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Voar é um desejo que começa em criança!

segunda-feira, 13 de maio de 2024

Videoteca Ninja

Varig anos 60
Filme publicitário celebrava a rota Brasil–Japão

O Jingle da VARIG - No final dos anos 1960 a antiga VARIG inaugurava sua rota do Brasil ao Japão. Para comemorar, encomendou ao notável "jinglista" Archimedes Messina que, baseado numa lenda japonesa do século XV – na qual um pescador salva uma tartaruga e ganha a eterna juventude - fez uma adaptação genial e acabou se transformando num enorme sucesso e até hoje é um dos jingles mais tocados no Brasil em todos os tempos. A gravação ficou a cargo da Target Áudio. A produção coube a Eduardo Barros e a voz é da cantora japonesa Rosa Miyake, que naquela época fazia um sucesso enorme com o programa Imagens do Japão, da antiga Rede Record.

Ninja-Brasil: versão para a web

domingo, 12 de maio de 2024

Especial de Domingo

Do Sentando a Pua! - que mantém viva a história da aviação militar brasileira na 2ª Guerra Mundial - selecionamos e voltamos a publicar uma das belas Histórias dos Veteranos.
Boa leitura.
Bom domingo!

O Conterrâneo


22 de abril de 1945

- 0830: decolagem de uma esquadrilha
- 0835: decolagem de outra
- 0840: decolagem de mais outra

Para nós outros, pessoal de manutenção, era um dia como outro qualquer, porém uma euforia dominava o todo e deixava transparecer nos semblantes daqueles que manuteniam os aviões do 1º Grupo de Aviação de Caça - Essa euforia nada mais era do que a satisfação do dever cumprido. Os vinte e três aviões existentes no Grupo estavam todos disponíveis. Isso significava que tínhamos afiado todas as facas com que lutariam os nossos pilotos naquele dia.

Os quatro aviões da última esquadrilha que decolara, desapareciam no horizonte, envolvidos pelas nuvens, na direção norte do aeródromo da cidade de Pisa, quando notamos, sentada num caixote, à porta do adaptado Hangar do Grupo, a figura simpática de Virgílio Prediliano de Andrade, que apesar de sua estatura mediana, mais ou menos um metro e setenta centímetros de altura, de rosto oval e bochechas gordas, olhos castanhos escuros e pálpebras grossas, mais parecia uma poita (1) devido a sua rotúndica conformação física.

Arriscamos um "Que é que há" ao aproximarmos do Prediliano, esperando apenas ser retrucado com o clássico, "nada", devido à sisudez que aparentava no momento, e no entanto fomos surpreendidos com um desabafo:

— "Ah... conterrâneo..." - e num gesto com a cabeça, sisudo, olhando firme para a formação de P-47 que desaparecia no horizonte, - complementava o seu pensamento com o conhecidíssimo sotaque arrastado de nordestino cansado:

— ... aqueles "meninos" que lá vão; quem voltará? Quem ficará para sempre? É sempre uma dúvida "conterrâneo".

— Revolta-me, às vezes, ter que cooperar para colocar os aviões no ar, e para que? Para matar esses "meninos"? Para destruir o inimigo?

— "Não, conterrâneo" - replicamos — "a nossa missão é afiar as armas com que os nossos pilotos vão desagravar a honra da Pátria ferida pelo afundamento dos nossos navios indefesos nas costas do Nordeste".

— "Sei perfeitamente, — respondeu Prediliano — Isso são apenas reflexões com meus "botões". 

Assim era o primeiro sargento Virgílio Prediliano de Andrade, chefe da equipe de Manutenção do segundo escalão, o popular "Conterrâneo" - alegre e mandão nas horas de trabalho e sisudo e taciturno quando se afastava da sua equipe como se um estado mórbido de tristeza invadisse lhe a alma.

O tratamento de "Conterrâneo" que endereçava a todos aqueles com quem convivia, apelido pelo qual ficou conhecido, tinha um sabor todo especial na sua concepção — significava "Meu Amigo". E assim, chefiava uma turma heterogênea de Sargentos, Cabos e Soldados de diferentes especialidades — mecânicos de avião, especialistas em motores, células, sistemas hidráulicos e elétricos, hélices, chapas de metais, instrumentistas etc., especialidades essas que conhecia como um verdadeiro mestre. Desde março de 1944, data em que conhecemos o "Conterrâneo", em Aguadulce, no Panamá, até aquele dia, jamais alguém o viu parado, isto é, sem estar fazendo alguma coisa. Era sempre providenciando isso e aquilo, designando turma de trabalho, Inspecionando tudo e, de vez em quando, apesar do seu corpanzil, trepado numa bancada pesquisando uma "pane" ou trocando uma "vela", quando para isso dispunha de uma equipe especializada. O homem não obstante seus quarenta e cinco anos dos quais vinte e seis de vida militar, era de um dinamismo ímpar. As suas funções de Chefe da equipe de manutenção, confundiam-se com a de "Dono do Hangar".

A maior satisfação de uma equipe de hangar é colocar o avião para fora, isto é, dar o avião que lhe foi entregue em "pane", em condições de voar.

Em operações de guerra, essa satisfação, sempre foi redobrada, mesmo porque era mais um avião para levar a destruição ao inimigo, encurtar-lhe a resistência, apressando, assim, a vitória, para o nosso breve retorno ao lar.

20 de abril de 1945. Prediliano foi chamado à presença do oficial de Manutenção, então tenente Flores, que lhe falou:

— "Prediliano, recebemos ordens para dar o máximo nestes próximos dias. Você tem três aviões no hangar. Quando saem?"

— "Hoje, seu tenente, saem dois e amanhã pela manhã; daremos, o outro" — respondeu Prediliano.

— "Muito bem – prosseguiu o tenente – agora, do acordo com as minhas anotações, temos na pista um avião para troca de cilindro e outro para revisão de duzentas horas. Quando então poderemos contar com esses aviões?".Prediliano pensou um pouco e respondeu:

— "Amanhã à tarde entregaremos todos os aviões, inclusive os dois que vêm".

— "Mas, Prediliano" - ponderou o tenente - "o pessoal já será muito "sugado" e qualquer esforço extraordinário poderá trazer graves consequências. Temos aviões bastantes para executar as missões que nos forem pedidas e minha pergunta prende-se, exclusivamente, à previsão para o caso de uma necessidade eventual".

— Oh! não "seu" tenente; eu sei. Nessa questão de pessoal não tenha cuidado. Sei "levá-los" muito bem".

