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Voar é um desejo que começa em criança!

domingo, 21 de junho de 2020

Especial de Domingo

Neste domingo, brindamos mais uma formatura da EEAR, "Berço dos Especialistas", excelente centro de formação profissional do Brasil.
Boa leitura.
Bom domingo!

EEAR forma 271 novos sargentos da FAB


A Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR) realizou, dia 19 de junho de 2020, em Guaratinguetá (SP), a formatura da Turma Netuno, composta por 271 novos Sargentos da Força Aérea Brasileira (FAB). A cerimônia da 250ª Turma do Curso de Formação de Sargentos (CFS) foi presidida pelo Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, acompanhado do Comandante da EEAR, Brigadeiro do Ar Antonio Luiz Godoy Soares Mioni Rodrigues. "A Força Aérea, a partir de hoje, acolhe 271 novos Sargentos que estarão no exercício de suas atividades, nas mais diversas tarefas que desempenharão. Nós desejamos muitas realizações, muitas felicidades e que tenham muitas alegrias na carreira que hoje iniciam. Parabéns a todos os formandos da Turma Netuno!”, declarou o Tenente-Brigadeiro Bermudez.

Dia inesquecível
Para os novos especialistas de aeronáutica foi um dia inesquecível.  Após mais de 100 dias sem sairem da EEAR, devido à pandemia da Covid, os alunos realizaram a Solenidade de Formatura de Sargento com máscara e sem a presença de seus familiares, de maneira inédita, haja vista as práticas de distanciamento social. Os próprios formandos colocaram suas divisas de Terceiro Sargento, em movimentos sincronizados, conforme os ritos militares.

Prêmio
Durante a solenidade, ocorreu a entrega do Prêmio Logístico ao Terceiro-Sargento Alessandro Nunes Rosa Júnior. O militar recebeu a homenagem das mãos do Comandante-Geral de Apoio da Aeronáutica, por ter obtido a maior média dentre as especialidades afins da Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB).

Primeira colocada
A primeira colocada do CFS, Sargento Ana Carolina de Souza Nogueira, recebeu os prêmios Honra ao Mérito, do Ministério da Defesa, entregue pelo Comandante-Geral de Apoio da Aeronáutica; o prêmio Força Aérea Brasileira, que foi entregue pelo Diretor de Ensino da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Marcos Vinicius Rezende Mrad; e a Medalha Eduardo Gomes de Aplicação e Estudo, imposta à homenageada pelo Comandante da Aeronáutica.

"A caminhada não foi fácil. Mas hoje, com o apoio de Deus, da família e do Comando da Escola, chegamos até aqui, na nossa tão sonhada formatura", destaca a Graduada. 

Na sequência, os novos Sargentos da FAB colocaram as divisas de Terceiro-Sargento, prestaram o juramento à bandeira e cantaram a Canção de Despedida.

Fotos: Soldado Wilhan Campos / CECOMSAER; Soldado Charleaux / EEAR

Fonte: FAB

sábado, 20 de junho de 2020

Gastão Madeira

20 de junho
Nascimento de Gastão Madeira
Gastão Galhardo Madeira nasceu em 20 de junho de 1869, na cidade de Ubatuba (SP). Ainda muito jovem propôs uma teoria de voo baseada no deslocamento dos pássaros, sugerindo a alteração do centro de gravidade dos aeróstatos. Ao sugerir esse deslocamento do CG, postou-se como o solucionador da dirigibilidade dos balões, fundamento aplicado ao seu projeto de dirigível, em 1890. O mesmo princípio foi empregado por Santos Dumont, em 1901, para contornar a torre Eiffel com seu balão número 6. Em 1911, o inventor ubatubense idealizou o Aviplano, uma máquina voadora que teria a vantagem de diminuir a incidência de acidentes, ao descer vagarosa e controladamente, em caso de parada do motor ou perda da hélice, fatos corriqueiros naqueles primeiros anos da aviação. Na França, Gastão Madeira estudou para aperfeiçoar suas concepções aeronáuticas e patenteou, entre outras invenções, um estabilizador automático para aviões, para controle em caso de parada de motor, algo semelhante ao que propôs para o Aviplano. No ano de 1927, Gastão Madeira foi reconhecido como Pioneiro da Navegação Aérea.

O livro
“Voando além do tempo: o pensar de Gastão Madeira” é um livro que resgata integralmente a teoria de voo idealizada, em 1890, por Gastão Madeira com base no voo das aves, além de abordar seus inventos. Com 200 páginas, a publicação tem por objetivo resgatar a importância do pensamento de Gastão Madeira para a história da aviação, aglutinando informações acerca do trabalho do inventor, com o noticiário de sua época abordando suas invenções, sua teoria de voo e as patentes concedidas no Brasil e na França, com o detalhamento técnico dos seus aparelhos. O livro se encerra mostrando o trabalho de construção de um inédito modelo em escala do balão dirigível concebido por Madeira, no ano de 1890.

Saiba mais: Blog do NINJA de 12/3/19, 29/5/201913/6/19 e 29/10/19

KC-390 Millennium

Primeira turma de pilotos do KC-390 concluem capacitação
Os 12 primeiros pilotos da nova aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), o KC-390 Millennium, pertencente ao Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1° GTT) – Esquadrão Zeus, sediado em Anápolis (GO), concluíram, dia 16 de junho de 2020, o curso de formação na aeronave. Com isto, estão aptos a realizarem missões operacionais de Transporte Aéreo Logístico.A fase inicial do curso aconteceu em 2019 na sede da Embraer, em São José dos Campos (SP). As três primeiras semanas, chamadas de Ground School (curso teórico da aeronave), foram seguidas de uma semana no simulador de voo da Embraer, para adaptação aos comandos de voo do tipo fly-by-wire. Encerrando a primeira fase, os pilotos, na Ala 2 – Base Aérea de Anápolis (GO),  iniciaram os voos de formação.

Voos
A fase de voos foi dividida em duas partes: EBFT (Extended Basic Fly Training), com os pilotos treinando o voo básico na aeronave, e o ALST (Aero Logistic Supervision Training), com missões de voos logísticos, nas quais operaram em diversas localidades e transportaram diferentes tipos de cargas, muitas delas em apoio à Operação COVID-19. Nas duas partes do treinamento, os pilotos do 1° GTT voaram com instrutores da Embraer. O Comandante do 1° GTT, um dos pilotos formados, Tenente-Coronel Aviador Luiz Fernando Rezende Ferraz, ressalta a operacionalidade que a Força Aérea ganha com a formação, uma vez que são os primeiros 12 pilotos militares operacionais de KC-390 no mundo. “Saímos da esfera de treinamento e passamos para o emprego militar da aeronave, o que nos permitirá explorar cada vez mais as suas capacidades. É um salto muito importante não só para o projeto desenvolvido pela Embraer, como também para a FAB e para o Brasil”, disse.

