroespacial foram algumas das atrações realizadas no aeroporto Gastão Madeira. O evento também objetivou valorizar a história e as pesquisas aeronáuticas do ubatubense Gastão Madeira. As próximas edições da Semana da Aviação de Ubatuba poderão consolidar-se como atrativos para moradores e visitantes, constituindo-se em fato turístico, histórico e cultural.

Fotos: Adidancia Chile, Acervo do NINJA e da Marinha do Brasil

Fontes: FAB e NINJA

Saiba mais: Blog do NINJA de 17/11/201716/09/2021 e 1/12/2022

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sábado, 14 de setembro de 2024

FAB em Destaque

Revista eletrônica da FAB com as notícias de 06 a 12/09
O FAB em Destaque desta semana, apresenta as principais notícias da Força Aérea Brasileira (FAB) referentes ao período de 06 a 12 de setembro. Nesta edição, você acompanha o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) divulgando o Reporte Preliminar do acidente aeronáutico ocorrido em 9 de agosto, em Vinhedo (SP). Em comemoração à Semana da Pátria, a Força Aérea Brasileira marcou presença na "Exposição da Independência", no Parque Ana Lídia, em Brasília (DF). O destaque do evento foi a exposição de uma réplica em tamanho real do caça F-39 Gripen. Além disso, houve a interceptação de um helicóptero que entrou no espaço aéreo brasileiro sem autorização, vindo da Venezuela, transportando aproximadamente 240 kg de drogas. E ainda, a abertura das inscrições para o Processo Seletivo de Profissionais Músicos de Nível Médio (QSCon) para o ano de 2025, para a composição da Orquestra Sinfônica da Força Aérea Brasileira (OSFAB), e a edição do FABCAST que trouxe as atletas olímpicas participantes do Programa de Atletas de Alto Rendimento da Força Aérea Brasileira, Jade Barbosa e Valdiléia Martins.

Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Wanessa Liz

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sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Processo Seletivo

FAB abre Processo Seletivo com 38 vagas para Músicos de todo o Brasil
Profissionais músicos irão compor a Orquestra Sinfônica da 
Força Aérea Brasileira

A Força Aérea Brasileira (FAB) acaba de abrir Processo Seletivo de Profissionais Músicos de Nível Médio (QSCon) para o ano de 2025, com 38 vagas nas subespecialidades de Oboé, Fagote, Caixa Clara-Bateria-Bombo-Pratos, Tímpanos, Harpa, Violino, Viola, Violoncelo, Contrabaixo Acústico e Tenor (voz), para a composição da Orquestra Sinfônica da Força Aérea Brasileira (OSFAB). A seleção irá ocorrer em nível nacional e os aprovados serão lotados na Capital Federal, Brasília (DF).

Detalhes do Processo Seletivo
As inscrições para o processo seletivo ocorrerão no período de 11/09/2024 a 27/09/2024 e serão realizadas exclusivamente de forma eletrônica, conforme o endereço indicado no Aviso de Convocação disponível no site oficial da FAB. Os candidatos deverão enviar os documentos necessários dentro do prazo estipulado, seguindo todas as orientações detalhadas no edital. Após a inscrição, as etapas presenciais irão transcorrer na sede do Serviço de Recrutamento e Preparo de Pessoal (SEREP) escolhido pelo voluntário. Essas etapas incluem avaliações práticas e teóricas conduzidas por uma banca especializada, composta por músicos e professores experientes.

Orquestra Sinfônica da Força Aérea Brasileira (OSFAB)
A Orquestra Sinfônica da Força Aérea Brasileira (OSFAB) é a principal organização musical do Comando da Aeronáutica e tem a missão de realizar apresentações que difundem a imagem institucional da Força Aérea Brasileira (FAB) tanto no Brasil quanto no exterior. Em seus três anos de existência, a OSFAB atingiu grande sucesso, fortalecendo laços com a comunidade, associando a imagem da FAB ao trabalho em equipe, reforçando valores cívicos, despertando interesse em civis para ingressar na FAB, e contribuindo para o enriquecimento cultural do país. Atualmente composta por 67 músicos militares, a OSFAB é pioneira entre os grupos orquestrais das Forças Armadas do Brasil. Além disso, a música é uma forma de comunicação entendida no âmbito universal, característica compreendida como fundamental pelo Comando da Aeronáutica.

Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Eniele Santos

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quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Embraer

Embraer vai capacitar 96 pessoas em Produção Aeronáutica
Estão abertas até o dia 15 de setembro as inscrições para um curso que vai formar 96 auxiliares de Produção Aeronáutica, oferecido pela Embraer. As vagas são para moradores de São José dos Campos, Caçapava e Jacareí (SP), sendo 30% reservadas para grupos sociais sub-representados – como forma de promover a inclusão na indústria de mais mulheres e pessoas pretas e pardas. A ação se propõe a desenvolver pessoas tecnicamente, para que estejam mais preparadas para se candidatar a uma vaga voltada ao mercado aeronáutico. Com ênfase em Mecânica ou Elétrica, a capacitação será realizada no SENAI Santos Dumont em São José dos Campos (SP). As aulas vão começar no dia 7 de outubro, com término em 12 de dezembro. Serão disponibilizadas seis turmas, duas em cada turno – manhã (8h às 12h), tarde (13h às 17h) e noite (18h às 22h). Para concorrer a uma vaga, as pessoas interessadas devem estar com 18 anos ou mais, ter Ensino Médio completo e passar por uma prova presencial que inclui questões de raciocínio lógico e de melhoria contínua. Farão o teste as 480 primeiras pessoas que se inscreverem e estiverem dentro dos critérios de elegibilidade. Um desses critérios é não ter trabalhado na Embraer – já que muitos conceitos do curso são básicos para quem já esteve no quadro da empresa anteriormente. A formação é financiada pela Embraer e 100% gratuita para quem participa, desde o momento da inscrição – que deve ser realizada via link (clique aqui). As próximas etapas serão a realização da prova presencial, no dia 21 de setembro, e a divulgação de aprovados e aprovadas, dois dias depois. Custos com transporte e alimentação ao longo da capacitação serão de responsabilidade das pessoas aprovadas no processo.

Fonte: Embraer

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quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Paralimpíadas 2024

Em recepção a atletas paralímpicos suecos, caças Saab Gripen escoltam Airbus A320neo
Alguns passageiros tiveram uma recepção especial no retorno à Suécia ontem, dia 10 de setembro, quando seu avião foi abordado por caças Gripen. O voo da SAS, a principal companhia aérea da Escandinávia, de Paris para Estocolmo, foi acompanhado de quatro caças SAAB JAS-39C Gripen da Força Aérea da Suécia. Os caças suecos deram às boas-vindas aos atletas paralímpicos que retornam dos Jogos Paralímpicos de Verão de 2024, realizados na capital francesa. O voo realizado por um Airbus A320neo da SAS foi acompanhado por dois pares de Gripen até a chegada na capital sueca.

Fonte: AEROIN / Carlos Martins

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terça-feira, 10 de setembro de 2024

Aero - Por Trás da Aviação

Estol pode derrubar um avião?
Muito se fala em Estol, mas o que exatamente é isso? Como que uma aeronave pode entrar em estol e como sair dessa situação? No vídeo, a equipe do Aero - Por Trás da Aviação explica o que é, como acontece, e como sair dessa situação em um caso real. Mas vale lembrar que este vídeo é apenas uma simulação. Os pilotos são devidamente treinados para este tipo de manobra em toda sua formação.

O piloto Fernando De Borthole criou o Aero - Por Trás da Aviação onde apresenta os bastidores e curiosidades do tema, com uma linguagem bastante didática, leve e descontraída, o que tornou os nossos NINJAS fãs do Fernando, do portal e do canal. Visite!


