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Voar é um desejo que começa em criança!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Busca e Salvamento

Exército participa das ações de atendimento às vítimas das fortes chuvas no litoral norte paulista
São Sebastião (SP) - O Comandante do Exército Brasileiro, atendendo a solicitação do Ministério da Defesa, após o pedido do Ministério do Desenvolvimento Regional e do Governo do Estado de São Paulo, autorizou o emprego de tropas do Comando Militar do Sudeste (CMSE) nas ações de resposta aos danos causados pelas fortes chuvas na região de São Sebastião-SP. Para tanto, foram disponibilizados os seguintes meios do CMSE em pessoal e material:

1. 06 (seis) aeronaves da Aviação do Exército, sendo 03 (três) HM-1 Pantera, 02 (duas) HM-4 Jaguar e 01 (uma) HM-3 Cougar;

2. 01 (uma) equipe SAR (busca e salvamento);

3. 13 (treze) viaturas especializadas e equipamentos pesados de engenharia com 20 (vinte) militares técnicos e operadores, oriundos do 2º Batalhão de Engenharia de Combate, de Pindamonhangaba, a fim de contribuir para a desobstrução de vias;

e 4. 30 (trinta) viaturas com 380 (trezentos e oitenta) militares, oriundos da 12ª Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel, de Caçapava, para a realização de trabalhos de apoio na região de São Sebastião-SP. 

Assim, o Exército Brasileiro em permanente estado de prontidão e integrado à sociedade, vem apoiando a população paulista e os demais órgãos governamentais envolvidos diante das fortes chuvas que assolam o Estado.

Foto: 12ª Bda Inf L (Amv)

Fonte: Comando Militar do Sudeste

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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Recreio

Pousar, um ato de amor

Uma das melhores coisas da vida é voar; mas, voar, mesmo: mão no manche, mão na manete, asas ao vento. Numa palavra: pilotar.

E é o que eu mais tenho feito na minha vida inteira.

Com 5 anos de idade, eu já voava com o meu aviãozinho. Enganchava as pernas no pescoço de um regador de jardim e ficava, numa boa, a sobrevoar floresta acreana.

Sonhos de uma infância feliz. Acordava feliz da vida. Tinha passado uma noite de passarinho. De volta do colégio, ia cuidar da minha frota aérea. Dobrava uma folha de papel almaço, dava-lhe um feitio de avião e eis que o bichinho decolava da ponta dos meus dedos, levado pelo Leste, que sempre foi o vento da minha estimação.

Nessa fase da minha vida de aviador de mentirinha, não me lembro de ter feito um pouso imperfeito. Era tudo manteiga. Só vim a conhecer pouso placado muito mais tarde, quando já voava de verdade. É, aí, nesse momento do voo que se dá o enlace das duas almas – a do homem e a do avião.

Afinidade eletiva, crismada pela terrível Lei da Gravidade. Pelo menos na aviação de recreio, está para nascer o piloto que se sujeite a levar pra casa o gosto amargo de um mau pouso. É mais fácil levar um bom desaforo. Ou o cara enche a mão e arremete, dali mesmo, ou, então, retorna ao ponto de espera, decola e repete tudo de novo, decidido a debelar a humilhação, com um toque suave no tapete de veludo da pista em uso.

A medicina aeronáutica comprova que, na operação de pouso, o batimento cardíaco do piloto aumenta cerca de 10%. É o efeito da adrenalina, um hormônio que a suprarrenal injeta na corrente sanguínea e que aguça a lucidez, melhora o vigor físico e a força da mente. É uma espécie de droga do bem, como a endorfina.

A decolagem é um ato mecânico, inteiramente despido de poesia. O piloto dá “full-power”, procura manter a reta e deixa o resto por conta do avião que acaba subindo por suas próprias forças. Uma vez lá em cima, o voo, o chamado reto horizontal, é puro enlevo. É só contemplação. A companhia não pode ser mais romântica: nuvens, estrelas, brisas, arco-íris, a castidade do azul do céu. É poesia em movimento.

Já o pouso, amigo, o pouso é mais que um fenômeno físico. É mais que um milagre da aerodinâmica. É mais o convívio ameno com as forças da natureza. O pouso é um culto. Tem ritos próprios. A liturgia começa muito antes da chegada à pista propriamente dita: o avião tem que repassar etapas, sacramentadas por um rigoroso responsório, via fonia, entre ele e a torre de comando: o piloto, posição por posição, reporta a entrada no circuito, depois, a perna do vento, depois a perna base, até que chega a rampa da reta final.

A esta altura o avião já deve estar pronto para o pouso iminente. A rampa da descida é uma ladeira imaginária em pleno ar. Motor em marcha lenta. A reta final. O sussurro do vento é a trilha sonora do pouso. O avião, agora, deixa de ser máquina e vira uma pluma que o homem vem manejando, docemente, como se afagasse o rosto da mulher amada. Núpcias à vista.

Por fim, o “flair”, que vem a ser o êxtase que prenuncia o clímax. É aí, então, que o piloto pressente, no tino do próprio corpo, o instante quase sensual em que o avião deve tocar a pista. Não existe, fora o amor, gozo maior que um pouso de manteiga...Aviação, quem sabe!

Texto: Armando Nogueira

Fonte: Revista Frequência Livre

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domingo, 19 de fevereiro de 2023

Especial de Domingo

Reproduzimos, de sua antiga coluna no jornal O Vale,  texto de Ozires Silva.
Boa leitura. 
Bom domingo! 

A INTELIGÊNCIA HUMANA 
Através de sua história, o ser humano sempre buscou entender a natureza e explicar o mundo. Essa foi tendência fundamental não somente para sobreviver, mas para fazer uso cada vez mais eficiente das matérias-primas existentes e delas produzir bens e serviços que possam ser demandados e usados pela humanidade.

O homem, no seu longo percurso em busca do progresso e para conseguir a liderança do planeta, teve de aprender, desaprender, tentar de novo, com vontade e empenho para sobreviver e se tornar o dominador perante os outros seres que povoam a Terra embora, em tempos mais recentes e graças ao desenvolvimento das comunicações globais, um novo fator tenha entrado em jogo. A necessidade de vencer os desafios da competitividade global, criados pela própria sociedade na qual vivemos.

Falamos em liderança no planeta, mas se estivemos empenhados na tarefa de atingir esse objetivo, ainda hoje esta continua sendo a nossa meta pois, em que pesem todos os esforços despendidos, ainda mostramos ampla ignorância a respeito do meio ambiente no qual vivemos. Ainda estamos descobrindo como ele funciona, a qual ou quais estímulos reage e aceitando ou não o que fazemos ou deixamos de fazer. Mas nos últimos tempos avançamos.

É surpreendente como mudamos nossas vidas, por força de descobertas e de realizações, cercando-nos de produtos iniciados com recursos naturais oferecidos pela própria Terra, dos quais não tínhamos nenhuma previsão de que poderiam ser possíveis. Foi como se tivéssemos sido tocados por mão divina que nos concede dom diferenciado. A inteligência ampliou nossas possibilidades e habilidades, tornando-nos capazes de grandes realizações, manipulando conhecimento e recursos naturais disponíveis e produzindo o que não imaginávamos ser possível.