Transição
A novidade para a maioria dos pilotos foi a transição de voar aviões a hélice para aviões a jato. “A adaptação, porém, não foi difícil. Nossa maior surpresa foi a superfície de comando, as regras de controle do KC-390, o comando fly-by-wire, que é diferente do que todos os 12 pilotos já voavam antes”, comentou o Major Aviador Rafael Portella Santos, um dos pilotos formados no KC-390.Os pilotos que participaram do curso são oriundos de diferentes Esquadrões e já voaram aeronaves como E/R-99, C-130, C-105 e P-3.

Fotos: Sargento Johnson Barros/CECOMSAER e
Cabo Leonardo/Ala 2

Fonte: FAB


Portugal define a cidade de Beja como base dos KC-390
O ministro da Defesa de Portugal, João Gomes Cravinho, revelou que a Base Aérea N.º 11 de Beja (BA11) será a “sede” dos cinco aviões KC-390 Milennium, que Portugal comprou da fabricante brasileira Embraer. "Beja, no Alentejo, é uma cidade que se beneficiará bastante do investimento da Força Aérea Portuguesa durante os próximos anos”, destacou o ministro, durante uma visita à BA11. Cravinho lembrou que “há vários meios que estão sendo transferidos para Beja”, como o Esquadrão dos aviões Épsilon, usados para instrução elementar e básica de pilotagem, cuja mudança da Base Aérea Nº 1 de Sintra para a BA11 já tinha sido anunciada. Todavia, como novidade, o ministro da Defesa anunciou, no dia 16 de junho de 2020, que “também os grandes KC-390”, que Portugal comprará da fabricante aeronáutica brasileira Embraer, para substituir os Hércules C-130, vão “pousar” em Beja. “É uma decisão recente por parte da Força Aérea, de alterar a base pensada inicialmente do Montijo, a Base Aérea N.º6, para Beja ser sede dos KC-390”, adiantou. O primeiro KC-390 “chegará a Portugal em fevereiro de 2023, mas muito trabalho vai acontecer antes disso”, ou seja, já vão sentir a presença dos militares ligados a esta aeronave mais cedo, na unidade militar e na cidade. 

Fonte: Lusíadas

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Concursos para a FAB

Aeronáutica tem novos calendários para admissão aos cursos de sargentos
A Força Aérea Brasileira (FAB) publicou, no dia 10 de junho de 2020, Portarias que alteram dispositivos nas Instruções Específicas para os Exames de Admissão ao Curso de Formação de Sargentos da Aeronáutica para o Segundo Semestre do ano de 2020 (IE/EA CFS 2/2020); ao Curso de Formação de Sargentos da Aeronáutica para o Primeiro Semestre do ano de 2021 (IE/EA CFS 1/2021); e ao Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento da Aeronáutica do ano de 2021 (IE/EA EAGS 2021). Os documentos da Diretoria de Ensino da Aeronáutica (DIRENS) revogam as portarias que suspenderam os processos seletivos em março desse ano. De acordo com as publicações, foram alterados os anexos que contém o Calendário de Eventos, com novas datas previstas.

Suspensão
Em março de 2020, a FAB suspendeu, temporariamente, os Exames de Admissão e os Processos Seletivos em andamento, tendo em vista a importância de reforçar os cuidados preventivos e diminuir os riscos de contágio e estabelecer as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública internacional decorrente do novo Coronavírus (Covid-19).

Saiba mais: Clique aqui 

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Industria Aeronáutica

Embraer reincorpora o setor de aviões comerciais e anuncia novo executivo
A Embraer iniciou, dia 15 de junho de 2020, o processo de reestruturação com reintegração da área de aviação comercial e anunciou Arjan Meijer como o novo executivo chefe da Embraer Aviação Comercial, sucedendo John Slattery. Arjan atuou como Chief Commercial Officer (CCO) da Embraer Aviação Comercial desde janeiro de 2017. Durante sua gestão como CCO, ele foi responsável pela área global de vendas e marketing. Entrou na companhia em abril de 2016 como vice-presidente da Aviação Comercial para Europa, Oriente Médio, África e Rússia. Antes da Embraer, Arjan atuou por 15 anos em vários cargos de liderança no grupo KLM. Arjan se formou na Universidade de Delft, na Holanda, e na Universidade Purdue nos Estados Unidos. Ele tem mestrado em Engenharia Aeronáutica e MBA em Administração e Negócios.

Aeroportos

Exército Brasileiro desinfecta aeroporto de Congonhas
O Aeroporto de Congonhas, na cidade de São Paulo, foi desinfectado, no dia 16 de junho de 2020, por 40 militares do 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (1º Btl DQBRN). A medida visou diminuir a proliferação da pandemia de Covid-19, tendo em vista o aumento gradativo do número de voos no aeroporto. O tenente-coronel Jorge Otavio Domingues Costa, comandante do 1º Btl DQBRN, declarou: “Quando passamos esse produto, o ambiente é zerado, eliminamos tudo que esteja nele naquele momento.” E acrescentou: “Depois, há a preocupação com o trabalho de manutenção, e por isso foi realizada uma capacitação para os funcionários do aeroporto realizarem o trabalho com produtos comuns e de maneira menor, em locais pontuais com maior aglomeração.”

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Transporte Aéreo

Latam anuncia operação integrada com a Azul
A Latam anunciou, dia 16 de junho de 2020, um acordo de compartilhamento de voos (codeshare) com a Azul Linhas Aéreas, cujo objetivo é conectar cerca de 50 rotas em suas respectivas redes no Brasil.O acordo é um reflexo direto da pandemia do coronavírus. O compartilhamento inicialmente prevê rotas domésticas complementares para os aeroportos de Brasília (BSB), Belo Horizonte (CNF), Recife (REC), Porto-Alegre (POA), Campinas (VCP), Curitiba (CWB) e São Paulo (GRU). A complementaridade significa que o passageiro terá acesso a mais ampla rede aérea da história do transporte aéreo no Brasil.

Fidelidade
As duas empresas também assinaram parceria para seus Programas de Passageiros Frequentes, que possibilitará aos clientes acumular pontos no Latam Pass ou no Tudo Azul, conforme sua escolha ou melhor conveniência, dentro das regras vigentes em cada um dos planos de fidelização, nos voos previstos. A previsão é que o acordo esteja operacional a partir de agosto. O número de voos é pequeno se comparado com as 350 rotas operadas normalmente pelas duas companhias, mas torna-se significativo em função da expressiva redução provocada pela pandemia da Covid-19. Latam, Azul e Gol chegaram a reduzir em mais de 90% sua malha aérea no início da crise do coronavírus e retomam as rotas gradativamente. Uma normalização só deve ocorrer no final de 2021.

terça-feira, 16 de junho de 2020

Espaço

SpaceX lança mais 61 satélites
A empresa SpaceX, dos Estados Unidos, no dia 13 de junho de 2020, realizou seu terceiro lançamento em duas semanas. Usou um foguete Falcon 9 para enviar ao espaço mais 58 satélites da constelação Starlink, além de três satélites de observação terrestre da PlanetLabs. Com o sucesso da missão, a SpaceX agora conta com 542 satélites Starlink em órbita.