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segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Notaer

Nova edição do Notaer está no ar!

A edição celebra os 79 anos da Intendência da Aeronáutica

A edição celebra os 79 anos da Intendência da Aeronáutica, criada em 23 de agosto, cuja missão é realizar atividades de Administração, Gestão, Contabilidade e Finanças. Nesta publicação, você encontrará, ainda, a cobertura da cerimônia em homenagem aos 151 anos de nascimento de Alberto Santos Dumont, Pai da Aviação e Patrono da Aeronáutica Brasileira. Além disso, apresentamos os destaques da Reunião da Aviação de Transporte (RAT-2024), realizada em Campo Grande (MS), que abordou a implementação de novas ações doutrinárias. Outros temas desta edição incluem o concerto histórico entre músicos militares brasileiros e americanos, o desempenho das Instituições de Ensino da Força Aérea Brasileira (FAB) no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o sistema da Folha de Pagamento com novo Layout do Contracheque, e a campanha Agosto Lilás, em Conscientização no Combate à Violência Contra a Mulher. Essas e outras notícias estão disponíveis aqui.

Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Scarlet

Edição: Agência Força Aérea, por Tenente Mônica Lopes

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domingo, 8 de setembro de 2024

Especial de Domingo

Do livro "Vencendo o Azul: A história da indústria e tecnologia aeronáuticas no Brasil”, do historiador João Alexandre Viégas, selecionamos, mais uma vez, o conteúdo a seguir.
Boa leitura.
Bom domingo!

A FÁBRICA DO GALEÃO
A Fábrica do Galeão teve origem na Marinha.

Entre 1927 e 1935, a Aviação Naval havia adquirido 143 aviões. Em meados da década de 30, quando estudava a compra de aviões leves para treinamento, surgiu a ideia de fabricar no país os aviões de que necessitava.

Desde 1928 Raymundo Vasconcellos de Aboim estava a frente da Diretoria de Material da Aviação Naval. Aboim nasceu no Rio de Janeiro, em 1898. Em 1914, ingressou na Marinha de Guerra, tornando-se oficial quatro anos mais tarde. Participou das primeiras turmas da Aviação Naval, brevetando-se em 1919. 

Em 1922, já engenheiro civil, viajou para a Inglaterra, onde realizou o curso de pós-graduação em engenharia aeronáutica no Imperial College of Science and Technology, tornando-se o primeiro engenheiro aeronáutico brasileiro. Foi membro da Sociedade Real de Aeronáutica e do Instituto de Engenheiros Aeronáuticos de Londres.

Com o propósito de negociar a instalação de uma oficina de manutenção de aviões e perseguindo a ideia de obter licenças para a produção de aeronaves, Aboim visitou a Alemanha. Vivendo o regime nazista, a Alemanha preparava-se para a guerra. Sua indústria bélica crescia rapidamente e, a essa altura, já era uma das mais desenvolvidas de todo o mundo. Os alemães concordaram com a proposta brasileira de licenciamento para produção de aeronaves militares de projeto alemão no Brasil. A aquiescência alemã não se explica somente pela tentativa de conquistar novos mercados, mas também por uma tentativa de granjear simpatias e apresentar-se como alternativa aos Estados Unidos como fonte de tecnologia e bens de capital.

Assim, a Marinha negociou com a empresa Focke Wulf o licenciamento de quatro modelos de aeronaves, desde um aparelho para treinamento até um quadrimotor para transporte de passageiros. Dois dos quatros modelos negociados foram efetivamente montados no país.

Construção de galpão em estrutura metálica modular-Galeão-RJ
Em junho de 1936 era lançada a pedra fundamental das Oficinas Gerais da Aviação Naval, que ganhariam o nome de Fábrica do Galeão.

Seriam 19.000 metros quadrados de área construída. A obra foi realizada por Henrique Lage, que atuava como procurador da Focke Wulf. Dessa forma, em junho de 1939, foi inaugurada a Fábrica do Galeão, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. No mesmo ano, chegava ao Brasil uma missão de técnicos alemães com a finalidade de treinar pessoal e oferecer assistência técnica à fábrica. Em 1937 foram montados 20 aparelhos Focke Wulf Fw 44 Stieglitz.


A aeronave recebeu a denominação 1 AVN, significando primeiro aparelho fabricado pela Aviação Naval. Com a criação do Ministério da Aeronáutica, essa designação foi modificada para 1FG, as letras iniciais da Fábrica do Galeão. O aparelho 1 FG foi batizado Pintassilgo, e era um monomotor de dois lugares, dotado de um motor alemão Sh 14, de 150 cavalos de força, estrutura de madeira e cobertura de tela e contraplacado. Em 1938 foram montados mais de 20 Pintassilgos.

O Galeão 2FG, denominação brasileira do modelo Focke Wulf 58
O segundo avião de projeto alemão montado no país foi o aparelho Focke Wulf Fw 58, um bimotor destinado ao treinamento de pilotos militares e missões de bombardeio e reconhecimento.O aparelho foi designado 2 FG.

Produção de hélices na Fábrica do Galeão - Rio de Janeiro
Foram fabricados 25 aparelhos pela Fábrica do Galeão, entre 1938 e 1942. Duas séries do aparelho 2 FG se sucederam. A primeira, de 10 aeronaves, incorporou muito poucos componentes de fabricação local. A segunda, de 15 aeronaves, produzida entre 1940 e 1942, apresentou maior índice de nacionalização, empregando estruturas das asas, freios, pneus, hélices, telas e contraplacados nacionais. Os aparelhos 2 FG eram dotados de motores Argus alemães, de 240 cavalos e levavam quatro tripulantes em missões de combate. Durante a Segunda Guerra Mundial, foram utilizados na busca de submarinos e depois de 1945 foram empregados pelo Correio Aéreo Nacional.

Fairchild PT19 fabricado sob licença pela Fábrica do Galeão
Com a entrada do Brasil na guerra contra a Alemanha, a Fábrica do Galeão passou a produzir, também sob licença, o modelo norte-americano Fairchild PT 19, com a designação 3 FG. O aparelho contava com dois lugares, estrutura de madeira e cobertura de tela, e era dotado de um motor Ranger, de 175 cavalos. A aeronave foi empregada pela Força Aérea no treinamento de pilotos. A Fábrica do Galeão produziu 232 aparelhos 3 FG até 1947, e a FAB recebeu ainda outros 170 Aviões PT 19 fabricados nos Estados Unidos.

Segundo Ozires Silva, a opção pelo licenciamento do modelo Fairchild PT 19 não se justificava. Tratava-se de um avião de projeto antigo, de estrutura de madeira, quando nos Estados Unidos produziam-se aviões metálicos em larga escala. Além disso, o país dispunha de competência acumulada para projetar e fabricar um avião de madeira para treinamento.

Estruturas de aço cromo-molibdênio de aparelhos 3FG
Mas a Fábrica do Galeão adotava desde o primeiro momento se sua existência a concepção de que o caminho para o desenvolvimento da indústria aeronáutica no país seria o do licenciamento de tecnologia.

Em 1950, o engenheiro austríaco Paul Baurmgartl foi contratado pela Fábrica, dirigindo a construção de um helicóptero experimental de um lugar, adaptação de um seu antigo projeto realizado na Europa. O protótipo chegou a realizar quatro voos, recebendo a designação 4 FG. O aparelho jamais foi fabricado em série, tendo o protótipo sido destruído num acidente.