Pouco a pouco, o homem foi criando métodos e processos capazes de avaliar a capacidade mental dos integrantes da sociedade para responder e preencher as necessidades da moderna vida humana. Essa capacidade sempre esteve vinculada aos atributos da inteligência. A inteligência como conceito é termo de difícil descrição e colocação no campo das definições convencionais.

Parece indiscutível que inteligência seja algo baseado na dotação genética, dependendo sua efetiva evolução do ambiente onde o ser humano vive. Parece não ser autônoma, mas dependente, podendo-se aceitar que o homem, não a inteligência, é quem pensa. Assim, pensa segundo sua personalidade e as circunstâncias nas quais vive. 

Independentemente da importância da inteligência como atributo que recebemos como dádiva no nascimento e conscientes de que ela nos diferencia dos demais seres vivos, é útil e proveitoso estudar e pensar sobre os mecanismos segundo os quais ela se desenvolve. Esse processo passa pelas competências, habilidades, conhecimentos, comportamentos ou valores conquistados como resultado do estudo, experiência, formação, raciocínio e observação.

Cremos que isso pode ser definido como aprendizagem, ou seja, uma das funções mentais entre as mais importantes em humanos, animais e sistemas artificiais, constituindo-se no caminho para todo o desenvolvimento mental do indivíduo.

A mecânica da aprendizagem está relacionada com a Educação, além das demais e importantes experiências decorrentes da vida numa sociedade, organizada ou não. A passagem pelas escolas como instrumento criado pelas sociedades do passado tornou importante estudo e graduação formais como elementos fundamentais para que as pessoas desenvolvam capacidade mental, ganhem posição e sobrevivam nas regiões aonde vivam.

Necessitamos resgatar e promover grande importância do aprendizado como forma de desenvolver inteligência. É responsabilidade das sociedades, autoridades, pais e de cada um, sejam pessoas, instituições ou associações.

Só assim se conseguirá formar agentes de mudanças que vivam intensamente e sintam-se competentes e preparados para assumir e enfrentar com eficácia, autonomia, iniciativa e criatividade os constantes e futuros desafios que a vida lhes impuser. 

Autor: Ozires Silva - engenheiro aeronáutico e fundador da Embraer 

Fonte: O Vale

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sábado, 18 de fevereiro de 2023

Carreiras na Aviação

Força Aérea Brasileira abre 208 vagas para nível superior

A admissão é para médicos, dentistas, farmacêuticos, engenheiros, capelães e quadro de apoio

A Força Aérea Brasileira (FAB) lançou seis editais para Exames de Admissão com 150 vagas para Médicos, sete para Dentistas, três para Farmacêuticos, 22 para Engenheiros, uma para Capelães e 25 para o Quadro de Apoio, em diversas especialidades. As inscrições para os processos seletivos estão disponíveis de 13 de fevereiro a 13 de março de 2023 e deverão ser realizadas exclusivamente no endereço eletrônico dos exames, encontrado no site do Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica. A taxa de inscrição é de R$ 130,00. Para estarem habilitados à matrícula nos Cursos de Adaptação de Médicos, Dentistas e Farmacêuticos, e Estágio de Adaptação de Oficiais Engenheiros, os candidatos deverão possuir no máximo 35 anos de idade até o dia 31 de dezembro de 2024. Para matrícula no Estágio de Adaptação de Oficiais de Apoio, os candidatos deverão possuir no mínimo 18 e no máximo 32 anos de idade até o dia 31 de dezembro de 2024. E para o Estágio de Instrução e Adaptação para Capelães, os candidatos deverão ter entre 30 e 40 anos de idade até 31 de dezembro de 2024. Os exames de admissão são compostos de provas escritas, verificação de dados biográficos e profissionais, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, prova prático-oral (somente para médicos, dentistas e farmacêuticos), procedimento de heteroidentificação complementar (para os candidatos optantes pelo sistema de reserva de vagas aos candidatos negros) e validação documental. O exame de admissão ao Estágio de Instrução e Adaptação para Capelães ainda conta com uma avaliação do Ordinariado Militar do Brasil. As provas escritas ocorrerão no dia 28 de maio de 2023. Se aprovado em todas as etapas, o candidato fará o curso/estágio no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR) em 2024, na cidade de Lagoa Santa-MG, durante aproximadamente 17 semanas. Após a conclusão do curso/estágio com aproveitamento, o aluno será nomeado Segundo Tenente, no caso dos capelães, com soldo de R$ 7.490,00; e Primeiro Tenente, no caso de outras especialidades, com soldo de R$ 8.245,00, além dos adicionais regulamentados em lei. Para obter mais informações, consulte os editais na página: www2.fab.mil.br/ciaar/index.php/ingresse-na-fab

Foto: CECOMSAER

Fonte: Agência Força Aérea

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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Ekranoplano Orion-25

Vídeos e imagens:
Começam os testes do ekranoplano russo Orion-25
Os testes do protótipo do ekranoplano Orion-25 desenvolvido pela empresa de Moscou “Ekranoplanning Association EOrion” começaram no lago congelado de Onega. A nova aeronave de efeito solo é construído na cidade de Petrozavodsk, na Petrozavodsk Machine-Building Plant “Avangard” (antigo estaleiro). De acordo com o chefe da Petrozavodsk Valery Lyubarsky, representantes do Ministério da Defesa e do Ministério de Situações de Emergência da Rússia foram convidados para os testes.
O projeto do ekranoplano Orion-25 está sendo implementado pelo desenvolvedor sem muita publicidade. Características detalhadas não são divulgadas, apenas afirma-se que o dispositivo deve ter uma massa de cerca de 14 toneladas (não clara, se vazia ou máxima de decolagem) e a capacidade de transportar até 30 passageiros a uma velocidade máxima de até 500 km/h a uma distância de até 3.600 km, com uma duração de voo de até 11 horas.
Estruturalmente, o Orion-25 é um desenvolvimento com o aumento no tamanho do Orion 20 EO criado anteriormente a partir do dispositivo Orion 20, tendo um esquema semelhante com dois motores turboélice (tipo sem nome) instalados na frente da fuselagem e, de acordo com vários relatórios, o projeto foi designado pela primeira vez como Orion-20. O projeto original Orion-20 foi implementado anteriormente por ordem e com financiamento do Ministério da Indústria e Comércio da Rússia e foi oferecido ativamente pelo Ministério de Situações de Emergência da Rússia.
O único protótipo do ekranoplano Orion-20 também foi construído em Petrozavodsk na fábrica de Avangard e começou a testar no Lago Onega em março de 2014. O Orion-20 foi equipado com dois motores turboélices tchecos Walter M601E em frente à fuselagem, depois complementado por um motor turboélice TVD-10B no suporte na parte superior da fuselagem. O dispositivo tinha uma envergadura de 20,6 m, um comprimento de 22,2 m e um peso de decolagem de 13 toneladas com uma carga útil declarada de até 3 toneladas (ou 20 passageiros).
Em 1º de agosto de 2015, o Orion-20 caiu no Lago Onega durante os testes. Em 2017, foi anunciado que o protótipo reparado foi retomado, mas o estado atual do programa é desconhecido. Este ekranoplano também foi oferecido em uma versão modernizada sob o código do projeto Sterkh-10, mas não foi implementado.
Até o momento, mais de 20 pequenos ekranoplanos Orion-10, Orion-12 e Orion-14 foram construídos sob os projetos das fábricas do departamento. O Serviço Federal de Fronteiras do Serviço Federal de Segurança da Rússia recebeu sete dispositivos Orion-12P no início da década de 2010 e mais dois deles foram entregues ao Irã em 2014. Seis veículos Orion-14 também foram fornecidos ao Irã desde 2016. No entanto, o acidente do Orion-20 mais uma vez mostrou a insegurança fundamental da operação de dispositivos desse tipo, o que aparentemente levou a desistência dos clientes estaduais para os projetos da empresa.