Foguete recuperado
O objetivo da empresa é usar a constelação de satélites para oferecer conexões de internet de alta velocidade a qualquer lugar do planeta. O foguete, que já havia sido usado outras duas vezes, decolou da base Cabo Canaveral, na Flórida. Menos de 10 minutos após o lançamento o propulsor da nave pousou com sucesso na balsa robótica “Of Course I Still Love You”, posicionada no Oceano Atlântico.

segunda-feira, 15 de junho de 2020

UTIs aéreas

Em tempos de pandemia, UTIs aéreas e voos de cargas biológicas se destacam na aviação executiva
Voos em UTI área na Líder Aviação, por exemplo, vêm crescendo nos últimos meses

A pandemia da Covid-19 mudou muitas coisas em diversos setores. Na aviação executiva, serviços relacionados à área da saúde estão se destacando. A Líder Aviação, por exemplo, vem percebendo uma movimentação mais forte nas cotações de voos em UTI aérea. Em março e abril, as cotações para esse serviço cresceram 34% em relação à 2019. Já as horas voadas em UTIs aéreas tiveram um incremento de 25% em abril, se comparado ao mês anterior. As horas voadas em maio corroboram com essa tendência de crescimento. “Recebemos muitas cotações de grandes corporações e multinacionais com subsidiárias nas regiões norte e nordeste, que procuraram o serviço como medida preventiva e para assegurar a devida remoção de colaboradores desses locais para vagas em hospitais em outras capitais, em caso de necessidade”, comenta a diretora superintendente de Manutenção, Fretamento e Gerenciamento de Aeronaves da Líder Aviação, Bruna Assumpção Strambi. “Tendo em vista essas cotações, acreditamos que esse número continue crescendo”, diz Bruna. Essa movimentação se deve, em parte, ao transporte de passageiros com Covid-19 que necessitam da transferência para hospitais em outros estados.

Transporte de cargas biológicas
Segundo a superintendente, os voos de transporte de cargas biológicas, como exames, testes de laboratório e vacinas, também têm ganhado espaço desde o final de março, quando a ANAC autorizou que as empresas de táxi-aéreo fizessem esse tipo de voo (portaria nº 880, de 27 de março de 2020). “A aviação executiva consegue chegar a 1.261 municípios brasileiros por meio de 2.527 aeródromos. Por isso, a aviação executiva pode ser muito importante para a fluidez e rapidez no transporte desses materiais, auxiliando nas ações de combate à Covid-19. Principalmente, em um país com dimensões continentais como o Brasil”, comenta Bruna.

Segurança e higienização nos voos
A assepsia de aeronaves antes e depois do transporte de pacientes em UTI sempre esteve no protocolo de cuidados necessários a serem tomados pelas empresas de táxi-aéreo. Mas com a pandemia esse cuidado foi redobrado. “Desde o primeiro dia montamos um comitê de segurança, adquirimos EPI extra, adotamos medidas de segurança em todas as nossas instalações e realizamos treinamentos constantes com as equipes”, conta Bruna. Quando um voo é realizado com paciente com Covid-19, outras precauções são tomadas, como a orientação de todos os profissionais envolvidos e a paramentação com equipamentos específicos de proteção individual em todos que irão embarcar. “Precisamos conversar com o médico para saber as condições daquele paciente, checar se a vaga está garantida no hospital de destino, realizar todas as avaliações para que o transporte ocorra da maneira mais segura”, detalha Bruna. Os protocolos de higienização, desinfecção e assepsia das aeronaves foram reforçados, seguindo todas as orientações de prevenção dos órgãos de saúde nacionais e internacionais. E, antes de realizar a limpeza, a aeronave fica aberta por quatro horas.

Expertise
A Líder Aviação trabalha com o chamado voo “bed to bed”, ou seja, de um hospital a outro. “Nesse período, devido às demandas, já estamos deixando uma aeronave equipada com UTI aérea e outra pronta para fazer o transporte de cargas biológicas. Normalmente, a configuração de uma aeronave para UTI aérea leva cerca de duas horas”, explica. Pioneira no transporte aeromédico no Brasil, a Líder atua no setor há mais de 40 anos, já tendo realizado mais de 7.500 remoções no Brasil e em outros países. A empresa dispõe de aeronaves turbo-hélice, jato e helicóptero, configuráveis para UTI aérea e prontas para atender a todo tipo de missão, desde voos curtos a transportes intercontinentais. Atendendo ao requisito de manter sempre uma equipe de médicos e enfermeiros altamente qualificados para cada tipo de atendimento.

Sobre a Líder Aviação
É a maior empresa de aviação executiva da América Latina. Fundada há 61 anos, conta com 1.100 colaboradores e uma frota de mais de 60 aeronaves. Com presença em mais de 20 bases operacionais nos principais aeroportos brasileiros, a empresa atua em cinco unidades de negócio: fretamento e gerenciamento de aeronaves; vendas de aeronaves; manutenção; atendimento aeroportuário e operações de helicópteros. A Líder também oferece serviços de corretagem de seguro aeronáutico, treinamentos em simulador de voo e reparos em pás de helicópteros.


Fonte: Hipertexto Comunicação Empresarial

domingo, 14 de junho de 2020

Especial de Domingo

Em Lisboa, um marco do reide Lisboa–Rio em 1922:
O primeiro voo entre a Europa e a América do Sul
No bairro do Belém, em Lisboa, na foz do rio Tejo, um marco sinaliza um importante e pioneiro voo de 1922. Em metal, um monumento retrata o avião Santa Cruz, que fora pilotado pelos portugueses Gago Coutinho (navegador) e Sacadura Cabral (piloto) no reide Lisboa-Rio de Janeiro. Em visita a Portugal, há alguns anos, voluntários do NINJA conferiram a obra que eterniza a jornada que se constituiu na primeira travessia aérea entre a Europa e a América do Sul.

Os aeronavegantes partiram de Lisboa no dia 30 de março de 1922, com um hidroavião biplano Fairey II D, que recebeu o nome de Lusitânia. Após várias escalas, o aparelho amerissou , no dia 18 de abril, nas proximidades dos Rochedos de São Pedro e São Paulo, a mil quilômetros de Natal (RN). Em razão da agitação do oceano, o avião sofreu danos e submergiu. Transportados de navio para Fernando de Noronha, Sacadura Cabral e Gago Coutinho aguardaram que o governo português lhes enviasse outro aparelho. Com o novo recurso, decolaram de Noronha para sobrevoo dos rochedos, onde haviam perdido o Lusitânia, para preservar a integridade do plano de voo histórico. Em nova pane, ficaram nove horas em alto mar aguardando o resgate. No dia 5 de junho, retomam o reide com um terceiro avião, identificado com o número 17. Após escalas em Recife, Salvador, Porto Seguro e Vitória, os pioneiros aeronavegantes chegam, em triunfo, ao Rio de janeiro, no dia 17 de junho de 1922. Contabilizaram 62 horas de voo, cobrindo oito mil quilômetros. Para tanto, empregaram instrumentos e técnicas de navegação astronômica que eles próprios conceberam para a travessia. No Brasil, o Fairey 17 foi batizado de Santa Cruz.