De fato; "Conterrâneo" foi o maior especialista em pessoal que lá vimos. Era um líder por excelência; Sabia mandar. Sabia fazer. Sabia aproveitar o máximo do entusiasmo que dominava aquela plêiade de homens que trabalhava para colocar a jovem Força Aérea Brasileira, quando não em plano superior, mas em igualdade de condições com as veteranas Forças Aéreas Aliadas. O hangar do "Conterrâneo", como se costumava dizer, em qualquer situação e condições - instalado numa barraca de lona, como em Tarquínia, num Hangar destroçado pelos bombardeios nazistas e aproveitado para nosso uso, como no caso de Pisa, ou num Hangar.

Assim, foi que na tarde de 21 de abril "Conterrâneo" - entregou os aviões à pista, limpou e arrumou o hangar e no outro dia, deixando o pessoal da sua equipe de prontidão para qualquer eventualidade, arranjou um caixote e sentou-se à porta do seu hangar. Envolto nos seus pensamentos, não sabia, assim como nós, outros, que aquele iria ser o dia decisivo para a Vitória Aliada nos campos de batalha da Itália e que ele, com a sua modéstia, não só havia contribuído para a causa aliada, mas também, para projetar, no mundo, em definitivo, o valor do aviador brasileiro.

Virgílio Prediliano
Prediliano morreu. Morreu voando. Era o seu desejo. Depois de 26 anos de serviços prestados à aviação militar do seu país, Prediliano transfere-se para a reserva remunerada no posto de segundo-tenente. Vai ter uma vida sossegada junto aos seus entes queridos; esse era o pensamento dos seus amigos. Qual, nada! Aquele homem não era de descanso. Nasceu para trabalhar e trabalhar pela aviação do Brasil. Ingressou na aviação comercial e em pouco mais de quatro anos após a guerra, desaparecia num voo entre Salvador e Vitória o indelével "Conterrâneo" Virgílio Prediliano de Andrade, mecânico de avião da então Aerovias Brasil.

Quinze vinte e dois de Abris são passados desde aquele último em que vimos Prediliano sentado à porta do hangar do 1º Grupo de Aviação de Caça em operações de guerra na Itália e mais de treze anos separam-nos do último contato pessoal. Custa-nos acreditar que ele morreu. Para nós, foi transferido para uma Unidade, bem distante, aonde não se fala de guerra fria, não se vê miséria, não se vê flagelados de guerra quente e só se fala de amor ao próximo, paz e bondade para com a humanidade, - justamente consonância com a índole do "Conterrâneo". Algumas vezes, quando chove e os estrondos do trovão fazem curvar-nos à consciência em reverência ao Todo Poderoso, ocorre-nos uma ideia infantil: comparamos o céu a um grande Hangar e no justo momento em que caem as chuvas, pensamos que São Pedro ordenou uma limpeza geral no céu e "Conterrâneo" está a movimentar as bancadas, as ferramentas, o material, etc., de um lado para outro, para conservá-los, arrumados e limpos, após um dia de trabalho intenso.

Texto escrito pelo Veterano Aloysio Guilherme de Souza em 1960 e gentilmente cedido por ele para o "Sentando a Pua!"

(1)POITA - Corpo pesado que as pequenas embarcações usam para fundear. 


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sábado, 11 de maio de 2024

Bem antes do GPS

Correio Aéreo Transcontinental

Isso realmente existe:

Gigantes setas de concreto apontando o caminho em toda a América...

De vez em quando, nos vastos desertos do sudoeste americano, um andarilho ou um mochileiro se depara com algo intrigante:   uma grande seta de concreto, com mais de 20 metros de comprimento,   no meio do nada, coberta por matagal...

O que são essas setas gigantes? Alguma marcação topográfica? Indicadores de pouso para discos voadores? Sinais para retorno à Terra?

Não, não é...

Trata-se da Rota do Correio Aéreo Transcontinental.

Em 20 de agosto de 1920 os Estados Unidos da América abriram sua primeira rota de entrega costa-a-costa pelo correio aéreo, 60 anos após a Pony Express ter encerrado suas atividades.   Não existiam boas cartas de aviação naqueles dias e, por isso, os pilotos, em voo visual, definiam o seu caminho por todo o país usando referenciais em terra.   Isso significava que voar com mau tempo era muito difícil e o voo noturno era praticamente impossível. O Serviço Postal resolveu o problema com o primeiro sistema de navegação civil em solo do mundo: uma série de faróis acesos estendendo-se desde Nova York até São Francisco. A cada 10 milhas, os pilotos passariam por uma seta de concreto em amarelo brilhante. Cada seta contava com uma torre de aço de 15,5 metros encimada por um farol rotativo de intensa luminosidade. Um gerador montado na cauda da seta mantinha o farol ligado.

Assim, o correio aéreo poderia ir do Atlântico ao Pacífico não em questão de semanas, mas em aproximadamente 30 horas.   Até o mais inexperiente dos pilotos do correio, ao que parece, poderia seguir uma série de setas, em amarelo-brilhante, como que saídas de um dos desenhos animados de Tex Avery. Em 1924 a linha de gigantes marcadores de concreto se estendia do Rock Springs, Wyoming para Cleveland, Ohio. No verão seguinte, chegou ao caminho de Nova York e, em 1929, atravessou o continente, ininterrupto, causando inveja aos sistemas postais de todo o mundo.

Rádio e radar são, é claro, infinitamente menos divertidos do que uma estrada de setas amarelas feitas de concreto, de costa a costa...mas nós sabemos como essa história termina...
Novos avanços na tecnologia de comunicação e de navegação tornaram as grandes setas obsoletas e o Departamento de Comércio "aposentou" as balizas em 1940. As torres de aço foram derrubadas e serviu para o esforço de guerra. Mas as centenas de setas permanecem. Sua tinta amarela está desaparecendo, seu concreto apresenta novas rachaduras a cada geada do inverno, e quase ninguém cruza o seu caminho, com exceção de coiotes e cardos. 
Mas ainda estão lá.