Fonte: Cavok / Fernando Valduga

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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Varig

Caviar, lagosta e camarão: como era o serviço de bordo da Varig?
Por corte de custos e medidas de segurança, muita coisa mudou na aviação. Uma delas é a alimentação, que teve uma transformação radical desde a década de 1950 até os dias atuais. Era muito mais sofisticada, e agora fica cada vez mais simples. No Brasil, uma empresa se destacava pelo serviço de bordo, reconhecido internacionalmente: a Varig.
Veja o que seu menu de luxo oferecia:
Camarão
Caviar
Churrasco
Ganso
Lagosta
Queijos franceses
Veado

Entre as bebidas, eram servidas:
Champanhe Dom Perignon
Champanhe Moet Chandon
Licor Cointreau
Licor Drambuie
Vinho Châteauneuf-du-Pape
Vodka Stolichnaya

Mesmo na classe econômica, era servido filé mignon. Na década de 1990, a empresa chegou a oferecer 25 mil refeições diariamente aos passageiros.
Entre os pratos, se destacavam:
Bife Wellington
Canapés quentes e frios
Cascata de camarão
Langouste en Bellevue
Supremo de faisão
Sushi
Variados hors d'oeuvre

As refeições tinham entrada, prato principal, salada, sobremesa, queijos e café. Eram servidos almoço, jantar e café da manhã nos voos. Todas elas eram preparadas antes de embarcar para facilitar o serviço a bordo. A maior parte dos pratos era servida em porcelana japonesa Noritake. Os copos eram de cristal ou vidro e os talheres de aço inox.

A cozinha no RJ
No começo da década de 1990, a cozinha da Varig no aeroporto do Galeão era a maior da empresa e tinha números surpreendentes:
Dez mil refeições por dia
6.000 sobremesas diárias
1.100 funcionários
Trabalho 24 horas por dia, sete dias por semana.

Qual a história desse requinte?
O presidente da Varig na década de 1950, Ruben Berta, queria melhorar o serviço de bordo. Nessa época, começaram os voos da companhia para Nova York (EUA) com o avião Constellation. Berta convidou o chef austríaco Max von Stuckart, que havia fugido da Segunda Guerra Mundial e vindo ao Brasil. Desde então, os pratos alcançaram outro patamar, concorrendo com aqueles servidos em restaurantes e outras empresas aéreas. Os menus eram dos mais variados, e continham diversas opções, não apenas o "carne ou massa" de hoje em dia. 

Fonte: Todos a Bordo - UOL / Cláudia Musa Fay e Gianfranco Betting

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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Embraer

Embraer apresenta C-390 Millennium na Aero India 2023
Produtos e soluções de Defesa & Segurança da Embraer são destaque em evento na Índia

A Embraer apresenta a aeronave multimissão C-390 Millennium no evento Aero India 2023, em Bangalore, na Índia (de 13 a 17 de fevereiro). Além da presença do C-390 Millennium no evento, a Embraer promove em seu estande (Hall B, B2.2 B) o portfólio abrangente de soluções inovadoras desenvolvidos pela Embraer Defesa & Segurança, que incluem o A-29 Super Tucano, o P600 AEW&C, radares e as soluções para vigilância de fronteiras. “Estamos orgulhosos de exibir o icônico C-390 Millennium na Índia para que nossos convidados experimentem as verdadeiras capacidades desta aeronave multimissão militar do século 21”, disse Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “A Índia é um mercado-chave para a Embraer e queremos estabelecer parcerias que possam impulsionar ainda mais a indústria e as capacidades de defesa do país. Por isso, buscamos neste evento aumentar a interação com o ecossistema aeroespacial e de defesa da Índia.” Desde sua entrada em operação na Força Aérea Brasileira (FAB), em 2019, o C-390 comprovou sua capacidade, confiabilidade e desempenho em várias missões. A frota de cinco aeronaves da FAB, todas na versão de reabastecimento aéreo, denominada KC-390, já acumula mais de 7.500 horas de voo e números recentes mostram uma taxa de conclusão de missão de 99%, demonstrando uma produtividade excepcional na categoria. O C-390 Millennium tem encomendas de Portugal e Hungria, ambos países membros da OTAN. A Holanda, também membro da OTAN, selecionou o C-390 Millennium em 2022. O C-390 é a mais moderna aeronave de transporte tático militar de nova geração, e sua plataforma multimissão oferece uma combinação imbatível de baixos custos operacionais e rápida reconfiguração. O avião pode transportar mais carga (26 toneladas) em comparação com outras aeronaves militares de carga de médio porte e voa mais rápido (470 nós) e mais longe em um dia de serviço padrão da tripulação. O C-390 Millennium pode realizar uma ampla gama de missões usando a mesma plataforma, incluindo reabastecimento aéreo (AAR) para aeronaves de asa fixa e rotativa, missões humanitárias, evacuação aero-médica, combate a incêndios, transporte de tropas e carga, busca e salvamento, entre outros, com reconfiguração simples e rápida entre as diferentes configurações de operação usando kits de conversão e sistemas de piso embutidos. A aeronave foi projetada para operar em pistas semipreparadas ou danificadas, bem como em ambientes hostis, variando de condições quentes e úmidas a frias e secas. Um dos produtos da Embraer Defesa & Segurança em operação na Índia é o Netra AEW&C da Força Aérea Indiana. Construído sobre a plataforma do jato regional ERJ 145, a frota de três Netras é produto da colaboração entre a Embraer e a Organização de Desenvolvimento e Pesquisa de Defesa (DRDO, na sigla em inglês) da Índia. A aeronave fez parte das comemorações do 74º Dia da República da Índia e é frequentemente usada em importantes missões.