Reproduzimos a seguir conteúdo sobre este impressionante tema, já publicado no Blog do NINJA.
Boa leitura.
Bom domingo!

A Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul
A Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul realizou-se no período de 30 de março a 17 de junho de 1922. Constituiu um importante e inusitado acontecimento e um memorável marco histórico nos anais da navegação aérea, em nível mundial. No ano de 1922 comemorava-se o Centenário da Independência do Brasil, excelente ocasião para realizar o inolvidável voo ligando Lisboa ao Rio de Janeiro, então Capital do Brasil. As seculares relações de amizade entre Portugal e o Brasil – afinidades culturais de língua, de religiosidade e de sentimentos – e as constantes tentativas para uma maior aproximação entre as duas nações irmãs despertaram em Sacadura Cabral, alma de aviador e de desbravador, o desejo incontido de tentar a viagem aérea entre Lisboa e o Rio de Janeiro, repetindo, assim, pelo ar, a viagem marítima do célebre navegador português Pedro Álvares Cabral, alguns séculos antes. Assim, a evocação do passado, com a descoberta do Brasil, em 1500, passou a ser uma referência obrigatória no quotidiano dos protagonistas e observadores da heróica viagem. O paralelismo entre as caravelas e o hidroavião, entre o insigne navegador Pedro Álvares Cabral (1467–1520) e a dupla de notáveis e destemidos aeronautas portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral,entre o quadrante náutico e o sextante aéreo, símbolos da ligação imorredoura entre Portugal e Brasil, denotam duas épocas, duas histórias, dois marcantes acontecimentos.


Partindo de Lisboa no hidroavião Lusitânia, o piloto Sacadura Cabral (1881–1924) e o navegador Gago Coutinho (1869–1959) percorreram 8.383km em 62h26min de voo, fazendo escalas em Las Palmas, Gando, São Vicente, São Tiago, Penedos de São Pedro e São Paulo, Fernando de Noronha, Recife, Salvador, Porto Seguro, Vitória e Rio de Janeiro. A aeronave utilizada nessa incrível façanha era um monomotor Fairey III-D de 350cv. A chegada ao Brasil e o regresso a Portugal foram motivos de grandes apoteoses. Naquele momento não eram habituais grandes viagens sobre o mar, e sem pontos de referência na água ou em terra. A navegação astronômica tornou-se,a partir dessa magnífica epopeia, condição básica para o progresso da aviação e, consequentemente, importante fator de desenvolvimento dos povos. Gago Coutinho e Sacadura Cabral formaram uma dupla muito especial e altamente criativa, desenvolvendo, em conjunto, um curioso equipamento que denominaram “Corretor de Rumos”, que permitia plotar a deriva do avião e calcular o rumo verdadeiro, com excelente precisão. Tinha a dimensão equivalente aos dias de hoje com o emprego do GPS, sistema de posicionamento global por satélite. Utilizaram também o “Sextante de Horizonte Artificial”. Este sextante resultou de uma adaptação do clássico sextante de marinha, realizada em 1919 por Gago Coutinho, mediante a aplicação de um nível de bolha de ar e de um espelho auxiliar para refletir a imagem da bolha.


Este dispositivo permitia assim definir um plano horizontal. Esta invenção, até então inédita, revolucionaria os métodos de navegação aérea, permitindo realizá-la com precisão, sem qualquer auxílio exterior. Era o nascimento do que proporcionaria o atual horizonte artificial, para o voo por instrumentos.

Resumo da viagem

A Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul foi efetuada sem o apoio de qualquer navio auxiliar, nem tampouco a bordo dos hidroaviões “Fairey” existia qualquer aparelho de radiotelegrafia. Na navegação da Travessia, feita fora da linha normal de navegação marítima, apenas se observou o Sol e a bordo do avião praticou-se a navegação como se estivesse a bordo de um navio isolado, dependente apenas da utilização da bússola, dos cronômetros e do sextante português. Os cálculos da posição foram feitos por processos especiais e muito rápidos, criados pelos aeronautas portugueses e, assim, a posição não levava mais de três minutos para ser encontrada. Estes processos permitiram o traçado de 40 retas de altura durante as 11 horas e 20 minutos de voo que durou a etapa crítica Porto Praia – Penedo de São Pedro, numa extensão de 1.700 km. Durante a Travessia Aérea do Atlântico Sul, os notáveis aviadores estiveram sem avistar terra durante 36 horas e 44 minutos e, durante este tempo, foram observados 96 grupos de alturas do Sol, ou seja, um grupo para cada 23 minutos. Durante a Travessia foram percorridas 4.527 milhas náuticas em 62 horas e 26 minutos de voo, ou seja, a uma velocidade média, por hora, de 72,5 milhas náuticas por hora. O monumento evocativo do memorável feito histórico pode ser visto em Lisboa, próximo à Torre de Belém, e representa o “Santa Cruz”, o hidroavião que concluiu a épica viagem iniciada em 30 de março de 1922 com o “Lusitânia”. Este afundou em 18 de abril junto aos Penedos de São Pedro e São Paulo. A Travessia prosseguiu com o hidroplano “Portugal”, que também se perdeu na mesma área, em 11 de maio, sendo substituído pelo “Santa Cruz”, que, finalmente, chegou a Recife em 5 de junho e, posteriormente, ao Rio de janeiro, em 17 de junho. O Museu de Marinha, em Lisboa, acolhe em seu precioso acervo o hidroavião “Fairey”, o único aeroplano sobrevivente da perigosa Travessia, e que foi batizado de “Santa Cruz” pela esposa do então Presidente do Brasil, Dr. Epitácio Pessoa.


Embora a fragilidade dos hidroaviões utilizados obrigasse os insignes aeronautas a deixar pelo caminho o “Lusitânia” e o “Portugal”, esta temerária e atribulada Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul, em que os nobres aviadores estiveram muito perto de perder a vida, teve o mérito de comprovar a eficácia e o valor dos processos desenvolvidos por Gago Coutinho para a navegação aérea, assim como o bom desempenho do “Sextante de Bolha”, por ele inventado, e do “Corretor de Abatimento”, concebido em parceria com Sacadura Cabral. Com garra, coragem, determinação, aguçada inteligência, profissionalismo, e comovente denodo, completaram, em 1922, a Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul, ligando Lisboa ao Rio de Janeiro. Proeza alcançada não somente devido à coragem e ao espírito aeronáutico, mas também aos instrumentos de navegação por eles criados e até então inexistentes.

Fonte: A Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul

Autor: Manuel Cambeses Júnior, Coronel-Aviador e membro do INCAER - Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica.

