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sábado, 4 de janeiro de 2025

Defesa Aérea

A tríplice coroa do Poder Aeroespacial no COMAE

Defesa Aérea, Busca e Salvamento e Missões Humanitárias consolidam as ações permanentes do Comando de Operações Aeroespaciais

A expressão “tríplice coroa”, historicamente associada a conquistas territoriais ou à soberania em contextos esportivos, serve como metáfora para ilustrar a amplitude das operações do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) em tempo de paz. Ao mesmo tempo, a locução aponta uma rede de apoio composta por aeronaves de sensoriamento, satélites, sistemas computacionais impulsionados por inteligência artificial e unidades de segurança e defesa em terra que se enlaçam para incrementar a eficiência e a eficácia do empenho permanente do COMAE: a Defesa Aérea, a Busca e Salvamento (ou Resgates) e as Missões Humanitárias.

Defesa Aérea
O COMAE mantém aeronaves de caça em alerta permanente, prontas para decolagem imediata a partir de suas bases aéreas. Apenas em 2024 foram interceptadas 412 aeronaves a fim de garantir a soberania do espaço aéreo brasileiro. Outro exemplo de prontidão foi a atuação na Operação G20 de Defesa Aérea, realizada durante a Cúpula do G20, no Rio de Janeiro. Nessa missão, o COMAE garantiu a segurança do espaço aéreo, com a criação da Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA). A Operação contou com integração de sistemas antiaéreos, assegurando proteção aos líderes internacionais e destacando a capacidade da FAB em eventos globais.

Resgates
As operações de Busca e Salvamento realizadas pelo COMAE reafirmam o compromisso do Brasil com a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), agência da ONU que regulamenta a aviação civil. Em 2024, o COMAE foi acionado para 38 operações de busca e salvamento, resultando no resgate de 16 sobreviventes em condições extremas. O serviço de alerta do Sistema de Busca e Salvamento (SISSAR) é permanentemente ativado e pode ser adaptado para missões em contextos de guerra, como o Combat Search and Rescue (C-SAR), demonstrando a dualidade operacional do COMAE.

Ajuda Humanitária
São muitas as missões de ajuda humanitária e, tanto no apoio à vacinação quanto a desastres naturais, todas refletem o compromisso social da FAB, especialmente com as comunidades mais vulneráveis. Nesse sentido, entre as principais ações subsidiárias da FAB, destacam-se o transporte de órgãos, as Evacuações Aeromédicas (EVAMs) e as Operações Tucumã e Catrimani II, ambas em curso em 2025.. 

Transporte de órgãos: Em 2024, a FAB transportou 292 órgãos, incluindo 126 fígados e 96 corações, garantindo que esses recursos vitais chegassem a tempo de salvar vidas. Desde 2016, a FAB já transportou mais de 2.175 órgãos em mais de 1.900 missões, consolidando seu papel essencial no sistema de saúde. Evacuações Aeromédicas (EVAMs): Utilizando recursos aeroespaciais, as EVAMs transferem indivíduos feridos ou doentes de locais de atendimento inicial para centros médicos especializados, assegurando suporte médico durante o transporte.

Operação Tucumã: Esta operação visa combater incêndios florestais e mitigar os impactos da estiagem na Amazônia.
A ação inclui o uso da aeronave KC-390 no combate a incêndios, bem como a distribuição de água potável, alimentos e kits de tratamento de água, garantindo a subsistência de famílias ribeirinhas em situação de vulnerabilidade.

Operação Catrimani II: Instituída pelo Governo Federal, a operação visa proteger as Terras Indígenas Yanomami (TIY) e combater crimes ambientais na região. Desde abril de 2024, militares da Marinha do Brasil (MB), do Exército Brasileiro (EB) e da FAB atuam no combate à mineração ilegal e em ações humanitárias, em coordenação com órgãos governamentais em Roraima.
Essas operações reforçam a contribuição da FAB na integração nacional e fomenta a conscientização sobre a preservação ambiental. 

Perspectivas Futuras
Em 2025, o COMAE reafirmará o compromisso com a sociedade brasileira e com a Constituição Federal, enquanto continuará a cumprir sua missão de empregar o poder aeroespacial brasileiro para garantir a soberania do espaço aéreo e a integração do território nacional”, conclui o Comandante de Operações Aeroespaciais., Tenente-Brigadeiro do Ar Raimundo Nogueira Lopes Neto.

Fotos: CECOMSAER

Fonte: FAB

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