Encaminhado por Tiago Rizzi

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sexta-feira, 10 de maio de 2024

quinta-feira, 9 de maio de 2024

Meteorologia

PRESSÃO ATMOSFÉRICA
Quanto mais fundo um homem mergulhar, maior será a pressão agindo sobre seu corpo, devido o peso da água. Uma vez que o ar também tem peso, quanto maior a profundidade da superfície externa da atmosfera, maior a pressão. Se uma coluna de ar de uma polegada quadrada, estendendo-se do nível do mar ao "topo" da atmosfera pudesse ser pesada, poderia ser encontrado o peso de cerca de 14,7 libras. Dessa forma, a pressão atmosférica ao nível do mar é de 14,7 libras por polegada quadrada. Contudo, libra por polegada quadrada é uma unidade grosseira para a medição de uma substância tão leve quanto o ar. Por isso, a pressão atmosférica é geralmente medida em termos de polegada de mercúrio. Mas também, como no caso da aviação, a unidade de medida de pressão pode ser informada em hectopascal (hPa).
Um dos dispositivos para medição da pressão atmosférica é formado por um tubo de vidro com 36 polegadas de comprimento, aberto em uma das extremidades e fechado na outra, é cheio com mercúrio; a extremidade aberta é selada temporariamente e, então, mergulhada em um recipiente parcialmente cheio de mercúrio, onde, logo após, a extremidade é aberta. Isso permite que o mercúrio do tubo desça, deixando um vácuo no topo do tubo. Parte do mercúrio flui para o recipiente, enquanto outra parte permanece no tubo. O peso da pressão atmosférica sobre o mercúrio no recipiente aberto, contrabalança o peso do mercúrio no tubo, o qual não tem a pressão atmosférica agindo sobre ele devido ao vácuo no topo do tubo. Na medida em que a pressão do ar ao redor aumenta ou diminui, a coluna de mercúrio corresponde descendo ou subindo. Ao nível do mar a altura do mercúrio no tubo mede aproximadamente 29,92 polegadas, embora varie suavemente com as condições atmosféricas.
Uma consideração importante é a de que a pressão atmosférica varia com a altitude. Quanto mais alto um objeto estiver em relação ao nível do mar, menor será a pressão. Diversas condições atmosféricas têm uma relação definida com o voo, como os efeitos da temperatura, da altitude e da densidade do ar sobre o desempenho de uma aeronave.


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quarta-feira, 8 de maio de 2024

Operação Taquari II

Homens e mulheres da Força Aérea Brasileira (FAB) se lançam em missões de resgate sem hesitação. Com suas habilidades excepcionais e espírito de solidariedade, alcançam os lugares mais remotos, oferecendo apoio a quem mais precisa.

Fonte: FAB

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terça-feira, 7 de maio de 2024

Todos pelo Sul

Quer saber tudo que a FAB está fazendo pelos atingidos pelas chuvas no RS?
Para acompanhar todas as ações da FAB na região, acesse as Mídias Sociais

A Força Aérea Brasileira (FAB) tem atuado em diversas frentes no apoio às vítimas da enchente no Rio Grande do Sul. As ações iniciaram na terça-feira (30) com resgates de pessoas ilhadas e estendem-se a atendimentos de saúde, transporte de equipes de resgate e materiais, campanha de arrecadação de donativos, coordenação de meios aéreos e outras. Entre os meios da FAB estão envolvidos 12 aeronaves, mais de 1300 militares e 90 viaturas. Para acompanhar imagens de todas as ações da FAB na região, acesse as Mídias Sociais: Destaques do Instagram (necessário estar logado na sua conta) ou Shorts do Youtube. Lá estão sendo postados diariamente vídeos da atuação dos militares e meios da FAB.

Fonte: FAB

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segunda-feira, 6 de maio de 2024

Biblioteca Ninja

A MISSÃO 60
"Fiz 59 missões, repito, e este livro é a sexagésima. Para melhor cumpri-la, tomei como ala Demosthenes Gonzalez, inteligência de mérito que me assessorou durante a feitura da obra. A ele, meus agradecimentos. E assim, realizei mais esta missão, a última, e que denominei Missão 60.
Este livro, pois, é a história romanceada de um piloto de caça brasileiro na II Guerra Mundial. Os nomes e os personagens são verdadeiros e todos os fatos narrados são a pura verdade.
Eu vi a guerra e, por isso, não a quero. Se outro mérito não tiver este livro, que fique como o meu protesto contra a luta fratricida entre os povos."
FERNANDO PÉREYRON MOCELLIN

Com um texto direto e emocionante o autor nos revela sua trajetória de vida, sua formação em piloto militar, o voluntariado no 1º GAvCa e a sua visão da guerra.
Revela suas angústias e a sua determinação ao enfrentar sua própria consciência.
Texto integral revisado - dentro da nova regra ortográfica da língua portuguesa.
Simplesmente imperdível!

Editora: Adler
Medida: 17 x 24 cm
Capa: semi-rígida - lombada quadrada
Miolo: 208 páginas em P&B
ISBN:978-85-89015-20-2

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domingo, 5 de maio de 2024

Especial de Domingo

Hoje, saiba um pouco mais sobre o radar.
Boa leitura.
Bom domingo!

RADAR

O radar é algo que está presente em nosso cotidiano, embora seja normalmente invisível. O controle de tráfego aéreo usa radares para rastrear aviões no solo como no ar, além de usá-lo também na hora de orientar os pilotos para que façam pousos suaves. Além disso, quem também usa os radares é a polícia, mas com o objetivo de detectar a velocidade dos automóveis. Já a Nasa os usa para mapear a Terra e outros planetas, para rastrear satélites e fragmentos espaciais e para ajudar na hora de manobrar suas aeronaves. Os militares, por sua vez, usam radares para detectar os inimigos e guiar suas armas até os alvos. Os meteorologistas usam radares para rastrear tempestades, furacões e tornados.
Até o dispositivo que faz as portas das lojas abrirem automaticamente é um tipo de radar. Depois de ver todos esses casos, nem preciso dizer que o radar é uma tecnologia extremamente útil. Quando as pessoas usam radares, geralmente estão tentando fazer uma destas 3 coisas:  detectar a presença de um objeto distante: o normal é detectar objetos que estejam em movimento, como um avião, mas os radares também podem ser usados para detectar objetos imóveis enterrados; detectar a velocidade de um objeto: esta é a razão por que a polícia usa o radar; mapear algo: o ônibus espacial e os satélites artificiais em órbita usam algo chamado de Radar de Abertura Sintética (SAR) para criar mapas topográficos detalhados da superfície dos planetas e de suas luas. O interessante é que essas três atividades podem ser realizadas usando duas coisas: o eco e o efeito Doppler. Estes dois conceitos são fáceis de entender em termos de som porque seus ouvidos escutam ecos e o efeito Doppler todos os dias. O radar aproveita essas duas coisas, só que utilizando ondas de rádio.