Pesquise: https://www2.fab.mil.br/incaer/images/eventgallery/instituto/Opusculos/Textos/opusculo_trav_atlantico_sul.pdf

sábado, 13 de junho de 2020

Ação Cívico-Social

Força Aérea já distribuiu mais de 25 mil refeições para caminhoneiros em esforço da Operação Covid-19
Montada em 4 de maio de 2020, a estrutura de campanha responsável pela produção e distribuição de alimentos aos caminhoneiros que trafegam pela região portuária de Santos completou 1 mês de operação. Foram distribuídas, neste período, mais de 25 mil refeições, em uma ação da Força Aérea Brasileira (FAB) que é parte da Operação Covid-19. São empregados, diariamente, um contingente de 50 militares, composto por cozinheiros, arrumadores, hidraulistas, motoristas, além da equipe envolvida com a escolta, guarda e segurança da missão. A estrutura empregada inclui um contêiner no qual funciona uma cozinha industrial, além de outras duas com mobilidade, instaladas em um caminhão, chamado de Rodomapre, no qual é transportado o alimento. Todos estes equipamentos pertencem ao Grupamento de Apoio Logístico de Campanha (GALC), cuja missão é suportar logisticamente operações e exercícios desdobrados, de interesse do Comando da Aeronáutica (COMAER). O complexo de preparo foi montado no interior da Base Aérea de Santos (BAST), sede da ação, localizada no Distrito de Vicente de Carvalho, município do Guarujá (SP).

Atuação das três forças
A iniciativa da Força Aérea faz parte da Operação COVID-19 e ocorre em coordenação com o Comando Conjunto do Sudeste, com sede na cidade de São Paulo. A Operação foi deflagrada pelo Ministério da Defesa e conta com a atuação da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira no enfrentamento da pandemia de COVID-19. A Operação ocorre em um espaço territorial de grandes proporções, nas 27 Unidades Federativas, com características e necessidades diferentes e com uma população de cerca de 210 milhões de pessoas. As ações envolvem descontaminação de espaços públicos, doações de sangue, transporte de medicamentos e equipamentos de saúde, distribuição de kits de alimentos para pessoas de baixa renda, doação de refeições para caminhoneiros, dentre outras. Na execução dessas atividades, os militares atuam organizados em dez Comandos Conjuntos que cobrem todo o território nacional, bem como no Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE).

Fonte: FAB

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Datas Especiais

12 de junho:
Dia do Correio Aéreo Nacional
e da Aviação de Transporte

Em videoclipe, a Força Aérea Brasileira (FAB) homenageia ao Dia do Correio Aéreo Nacional (CAN) e da Aviação de Transporte, comemorado neste 12 de junho. A história começou a ser escrita na manhã do dia 12 de junho de 1931, com o primeiro voo do Correio Aéreo Militar, que se tornaria o Correio Aéreo Nacional, levando correspondência do Rio para São Paulo. O setor aeronáutico ainda iniciava seu desenvolvimento quando os Tenentes Casimiro Montenegro Filho e Nélson Freire Lavenère-Wanderley assumiram o desafio de transportar a primeira mala postal do então Correio Aéreo Militar.


O fato também é lembrado em arte gráfica produzida pelo Espaço Cultural da Aviação do Exército. Os pilotos Montenegro e Lavenère-Wanderley, naquela época, eram do efetivo da Aviação Militar, designação anterior da atual Aviação do Exército. Os dois pioneiros, em 1941, passaram para a FAB, com a criação do Ministério da Aeronáutica.

Tecnologia

EASA faz a primeira certificação de um avião elétrico
A aeronave Pipistrel Velis Electro recebeu, dia 10 de junho de 2020, da agência europeia EASA o Certificado de Tipo, tonando-se a primeira aeronave totalmente propulsionada por energia elétrica a receber certificação na história. “Esta é uma inovação empolgante”, disse o diretor executivo da EASA, Patrick Ky, em comunicado da agência. “Esta é a primeira aeronave elétrica certificada pela EASA, mas certamente não será a última, pois a indústria da aviação busca novas tecnologias para reduzir ruídos e emissões e melhorar a questão da sustentabilidade na aviação”. A aeronave é equipada com o primeiro motor elétrico certificado, o E-811-268MVLC. “A certificação de tipo do Pipistrel Velis Electro é o primeiro passo para o uso comercial de aeronaves elétricas, necessário para viabilizar a aviação livre de emissões. É consideravelmente mais silencioso do que outros aviões e não produz gases de combustão”, afirmou Ivo Boscarol, fundador e executivo chefe da fabricante eslovena Pipistrel Aircraft. “Isso fornece otimismo, também para outros projetistas de aeronaves, de que a certificação de tipo de motores e aviões elétricos é possível”, acrescentou.

O avião
O Velis Electro é um avião de dois lugares destinado, principalmente, ao treinamento de pilotos, totalmente certificado para treinamento, que pode ser utilizado em outras operações. Foi projetado para ser simples de operar e manter, sem comprometer a segurança. O motor elétrico fornece energia instantaneamente. A aeronave utiliza interface simplificada na sua cabine, que mantém similaridade com seus irmãos equipados com motor convencional. O número reduzido de peças móveis no motor diminui drasticamente os custos de manutenção e o risco de mau funcionamento reduz-se ainda mais graças ao sistema contínuo de monitoramento interno das condições da aeronave. A energia é fornecida pelo sistema elétrico de 345 VCC, construído em torno de um sistema de baterias de alto desempenho desenvolvido pela empresa, que inclui duas baterias Pipistrel PB345V124E-L conectadas em paralelo, instaladas em um arranjo redundante de duas unidades, com capacidade nominal total de 24,8 kWh. A aeronave é equipada com uma hélice tripá de passo fixo modelo P-812-164-F3A, construída de material composto, com diâmetro de 1,64 m.

quinta-feira, 11 de junho de 2020

ITA

ITA cria lavatório para prevenir Covid-19
Com o objetivo de contribuir com soluções de combate à COVID-19 no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Divisão de Engenharia Civil desenvolveu o Lavatório Autônomo de uso Compartilhado (LavAC), uma iniciativa para facilitar a higienização das mãos em locais públicos na prevenção da contaminação e disseminação do Coronavírus. O projeto surgiu a partir da demanda do Pró-Reitor de Administração do ITA, Coronel Aviador Luiz dos Santos Alves, que vislumbrou o uso de lavatórios móveis na volta às aulas presenciais do ITA. Em sua primeira contribuição, o protótipo do LavAC foi utilizado na cerimônia de celebração dos 70 anos de criação do ITA, realizada em 22 de maio de 2020.