Marc William Niess
Pioneiro na Engª Aeronáutica Brasileira
Em 1952, o Ministério da Aeronáutica determinou à Fábrica do Galeão a fabricação de um avião leve para o treinamento primário de pilotos civis nos aeroclubes. O modelo escolhido foi o aparelho 1-80 projetado pelo engenheiro Marc William Niess em 1949. O Protótipo já fora construído, voara bem e estava homologado.

Marc Niess formou-se em engenharia pela Escola Politécnica, ingressando em 1941 na Companhia Aeronáutica Paulista(CAP), onde participou dos projetos do Paulistinha e da aeronave Planalto. Em 1942, transferiu-se para a Companhia Nacional de Navegação Aérea (CNNA), no Rio de Janeiro, onde trabalhou até 1945, quando voltou para a CAP, nela permanecendo até seu fechamento, em 1948. O aparelho projetado por Niess ganhou a denominação 1-80 para indicar ser o primeiro de sua concepção e que contava com um motor de 80 cavalos. Era um avião de asa alta, de estrutura de aço soldado e asa de madeira, cobertura de tela e dois lugares, lado a lado.

No Galeão, o avião ganhou a denominação de 5 FG, indicando que seria a quinta aeronave produzida em série pela fábrica. Entretanto, o Ministério da Aeronáutica fixou um prazo excessivamente exíguo para a entrega das aeronaves: seis meses. A Fábrica promoveu, então, alterações no projeto original, substituindo a cobertura de tela das asas por contraplacado, que dispunha em estoque, e acrescentando ainda dois tanques para aumentar a autonomia de voo. As alterações comprometeram o desempenho do avião. Eram 120 quilos adicionais não previstos pelo projeto.O avião, originalmente leve e de fácil comando, tornou-se inadequado para a instrução primária, sendo rapidamente abandonado pelos aeroclubes.

Em janeiro de 1953, interrompia-se a produção em série de aeronaves 5 FG, tendo sido fabricados 68 aparelhos, de uma encomenda inicial de 80 aviões.

A Fokker no Brasil
A derradeira tentativa de operação da Fábrica do Galeão ocorreu em 1953, quando suas instalações foram arrendadas à Fokker Indústrias Aeronáuticas, empresa formada pela Fokker holandesa e por um grupo de empresários brasileiros. Pelo acordo de acionistas, a Fokker holandesa integralizaria 50% do capital total da empresa, sendo que 25% em espécie e o restante em tecnologia.

O Ministério da Aeronáutica realizou então uma encomenda de 100 aviões modelo S11 e 50 aparelhos modelos S12, ambos de treinamento primário. A única diferença relevante entre os dois modelos residia no trem de aterrissagem, convencional no primeiro caso e triciclo no segundo. Os aviões deveriam ser entregues num período de cinco anos. Os aparelhos S11 e S12 eram ambos monomotores de dois lugares, conhecidos no país por sua designação militar, respectivamente T21 e T22.

Aeronave T21 utilizada pela FAB substituindo os aparelhos 3FG
Apesar das encomendas do governo, a Fokker enfrentou dificuldades desde o início de sua presença no país. O projeto havia sido concebido e negociado pelo Brigadeiro Nero Moura, enquanto ministro da Aeronáutica do segundo Governo Vargas e sofria forte contestação da corrente liderada pelo brigadeiro Eduardo Gomes. A divisão verificada na Aeronáutica tinha raízes políticas, mas no episódio da Fokker os atores pareciam trocar os papéis: Moura havia concebido um empreendimento que entregava uma fábrica estatal para exploração por capitais privados nacionais associados a uma empresa estrangeira, enquanto a corrente liderada por Eduardo Gomes, identificada com idéias liderais, insurgia-se contra essa opção privatista e de abertura ao capital externo.

Com o suicídio de Getúlio, Café Filho torna-se Presidente da República e Eduardo Gomes ocupa a pasta da Aeronáutica. Cria-se um quadro de incerteza quanto à continuidade do projeto, o que leva a Fokker a não integralizar sua parte no investimento. 0 balanço de 1957 aponta que apenas um décimo do capital havia sido efetivamente integralizado e mesmo assim por acionistas privados brasileiros.

T22 fabricado no Galeão pela subsidiária brasileira da Fokker
Foram fabricados 100 S11 e 20 S12 pela fábrica do Galeão durante o período de gestão da Fokker holandesa. Mas, premida pela descapitalização aguda a que fora submetida, a Fokker brasileira pediu concordata, sendo absorvida pela Aeronáutica.

Entre 1960 e 1962, outros 15 aparelhos S12 foram produzidos pela Fábrica do Galeão, novamente sob controle do Ministério da Aeronáutica. Em 1962, terminava a fabricação seriada do modelo S12 e, com ela, encerrava-se as atividades da própria Fábrica do Galeão. Em 1965, ela se transformou em parque de manutenção da Aeronáutica. A fabricação de aparelhos de projeto holandês não alterou a paisagem industrial brasileira no campo aeronáutico. Limitou-se à montagem de aeronaves estrangeiras, com algum índice de nacionalização de componentes, partes e peças.

Fonte: Museutec / Vencendo o Azul

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sábado, 7 de setembro de 2024

7 de Setembro

FAB celebra 7 de Setembro com desfile aéreo e militar
Brasília viveu um dia histórico neste 7 de setembro com o tradicional desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios, marcando as celebrações da Independência do Brasil com patriotismo e orgulho nacional. O evento, que reuniu mais de 30 mil pessoas de todas as partes do país, destacou-se pela participação da Força Aérea Brasileira (FAB) e contou com a presença do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; dos Comandantes das Forças Armadas do Brasil: o Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen; o General de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva; e o Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno. Além de outras autoridades civis e militares.
Sob o comando do Chefe da Subchefia de Preparo de Operações Terrestres do Comando de Preparo, Brigadeiro de Infantaria Alexandre Okada, a tropa da FAB, composta por aproximadamente 400 militares, apresentou-se ao Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Damasceno e ao Comandante do Sexto Comando Aéreo Regional, Major-Brigadeiro do Ar Jefferson Cesar Darolt, demonstrando a dedicação das Forças Armadas brasileiras. “Comemorar o Dia da Independência do Brasil é um momento significativo que se reveste de especial importância. A participação da Aeronáutica, junto às demais Forças Armadas, materializa o compromisso uníssono dos militares em prol da manutenção da soberania nacional. Encerrar o desfile cívico-militar com a apresentação do Esquadrão de Demonstração Aérea, a popular ‘Esquadrilha da Fumaça’, é uma oportunidade de demonstrar a capacidade e o treinamento dos nossos tripulantes para a população", ressaltou o Major-Brigadeiro do Ar Darolt.
Um dos momentos mais aguardados e emocionantes foi o desfile aéreo das aeronaves da FAB: o cargueiro multimissão KC-390 Milllennium e os caças vF-39 Gripen que sobrevoaram a Esplanada dos Ministérios, e a apresentação espetacular da Esquadrilha da Fumaça com suas acrobacias precisas e fumaça colorida, o que encantou o público presente. E, neste ano, o evento trouxe também os atletas militares que participaram das Olimpíadas de Paris, dentre eles, o medalhista de prata na marcha atlética, Caio Bomfim. "Representar o Brasil é sempre uma honra, ainda mais pelo esporte. E estar aqui pelo Brasil e pela Marcha Atlética é especial e muito me emociona", disse.

Emoção do Público
Para os presentes, o momento foi de orgulho e de celebração dos ideais de liberdade, soberania e progresso que moldam a nação brasileira. "Eu adorei a apresentação. A Fumaça foi muito legal! Eu quero voltar ano que vem!" disse o pequeno Henrique Dias, de 12 anos.