O eco e o efeito Doppler
O eco é algo perceptível. Se você gritar na direção de um poço ou cânion, o eco volta logo depois. Mas por que isso ocorre? O eco acontece porque algumas das ondas sonoras do seu grito se refletem em uma superfície e fazem todo o caminho de volta até os seus ouvidos. O tempo levado entre o momento em que você gritou e o momento em que ouviu o eco é determinado pela distância entre você e a superfície que o criou. Mas não é só o eco que é comum, o efeito Doppler também o é. Você deve senti-lo todos os dias, mas provavelmente não nota. Ele acontece quando o som é gerado, ou refletido, por um objeto em movimento ou refletido nele. Em casos de velocidade extrema é o efeito Doppler que cria o ruído sônico. O efeito Doppler pode ser entendido da seguinte forma: digamos que há um carro vindo na sua direção a 60 km/h e o motorista está buzinando. Você vai ouvir a buzina tocando uma "nota" enquanto o carro se aproxima, mas quando o carro passar por você, o som da buzina vai mudar para uma nota mais grave. O efeito Doppler causa essa mudança.
O que acontece é o seguinte: a velocidade do som que se propaga pelo ar do estacionamento é fixa. Para simplificar nossos cálculos, vamos dizer que essa velocidade é de 900 km/h (a velocidade exata depende da pressão do ar, da temperatura e da umidade). Imagine que o carro está parado a uma distância de exatamente 1,0 km de você e fica buzinando por um minuto, nem um segundo a mais, nem um segundo a menos. As ondas sonoras da buzina se propagam na sua direção a uma velocidade de 900 km/h. Você vai ficar sem ouvir nada nos quatro primeiros segundos (tempo para o som percorrer 1,0 km a uma velocidade de 900 km/h), seguidos de um minuto do som da buzina.
Agora, vamos imaginar que o carro está se movendo na sua direção a 60 km/h. Ele começa a se movimentar quando está a 1,0 km de você e buzina por um minuto exato. Você vai continuar a ouvir com quatro segundos de atraso, mas agora o som vai tocar por apenas 56 s. Isso acontece porque o carro vai estar junto a você depois de 1 min, fazendo com que o som emitido naquele momento chegue até você instantaneamente. No entanto, nada mudou, pois o carro (da perspectiva do motorista) buzinou por 1 min. Porém, como ele estava em movimento, esse minuto de som foi condensado em 56 s a partir da sua perspectiva, ou seja, a mesma quantidade de ondas sonoras foi colocada em uma quantidade de tempo menor. É por isso que a frequência aumenta e a buzina chega até você com um tom mais agudo. A medida que o carro se distancia de você, o processo se inverte e o som se expande para preencher um intervalo de tempo maior, o que faz com que o tom fique mais grave. Para combinar o eco com o efeito Doppler, temos que fazer o seguinte: imagine que você emitiu um som muito alto na direção de um carro que está vindo em sua direção. Algumas das ondas sonoras vão rebater no carro (um eco), mas como o carro está vindo na sua direção, elas serão comprimidas, fazendo com que o som do eco seja mais agudo do que o som que você emitiu. Agora, o interessante mesmo é que, se você medir a frequência do eco, dá para determinar a velocidade do carro.

Entendendo os radares



Já vimos que o eco criado por um som pode ser usado para determinar a distância a uma referência e também vimos que podemos usar o efeito Doppler do eco para determinar também a velocidade de um objeto. Com isso, já é possível criar um "radar sonoro" e é exatamente isso o que um sonar é. Submarinos e barcos usam sonares o tempo todo. Além disso, é possível usar os mesmos princípios com o som que se propaga pelo ar, mas há alguns problemas a serem considerados:

·       o som não chega muito longe (1,6 km no máximo);

·       todo mundo consegue ouvir sons, então um "radar sonoro" causaria irritação em todos na vizinhança (para eliminar esse problema é só usar ultra-som em vez de som audível);

·       como o eco seria muito fraco, provavelmente, ficaria difícil de ser detectado.

E é por esses motivos que, em vez de usar som, o radar usa ondas de rádio. Afinal de contas, elas percorrem grandes distâncias, são inaudíveis para humanos e fáceis de serem detectadas mesmo quando estão fracas.
Vamos considerar um radar comum projetado para detectar aviões durante o vôo. O equipamento liga seu transmissor e dispara uma rajada curta e de alta intensidade de ondas de rádio de alta frequência. Essa rajada pode durar apenas um microssegundo. Então, o radar desliga o transmissor e liga o receptor para ouvir o eco. Em seguida, ele mede o tempo que o eco levou para chegar, assim como o efeito Doppler do eco.



As ondas de rádio viajam na velocidade da luz, cerca de 300.000 km/s, o que significa que, se o equipamento tiver um relógio de alta velocidade, é possível medir a distância do avião com bastante precisão. Caso use um equipamento especial de processamento de sinais, o radar também pode medir o efeito Doppler com uma boa precisão e, dessa forma, determinar a velocidade do avião.
Nos radares de solo, há mais possíveis interferências do que nos radares montados no ar. Quando um radar de trânsito dispara um pulso, ele ecoa em todos os tipos de objetos: pontes, montanhas, prédios etc. A maneira mais fácil de remover esse tipo de interferência é filtrá-la distinguindo o que sofreu o efeito Doppler e o que não sofreu.


Um radar de trânsito faz isso: ele tem a capacidade de observar apenas os sinais alterados pelo efeito Doppler (além disso, a emissão do radar é concentrada em um ponto tão estreito que acaba atingindo somente o carro). A polícia também está utilizando a técnica a laser para medir a velocidade dos carros. Esta técnica é chamada de LIDAR e utiliza luz no lugar das ondas de rádio.

Fonte: UOL

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sábado, 4 de maio de 2024

Ajuda Humanitária

FAB receberá donativos para distribuição às vítimas das enchentes no RS
Além de receber o material, inicialmente roupas, colchonetes, água potável e gêneros alimentícios não-perecíveis, a FAB realizará a distribuição

A Força Aérea Brasileira (FAB) deu início a uma campanha de coleta de donativos para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Além de receber o material - inicialmente roupas, colchonetes, água potável e gêneros alimentícios não-perecíveis - a FAB realizará a distribuição em coordenação com o Comando Conjunto Ativado para a Operação Taquari II. A Base Aérea do Galeão, a Base Aérea de São Paulo e a Base Aérea de Brasília centralizarão as doações. Desde terça-feira (30/04), a Força Aérea Brasileira atua nos resgates aos atingidos pela enchente no Rio Grande do Sul. Na quinta-feira (02), a FAB transportou o Hospital de Campanha do Exército para o Rio Grande do Sul.