Portátil
O lavatório portátil foi idealizado para locais com pouca ou nenhuma infraestrutura permanente. Não precisa estar conectado a qualquer infraestrutura, como abastecimento de água ou coleta de esgoto e possui uma estrutura compacta sob rodas que facilita o transporte. O acionamento da torneira por pedal evita o uso da mão no equipamento, além de reduzir o consumo de água. O dispenser de sabão também possui uma alavanca, podendo ser acionado com o cotovelo. O protótipo pode ser utilizado por 4 usuários simultaneamente e estima-se a capacidade para 600 utilizações. O projeto foi executado pelo técnico da Divisão, Engenheiro Rodolfo Belasco, e pela Instrutora do Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental, Tenente Engenheira Dafne de Brito Cruz, sob a coordenação Chefe da Divisão, Capitão Engenheira Mayara Condé Rocha Murça.

Aplicações
Para a Tenente Engenheira Dafne, o projeto surgiu com o objetivo inicial de prevenção da contaminação no ITA. "Essa é uma ação que pode ser aplicada nas demais organizações militares do campus e na sociedade em geral. As aplicações do projeto no âmbito do Comando da Aeronáutica não se limitam à higienização, podendo servir de suporte no ambiente operacional em exercícios de campanha ou missões de conflito. Como continuação do projeto, pretende-se estudar tecnologias para criar um sistema de reuso da água, de forma a aumentar a capacidade do lavatório”, explicou. Essa não é a primeira ação do ITA para auxiliar no enfrentamento à pandemia. A universidade colocou conhecimentos acumulados ao longo de décadas à disposição da sociedade brasileira. Por intermédio de seu Centro de Competência em Manufatura (CCM), a instituição de ensino superior disponibilizou um guia de fabricação de equipamento de proteção individual (EPI) baseado em normas e regulamentações. O manual traz informações relevantes, tanto para quem precisa quanto para quem quer contribuir com a fabricação e a doação dos equipamentos O guia traz regulamentação e dicas de processo de impressão 3D.

Fotos: ITA

Fonte: FAB

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Espaço

SpaceX: mais 60 satélites Starlink em órbita
A SpaceX realizou, em 03 de junho de 2020, mais um lançamento espacial com sucesso. Um lote de 60 satélites de banda larga da constelação Starlink foram levados ao espaço, elevando o total em órbita para quase 500. “Nessa missão lançamos o primeiro satélite Starlink com um visor implantável para impedir que a luz do sol atinja os pontos mais brilhantes da espaçonave”, estampa um comumicado da SpaceX.

Foguete reutilizável
O primeiro estágio do foguete Falcon 9 aterrissou com sucesso após o lançamento e transformou-se no primeiro propulsor a lançar e pousar com sucesso cinco vezes. "Implantação bem-sucedida de 60 satélites Starlink confirmada”, acrescentou a SpaceX nas redes sociais ao compartilhar um vídeo do momento final da missão.

terça-feira, 9 de junho de 2020

KC-390 Millennium

FAB inicia novo curso para pilotos e mantenedores do KC-390
No dia 1º de junho de 2020, iniciou o Curso Teórico de Formação de pilotos da aeronave KC-390 Millennium nas dependências da Ala 2 – Base Aérea de Anápolis (GO). O curso tinha previsão de execução no novo centro de treinamento da Embraer, em São José dos Campos (SP). Todavia, devido à epidemia da Covid-19, o Comando de Preparo (COMPREP), em coordenação com o Comando da Aeronáutica (COMAER) e Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), deliberaram sobre a realização da instrução na cidade de Anápolis, na Guarnição de Aeronáutica de Anápolis.

Proteção
A decisão embasou-se nos rígidos protocolos de segurança que vêm sendo adotados na Organização Militar e sua expertise na prevenção do novo Coronavírus, de forma a garantir a proteção de instrutores e alunos durante a realização da atividade. O curso com a duração de 16 dias, é composto de aulas teóricas sobre os sistemas da aeronave, seus componentes e operação. A turma é composta por 12 pilotos, do Primeiro Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) e um piloto ouvinte do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI).

Formação de Mantenedores
Também há atividades de formação de mantenedores na Ala 2, relativas ao projeto KC-390. Contratualmente, a Embraer, empresa fabricante do novo vetor multimissão da FAB, tem a responsabilidade de ministrar instruções teóricas e práticas para os militares especialistas da Ala 2, capacitando-os a realizar atividades de 1º e 2º níveis de manutenção em inspeções programadas e não programadas da aeronave KC-390 Millennium. São 24 novos especialistas distribuídos em 4 especialidades: airframe, sistema de motores, sistema de aviônicos e sistema elétrico, com instrução nas dependências da Guarnição de Aeronáutica de Anápolis e Ala 2.

Fotos: Suboficial Coimbra

Fonte: FAB

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Aviação do Exército

EB continuará apenas com helicópteros
Devido ao momento econômico desfavorável para investimentos, o governo federal revoga, pelo decreto 10.391, o decreto 10.386, de 02 de junho de 2020, que possibilitaria à Aviação do Exército operar também aviões de asa fixa , além da sua frota de helicópteros. A decisão restaura a vigência do Decreto 93.206/1986, que recriou a Aviação do Exército equipada apenas com aeronaves de asas rotativas.

Saiba mais: Blog do NINJA de 05/06/2020 - Clique aqui  

domingo, 7 de junho de 2020

Especial de Domingo

Caros NINJAs:
Novamente, reproduzimos uma postagem que fizemos há vários anos. Nosso blog procura estimular o interesse pela cultura aeronáutica e, também, valorizar as profissões ligadas a esta área, esperando que muitos de vocês sigam este caminho. É claro que contamos também com leitores adultos, já realizados profissionalmente. Estes, certamente, irão compreender o motivo do Especial de Domingo que voltamos a publicar hoje:
A lembrança do Dia D - 6 de junho de 1944 - A invasão da Normandia, que, neste ano de 2020, foi comemorado ontem, sábado.
Mais do que o início do fim da 2ª Guerra Mundial, este momento histórico simboliza a vitória dos ideais de liberdade que a humanidade precisa preservar.
Em verdade, estava em jogo o triunfo da opressão ou da democracia e, por isso, a derrota do nazismo significou um importante avanço na construção de um mundo melhor.
Naquela ocasião, milhares de jovens soldados morreram para garantir dias melhores às gerações seguintes.
Hoje, colhemos os benefícios daquele enorme sacrifício e, portanto, temos a obrigação de não esquecê-lo, em respeito a memória de bravos combatentes.
A vida ensina que a conquista da liberdade não é tarefa fácil.
Façamos com que nossas ações contribuam para preservá-la e difundi-la.
Salve 6 de Junho!
Viva a Liberdade!
Boa leitura.
Bom domingo!