Fotos: Sargento Viegas e Sargento Vanessa Sonaly / CECOMSAER

Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Eniele Santos

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sexta-feira, 6 de setembro de 2024

FAB em Destaque

Revista eletrônica da FAB com as notícias de 30/08 a 05/09
O FAB em Destaque desta sexta-feira, 06/09, apresenta as principais notícias da Força Aérea Brasileira (FAB) referentes ao período de 30 de agosto a 05 de setembro. Nesta edição, você acompanha a conquista da equipe de paraquedismo da FAB, que garantiu o vice-campeonato no Torneio Latino-Americano, além da chegada do KC-390 Millennium à Base Aérea de Florianópolis para um exercício militar. Confira também a cerimônia de formatura da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, que diplomou 116 capitães, e a celebração dos cinco anos do recebimento do KC-390 pela FAB. 

Fonte: FAB

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quinta-feira, 5 de setembro de 2024

C-390 Millennium

Embraer entrega o primeiro C-390 Millennium à Força Aérea Húngara
A Embraer entregou hoje a primeira aeronave multimissão C-390 Millennium para a Força Aérea Húngara. A aeronave será a primeira do mundo equipada com uma Unidade de Terapia Intensiva roll-on/roll-off, estando ainda mais bem equipada para realizar missões humanitárias e Missões de Evacuação Médica. O C-390 húngaro é totalmente adequado aos requisitos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), não apenas em termos de hardware, mas também em sua aviônica e de comunicações. A aeronave atende aos requisitos das Forças de Defesa Húngaras, sendo capaz de realizar diferentes tipos de missões militares e civis, incluindo Evacuação Médica, Apoio Humanitário, Busca e Salvamento, Transporte de Carga e Tropas, Lançamento Aéreo de Carga de Precisão, Operações de Paraquedistas e Reabastecimento Ar-Ar (AAR). “A chegada dessa aeronave representa um verdadeiro marco para a Força Aérea Húngara, pois dará às Forças de Defesa Húngaras uma capacidade sem precedentes no transporte aéreo militar. É do interesse da segurança da Hungria ter forças de defesa fortes, bem equipadas e modernas, e estamos trabalhando para isso. A Embraer é uma excelente parceira nesse sentido”, disse Kristóf Szalay-Bobrovniczky, Ministro da Defesa da Hungria. "Este é um momento muito especial para a Embraer, pois entregamos o primeiro C-390 Millennium à Força Aérea Húngara. Esta aeronave oferece uma combinação imbatível de desempenho, flexibilidade e custos reduzidos do ciclo de vida, tornando-se o transporte aéreo preferido na Europa", disse Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. "Estamos confiantes de que o C-390 adicionará capacidades importantes para Hungria e esperamos apoiar a entrada em serviço da aeronave." O C-390 pode transportar mais carga útil (26 toneladas) em comparação com outras aeronaves de transporte militar de médio porte e voar mais rápido (470 nós) e mais longo, sendo capaz de realizar uma ampla gama de missões, como transporte e lançamento de cargas e tropas, evacuação médica, busca e salvamento, combate a incêndios e missões humanitárias, operando em pistas não pavimentadas, em superfícies como terra compactada e cascata. A aeronave definida para reabastecimento aéreo, com a designação KC-390, já comprovou sua capacidade tanto como tanque quanto como receptor, neste caso recebendo combustível de outro KC-390 utilizando cápsulas (pods) instaladas sob as asas. Desde a entrada em operação na Força Aérea Brasileira, em 2019, e na Força Aérea Portuguesa, em 2023, o C-390 comprovou sua capacidade, confiabilidade e desempenho. A atual frota de aeronaves em operação acumula mais de 14.000 horas de voo, disponibilidade operacional em 93% e taxas de conclusão de missão acima de 99%, demonstrando produtividade excepcional na categoria.

Fonte: Embraer

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quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Turma do Fabinho

No portal da FAB, um espaço especial para crianças!
A Turma do Fabinho é composta por 10 personagens que mostram de forma lúdica as atividades da Força Aérea Brasileira e as belas histórias de nossa aviação. Confira e estimule o envolvimento da garotada, valendo-se dos vídeos e revistas que também trazem muitas curiosidades e passatempos.


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terça-feira, 3 de setembro de 2024

Primeiro Contato com a Aviação

Projeto ligado à aviação transforma vidas de crianças carentes em Pirassununga (SP)
O projeto “Primeiro Contato com a Aviação”, desenvolvido pela AFAC Aviação em parceria com o Ms Hangar 51 e o Aeroclube de Pirassununga, no interior de São Paulo, tem como objetivo proporcionar às crianças carentes e em situação de vulnerabilidade a oportunidade de ter seu primeiro contato com o mundo da aviação. Desde o final de 2022, a iniciativa já beneficiou mais de 400 crianças, despertando o interesse pela aviação e formando novas gerações de entusiastas. Em sua última edição, nos dias 29 e 30 de agosto, o projeto recebeu 150 crianças do 4º e 5º anos de escolas da cidade de Pirassununga, no interior de São Paulo. No dia 29, os alunos da escola Professora Lenir Papa participaram da atividade, enquanto no dia 30 foi a vez das crianças das escolas Professora Catharina Sinotti. Durante o evento, os pequenos aprendem sobre aviação, têm a oportunidade de entrar em um avião e recebem brindes, que incluem desenhos e revistas coloridas, para tornar a experiência ainda mais especial. O próximo evento está programado para o dia 10 de setembro, às 8h, no Aeroclube de Pirassununga, onde crianças do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) de Leme, cidade vizinha, terão a chance de participar dessa vivência incrível. A entrada para conhecer o projeto é gratuita, convidando o público a visitar e apoiar essa nobre iniciativa, que não apenas entretém, mas também educa e inspira os jovens. Com ações como essa, o projeto busca cultivar o amor pela aviação desde a infância, oferecendo a esses pequenos sonhadores uma visão ampla e esperançosa sobre o futuro. Esse esforço conjunto entre a AFAC Aviação, Ms Hangar 51, o Aeroclube de Pirassununga e o Cmte. Jabá demonstra o poder que a aviação pode ter na transformação social, promovendo inclusão e oportunidades dentro do setor.

Fonte: AEROIN / Carlos Ferreira

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segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Sentando a Pua!

Confira mais um texto selecionado do excelente Sentando a Pua!, que preserva e divulga a História da Aviação Militar Brasileira na Segunda Guerra Mundial. 


Histórias dos Veteranos




Criatividade Brasileira
Nossa unidade, a 1ª Esquadrilha de Ligação e Observação estava estacionada em Suviana, nos Apeninos durante todo o Inverno. Juntamente com um Esquadrão Americano de Observação do V Exército.

Relacionamento muito bom, sempre que necessário uma unidade ajudava a outra. Na hora da revisão do motor de nossos aviões pedíamos emprestado aos colegas o aparelho de medir a pressão dos cilindros .

O mecânico da ELO Waldemar Bitencourt, teve uma ideia luminosa e colocou-a em ação. Lembrou-se que os aviões novos, no lugar de velas normais vinham com velas de plástico, cheias de sal, para retirar a umidade do interior dos motores. Essas velas foram guardadas para qualquer eventualidade.

Waldemar pegou um jogo dessas velas, e com auxílio de uma furadeira, retirou o sal do interior das mesmas. Comprou na Cantina (PX) uma caixa de preservativos masculinos (Camisinha de Vênus) e iníciou a montagem do seu dispositivo Na cabeça de cada vela, colocou uma camisinha, colada e fixada com arame. A Primeira fase do projeto estava pronta.

Pediu autorização ao Sub-oficial Reis, depois de explicar o seu invento, e após a autorização, junto com sargentos e pilotos, fez a demonstração que consistia em girar a hélice manualmente, e a medida que o ar entrava no cilindro, inflava a camisinha e em seguida esvaziava, passando para o cilindro seguinte e assim por diante, até concluir qual o cilindro que estava com menor pressão.