Fonte: Poder Aéreo

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Notaer

Edição destaca Dias da Aviação de Asas Rotativas e da Inspeção em Voo

Além disso, destacam-se as reportagens sobre o Instituto de Psicologia da Aeronáutica e o Centro de Tratamento de Queimados do HFAG


A edição de fevereiro do Notaer traz como matéria de capa o Dia da Aviação de Asas Rotativas, celebrada no dia 03/02. Outra data que também ganhou destaque em uma de nossas páginas foi o Dia da Inspeção em Voo, comemorada no dia 21/02. Você vai ficar por dentro da importância dessas duas atividades para a Força Aérea Brasileira. Nesta publicação, você também confere a relação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) com outros países, e a sua contribuição na prevenção e investigação de acidentes aeronáuticos. O exemplar também traz matérias sobre o Instituto de Psicologia da Aeronáutica (IPA), sobre o Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) na coordenação de ressuprimento aéreo para tropa do Exército em Roraima, entre outras. Por fim, uma novidade sobre o Notaer é que, a partir deste mês, o produto contará com um espaço denominado Coluna, que abordará diversos temas do cotidiano. Na pauta da vez você vai aprender a identificar uma mensagem falsa (fake news). Confira todas essas reportagens aqui.

Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Johny Lucas

Edição: Agência Força Aérea

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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

FAB

FAB transporta brasileiros e estrangeiros da Turquia para o Brasil 

O voo foi um dos mais longos de transporte aerologístico e durou cerca de 15 horas

A Força Aérea Brasileira (FAB) proporcionou um grande alívio para 17 pessoas, entre elas nove brasileiros e oito estrangeiros, que estavam na Turquia e tiveram a oportunidade de ir para o Brasil no último sábado (11/02), em um dos voos mais longos de transporte aerologístico. Acionada pelo governo brasileiro na quarta-feira (08/02), a FAB transportou para o país europeu, 42 profissionais bombeiros, da área médica e da Defesa Civil e cerca de 10 toneladas de carga, com o objetivo de prestar apoio humanitário à população turca, que segue abalada por terremotos sentidos na região nos últimos dias. Na volta, a aeronave KC-30 realizou o transporte dessas 17 pessoas.


A ação teve a coordenação do Ministério das Relações Exteriores, da Embaixada e do Consulado do Brasil na Turquia. A Conselheira Fabiana Arazini explicou detalhes da movimentação para levar os brasileiros e estrangeiros para o Brasil. “A operação contou com a ajuda de outros brasileiros e turcos envolvidos, que têm pessoas na região e que puderam dar apoio, principalmente com o transporte dessas pessoas para a área afetada, que é muito difícil o acesso”.


Durante o voo, muitas histórias foram compartilhadas, principalmente sobre a tragédia que vitimou milhares de pessoas na região que divide os países Turquia e Síria. Uma delas foi a do Marcelo Filipini, que guarda da situação de terror uma memória de amor. A história ocorreu logo após os terremotos. “Encontramos um taxista, pedimos para ele correr para o aeroporto, que iria ser nossa área de escape, pois naquele momento era o único ponto em que poderíamos sair de lá. Pegamos um trânsito caótico, todo mundo querendo ir embora, os postos de gasolina abarrotados, em uma cidade que não falava português. Então, eu pego o meu celular, vou filmar o congestionamento e, na hora em que viro, olho para o veículo do lado e, na placa, está escrito o nome da minha falecida mãe, Carmem. Tenho certeza de que foi ela que olhou por mim do lugar onde ele está”, narrou o jovem, emocionado. E por falar em emoção, a esteticista Fernanda Lima explicou como foi acordar de madrugada, grávida, em meio aos tremores de terra. “Quando eu entendi que aquela situação não era habitual, comecei a gritar para meu marido e meu filho acordarem. Então, arranquei o meu filho do berço, dei na mão do meu marido e falei: corre, que isso é um terremoto. Salva a vida dele! Me deixa, vai na frente com ele! E foi só o tempo da gente sair de casa. Quando saímos de casa, nós vimos nossa casa desabar. Nós perdemos tudo!”, contou, ainda em choque.


Além da volta para o Brasil, o voo também possibilitou novas experiências para os passageiros, que vibraram ao conhecer de perto uma aeronave da magnitude do KC-30. “Eu adorei a experiência, foi muito legal”, detalhou a pequena Alicia Gonçalves Kaya.

Capacidade estratégica

O KC-30, designativo militar para o Airbus A330, é uma aeronave com peso máximo de 233 mil quilos e com velocidade máxima de 995 quilômetros por hora. Com envergadura de 60,03 metros e comprimento de 58,8 metros, sua carga útil é de 45 mil quilos. Extremamente estratégica para o Brasil, a aeronave tem capacidade de transportar até 238 passageiros, apoio logístico, evacuação aeromédica e ações humanitárias, sejam elas nacionais e internacionais.

Fotos: Capitão Emília Maria e Sargento André Souza (CECOMSAER)

Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Marayane Ribeiro

Edição: Agência Força Aérea

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domingo, 12 de fevereiro de 2023

Especial de Domingo

Nossos Ninjas gostam de estudar, pesquisar e têm, naturalmente, as suas preferências de linguagem. Uma das fontes mais visitadas é o blog Aviões e Músicas, editado pelo Lito desde outubro de 2004 com assuntos gerais. De 2008 para cá, passou a focar nos temas de aviação e músicas, conquistando prêmios. Assim, ilustrando a preferência dos integrantes do Núcleo Infantojuvenil de Aviação - NINJA, selecionamos do Aviões e Músicas o conteúdo a seguir. 
Boa leitura.
Bom domingo!

Não senhores, raios não destroem motores de avião
De fato, raios não explodem aviões (a menos que você seja um roteirista de cinema). Foram divulgados dois vídeos de um suposto Airbus A321 da Turkish Airlines prefixo TC-JRI com um motor em chamas após ter sido atingido por um raio. Eis um dos textos:

A Turkish Airlines flight suffered an engine fire due to lightning strike during its descend to İzmir Adnan Menderes Airport (LTBJ)
Traduzindo: Um voo da Turkish incendiou um motor ao ser atingido por um raio na sua descida para o Aeroporto Ìzmir [...].

Este é o vídeo de espectadores no solo:


Uau! Realmente parece um motor em chamas não é? Mas por que saem bolotas de fogo e não uma chama constante? Isto para mim parece mais um surge de compressor (stall de compressor) e não fogo. Vocês já viram um fusca, dentro de um túnel, na reduzida fazendo aqueles pipocos e soltando fogo pelo escapamento? Então, sem querer comparar um motor de fusca com um motor a jato, mas o sintoma é bem parecido ao de um surge: pipocos e chamas, com uma dimensão bem maior obviamente.

Surge de Compressor em um FA T50 

Até este momento eu estava apenas especulando sobre o vídeo acima, até que achei em outro site o vídeo filmado pelos passageiros e aí tudo se clareou. “Faíscas” se parecem com aquelas fagulhas que se soltam de um disco de esmeril não é? Ou seja, algo típico de um metal atritando em outro. Raios, quando atingem aviões, sempre o fazem pelas extremidades (tanto a entrada quanto a saída do raio), ou seja, os pontos comuns de danos são o radome, as pontas das asas, pontas dos estabilizadores horizontais e verticais. Desconheço literatura sobre raios atingindo motores ou capotas. O mais provável que deve ter acontecido neste voo foi um “surge de compressor” durante a decolagem (ou pouso – lembrando-se sempre que quem analisa e sabe a verdade são os órgãos de investigação, estou apenas especulando com base técnica para evitar o erro de acreditarem que raios podem inflamar motores). O “surge” causou as “bolotas” de fogo. A severidade do “surge”, ou até mesmo uma falha de uma blade ou ingestão de objeto estranho causaram um travamento ou “roçamento” das pontas das aletas das turbinas na carcaça, causando as fagulhas. Sim, claro que é assustador para os passageiros, mas do ponto de vista técnico nem é tão complicado…bem, isso porque eu não sou roteirista de Hollywood. Claro que é muito mais legal noticiar que um raio parte um avião em 3, causa impacto, mas quer realmente saber o que um raio faz quando atinge um avião? O link abaixo é de um vídeo que, numa dose de muita sorte, mostra o momento que um Jumbo 747 é atingido por um raio na decolagem.