SAIBA ONDE DOAR
Base Aérea de Brasília
Endereço: Área Militar do Aeroporto Internacional de Brasília
Horário: 8h às 18h 

Base Aérea de São Paulo
Endereço: Portão G1 - Av. Monteiro Lobato, 6365 - Guarulhos - SP ou Portão G3 (Acesso pelo Aeroporto) 
Horário: 8h às 18h

Base Aérea do Galeão
Endereço: Estrada do Galeão S/N
Horário: 8h às 18h

Fonte: FAB

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sexta-feira, 3 de maio de 2024

FAB em Destaque

Revista eletrônica da FAB com as notícias de 26/4 a 2/5 
O FAB em Destaque desta sexta-feira (03/05) traz as principais notícias da Força Aérea Brasileira (FAB) de 26 de abril a 2 de maio. Entre elas, a atuação dos Esquadrões Pantera (5º/8º GAV) e Esquadrão Zeus (1º GTT) nos resgates dos atingidos pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul (RS); a visita do Comandante da Aeronáutica ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA); a marca de mil inspeções da Assessoria de Segurança Operacional do Controle do Espaço Aéreo (ASOCEA) e, também, as atividades de conscientização do Transtorno do Espectro Autista (TEA) realizadas por diversas Unidades da FAB. Nesta edição do FAB em Destaque, aborda-se ainda, as atividades que antecedem o Cruzeiro do Sul Exercise, a Cruzex 2024; a edição especial do Jornal NOTAER, com a lista completa de Oficiais promovidos; bem como, as atividades desenvolvidas durante o Exercício Técnico (EXETEC) ASSAET 2024, realizado pelos Esquadrões Pegazo e Pioneiro. Por fim, o semanal ressalta-se a homenagem da FAB ao Tricampeão de Formula 1, Ayrton Senna.

Fonte: FAB

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quinta-feira, 2 de maio de 2024

Pioneiros

ANESIA PINHEIRO MACHADO
Anesia Pinheiro Machado nasceu em 5 de junho de 1902, em Itapetininga, interior de São Paulo, e foi a primeira mulher a trabalhar como aviadora no Brasil. Aos 19 anos começou a estudar para voar. Em abril de 1922 recebeu o seu brevet internacional Nº 77, da Federação Aeronáutica Internacional(FAI), pelo Aeroclube do Brasil. Aos 20 anos, Anesia realizou seu primeiro voo, São Paulo/Rio de Janeiro, como parte das comemorações do centenário da Independência do Brasil. A viagem foi realizada em um monomotor Caudron G.3, batizado de Bandeirante, o mesmo em que aprendeu a voar. Ela viajou por quatro dias. Anesia voava, no máximo, uma hora e meia por dia, quando tinha que pousar para reabastecimento e revisão da aeronave. Chegando à cidade maravilhosa foi recebida por Santos Dumont. Ele presenteou Anesia com uma medalha de ouro, réplica de uma que ele próprio havia recebido da Princesa Isabel. Anesia se afeiçoou ao presente e carregava sempre consigo ao longo de toda sua vida, era seu amuleto de boa sorte. Durante a guerra, em 1943, convidada pelo governo dos Estados Unidos, Anesia para lá se mudou, realizando um curso avançado de aviação, tornando-se a primeira e única aviadora brasileira a receber tal convite. Fez ainda, com sucesso, viagens como a travessia da Cordilheira dos Andes e uma transcontinental pelas três Américas. Morreu aos 97 anos, em 10 de maio de 1999, em Brasília. A urna com suas cinzas está depositada no Museu de Cabangu, na cidade de Santos Dumont, MG.

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quarta-feira, 1 de maio de 2024

Efemérides Aeronáuticas - Maio


INCAER - Instituto Histórico Cultural da Aeronáutica 

Efemérides Aeronáuticas - Maio

1709
Bartolomeu de Gusmão iniciou a confecção de seu invento em Alcântara, Portugal, “para fazê-lo voar”. (06 de maio)

1720
Bartolomeu de Gusmão foi considerado Bacharel, aprovado por todos os examinadores na Universidade de Coimbra. (06 de maio)

Recebeu o grau de Doutor em Cânones pela Universidade de Coimbra(Doutoramento) (16 de maio); 

Foi outorgado a Bartolomeu o grau de “Licenciado”. (25 de maio)

1867
O Brigadeiro Antônio Nunes de Aguiar, Comandante Militar do Pessoal e Material do Exército Brasileiro, em Montevidéu, remeteu carta ao Ministro da Guerra informando da chegada dos dois irmãos aeronautas James e Ezra Allen e de dois balões de fabricação norte-americana, naquela cidade, pelo vapor “Leopoldina” a 11 de maio e o seu transbordo para o vapor “Oriental Cerro”, o qual seguiu viagem com destino ao Teatro de Operações da Guerra da Tríplice Aliança. (14 de maio)

1881
Foi lido, em sessão iniciada às 19h, o parecer da comissão formada pelo Instituto Politécnico do Brasil (“Comissão de Ciências Físicas”), para apreciar o trabalho apresentado por Júlio César. (14 de maio)

A referida comissão, constituída pelo Almirante Barão de Tefé (relator), Dr Álvaro Joaquim de Oliveira e Dr Fábio Hostílio de Moraes Rego, assinalou em seu parecer que “compete ao Instituto Politécnico manifestar ao Governo Imperial a conveniência de auxiliar este nosso compatriota com os recursos pecuniários indispensáveis a realizar em grande escala as ditas experiências”. A comissão opinou, também, que “o aparelho destinado à navegação aérea, descrito pelo Sr Júlio César Ribeiro de Souza, não é cópia ou imitação de qualquer outro dos mencionados pelos escritores que mais detalhadamente tem tratado da matéria, pertencendo-lhe, portanto, o incontestável direito ao título de INVENTOR”. O parecer do Barão de Tefé foi “bastante detalhado, confirmando as leituras especializadas que fizera, e concluiu que o aparelho do Sr Júlio César poderia mover-se numa direção oblíqua ao horizonte, independentemente de qualquer propulsor”. Entrou em discussão o parecer que havia sido apresentado na sessão anterior do Instituto Politécnico do Brasil, lido pelo Barão de Tefé. (17 de maio)

1884
A imprensa de Belém/PA, noticiou que o segundo balão dirigível de Júlio César, batizado de “Santa Maria de Belém”, encontrava-se pronto para experiência. (16 de maio)

1898
Santos Dumont efetuou uma ascensão aerostática noturna na qual o balão foi envolvido por uma tempestade. A partida foi de Péronne e o pouso próximo a Namur, no Sul da Bélgica. (30 de maio)

1899
Santos-Dumont realizou, no Jardim da Aclimatação em Paris, a primeira experiência com o seu balão dirigpivel nº 2. Com a mesma forma e comprimento do nº 1, tinha, no entanto, o seu diâmetro maior - o que elevou o seu volume para 2003m³ - e o motor mais possante - potência de 4,5 cavalos vapor. (11 de maio)