O fato chegou ao conhecimento do Comandante BELLOC que mandou deixar o motor como estava e chamou o Comandante americano para ver a invenção, que a partir daquele dia, era visitada por outros oficiais americanos que passaram a adotar o "camisômetro"

Por Fausto Vasques Villanova - 1ª ELO 



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domingo, 1 de setembro de 2024

Especial de Domingo

O INCAER - Instituto Histórico Cultural da Aeronáutica destaca uma frase do Ten.-Brig.-do-Ar Joelmir Campos de Araripe Macedo, ex-Ministro da Aeronáutica e ex-Conselheiro do INCAER, falecido em 12 de abril de 1993: “A História não é um somatório de fatos, mas, antes, um legado de experiências. Conhecê-la é reunir dados que os números não contam, é entender os erros para não repeti-los, é, enfim, uma forma de preparar-se para o futuro”. Com este pensamento, mais uma vez, o Blog do Ninja reproduz as datas marcantes de SETEMBRO, estimulando o estudo, a pesquisa.
Boa leitura.
Bom domingo!


Efemérides Aeronáuticas - Setembro

1867
Foi realizada a 20ª e última ascensão do balão de observação, no flanco direito das posições aliadas em frente a Humaitá, na distância de 5 quilômetros de Tuiú Cuê. O balão, por apresentar vazamento de gás e consequente perda de força ascensional, foi novamente transportado para Tuiuti. (25 de setembro) 

Caxias dispensou a utilização dos balões dando conhecimento, através de ofício, ao Ministro da Guerra Cunha Paranaguá. Entretanto, o chefe militar esclareceu que “é inegável que alguma utilidade tirei de alguns reconhecimentos sobre as posições do inimigo, com o auxílio dos balões”.(26 de setembro)

1885
Na sessão realizada no Instituto Politécnico do Brasil, uma comissão instituída pela referida agremiação, da qual faziam parte os Engenheiros Luiz Schreber, Francisco Calheiros da Graça e Paulo de Frontin, “deu direito de propriedade ao inventor Júlio César, conforme parecer exarado em 08 de julho do mesmo ano”. (2 de setembro)

Júlio César apresentou uma conferência no Instituto Politécnico, com a sessão iniciada às 18:30 horas, com as presenças de D.Pedro II, do Conde d'Eu, dos associados da agremiação e de muitos convidados, ocasião em que fez um histórico da navegação aérea, das pesquisas realizadas e das dificuldades encontradas. (3 de setembro)

Na reunião do Instituto Politécnico, sob a presidência do Conde d'Eu, após seguidas discussões, foi aprovada a seguinte medida: “Agenciar previamente a subscrição total para preparar o balão Santa Maria de Belém e fazer a experiência definitiva, calculando-se os gastos em 30 contos de réis”. (16 de setembro)

1896
Nasceu na cidade de Petrópolis/RJ, na Rua 07 de abril, Eduardo Gomes, que viria a ser Marechal do Ar e Patrono da Força Aérea Brasileira. (20 de setembro)

1898
Santos Dumont procedeu a primeira experiência com o seu balão dirigível “Nº 01”, no Jardim da Aclimatação, em Paris. Após a subida, o dirigível foi lançado pelo vento contra as árvores próximas, sofrendo alguns danos. (18 de setembro)

Santos Dumont realizou, às 16:15 horas, a segunda experiência com o “Nº 01”, partindo do Jardim da Aclimatação e indo pousar no Bois de Bolougne, devido ao mau funcionamento da bomba de ar do balonete. (20 de setembro)

1900
Ocorreram as primeiras experiências com o “Nº 04”, no Campo do Aeroclube da França, em Saint Cloud, ainda na situação de balão cativo, como foi noticiado no “Le Temps” e “The Herald”.(5 e 6 de setembro)

Santos Dumont procedeu ao voo de experiência no “Nº 04”, em Saint Cloud, tendo se quebrado o leme de direção. (19 de setembro)

“Le Journal”, de Paris, publicou o seguinte comentário sobre Santos Dumont: “É, indiscutivelmente, ao Sr Santos Dumont que cabe a honra de ter despertado, na França, por sua iniciativa inteligente e obstinada, o movimento aeronáutico. Foi de suas experiências sucessivas com a dirigibilidade dos balões que nasceu o Aeroclube da França, esta jovem sociedade cujo lema parece ser: “Não existe o impossível”. (21 de setembro)

O comprimento do “Nº 04” foi aumentado de 05 metros, por meio de um acréscimo na seção central, de acordo com notícia difundida pelo “New York Herald”. (26 de setembro)

1901
Santos Dumont realizou, em Saint Cloud, a primeira experiência com o “Nº 06”. Neste evento, a cauda do balão colidiu com uma casa, depois que o cabo pendente embaraçou em fios telegráficos no início da ascensão, causando avarias ao invólucro e no leme de direção.(06 de setembro)

A revista “l'Illustration,de Paris, publicou um longo artigo acerca das experiências de Santos Dumont, bem como sobre o seu dirigível “Nº 06”, além de um corte esquemático dessa nova invenção, desenhado pelo próprio aeronauta brasileiro.(14 de setembro)

O “La Press”, de Paris, estampou o seguinte comentário: “Hoje, a notoriedade do desportista brasileiro (Santos Dumont), é quase universal e seus menores atos e gestos são comentados pelos jornais do mundo inteiro”.(25 de setembro)

1903
Às 07:45 horas da manhã, antes da chegada ao Rio de Janeiro, o trem que transportava Santos Dumont fez uma parada na Estação de Todos os Santos. O aeronauta saltou do trem e foi ver o balão de José Carlos do Patrocínio (“Santa Cruz”), que estava sendo construído num galpão na Estrada de Inhaúma. (23 de setembro)

1906
Santos Dumont procedeu a uma nova tentativa para voar com o “14-Bis”, sem êxito, e terminando esse ensaio com uma avaria no leme de direção.(4 de setembro)

Santos Dumont conseguiu dar um salto com o seu avião “14- Bis”, logo verificando que a potência desenvolvida pelo motor “Antoinette” que equipava a aeronave não era suficiente para proporcionar a tração necessária. Resolveu, pois, mudar de 24 HP para 50 HP de potência.(7 de setembro)

Santos Dumont conseguiu voar 08 metros de distância, a 01 metro de altura, no Campo de Bagatelle, com o “14 Bis”.(13 de setembro)

Foi realizada uma prova aeronáutica internacional patrocinada por Gordon Bennett. Essa competição, destinada a balões livres, foi pela primeira vez programada. Santos Dumont tomou parte com o balão “Deux Amériques”, conduzindo ainda o mecânico Chapin. (30 de setembro)

1907
Foi realizada a principal experiência de Santos Dumont no Rio Sena com o seu deslizador aquático no 18; o “Santos Dumont no 18” tinha um flutuador central e dois flutuadores laterais, todos três em forma de charuto e era equipado com um motor “Antoinette” de 100 cavalos vapor. (25 de setembro)

1909
Santos Dumont estabeleceu um recorde de velocidade: voando no “Demoiselle”, tendo decolado de Saint Cyr e mantido 60 metros de altura, aterrou depois em Buc, distante 08 quilômetros, consumindo 05 minutos, ou seja, uma velocidade no ar de 96 quilômetros por hora. (13 de setembro)

Santos Dumont repetiu o voo realizado na véspera, porém, desta vez, o vento de proa era maior. Voando entre 30 e 40 metros de altura, ele percorreu a mesma rota, de Saint Cyr e Buc, em 07 minutos e 03 segundos, numa média de 77 quilômetros por hora. (14 de setembro)