Mas o que acontece no avião quando ele é atingido desta maneira? Bem, geralmente não acontece nada de significativo, tirando o susto que a tripulação e os passageiros passam. Os equipamentos e a estrutura da aeronave raramente são afetados de uma maneira que possa comprometer a segurança do voo. A aeronave simplesmente se transforma em um fio que conduz a eletricidade. Todas as partes de um avião são “aterradas” (ligadas umas as outras através de um cabo condutor) justamente para conduzir a eletricidade uniformemente através de tudo. Mas e daí, o que tem a ver o raio com todas as partes “coladas” umas nas outras? Bem, aí entra um pouco de física. Simplificando, quando uma corrente elétrica atravessa um corpo metálico, a corrente passa somente na parte externa deste corpo. Pense em um cabo elétrico bem grosso e oco, passando milhares de volts nele, agora coloque um ratinho andando dentro deste tubo oco e saiba que a corrente não vai atingi-lo, pois passa somente por fora do tubo (grosso modo). Esse é o princípio da Gaiola de Faraday. Pois bem, depois de saber disso, perceba que o lugar mais seguro para estar em uma tempestade de raios é justamente dentro de um avião…ou de seu carro. Porém, apesar dessa segurança toda, as vezes podem ocorrer cancelamentos de voos após um “lightning strike”, caso seja encontrado pela manutenção danos além do permitido pelo manual de manutenção. Quando um piloto reporta que seu avião foi atingido por um raio, nós da manutenção fazemos uma inspeção específica afim de encontrar possíveis danos causados em determinadas áreas (geralmente as extremidades que é por onde o raio tende a “escapar” e a fuselagem como um todo). O que encontramos geralmente são alguns rebites atingidos, descarregadores de estática danificados, pintura “em forma de flocos”, etc. Para ter uma idéia do que pode ser encontrado pela manutenção, eis uma imagem de um dano na fuselagem de um avião por raio:


O circulo amarelo a direita mostra uma “cabeça” de rebite (aproximadamente 70mm de diâmetro) quase derretida pelo calor gerado pelo raio e outros três pontos na “pele” da fuselagem. Esses danos são bem comuns em caso de raios e não impedem que a aeronave continue a voar sem problemas até que possa parar para fazer os reparos (geralmente controlado pelo número de horas voadas). Porém, caso a manutenção encontre mais do que “X” cabeças de rebite atingidas em uma fileira de “Y” rebites (quem define isso é o manual do fabricante), então o reparo tem que ser feito antes do próximo voo com passageiros. É sempre muito ruim para o pessoal da manutenção ter que cancelar um voo por um problema tão “simples” (e os passageiros nem sempre entendem um cancelamento), mas nós somos responsáveis pela segurança de todos que vão embarcar, e jamais “liberamos” um avião para voo fora dos limites do Manual de Manutenção. Um sono tranquilo depois de ter feito o trabalho bem feito e com segurança vale todas as reclamações que serão feitas depois pelos passageiros. 

Texto: Lito 


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sábado, 11 de fevereiro de 2023

FAB em Destaque

Revista eletrônica da FAB com as notícias de 03 a 09/02 
A edição do FAB EM DESTAQUE de sexta-feira (10/02) traz as principais notícias da Força Aérea Brasileira (FAB), de 03 a 09/02. Entre elas, os desafios e aprendizados dos Médicos da FAB em Boa Vista, as Novas Diretrizes da Zona de Identificação de Defesa Aérea, a realização de lançamento de materiais para reconstrução de pista em Surucucu e a visita às instalações em Roraima do Ministro da Defesa e autoridades militares. O programa fala, também, sobre a participação da FAB na ajuda Humanitária em resposta aos terremotos que têm ocorrido desde a madrugada de segunda-feira (06/02), em diferentes regiões da Turquia e da Síria.

Apresentação: Tenente Wanessa Liz e Tenente Eniele Santos / CECOMSAER

Edição: Sargento Ronan / CECOMSAER

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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

Ajuda Humanitária

C-130 Hércules é acionado para combate aos incêndios florestais no Chile

A aeronave tem capacidade para transportar 12 mil litros de água

Uma aeronave C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou, na tarde de ontem (09/02), com destino a Concepción, no Chile, para auxiliar no combate aos incêndios florestais que atingem a zona centro-sul do país. A aeronave operada pelo Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1°/1° GT) – Esquadrão Gordo, utiliza o sistema de combate a incêndio MAFFS (do inglês, Modular Airborne Fire Fighting System) e tem capacidade para transportar 12 mil litros de água. O equipamento, que pesa 770 quilos, conta com dois tubos que projetam água pela rampa traseira do avião a uma altura aproximada de 150 pés (cerca de 46 metros). A autorização para envio de ajuda humanitária veio da Presidência da República, na quarta-feira (08/02) e a operação é coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), Ministério da Defesa e Força Aérea Brasileira.
No momento, estima-se que há mais de 300 focos de incêndio, com mais de 40 mil hectares queimados. Foram registradas 26 mortes, mais de 1.200 feridos, 3 mil desabrigados e mais de 1.100 residências destruídas, além de mais de 270 mil hectares comprometidos. Há ainda um novo "alerta meteorológico", devido ao calor extremo nas regiões Maule e Ñuble. A operação em campo deve se estender por pelo menos duas semanas.

Histórico
Em janeiro de 2017, a FAB também foi acionada para atuar no combate ao fogo no Chile e os militares do 1º Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) realizaram o transporte de água durante os 14 dias de missão no país. Nessa operação, o Esquadrão atingiu a marca de 48 missões em seis dias de trabalho. Foram mais de 500 mil litros de água lançados sobre os focos de incêndio localizados na região de Bío-Bío. O Chile também solicitou ajuda ao Brasil para combater incêndios em 2014. O C-130 Hércules da FAB foi enviado para combater um incêndio florestal que atingiu as comunas de Florida e Temuco. Cerca de 30 militares brasileiros participaram daquela missão. 

Fonte: Asp Mônica Lopes e Asp Gabrielle Varela

Edição: Agência Força Aérea - Revisão: Capitão Alcoforado

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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Aviões e Músicas

ADA ROGATO
Você não vai acreditar na história dela! No vídeo de hoje Lito Sousa conta a história da brilhante Ada Rogato, uma pioneira da aviação brasileira. Este é mais um vídeo do Aviões e Músicas com Lito Sousa, que foi supervisor internacional de manutenção em uma companhia aérea americana por mais de 35 anos e agora piloto privado. Especialista em fatores Humanos na Aviação e Safety, Lito Sousa desenvolveu sua metodologia única que já tirou o medo de voar de mais 3000 pessoas.