1901
Na reunião da Societé Astronomique de France, foi sugerido o nome de Santos Dumont para fazer parte dessa sociedade, conforme proposta apresentada pelo astrônomo Camille Flammarion e pelo General Jean Antoine León Bassot. (1º de maio)

O jornal “L'Echo de Paris” fez a seguinte descrição de Santos Dumont: “A natureza, dotando-o de qualidades intelectuais, um conjunto raro de aptidões físicas, uma agilidade de pássaro, um pé de alpinista e uma mão de mecânico, tudo reunido sob um peso de 50 quilogramas, recorde de leveza no Aeroclube. (12 de maio)

1902
Augusto Severo realizou a primeira experiência com o balão dirigível “Pax”, preso ao chão por cordas. Foi interrompida devido à forte chuva que desabou. (4 de maio)

*No dia seguinte, foi realizada a segunda experiência do “Pax”, com o balão dirigível ainda preso ao solo, com resultados positivos. Estiveram presentes o Comte de La Vaulz e diversos representantes do Aeroclube da França. Augusto Severo empreendeu a terceira experiência com o “Pax”, permanecendo este preso ao solo, por cordas. O mau tempo, no entanto, prejudicou os ensaios. (08 de maio)

O Ministério da Guerra da França, concedeu autorização a Augusto Severo para que o mesmo, no voo do “Pax”, previsto para o dia seguinte, evoluísse sobre as tropas do Exército Francês que se encontravam acampadas em Issy-Les-Moulineaux. (11 de maio)

Ocorreu um acidente com o dirigível “Pax”, falecendo Augusto Severo de Albuquerque Maranhão e o seu mecânico francês Georges Sachet. Severo foi, pois, a primeira vítima brasileira da conquista do ar. (12 de maio)

O corpo de Augusto Severo foi recolhido à Legação Brasileira, em Paris, sendo visitado por mais de cinco mil pessoas, inclusive as maiores autoridades científicas da França. (13 de maio)

A Intendência de Natal (atual Prefeitura), mudou o nome da Praça da República para o de Praça Augusto Severo, localizada no bairro da Ribeira, em homenagem ao pioneiro norte riograndense. (14 de maio)

Em palestra apresentada no Instituto Politécnico do Brasil, no Rio de Janeiro, sob o tema: “Os balões de Santos Dumont e Severo”, o professor Carlos Sampaio fez uma apreciação geral sobre as causas prováveis do acidente do balão dirigível “Pax”, que vitimou seus dois tripulantes. (28 de maio)

1903
Santos Dumont realizou as primeiras experiências com o balão dirigível “Nº 9”, no Campo de Bagatelle, em Paris. (8 de maio)

1905
O aeronauta português Guilherme Magalhães Costa realizou no Rio de Janeiro uma ascensão aerostática com o seu balão livre "Portugal", de 1.058 m³, levando na sua companhia o fotógrafo Paulino Botelho da "Gazeta de Notícias". (7 de maio)

1907
O Ten do Exército Juventino Fernandes da Fonseca foi designado pelo Ministro da Guerra “para acompanhar na Europa a construção de balões e o preparo dos parques de Aerostação encomendados pelo governo”. (8 de maio)

# Foi o Marechal Hermes da Fonseca quem primeiro tomou a iniciativa de dotar o Exército com pessoal e equipamento de aerostação, enviando à França o Ten Juventino para que lá fizesse curso de navegação aérea, em balões.

1908
Faleceu o 1º Ten de Cavalaria Juventino Fernandes da Fonseca, na Serra do Barata, em Realengo/RJ, em acidente com o balão que ele pilotava, o qual tinha sido adquirido pelo Exército Brasileiro. (20 de maio)

# O Ten Juventino foi o primeiro militar falecido em acidente aeronáutico.

1912
Constou na ata do Aeroclube Brasileiro, que o Ten Ricardo Kirk organizou uma planta dos terrenos escolhidos em Deodoro e na Fazenda dos Afonsos, Rio de Janeiro, para escolha de um local destinado a campo de pouso. A documentação foi levada pelo Marechal Bormann ao Presidente da República. (1º de maio)

# Foi constituída a seguinte comissão para proceder quanto à escolha definitiva do terreno: Marechal Bormann, João Augusto Alves e Victorino de Oliveira; essa comissão procurou o Ministro da Guerra, General Vespasiano de Albuquerque, para a decisão final, ficando selecionado o terreno da Fazenda dos Afonsos, com um quilômetro de comprimento por um quilômetro de largura.

Organizada pelo jornal “A Noite”, foi realizada no Rio de Janeiro, a primeira “Semana de Aviação” com a presença dos aviadores franceses Roland Garros, Barrier e Audemar e do italiano Ernesto Darioli; o prêmio instituído pelo jornal “A Noite” foi ganho pelo aviador francês Roland Garros.(maio)

1914
Realizou-se, no Rio de Janeiro, uma prova de velocidade para aviões, com a participação do aviador brasileiro Ricardo Kirk. Pilotando um monoplano Morane Saulnier, Kirk sagrou-se campeão. (24 de maio)

1916
Em entrevista publicada no jornal “A Noite”, o Ministro da Marinha, Almirante Alexandrino Faria de Alencar, declarou que “tinha quase concluídas as negociações para a aquisição dos primeiros aviões militares brasileiros, destinados a equipar a futura Escola de Aviação Naval: três hidroaviões Curtiss, dotados com motor de 90 HP”. (10 de maio)

# Nesse mesmo período, na ata do Aeroclube Brasileiro são citadas as ideias e argumentos de Santos Dumont que, por certo, influíram na decisão da Marinha de criar sua Escola de Aviação. Santos Dumont enfatizou a criação de uma escola com hidroaviões, argumentando com os excelentes resultados obtidos pelos americanos. (25 de maio)

Foram abertas as inscrições para a primeira turma do curso de pilotagem na Marinha (9 vagas, sendo duas reservadas para Oficiais do Exército). (28 de maio)

1918
Em entrevista à revista “Auto Propulsão”, o Cap Ex Marcos Evangelista Villela Júnior, autor do projeto do monoplano “Aribu”, declarou: “O nosso monoplano está em voo em Santa Cruz, conforme prometemos, todo construído com material nacional e, em sua construção só cooperando a mão de operário nacional”. (1º de maio)

1919
Foi publicado o primeiro Boletim da Escola de Aviação Militar, provisoriamente instalada em alguns prédios da Vila Proletária de Marechal Hermes. O Comando da referida Escola foi instalado no prédio nº 23 da Avenida 1º de maio, na Vila Marechal Hermes. A Companhia de Aviação, sediada no Campo dos Afonsos, tinha seu edifício destinado ao aquartelamento das praças, com enfermaria, ranchos e alojamentos e foi inaugurado em novembro de 1922. (7 de maio)

Foram designados os primeiros instrutores da Escola de Aviação Militar: Cap Louis Etienne Lafay e Cap Edouard Verdier (ambos da Missão Francesa), Cap Alzir Mendes Rodrigues Lima, 1º Ten Bento Ribeiro Carneiro Monteiro e 1º Ten Aroldo Borges Leitão. (15 de maio) Posteriormente, o Cap Verdier foi substituído pelo seu colega Cap Hubert Charles Louis Dumont.