Santos Dumont com o “Demoiselle” estabeleceu outro recorde, decolando de Saint Cyr após uma corrida de apenas 70 metros no solo, percorridos em 06 segundos e 1/5. (15 de setembro)

Santos Dumont executou uma experiência interessante. Colocou, no “Demoiselle Nº 22”, à sua esquerda, um peso morto de 20 quilos; depois de correr cerca de 100 metros no solo, ele decolou e, na altura de 15 metros, desembaraçou-se do referido peso. (16 de setembro)

Santos Dumont decolou às 17:35 horas no “Demoiselle”, perante grande multidão que afluíra para assistir a mais uma de suas experiências. (17 de setembro)

Santos Dumont decolou com o “Demoiselle Nº 22” para um voo local sobre Saint Cyr, a 70 metros de altura. Sobrevoou o público, que se encontrava no campo de pouso, com os dois braços abertos, tendo um lenço em cada mão e os soltou em voo. Nesse dia, Santos Dumont realizou o seu último voo como piloto. (18 de setembro)

Em Paris, foi inaugurada a Exposição Internacional de Locomoção Aérea, com 333 expositores. O avião “Demoiselle”, de Santos Dumont, causou grande sucesso na referida mostra. (mês de setembro)

1913
O Tenente Ricardo João Kirk retornou à Europa, desta vez por conta do Aeroclube Brasileiro, com a missão de adquirir aviões e de contratar instrutor e mecânico. O Ministério da Viação ao qual, à época, ficavam afetos todos os assuntos de aviação, concedeu uma verba de 30 contos de réis destinada ao Aeroclube.(mês de setembro)

1914
O General Fernando Setembrino de Carvalho, apenas quatro dias após ter assumido o comando das forças operacionais do Contestado, solicitou ao Ministro da Guerra, General Vespasiano Gonçalves de Albuquerque e Silva, o apoio aéreo para programar missões de reconhecimento aéreo na área em litígio entre os Estados de Santa Catarina e Paraná. Foram então designados o Ten Ex Ricardo João Kirk e o aviador civil Ernesto Darioli para participarem das referidas missões.

Foi esse o primeiro emprego bélico militar no Brasil, envolvendo a aviação. (16 de setembro)

O Ten Ex Ricardo João Kirk e o aviador civil Ernesto Darioli viajaram de trem, com destino à região do Contestado (área em litígio entre os Estados do Paraná e Santa Catarina), acompanhando o transporte de 5 aviões (4 do tipo Morane-Saulnier e 1 do tipo Blériot-Sit), além do material de reparo e suprimentos.

Na viagem, o Blériot-Sit e um Morane-Saulnier foram destruídos por incêndio, causado pelas fagulhas da locomotiva, uma “Maria Fumaça”.(19 de setembro)

Posteriormente, chegou ao Contestado o mecânico italiano Zanchetti Francesco para fazer a manutenção aos aviões.

1918
Faleceu na Inglaterra, na Escola de Aviação de Eastbourne, a primeira vítima da Aviação Naval (e a terceira da Aeronáutica Brasileira), o Tenente Eugênio da Silva Possolo, num choque de aviões, quando realizava um treinamento de voo de grupo com aeronaves de caça, monoplaces, do tipo Sopwith Camel.(5 de setembro)

O piloto Luiz Bergmann, instrutor da Escola Paranaense de Aviação, realizou um reide intermunicipal, abrangendo as cidades de Curitiba, Ponta Grossa, Castro e Jaguariaíva, com o avião “Sargento”, sendo considerado o maior evento aeronáutico daquela Escola.(12 de setembro) 

1920
A futura aviadora Anésia Pinheiro Machado voou pela primeira vez, como passageira, no avião Curtiss pilotado pelo norte-americano Orthon William Hoover, em Itapetininga/SP. (20 de setembro)

Faleceu a sétima vítima da Aeronáutica Brasileira: o 1º Ten Rosalvo Tanajura Guimarães, da Aviação Militar, no Hospital Central do Exército, em consequência dos ferimentos recebidos no choque, no solo, de dois aviões Nieuport 82E-2, no Campo dos Afonsos, em 11 de março de 1920, ocasião em que faleceu o Sargento Aluno Theolino Leinhardt Peixoto.(23 de setembro)

O citado avião, conhecido na Aviação Militar como Nieuport 28 metros ou “Grosse Julie”, era um biplano, monomotor, biplace lado a lado, com duplo comando e equipado com motor Le Rhone, rotativo, de 80 HP e 09 cilindros.

Faleceu em acidente, aos 24 anos de idade, o 3º Sargento Piloto João Menezes de Melo, quando o avião Nieuport que pilotava caiu nas proximidades da estação ferroviária de Marechal Hermes, no Rio de Janeiro.(29 de setembro)

No Campo dos Afonsos, há um hangar localizado próximo ao Cassino dos Oficiais, que recebeu o nome de “Sargento Menezes”, como homenagem póstuma.

Por ocasião da recepção ao Rei Alberto, da Bélgica, foi programada uma parada aérea com a participação de diversos hidroaviões da Escola de Aviação Naval. No avião HS-2L nº 12, pilotado pelo Ten Heitor Varady, voou também Santos Dumont.(mês de setembro)

1921
O Ten Cel José Victoriano Aranha da Silva passou o Comando da Escola de Aviação Militar ao Maj João Evangelista de Souza Viana. (16 de setembro)

O Ministro da Guerra aceitou o oferecimento do Comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, da área de 1.071.340 m² de terrenos vizinhos ao Campo dos Afonsos, para permitir a ampliação da área de pousos e decolagens da Escola de Aviação Militar (Aviso 144, do Ministro da Guerra). (30 de setembro) 

Um importante levantamento aéreo, para confecção de cartas hidrográficas do litoral e dos lagos do Estado do Rio de Janeiro, foi realizado pelo Ten Djalma Fontes Cordovil Petit e pelo antigo e constante colaborador da Aviação Naval, o fotógrafo do jornal “A Noite”, Jorge Kfuri.(mês de setembro)

1922
O aviador francês Rene Fonk, grande “às” da I Guerra Mundial, fez uma demonstração aérea do Rio de Janeiro.(03 de setembro)

A aviadora paulista Anésia Pinheiro Machado iniciou o reide São Paulo- Rio, no avião biplano Caudron, batizado com o nome de “Bandeirante”, desejando homenagear o centenário da Independência do Brasil. (05 de setembro)

Na cidade de Santos, foi inaugurado o monumento em homenagem a Bartolomeu de Gusmão.(07 de setembro)

Ao Conselho Municipal do Rio de Janeiro, foi apresentado o projeto de nº 159, estabelecendo um prêmio de 50 contos de réis a ser concedido à aviadora Anésia Pinheiro Machado. O mencionado projeto foi assinado por Cesário de Melo, Manoel Machado e Mário Piragibe.(21 de setembro)

1923
Assumiu o cargo de Diretor Técnico da Escola de Aviação Militar, o Major francês Charles François Nicholas Moineville, em substituição ao Capitão (também francês), Hubert Dumont.(mês de setembro) 

1927
Foi concedido, pelo Ministério da Viação e Obras Públicas, o certificado de matrícula nº 01 à aeronave comercial P-BAAA “Atlântico”, da VARIG. Era um hidroavião bimotor, asa alta, tipo Dornier Wal, para 10 passageiros. (16 de setembro)

O Presidente do Estado de Minas Gerais, Dr. Antônio Carlos, sancionou decreto criando a Escola de Aviação do Estado, subordinada à Secretaria de Segurança e Assistência Pública. (24 de setembro)

1928
Foram aprovadas as seguintes regulamentações para a Aviação Militar, elaboradas pela Missão Militar Francesa de Aviação: “Serviço de Informações Aéreas” (Decreto 18.412), e “Movimentos e Estacionamentos” (Decreto 18.413). (27 de setembro)

1929
Aterrou no Campo dos Afonsos, o avião Douglas-Hrnet, de 525 HP, denominado “Exército Mexicano”, tripulado pelo Coronel Aviador Pablo L. Sidar e o Subtenente Mecânico Arnulpho Cortés, ambos mexicanos. (23 de setembro)

Após permanecerem dois dias na capital brasileira, decolaram com destino a Santos/SP, em prosseguimento ao reide México -América do Sul.