O DIA D

O dia 6 de junho de 1944 entrou para a história como o Dia "D". Neste dia, os aliados ocidentais iniciaram a ofensiva contra as tropas alemãs no Canal da Mancha.
Durante anos, a decisão por uma grande ofensiva sobre o Canal da Mancha foi motivo de fortes controvérsias entre os aliados ocidentais. Inicialmente, não houve consenso quanto à proposta da União Soviética de abrir uma segunda frente de batalha na Europa Ocidental, a fim de conter as perdas russas nos violentos combates contra as Forças Armadas alemãs.
Somente no final de 1943, decidiu-se em Teerã planejar para a primavera seguinte a chamada Operação Overlord – a maior operação aeronaval da história militar.
Nos meses seguintes, mais de três milhões de soldados norte-americanos, britânicos e canadenses concentraram-se no sul da Inglaterra para atacar os alemães na costa norte da França. Além disso, dez mil aviões, sete mil navios e centenas de tanques anfíbios e outros veículos especiais de guerra foram preparados para a operação.

Operação anunciada pelo rádio

A 6 de junho de 1944, foi anunciada pelo rádio a chegada do "Dia D" - o Dia da Decisão. A operação ainda havia sido adiada por 24 horas, devido ao mau tempo no Canal da Mancha e, por pouco, não fora suspensa.

Antes do amanhecer, pára-quedistas e caças aéreos já haviam bombardeado trincheiras alemãs e destruído vias de comunicação. Uma frota de aproximadamente 6.500 navios militares atracou num trecho de cerca de 100 quilômetros nas praias da Normandia, no noroeste da França.

Ao final do primeiro dia da invasão, mais de 150 mil soldados e centenas de tanques haviam alcançado o continente europeu. Graças à supremacia aérea dos aliados, foi possível romper a temível "barreira naval" de Hitler e estabelecer as primeiras cabeceiras de pontes. As perdas humanas – 12 mil mortos e feridos – foram menores do que esperadas, visto que o comando militar alemão fora surpreendido pelo ataque.


Alemães esperavam adiamento da operação
Os nazistas previam uma invasão, mas não sabiam onde ela ocorreria. Também não chegaram a um consenso sobre a melhor maneira de enfrentá-la. Por causa do mau tempo, eles esperavam que a operação fosse adiada para o verão europeu. Em função de manobras simuladas pelos aliados, Hitler concentrara o 15º exército na parte mais estreita do Canal da Mancha, onde previa ser atacado.
As demais tropas alemãs permaneceram no interior do país, em vez de serem estacionadas na costa, como havia pedido inutilmente o marechal-de-campo Erwin Rommel. Graças a esses erros estratégicos, os aliados escaparam de uma violenta contraofensiva alemã.

Apesar disso, o avanço das tropas aliadas enfrentou forte resistência.

A cidade de Caen(foto acima), que os ingleses pretendiam libertar já no dia do desembarque, só foi entregue pelos alemães no dia 9 de junho, quase toda destruída. As defesas nazistas no interior da França só foram rompidas a 1º de agosto, uma semana depois do previsto.


O "Dia D", comandado pelo general Dwight D. Eisenhower, foi o ataque estratégico que daria o golpe mortal nas forças nazistas. "Esse desembarque faz parte de um plano coordenado pelas Nações Unidas - em cooperação com os grandes aliados russos - para libertar a Europa. A hora da libertação chegou", profetizou o próprio Eisenhower, a 2 de junho.

Paris foi libertada a 25 de agosto, Bruxelas, a 2 de setembro. A fronteira alemã anterior ao início da guerra foi cruzada pelos aliados em Aachen a 12 de setembro, ao mesmo tempo em que eram realizados bombardeios aéreos contra cidades industriais alemãs. No início de 1945, os soviéticos (pelo leste) e os norte-americanos (pelo oeste) fizeram uma verdadeira corrida para chegar primeiro a Berlim, para comemorar a vitória definitiva sobre a Alemanha nazista.


Por Matthias Schmitz (gh)

sábado, 6 de junho de 2020

Espaço

AEB apresenta Centro Espacial para parlamentares
A Agência Espacial Brasileira (AEB), autarquia vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, Inovações e Comunicações, promove uma aproximação do setor com o Congresso Nacional. No dia 04 de junho de 2020, grupo de 14 parlamentares esteve em Alcântara (MA), para conhecer o Centro Espacial de Alcântara (CEA). Os parlamentares integraram a comitiva com o presidente da AEB, Carlos Moura, e o ministro Marcos Pontes, os quais fizeram apresentações sobre a parte civil do Programa Espacial Brasileiro e o papel da Agência Espacial Brasileira. Membros da Frente Parlamentar Mista para o Programa Espacial Brasileiro (FPMPEP), criada em fevereiro de 2020, estavam entre os visitantes. O grupo foi criado para acompanhar, avaliar e debater os temas relativos ao Setor Espacial Brasileiro em pleno funcionamento, a serem implantados nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios. O astronauta Marcos Pontes destacou o esforço da AEB de “promover aproximação do setor espacial com o Poder Legislativo”.

sexta-feira, 5 de junho de 2020

Aviação do Exército

Decreto prevê aeronave de asa fixa na Aviação do Exército
A Aviação do Exército poderá operar aeronaves de asa fixa, além dos helicópteros. O dispositivo legal para a incorporação de aviões de transporte é o Decreto 10.386 assinado, em 02 de junho de 2020, pelo presidente Jair Bolsonaro. O documento assinala que os Comandos da Marinha e da Aeronáutica cooperarão para a reestruturação da Aviação do Exército. Os vetores aéreos do Comando do Exército utilizarão a rede nacional de aeródromos e contarão com o apoio de instalações e serviços aeronáuticos da Aviação Naval e da Força Aérea Brasileira. O mesmo decreto destaca que o Ministério da Defesa e os Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica estabelecerão medidas comuns e de coordenação, no que se refere à doutrina e ao emprego, necessárias à execução da implantação de aeronaves de asa fixa, já que, até então, a força terrestre empregava apenas aeronaves de asas rotativas, conforme estabelecia o Decreto 93.206, de 3 de setembro de 1986, ora revogado.

Aeronave Sherpa
Como preparação para o emprego de avião cargueiro no Exército, já havia sido aprovado o programa de incorporação da aeronave de asa fixa C-23B Sherpa à Aviação do Exército. A decisão ocorreu na Reunião de Alto Comando do Exército, dia 02 de dezembro de 2019. O programa segue com os procedimentos para capacitação de pilotos, mecânicos e pessoal de apoio. O Sherpa, avalia-se, tem capacidade de carga adequada para suprir os militares em áreas remotas da selva e a robustez necessária para operação em pistas simples, inclusive para missões humanitárias. O C23-B, movido por dois motores Pratt & Whitney PT6A-5R, possui capacidade para transporte de 30 passageiros, dois pilotos e um mecânico de voo.

Saiba mais: Blog do NINJA de 08/12/2019 - Clique aqui 

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Espaço

Brasil pode, em breve, lançar engenhos espaciais de vários países
O Brasil se mobiliza para transformar o Centro Espacial Alcântara (CEA) em uma plataforma de lançamento para veículos espaciais de vários países. A Agência Espacial Brasileira (AEB) já recebeu propostas de empresas interessadas em lançamentos orbitais e suborbitais. A agência anunciou, no dia 25 de maio de 2020, ter “uma dúzia de possíveis candidatos para operar em Alcântara” e já prevê partidas até 2021.