1920
Ocorreu no Campo dos Afonsos, o voo inaugural do “Rio de Janeiro”, avião construído com o apoio do industrial Henrique Lage, e pilotado pelo Cap Louis Etienne Lafay, da Missão Militar Francesa. O motor era do tipo Gnome, de 80 HP, rotativo, e a célula – toda construída com madeira nacional – possuía espaço para três pessoas. O construtor da aeronave foi o próprio Cap Lafay, auxiliado pelo engenheiro francês Braconnot. (15 de maio)

O jornal carioca “A Rua”, publicou uma reportagem referente ao voo de apresentação do biplano “Rio de Janeiro”, classificando-o como “o primeiro avião brasileiro que evoluiu com sucesso sobre o Campo dos Afonsos”. Essa matéria recebeu uma veemente resposta do Cap Marcos Evangelista Villela Júnior, que, contestou a prioridade do Cap Louis Etienne Lafay (piloto do “Rio de Janeiro”), afirmando ter o avião “Alagoas” (concepção de Villela) já voado em 11 de novembro de 1918, decolando do mesmo Campo dos Afonsos.(18 de maio)

E, também nesse período, formou-se a primeira turma de “Mecânicos de Aviação”, da Aviação Militar.

1922
Santos Dumont, por ocasião do Grande Prêmio do Aeroclube da França, realizou sua última ascensão aerostática, partindo do Jardim des Tuileries, em Paris, na companhia do Comte de La Vaulx e de Georges Besançon, no balão livre “La Cigogne”, conforme noticiou “L'Aerophile”. (14 de maio) 

Pilotando um Caudron, e conduzindo como passageira a amiga Jeanne Caille, Anésia Pinheiro Machado conseguiu atingir a altitude de 4.124 metros, estabelecendo um recorde feminino de voo em altura. Para comprovar a marca, foi instalado em seu avião um barógrafo registrador “Badim”. (18 de maio) Ao final do voo, o engenheiro Jorge Corbisier, Presidente do Aeroclube de São Paulo, proclamou o resultado alcançado por Anésia, em meio às palmas dos presentes. No dia seguinte, “A Gazeta”, de São Paulo, deu grande destaque ao recorde alcançado pela aviadora a qual, no mesmo dia, ainda viajou com destino a Santos, no Caudron.

Voou, pela primeira vez, no Campo dos Afonsos, o bimotor “Independência”, assim denominado em comemoração ao centenário da Independência do Brasil. O projeto, do francês Etienne Lafay (da Missão Francesa) e do engenheiro Braconnot, foi executado com o patrocínio de Henrique Lage, em suas oficinas na Ilha do Viana. Era um biplano, com dois motores(um à frente e outro à ré), do tipo Clerget, de 130 HP (cada), podia transportar até 5 pessoas (2 pilotos e 3 passageiros), envergadura de 12 metros e era equipado com dois pares de rodas e uma bequilha do tipo “Patim de arrasto”. Foi esse o primeiro bimotor brasileiro. (25 de maio)

O Ministro da Guerra determinou a instalação da Seção de Aeronáutica, cujo funcionamento já estava previsto pelo Estado-Maior do Exército (Aviso nº 85 do Ministro da Guerra). # O primeiro Chefe da Seção de Aeronáutica foi o Ten Cel Álvaro Guilherme Mariante o qual, cinco anos após, já promovido ao posto de General, viria a ser Diretor da Aviação Militar. (30 de maio)

1923
Foi estabelecido, em Florianópolis, um Centro de Aviação Naval. (10 de maio)

Foi regulamentado o Serviço de Aviação da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, através do Decreto Estadual nº 3.161. O mencionado Serviço foi instalado em terreno do Posto de Veterinária, na Várzea Gravataí, cercanias de Porto Alegre, e começou a funcionar com dois hangares, alojamento, oficinas e serviços burocráticos. Os aviões, procedentes da Argentina (dois Breguet 14), receberam as matrículas BM-1 e BM-2. (31 de maio)

1926
Santos Dumont escreveu ao Embaixador do Brasil na Sociedade das nações, Afrânio de Melo Franco, manifestando a sua preocupação com a utilização do avião como arma de guerra. (24 de maio)

1927
O Centro de Aviação do Rio de Janeiro e a Escola de Aviação Naval receberam a visita do Presidente do Brasil, Washington Luiz Pereira de Souza, acompanhado do Ministro da Marinha, Contra Almirante Arnaldo Siqueira Pinto da Luz. (maio)

1929
As aeronaves existentes na Aviação Militar foram classificadas em duas categorias:

a) Aviões Escola:
- Avião escola – Morane 147,120 HP
- Avião de transição – Morane 130,240 HP
- Avião anfíbio – Schreck 17,180 HP
- Avião de trabalho – Potez 33,240 HP

b) Aviões de Combate:
- Avião leve – Nieuport 72,600 HP
- Avião médio tipo Exército – Breguet 19,600 HP
- Avião médio tipo Divisão – Potez 25,500 HP
- Avião pesado monomotor – Amiot 122,750 HP
- Avião pesado bimotor – Lioré 25,600 HP
(Aviso 68, do Ministro da Guerra). (07 de maio)

Foi autorizada a funcionar no Brasil a empresa aérea Pan American Airways (Decreto nº 18.768). A Pan American adquiriu a Empresa de Transportes Aéreos, brasileira. (28 de maio)

1930
Pousou no Rio Potengi, em Natal/RN, às 07:20 horas, o avião Laté-28, matrícula F-AJNO, tripulado pelos franceses Jean Mermoz (piloto), Jean Dabry (navegador) e Leopoldo Gimié (radiotelegrafista), os quais realizaram a primeira travessia aérea comercial sobre o Atlântico Sul. (13 de maio)

Pela primeira vez, apareceu nos céus do Rio de Janeiro, às 23 horas, o dirigível alemão LZ – 127 “Graf Zeppelin”, procedente da Alemanha, com escalas em Sevilha (Espanha) e Recife (Campo de Jequiá). (25 de maio)

Partindo de sua primeira viagem do Rio de Janeiro, o LZ-127 “Graf Zeppelin” atingiu Natal, às 13:56 horas do dia 28 de maio.