1930
A empresa Sindicato Condor ativou a primeira linha do interior do País, ligando as cidades de Corumbá e Cuiabá, com um avião Junkers F-13. (18 de setembro)

1931
Decolou do Campo dos Afonsos o avião de bombardeio Amiot “Duque de Caxias”, da Aviação Militar, para realizar um reide percorrendo capitais da América Latina; o avião era um monomotor, de fabricação francesa, equipado com um motor Lorraine de 750 HP. A tripulação compunha-se do Capitão Arquimedes Cordeiro e dos Primeiros-Tenentes Francisco de Assis Corrêa de Melo e Godofredo Vidal. (11 de setembro)

1933
Foram extintas as quatro Divisões na Defesa Aérea do Litoral, com sedes em Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rio de Janeiro (Aviso 3.450).

# Foi criada a 1ª Flotilha de Aviões de Esclarecimento e Bombardeio – 1ª FEB, equipada com aeronaves Fairey Gordon (Aviso 3.453).

# Foi criada a 1ª Flotilha de Observação, equipada com aeronaves Vought Corsair(Aviso 3.455).

# Foi criada a 1ª Flotilha de Bombardeio e Patrulha, equipada com aeronaves Martin PM e Savoia Marchetti S-55 A (Aviso 3.457).(11 de setembro)

1934
Foi criado o Núcleo do Serviço Técnico de Aviação, com sede no Campo dos Afonsos, sendo o primeiro Diretor desse órgão, o Ten Cel Eng Antônio Guedes Muniz (substituído posteriormente, pelo Cel Ivan Carpenter Ferreira). (26 de setembro)

1935
Foi lançada, pelo Presidente Getúlio Dornelles Vargas, a pedra fundamental da Fábrica Nacional de Aviões, no local onde atualmente encontra-se instalado o Parque de Aeronáutica de Lagoa Santa. (1º de setembro)

No mesmo dia, foi inaugurado o pequeno campo de pouso da futura fábrica, com apenas 700 metros de extensão, tendo pousado cinco aeronaves Waco CSO, da Aviação Militar. Voou, pela primeira vez, o avião EAY201 “Ypiranga”, projeto da Empresa Aeronáutica Ypiranga, que começou a funcionar em 1931, em São Paulo.(11 de setembro)

É o mais antigo avião nacional registrado no RAB (Registro Aeronáutico Brasileiro). Recebeu a matrícula PP-TBF. O voo inaugural do Correio Aéreo Militar na etapa Foz de Iguaçu -Guaíra, foi efetuado pelo Ten Almir dos Santos Policarpo. (18 de setembro)

A primeira pista do Aeroporto Santos Dumont (anteriormente conhecido como Aeroporto da Ponta do Calabouço ou Aeroporto do Calabouço), com 400 metros de comprimento, foi aberta ao tráfego de pequenas aeronaves.(mês de setembro)

1936
Foi divulgado o Boletim nº 01 do 6º Regimento de Aviação, assinado pelo seu Comandante, o Cap José Sampaio de Macedo: “Fica nesta data instalado o Núcleo do 6º Regimento de Aviação, tendo por sede provisória o Quartel no Campo de Aviação do Alto da Balança, na cidade de Fortaleza, de acordo com o Aviso nº 386, de 10 de agosto de 1936, do Ministério da Guerra”. (21 de setembro)

O Cap Macedo é considerado como o “fundador da Base Aérea de Fortaleza”. A criação do 6º R Av foi no dia 19 de maio de 1933, através do Decreto 22.735. Foram apresentados à imprensa os dois primeiros exemplares da série do avião Muniz M-7, os quais, no mesmo dia voaram do Rio a São Paulo, sendo registrados na frota do Aeroclube de São Paulo com as matrículas PP-TBV e PP-TBX. (30 de setembro)

1937
Foi inaugurado o campo de pouso de Cambuquira/MG (Boletim nº 200, da Diretoria de Aviação Militar).(1º de setembro)

Foi aberto o crédito suplementar, autorizado em 27 de agosto de 1937, da importância de 1.000 contos de réis, para as obras do Aeroporto Santos Dumont, através do MVOP (Decreto 1.978).(25 de setembro)

1938
Foi aprovado o Regulamento para a concessão de subvenção aos aeroclubes, clubes de planadores e escolas civis de aviação (Decreto-lei 678). (12 de setembro)

A Aviação Militar recebeu os primeiros aviões Vultee V11-GB2, adquiridos nos Estados Unidos. O “Vultizão”, como era conhecido, podia transportar até 1.680Kg de bombas.(mês de setembro)

1939
No aeródromo de Manguinhos, a Escola de Aviação Naval fez a doação de dois aviões De Havilland Tiger Moth ao Aeroclube do Brasil. Presidiu a solenidade o Cmt Armando Filgueira Trompowski de Almeida, Diretor da Aeronáutica Naval.(1º de setembro)

Foi organizado, na Escola Politécnica de São Paulo, o Aeroclube Grêmio Politécnico (sucessor e herdeiro de todo o Material e das tradições do Clube Paulista de Planadores).(6 de setembro)

Foram aprovadas as instruções relativas às Marcas de Nacionalidade e de Matrícula Provisória de Planadores e ainda, sobre Matrículas de Planadores (Portaria 148/DAC/MVOP). (12 de setembro)

Foi lançado um manifesto de abertura de subscrições para constituição de uma nova empresa, a Navegação Aérea Brasileira – NAB, cuja assembleia de fundação ocorreu em 28 de fevereiro de 1940. (12 de setembro)

1940
A Diretoria de Aeronáutica do Exército encomendou mais 20 aviões do tipo Muniz M-9 (biplano, monomotor, para treinamento primário). Com a dificuldade de importar motores ingleses, em pleno período da 2ª Guerra Mundial, os fabricantes passaram a utilizar motores norte-americanos Ranger, de 190 HP.(16 de setembro)

Foi aprovado o Regulamento da Escola de Aeronáutica do Exército (Decreto 6.319). (23 de setembro)

1941
O Serviço de Fazenda de Aeronáutica, foi criado pelo Decreto nº 3.625, diretamente subordinado ao Ministro, sendo destinado a gerir, controlar, fiscalizar e coordenar, no Ministério da Aeronáutica, os serviços de contabilidade e fazenda, orçamento, distribuição de verbas e créditos, tomada de contas e do pagamento em geral. (17 de setembro)

1942
O Hospital Itapagipe, requisitado pelo Ministério da Aeronáutica, passa a denominar-se Hospital Central da Aeronáutica, por meio do Aviso nº 118. (15 de setembro)

Foi criado, no Corpo de Oficiais da Aeronáutica (C. O. Aer.), o Quadro de Infantaria de Guarda (Q.I.G.), por meio do Decreto nº 4.754, destinado a agrupar os oficiais necessários ao desempenho das funções de subalternos das Companhias de Infantaria de Guarda da Aeronáutica, tendo o seguinte efetivo inicial: (29 de setembro)

- Primeiros -Tenentes - 15

- Segundos -Tenentes - 30

1944
Foi criado o Depósito de Material da Força Aérea Expedicionária Brasileira, pelo Aviso nº 62, destinado ao recebimento, armazenagem e remessa periódica de suprimentos às unidades da Força Aérea Brasileira em operação no exterior, subordinado ao Comandante do 1º Grupo de Aviação de Caça, funcionando como um elemento intermediário entre essa unidade e os órgãos provedores no Brasil. (04 de setembro)

- O Depósito foi situado no local mais adequado às suas finalidades, no Teatro de Operações, onde o oficial de ligação brasileiro realizou os entendimentos necessários com as autoridades competentes para a sua instalação.