Curso do Lito: www.medodevoar.com.br

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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

ITA

Pesquisa do ITA é destaque em Revista Científica Internacional
Estudo trata sobre o uso de Inteligência Artificial na busca autônoma por embarcações. Publicação ocorreu em uma das principais revistas científicas do mundo.

Um artigo científico, produzido por dois alunos do Programa de Pós-Graduação em Aplicações Operacionais (PPGAO) do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), foi publicado pela revista americana IEEE Access, uma das mais importantes do mundo na área de engenharia. O estudo, que também contou com a participação de um pesquisador do Instituto de Estudos Avançados (IEAV) e de professores da Academia de Defesa Holandesa (NLDA) e da Universidade de Twente, na Holanda, cria uma metodologia de uso de Inteligência Artificial (IA) em missões totalmente autônomas de busca de embarcações alvo realizadas por drones. O artigo intitulado “Time-Critical Maritime UAV Mission Planning Using a Neural Network: An Operational View” foi publicado em outubro de 2022 e teve a internacionalização acadêmica com o objetivo de buscar uma análise operacional do assunto com pesquisadores de referência mundial na área. O primeiro autor do artigo, Tenente-Coronel Aviador Geraldo Mulato de Lima Filho, que está sendo orientado pelo professor Angelo Passaro no Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias Espaciais (PG-CTE) do ITA, explicou que os drones têm sido usados por décadas em países como Estados Unidos, Japão, Paquistão, Espanha, Índia e China em diferentes missões marítimas, como de monitoramento da poluição por derramamento de óleo e descarga de navios, por exemplo. “Em muitos casos essas missões são realizadas autonomamente por Inteligência Artificial e, na literatura científica, podemos ver limitações da IA em realizar missões de forma totalmente autônoma, como por exemplo a missão de antissubmarino. No entanto, recentes trabalhos acadêmicos vêm apresentando grandes avanços em missões de menor complexidade, na qual a IA supera o desempenho humano”, expressou o Tenente-Coronel Lima Filho. Segundo o grupo de trabalho, o algoritmo desenvolvido durante os estudos pode contribuir nas ações de Força Aérea de Patrulha Marítima e de Reconhecimento Aeroespacial. O Coronel Aviador Sérgio Rebouças, atual Coordenador de Área de Análise Operacional e Engenharia Logística (AO-EL) do PPGAO, afirmou que “a aproximação com universidades de referência é crucial para a pesquisa, pois permite a troca de experiências e o aprendizado de técnicas muitas vezes desconhecidas no Brasil e ainda alavanca a inovação e o desenvolvimento tecnológico”. Para o Coronel Rebouças, o desafio agora é internalizar essas técnicas nos sistemas de gerenciamento operacional e apoio à decisão, efetivando a contribuição das pesquisas científicas em prol da atividade fim da Força Aérea Brasileira. Além do Tenente-Coronel Lima Filho e do Professor Angelo, o artigo ainda conta como autores o Capitão Aviador Guilherme Moura Delfino, o Professor Doutor Leandro de Santana e o Professor Doutor Herman Monsuur. O documento completo pode ser acessado na página da publicação da revista americana IEEE Access. 

Fotos: Reprodução / IEEE XPLORE

Fonte: DCTA, por Aspirante L. Alves

Edição: Agência Força Aérea - Revisão: Capitão Alcoforado

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terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

AMAB

Notas Esparsas
Jean Mermoz em Florianópolis
A Associação Memória da Aéropostale no Brasil é uma associação sem fins lucrativos cujo principal objetivo é realizar o inventário dos vestígios materiais e imateriais da antiga companhia de correio aéreo francesa (1918-1933), Latécoère-Aéropostale, nas 11 escalas que foram instaladas na costa brasileira. A AMAB apoia projetos relativos à memória franco-brasileira como exposições, eventos, manifestações culturais sobre o tema dos primórdios da aviação civil.

Visite o canal: AMAB

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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Empresas Aéreas

Prefeitura de Sorriso (MT) busca implantação de mais um voo da Azul no município
Na última sexta-feira (3), o prefeito do município de Sorriso, no Mato Grosso, Ari Lafin participou de uma reunião em São Paulo com o responsável pelas Relações Institucionais da Azul Linhas Aéreas, Gustavo Navarro, e com o Superintendente de Gestão e Operação Infraero, Paulo Eduardo Cavalcante. O debate girou em torno da disponibilidade de mais um voo da Azul com saída de Sorriso. Conforme Ari, a busca é por voos que possam fazer linhas diretas. “A implantação de uma nova linha é necessidade da região como um todo”, destaca Ari. Hoje o município conta com um voo diário da Azul no trecho Cuiabá/Sorriso e Sorriso/Cuiabá; “contudo a própria lotação dessa linha demonstra a necessidade de mais voos”, diz. Segundo o prefeito, a cidade está na área central do Estado, sendo que a região congrega vários escritórios de negócios – só em Sorriso são mais de 1,1 mil escritórios atuantes; e, além disso, o município se encontra na posição do entroncamento da BR-163 com a MT-242, o que acaba fazendo com que o Aeroporto Regional Adolino Bedin seja um local de destino natural para quem precisa ter acesso à grandes centros, quer seja em situações empresarias ou de lazer.
“Constantemente realizamos serviços de ampliação e manutenção da pista e do próprio prédio do aeroporto; estamos preparados para expandir”, frisa o prefeito. Na busca de uma nova linha, Ari destaca a taxa de desenvolvimento do município, na casa de 20% ao ano. “Além do nosso município, há toda uma região circunvizinha que também cresce há passos largos”, diz. O prefeito reforça que “Sorriso é destaque nacional na produção da soja, do milho; é destaque estadual na produção do feijão caupi e do pescado de água doce; mas quando olhamos para essa região central do Estado vamos muito além disso: temos suinocultura, bovinocultura, avicultura e também empresas de transformação de alta expressividade em um raio de apenas 200 quilômetros e que congrega 15 municípios mato-grossenses”, salienta. Para o gestor, os números demonstram a expansão regional e, como consequência, a importância de novas linhas.

Fonte/Texto: Juliano Gianotto / AEROIN

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domingo, 5 de fevereiro de 2023

Especial de Domingo

Do blog Cultura Aeronáutica, de Jonas Liasch, selecionamos o conteúdo de hoje.
Boa leitura.
Bom domingo!