Localização
O Centro Espacial Alcântara (CEA) tem uma localização especial em relação a outros centros de lançamentos. Está na latitude 2º 18' Sul; fica perto do mar, permitindo o lançamento em órbitas polares e equatoriais; possui baixa densidade demográfica e de tráfego aéreo; não há terremotos ou furacões.

Salvaguarda
Além disso, o Brasil tem o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas, o qual proporciona a todo e qualquer país lançar engenhos espaciais, a partir de Alcântara, mesmo contendo peças e equipamentos com origem ou patente dos Estados Unidos. Existem cerca de 100 empresas no mundo, entre pequenas e grandes, com foco em pequenos lançadores.

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Tecnologia

Gripen F-39 usará transponder com tecnologia brasileira
Prioridade número um da Força Aérea Brasileira (FAB) para realização de um desenvolvimento tecnológico no Brasil, a Fase 2 do programa IFF Nacional entrou em execução contratual em 28 de abril de 2020, quando a empresa Kryptus recebeu a ordem de serviços emitida pela Fundação Casimiro Montenegro Filho. A FAB já vinha testando um protótipo desde janeiro, sendo este enviado a Suécia e foi integralmente desenvolvido pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), utilizando-se de tecnologia de ponta em comunicação segura. Os resultados apresentados pelo equipamento brasileiro foram muito acima do esperado e impressionaram os engenheiros da SAAB pela maturidade tecnológica apresentada. Após estes meses de teste, o programa deverá ser executado em 24 meses e resultará em todos os componentes necessários, terrestres e embarcados na aeronave com certificados relacionados ao sistema de IFF – do inglês Identification Friend or Foe, ou Identificação de Amigo ou Inimigo. Os produtos desenvolvidos serão utilizados no Programa F-X2, responsável pelo desenvolvimento e aquisição de 36 caças F-39 Gripen E/F para a FAB.

Saiba mais sobre IFF: Blog do NINJA de 02/01/2020 - Clique aqui  

terça-feira, 2 de junho de 2020

Espaço

Astronautas da Crew Dragon já estão a bordo da ISS
Depois do lançamento no sábado, 30 de maio de 2020, a partir do Centro Espacial Kennedy, na Flórida (EUA), a cápsula Crew Dragon da SpaceX chegou à Estação Espacial Internacional (ISS), no dia seguinte, 31. Os astronautas Bob Behnken e Doug Hurley fizeram uma viagem de 19 horas. A missão será considerada um sucesso somente quando os astronautas retornarem em segurança para a Terra.

A expectativa inicial da NASA é de que eles fiquem na estação por pelo menos um mês, e no máximo por quatro meses. Os astronautas Bob Behnken e Doug Hurley disseram em uma transmissão ao vivo que a viagem foi tranquila e que eles dormiram boas horas de sono.

Marcos Pontes celebra lançamento histórico
O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, primeiro astronauta brasileiro Marcos Pontes, celebrou o sucesso no lançamento da cápsula Crew Dragon, da SpaceX, com dois astronautas da NASA. “Momento histórico”, enalteceu Pontes ao vivo, em transmissão da Agência Brasil. O astronauta disse ainda que a parceria entre a Nasa e a empresa SpaceX representa um marco na articulação entre os setores público e privado. Na transmissão, Pontes declarou: “Esse é um momento histórico para a astronáutica dos Estados Unidos e para o planeta como um todo.” E elogiou a SpaceX por possibilitar o retorno ao voo dos Estados Unidos com uma espaçonave tripulada. "Muito trabalho dessa empresa, dos jovens engenheiros dessa empresa.”

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Busca e Salvamento

FAB resgata acidentado em alto mar
A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Esquadrão Falcão (1º/8º GAV), sediado na Ala 10, em Parnamirim (RN), resgatou, no dia 29 de maio de 2020, um homem acidentado em um navio estrangeiro que navega na costa brasileira. O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), organização da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável pela coordenação de missões aéreas, acionou o Esquadrão após o contato do SALVAERO Recife. Antes da decolagem do helicóptero, militares do Esquadrão de Saúde de Natal analisaram as informações recebidas pelo Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo (SALVAMAR) sobre o estado da vítima, que apresentava fratura exposta na perna esquerda. O navio, oriundo de Malta, foi localizado a cerca de 470km da costa brasileira, na direção da cidade de Natal (RN).

Arquipélago Fernando de Noronha
A aeronave H-36 Caracal decolou de Parnamirim (RN) para Fernando de Noronha (PE), onde realizou pouso técnico e, em seguida, voou até a posição do navio para realizar o resgate. O helicóptero manteve o voo pairado enquanto os homens de resgate SAR (do inglês Search And Rescue - Busca e Salvamento) desceram até o convés, imobilizaram a vítima e a içaram em uma maca. Ao final, o Esquadrão transportou o paciente para a capital do Rio Grande do Norte para receber atendimento médico especializado. Toda a operação durou aproximadamente cinco horas. A tripulação do helicóptero, formada por 11 militares, sendo 2 pilotos, 3 operadores de equipamentos, 3 homens de resgate, 2 médicas e 1 enfermeira, usou trajes especiais para minimizar o risco de qualquer contaminação.

Missão importante
De acordo com o Major Aviador Átila Miranda Alves de Campos, Chefe da Seção de Operações do Esquadrão Falcão, o tempo de resposta da missão foi muito importante devido ao estado delicado de saúde da vítima, que, caso não fosse resgatado a tempo, poderia evoluir rapidamente para um quadro mais crítico. O Sargento Diogo Ramos, homem de resgate que participou desse voo, disse que devolver a esperança à vítima lhe traz satisfação de participar de missões como essa. “Para mim, é um momento muito gratificante fazer parte disso”, destacou. O piloto da aeronave, Tenente Aviador Alan Dickson Brito de Medeiros, falou que o momento mais difícil foi ter feito a manobra até o convés, que é um exercício mais complexo. “Nessa hora, nós temos que manter a posição do helicóptero em relação ao navio, que está em movimento, já que você precisa de certa precisão para poder fazer o embarque e o desembarque da vítima pelo guincho”, contou o piloto.

Preparo
Um dos fatores fundamentais para o sucesso de qualquer missão é o preparo operacional das tripulações. Para atingir alto nível técnico e doutrinário, agindo com a pronta-resposta requerida na execução das ações, os Esquadrões da FAB realizam treinamentos constantes. Neste contexto, o Comando de Preparo (COMPREP) tem seu papel destacado. Como Comando Operacional encarregado de fixar os padrões de eficiência, planejar o treinamento e avaliar o desempenho das unidades subordinadas, a partir das capacidades definidas pelo Comandante da Aeronáutica, também coordena a formulação da Doutrina Aeroespacial, em consonância com as experiências adquiridas e os sistemas de armas incorporados à Força Aérea Brasileira.

Fotos: Sargento Marcella / Ala 10

Fonte: FAB