1945
O Tenente-Coronel Aviador Nero Moura foi designado Comandante do Primeiro Regimento de Aviação em Santa Cruz. Destaca-se que esta função, à época, era mais abrangente do que um comando de Base Aérea. (mês de setembro)

Foi criado, no Ministério da Aeronáutica, pelo Decreto nº 8.014, o Arquivo Geral da Aeronáutica, diretamente subordinado ao Ministro de Estado, com a finalidade de registrar, classificar e arquivar os documentos remetidos pelos outros órgãos da Aeronáutica. (29 de setembro)

1946
Foi decretada a Lei de Organização do Ministério da Aeronáutica, por intermédio do Decreto-Lei nº 9.888; e a Lei de Organização da Força Aérea Brasileira em tempo de paz, por meio do Decreto-Lei nº 9.889. (16 de setembro)

1947
Foi criado no Ministério da Aeronáutica, por meio do Decreto nº 23.598, um instituto militar de instrução tática, com a denominação de Curso de Tática Aérea (CTA), com a finalidade de preparar os oficiais da FAB para o exercício das funções que lhe eram atribuídas, no âmbito das unidades e bases aéreas, e de ministrar-lhes ensinamentos inerentes ao emprego tático de unidades aéreas. (1º setembro)
Tendo como sede as instalações da Base Aérea de Cumbica (São Paulo), o CTA logo apontou para a necessidade de um conjunto de conhecimentos nas áreas de Liderança e Administração, do Emprego das Forças Armadas e da Comunicação Oral e Escrita, gerando a revisão dos seus objetivos educacionais e resultando na sua transformação, em 1953, na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais da Aeronáutica (EAOAR). Sua missão, além do Curso de Tática Aérea, era ministrar o Curso de Aperfeiçoamento para Oficiais Aviadores (CAPOA) e o Curso de Oficiais de Serviços - Intendentes e Médicos (CAPOS), preparando-os para o exercício do assessoramento, da chefia e do comando, inerentes aos postos de capitão e major.

1950
A história do Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV) teve início com o pouso de duas aeronaves em uma clareira arenosa na Serra do Cachimbo, no Pará: a primeira delas, um Nordwind, da FAB, de matrícula 2805, tinha como tripulantes, o Major Aviador Leal Netto e o Segundo Tenente Aviador João Carlos e como passageiros, o sertanista Leonardo Villas-Bôas e o mateiro "Raimundão"; e a segunda aeronave, um Fairchild de prefixo PP-FBC, de propriedade da Fundação Brasil Central, era pilotada pelo comandante Olavo Cavalcanti, tendo como passageiros, os irmãos Cláudio e Orlando Villas-Bôas. (03 de setembro)

1953
A primeira travessia transatlântica da Força Aérea Brasileira foi realizada pela aeronave B-17 nº 3.663, conhecida como a “Fortaleza Voadora”, pertencente ao 6o Grupo de Aviação. A decolagem aconteceu em Natal (RN) com uma travessia de 10 horas e 40 minutos sobre o Oceano Atlântico. A aeronave regressou em um voo direto para Recife/PE.(1 a 4 de setembro)

1956
Foi criada a “Medalha Santos Dumont” através do Decreto no 39.905. (5 de setembro)

1959
Foram incluídas no Serviço de Saúde da Aeronáutica, no posto de Segundo-Tenente, as enfermeiras que integraram a Força Aérea Brasileira, durante as operações de guerra na Itália, pela Lei nº3.632. (10 de setembro)

Por meio da Lei nº 3.636, foi concedido ao Tenente-Brigadeiro do Ar Alberto Santos Dumont, o posto honorífico de Marechal do Ar. (22 de setembro)

1966
A Força Aérea Brasileira realizou a sua primeira volta ao mundo com a aeronave C-130E totalizando 105 horas de voo percorrendo 56 mil km, partindo do Rio de Janeiro passando por Lima, Panamá, Cidade do México, Los Angeles, Honolulu, Midway, Tóquio, Hong Kong, Saigon, Karachi, Beirute, El Arish, Roma, Lisboa, Ilha do Sal, retornando para o Rio de Janeiro. Além de percorrer o mundo tinha-se como missão levar doações do Brasil para o Vietnã e buscar equipamentos das tropas brasileiras enviadas em missão de paz da ONU em Suez. (3 a 18 de setembro)

1971
Primeiro voo do AT-26 Xavante. Voo de ensaio com o Maj. Carlos Rubens de Rezende e o piloto de provas da EMBRAER Basílico Freire Neto, no FAB 4462. (3 de setembro)

1981
O Sistema de Pagamento de Pessoal da Aeronáutica foi instituído pela Portaria nº 1.444/GM3. (18 de setembro)

1995
Criado o 1º/3º Grupo de Aviação (Esquadrão Escorpião), com sede na Base Aérea de Boa Vista- RR, pela Portaria R-619/GM-3. (28 de setembro)

Criado o 2º/3º Grupo de Aviação (Esquadrão Grifo), com sede na Base Aérea de Porto Velho - RO, pela Portaria R-619/GM-3.(28 de setembro)

2001
AComissão de Aeroportos da Região Amazônica (COMARA) foi subordinada ao Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR), por meio da Portaria n° 733/GC3. Nessa mesma data, a Portaria n° 734/GC3 estendeu o trabalho da instituição a outras regiões do Brasil. (17 de setembro)

2006
Militares da FAB, principalmente os especializados em Busca e Salvamento, do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR), participaram da operação de resgate das vítimas do acidente com a aeronave Boeing da Empresa Gol (Voo 1907), considerada como a maior operação do gênero no Brasil, que contou com aproximadamente 800 homens, durante 44 dias, tendo sido empregadas 52 aeronaves e consumidas 1.534 horas de voo. A logística da operação ficou sediada no Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV), localizada na Serra do Cachimbo, no sul do Pará. (29 de setembro)

2018
A função Graduado-Master foi implantada por meio da Portaria nº 1.389/GC3, sendo um marco histórico, uma vez que graduados, de diversas especialidades, passaram a assessorar e auxiliar comandantes nos assuntos relacionados às praças, tornando-se elos vitais, como difusores e catalizadores das ordens emanadas pela alta administração do COMAER. (10 de setembro)

2019
A Embraer entregou à Força Aérea Brasileira (FAB), o primeiro avião de transporte multimissão KC-390, em cerimônia realizada na Base Aérea de Anápolis (ALA 02), dando início aos preparativos para a entrada da aeronave em serviço na FAB, onde é operada pelo Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1° GTT). (04 de setembro)

- Projeto conjunto da FAB com a Embraer, o KC-390 foi desenvolvido para estabelecer novos padrões de eficiência e produtividade na sua categoria, apresentando ao mesmo tempo o menor custo do ciclo de vida do mercado. O programa representa um avanço significativo em termos de tecnologia e inovação para a indústria aeronáutica brasileira e um salto operacional para a aviação de transporte da FAB.

Fonte: INCAER

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