Antoinette V-8: o motor do 14 Bis
Um dos maiores problemas encontrados pelos aviadores pioneiros era o motor. Obviamente, não existiam motores de avião à venda, e os pioneiros se viam obrigados a adaptar motores automotivos ou náuticos ou, ainda, construir seus próprios motores. Na virada do Século XIX para o Século XX, os motores automotivos já estavam bem desenvolvidos, mas a potência desses motores ou era muito baixa ou os motores eram pesados demais para se adaptar em uma aeronave. Os irmãos Wright optaram por construir seu próprio motor, mas o mesmo gerava meros 12 HP, insuficientes para funções básicas do voo, como a decolagem, por exemplo. Os aeroplanos dos Wright, por muito tempo, dependeram de auxílio externo (catapultas) para decolar, não sendo considerados verdadeiros aviões, e sim, planadores motorizados. Alberto Santos Dumont, devido às suas experiências com dirígiveis, estava bastante familiarizado com a maioria dos motores disponíveis na época. Quando resolveu abandonar os aerostatos e construir um avião, chegou à conclusão que o melhor motor disponível era o Antoinette V-8, então utilizado em velozes lanchas de corrida. Esse motor foi criado por Léon Levasseur, e batizado de Antoinette em homenagem a uma formosa senhorita, Antoinette Gastambide, filha de seu patrono. Léon imitou assim Gottlieb Daimler, que batizou seus carros e motores de Mercedes em homenagem a outra formosa senhorita, Mercedes Jellineck. O motor Antoinette foi utilizado pela primeira vez em um barco em 1905. Era um motor de 8 cilindros em "V" de 90º, com 24 HP de potência a 1.400 RPM. Esse motor reunia características muito avançadas para a época: o cárter era construído em alumínio fundido, com os cilindros individuais em aço, e a alimentação era do tipo injeção direta de combustível, que era cuidadosamente filtrado, fornecido em alta pressão e dosado precisamente para cada cilindro.
O diâmetro do cilindro e o curso do pistão eram ambos de 80 mm, e o motor original tinha uma cilindrada total de apenas 3,2 litros. A refrigeração era do tipo "evaporação": a água do sistema de refrigeração era pulverizada ao redor dos cilindros, retirando o calor dos mesmos ao se evaporar. Os acessórios, como bomba de injeção, bomba de óleo e magnetos, eram acionados por engrenagens ou correias. O motor original pesava cerca de 50 Kgf e a partida era manual, por meio de uma manivela (foto abaixo).
Santos-Dumont verificou, em suas primeiras experiências, que os 24 HP do motor não eram suficientes para fazer sua aeronave decolar. Trocou o mesmo por outro Antoinette, também de 8 cilindros em V e bastante semelhante ao original, mas com 8 litros de cilindrada e 50 HP de potência a 1.500 RPM. Esse motor de 50 HP foi desenvolvido por Levasseur a partir do Antoinette original de 24 HP, sendo os cilindros substituídos por outros maiores de 110 mm de diâmetro por 105 mm de curso do pistão. Esse motor era mais pesado, 86 Kgf incluindo a água do sistema de refrigeração, mas mesmo assim tinha uma relação peso-potência excepcional para a época, mais de meio Hp por Kgf de peso, que não foi ultrapassada por quase 25 anos. O 14Bis utilizou o motor Antoinette de 50 HP em todos os seus voos, inclusive o voo pioneiro de 23 de outubro de 1906, até ser destruído em um acidente no pouso em Saint-Cyr em 4 de abril de 1907. Santos-Dumont tentou instalar o motor Antoinette de 24 HP, rejeitado no 14Bis, no Demoiselle nº 19, mas a aeronave nunca conseguiu voar nessa configuração. Entretanto, é mais provável que a hélice, construída em uma armação de alumínio entelada com seda, tenha sido a responsável pelo péssimo desempenho da aeronave. A aerodinâmica das hélices, nessa época, era incipiente, e era provavelmente mais responsável pela ineficiência dos grupos motopropulsores do que os motores. A hélice do 14Bis, por exemplo, assemelhava-se mais a remos de caiaque, e desperdiçava muita potência do motor. Levasseur construiu posteriormente um motor V-16 de 100 HP, unindo dois blocos do Antoinette de 8 cilindros. Santos-Dumont utilizou esse motor em uma reconstrução do seu avião nº 15, que tinha se acidentado em seu primeiro teste de voo. Esse nº 15 reconstruído recebeu a denominação de nº 17. O motor Antoinette V-16 recebeu uma hélice tripá de madeira. O avião nº 17, entretanto, foi desativado antes de ser testado, pois Santos-Dumont foi desafiado por seu amigo Charron, em um jantar no restaurante Maxim's, a alcançar a velocidade de 100 Km na água. Santos-Dumont aceitou a aposta, removeu o motor Antoinette V-16 e sua hélice do nº 17 e construiu o Santos-Dumont nº 18, um tipo de aerobarco (foto abaixo). Essa engenhoca, entretanto, tendia a afundar a proa quando o motor era acionado na potência máxima, e Santos-Dumont perdeu a aposta.
Levasseur construiu ainda um gigantesco motor V-32, que nunca chegou a equipar qualquer aeronave. Os motores Antoinette foram os melhores motores aeronáuticos construídos no período pioneiro da aviação, antes da Primeira Guerra Mundial, até o aparecimento dos motores radiais rotativos Rhone.

Fonte: Jonas Liasch em culturaaeronautica.blogspot.com

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sábado, 4 de fevereiro de 2023

FAB em Destaque

Revista eletrônica da FAB com as notícias de 27/1 a 2/2
A edição do FAB EM DESTAQUE de ontem, sexta-feira (03/02), traz as principais notícias da Força Aérea Brasileira (FAB), do período de 27 de janeiro a 02 de fevereiro de 2023. Entre elas, a inauguração do hospital de Campanha em Boa vista; a instalação do Controle de Aproximação de Surucucu (RR); a publicação do Decreto Presidencial nº 11.405, que ativou uma Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA) no espaço aéreo da região Norte do país; e o lançamento de cargas em Surucucu.

Apresentação: Tenente Wanessa Liz / CECOMSAER

Edição: Soldado Laube/ CECOMSAER

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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Controle do Espaço Aéreo

Operação Escudo Yanomami é deflagrada pela FAB em Roraima

Zona de Identificação de Defesa Aérea é criada em território Yanomami

Com base no Decreto Presidencial N° 11.405, de 30 de janeiro de 2023, a Força Aérea Brasileira ativou a partir das 00h de quarta-feira (01/02) uma Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA) no espaço aéreo da região norte do país. A medida tem por finalidade incrementar a capacidade de Defesa Aérea em uma área que compreende a Terra Indígena Yanomami e adjacências, contribuindo para o combate ao garimpo ilegal em Roraima (RR).
De acordo com o dispositivo, a ZIDA é composta por: uma área reservada (Área Branca); uma área restrita (Área Amarela); e uma área proibida (Área Vermelha), competindo ao Comando da Aeronáutica a adoção de Medidas de Controle do Espaço Aéreo contra todos os tipos de tráfego aéreo suspeitos, conforme previsto no Código Brasileiro de Aeronáutica. Cabe ressaltar que na Área Vermelha, somente as aeronaves envolvidas na Operação Escudo Yanomami 2023 serão autorizadas. As aeronaves que descumprirem as regras estabelecidas nas áreas determinadas pela Força Aérea, estarão sujeitas às Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA).
O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) é o responsável pelo planejamento, coordenação e execução das Ações de Força Aérea voltadas para a Tarefa de Controle Aeroespacial durante a Operação Escudo Yanomami 2023, conduzindo os meios aéreos necessários para identificação, coerção ou detenção dos tráfegos voando na área de interesse.
A Força Aérea Brasileira planeja, ainda, a instalação de um radar modelo TPS-B34, que pode ser aerotransportado de Santa Maria (RS), com o objetivo de aumentar a capacidade de defesa aérea, reforçando assim, o poder de detecção e controle. As aeronaves radar E-99 e R-99 já estão na região e o alerta de Defesa Aérea de Boa Vista foi reforçado.

O Decreto N° 11.405, de 30 de janeiro de 2023
Em caráter geral, o Decreto dispõe sobre medidas para enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e de combate ao garimpo ilegal no território Yanomami a serem adotadas por órgãos da administração federal. Segundo o documento, ficam os Ministros de Estado da Defesa, da Saúde, Desenvolvimento Social e Assistência Social, Família e Combate à Fome e dos Povos Indígenas autorizados a efetuar as requisições de bens, servidores e serviços necessários: ao transporte de equipes de segurança, de saúde e de assistência; ao abastecimento de água potável, à alocação de cisternas e à perfuração de poços artesianos; ao fornecimento de alimentos relacionados com a cultura, as crenças e as tradições indígenas; ao fornecimento de vestuário, de calçados e outros gênero semelhantes; e à abertura ou à reabertura de postos de apoio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e de unidades básicas de saúde do Ministério da Saúde. O Ministério da Defesa atuará no fornecimento de dados de inteligência e no transporte aéreo logístico das equipes da Polícia Federal, do Ibama e dos demais órgãos e entidades da administração pública federal que participarão diretamente na neutralização de aeronaves e de equipamentos relacionados com a mineração ilegal no território Yanomami. O acesso de pessoas ao território Yanomami ocorrerá de acordo com o disposto em ato conjunto editado pelo Ministro de Estado da Saúde e pelo Ministro de Estado dos Povos Indígenas, com vistas à prevenção e à redução do risco de transmissão de doenças e de outros agravos.

Fonte: Agência Força Aérea, por Ten Wanessa Liz/Asp Vieira

Edição: Agência Força Aérea

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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Efemérides Aeronáuticas - Fevereiro

O INCAER - Instituto Histórico Cultural da Aeronáutica destaca uma frase do Ten.-Brig.-do-Ar Joelmir Campos de Araripe Macedo, ex-Ministro da Aeronáutica e ex-Conselheiro do INCAER, falecido em 12 de abril de 1993: “A História não é um somatório de fatos, mas, antes, um legado de experiências. Conhecê-la é reunir dados que os números não contam, é entender os erros para não repeti-los, é, enfim, uma forma de preparar-se para o futuro”. Com este pensamento, mais uma vez, o Blog do Ninja reproduz as datas marcantes de FEVEREIRO, estimulando o estudo, a pesquisa.


1894
O inventor brasileiro Augusto Severo realizou uma experiência no Realengo (RJ), com seu balão dirigível “Bartolomeu de Gusmão”, que não chegou a fazer uma ascensão livre por ter tido sua longa nacele de madeira (52 metros de comprimento) danificada. O balão dirigível media 60 metros de comprimento e duas hélices, uma na frente e outra na parte traseira. (14 de fevereiro)

1901
O brasileiro Carlos Rostaing Lisboa tirou a patente nº 3.252 de um balão dirigível denominado “Aeronave Brasil”. A “Aeronave Brasil”, registrada em Paris e em São Petersburgo, tinha forma cilíndrica terminada por dois cones, uma hélice posterior e duas laterais, não possuía leme de direção e o motor era de 60 cavalos vapor. (21 de fevereiro)

1905
Foi conferida a Santos-Dumont, pelo Governo Francês a medalha da Legião de Honra.

1914
Foi inaugurada no Campo dos Afonsos, com a presença do Ministro da Guerra, General Vespasiano de Albuquerque, num ambiente de entusiasmo, a “Escola Brasileira de Aviação”, destinada à formação de aviadores militares brasileiros do Exército e da Marinha. Devido a várias dificuldades, que causaram graves prejuízos financeiros aos proprietários da Escola, suas atividades foram interrompidas em 18 de junho daquele mesmo ano. (2 de fevereiro)

1920
Foi realizada, no Campo dos Afonsos, a entrega oficial ao Exército Brasileiro de um avião bimotor Caproni oferecido pelo Governo italiano. (21 de fevereiro)

Teve início no Campo de Marte, na cidade de São Paulo, a instrução da Escola de Aviação da Força Pública de São Paulo. (23 de fevereiro)

1923
Chegou no Rio de Janeiro o hidroavião “Sampaio Correia II”, um Curtiss equipado com um motor “Liberty” de 300 cavalos-vapor, que conseguiu fazer a primeira ligação de Nova Iorque ao Rio de Janeiro. (8 de fevereiro)

1930
Por meio do Decreto nº 19.115, de 14 de fevereiro de 1930, foi concedida a permissão à Sociedade Anônima brasileira “Companhia Aeronáutica Brasileira” para estabelecer tráfego aéreo no território nacional.(14 de fevereiro)

1935
Lançada a “Campanha para a Criação do Ministério do Ar”. O Capitão Antonio Alves Cabral proferiu importante conferência no Clube Militar sobre a “Política Aérea Brasileira” e sobre a criação do Ministério do Ar. (20 de fevereiro)

1938
Com a reorganização do Exército, fixada no Decreto-lei nº 279, a Diretoria de Aviação Militar passou a denominar-se Diretoria de Aeronáutica do Exército. (16 de fevereiro)

1941
Foi dada denominação aos postos da hierarquia militar na Força Aérea Brasileira, pelo Decreto-Lei nº 3.047. (13 de fevereiro)

Foi criado o Correio Aéreo Nacional, resultado da fusão do Correio Aéreo Militar e do Correio Aéreo Naval, pela Portaria nº 47. (20 de fevereiro)

1956
Teve início a Revolta de Jacareacanga.(11 de fevereiro)

1957
Por meio do Decreto nº 40.549, foi organizado no Ministério da Aeronáutica, o 1º Grupo de Aviação Embarcada, tendo com finalidade guarnecer Navios-Aeródromos da Marinha Brasileira. (6 de fevereiro)

Foi estabelecida uma linha mensal do Correio Aéreo Nacional para a região de Suez, a fim de dar apoio ao Batalhão Brasileiro destacado na Faixa de Gaza, a serviço da Organização das Nações Unidas (ONU).(11 de fevereiro)

1964
A Força Aérea Brasileira celebra o Dia da Aviação de Asas Rotativas. Essa data teve origem durante a atuação da FAB na Guerra Civil do Congo, em 1964, onde foi realizado o primeiro resgate em combate. Participaram desse feito o Ten Av Milton Naranjo, o Ten Av Ércio Braga e os sargentos João Martins Capela Junior e Wilibaldo Santos. (3 de fevereiro)

Fonte: INCAER

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