Sobrevoando, pela primeira vez a cidade, durante 12 minutos, perdeu altura sobre o bairro da Ribeira, deixando cair uma coroa de flores sobre a Praça Augusto Severo, onde se encontra a estátua desse mártir da conquista do espaço. A coroa tinha a seguinte inscrição: “Homenagem da Alemanha ao Brasil, na pessoa do seu filho Augusto Severo”. (13 de maio)

1931
Foi criado o Grupo Misto de Aviação, com sede no Campo dos Afonsos. Foi essa a primeira Unidade Aérea que a Aviação Militar possuiu depois de criada a Arma de Aviação (Decreto 20.023). Incorporada ao 1º Regimento de Aviação, a nova Unidade foi equipada com 10 aviões Potez 25 T.O.E. e 7 Aviões Curtiss “Fledgling”, com os quais foi dado início ao Correio Aéreo Militar – CAM. O primeiro Comandante do Grupo foi o Major Eduardo Gomes. Tanto o 1º Regimento de Aviação como o Grupo Misto de Aviação participaram das operações militares desenvolvidas de 9 de julho a 29 de setembro de 1932 (Revolução Constitucionalista de São Paulo), bem como na defesa da legalidade em 27 de novembro de 1935 (Intentona Comunista). (21 de maio)

1932
Foi nomeado o Engenheiro César Silveira Grillo como primeiro Diretor do Departamento de Aeronáutica Civil. (14 de maio)

Foram desembarcados do navio “Almeda Star”, no Rio de Janeiro, mais seis aviões Moth-Trainer, adquiridos para a Aviação Militar. Acompanhando esses aviões, chegou também o Cap Holliwell, da Royal Air Force, encarregado de fazer a entrega do material. (23 de maio)

1933
Foram ativadas algumas Unidades da Aviação Militar criadas em 29 de março de 1933, e outros órgãos de serviços, como parte do planejamento de reorganização da referida Aviação Militar: - Com sede no Rio de Janeiro – 1º Regimento de Aviação, Parque Central de Aviação, Depósito Central de Aviação, Departamento Médico de Aviação e Estação Central Meteorológica Militar; -Com sede em Porto Alegre – 3º Regimento de Aviação e Estação Regional Meteorológica Militar; - Com sede em Curitiba – 5º Regimento de Aviação e Estação Regional Meteorológica Militar (Decreto 22.735)

O efetivo do quadro de Oficiais da Arma de Aviação passou a ser fixado em: Coronel -2; Tenente Coronel – 7; Major- 16; Capitão- 41, Primeiro Tenente -77; Segundo Tenente-32, num total de 175 Oficiais. (19 de maio)

1934
Foi ativado o Destacamento de Aviação de Belo Horizonte, com sede na Pampulha, sendo seu primeiro Comandante o 2º Ten Doorgal Borges. (19 de maio)

O Sr. H.T. Toomey, da Panair, apresentou ao engenheiro César Pereira Grillo, Diretor do Departamento de Aeronáutica Civil, um trabalho de sua autoria acerca do aproveitamento da Ponta do Calabouço como aeroporto central do Rio de Janeiro. (25 de maio)

Às 08:00 horas, chegaram ao Campo dos Afonsos, o Ministro da Guerra Gen Góes Monteiro, acompanhado de seus Ajudantes de Ordens, Cap Clóvis Monteiro Travassos e 1º Ten Toledo de Abreu e ainda do Ten Cel Antônio Guedes Muniz, para uma visita de inspeção ao 1º Regimento de Aviação, ali sediado. Os visitantes foram recebidos pelo Gen Eurico Gaspar Dutra (Diretor da Aviação Militar), Cel Newton Braga (Cmt da Escola de Aviação Militar), Cel Mendes de Morais, Cel Amilcar Pederneiras e ainda, de grande número de oficiais da Aviação Militar. (30 de maio)

1935
Foi aprovado o Plano Geral do Aeroporto para Dirigíveis, em Santa Cruz/RJ(Decreto 14).(04 de maio) 

Foi diplomada em Medicina de Aviação, a 1ª Turma de Médicos do Exército: - Maj Med Ângelo Godinho dos Santos; Cap Med José da Silva Celestino, Hyldo Sá Miranda Horta, Armínio Leal Elejalde, Edgard Correa de Mello, Araul da Silva Bretas e José Gonçalves;e o 1º Ten Farm Benedito Arcanjo da Costa Gama. (31 de maio)

1936
Foi expedido pelo Aeroclube do Brasil, o diploma nº 248, referente à aviadora paulista Ada Leda Rogato. (2 de maio)

Segundo a revista “Asas”, a Escola de Pilotagem de São Paulo, sediada no Campo de Marte, brevetou uma turma de 9 pilotos civis, destacando-se Ada Rogato. (03 de maio)

O hidroavião Junkers W-34 “Taquary”, matrícula PP-CAP, do Sindicato Condor, pousou em Rio Branco, capital do então Território do Acre, inaugurando uma linha da referida empresa. (5 de Maio) 

1937
O primeiro avião construído nas oficinas da Marinha, no Galeão (projeto alemão), do tipo Focke Wulf 44J “Stieglitz”, fez seu voo de experiência, sob as vistas do Presidente da República, Getúlio Vargas, e pilotado pelo 2º Ten Jorge Marques de Azevedo. (08 de Maio)

A primeira aeronave desse tipo que precedeu a série fabricada no Galeão, foi recebida da Alemanha e fez seu primeiro voo em 10 de novembro de 1936, pilotada pelo mesmo Ten Azevedo.

1938
Foi firmado o contrato para a aquisição de 20 aviões de instrução primária Muniz M-7, projetados pelo Cel Eng Antônio Guedes Muniz e fabricados nos estabelecimentos industriais Henrique Lage. (maio) 

1940
Foi regulada a inatividade e o acesso dos Oficiais do Corpo da Armada e Quadro de Aviadores Navais (Decreto lei 2.173). (6 de maio)

Pelo Decreto lei 2.176, foi confirmado o contrato celebrado entre o Governo Federal e a empresa “Construções Aeronáuticas S.A”, para a construção de uma fábrica de aviões a ser localizada em Lagoa Santa/MG. (6 de maio) Nesse mesmo período, em cerimônia ocorrida no 6º Corpo de Base Aérea, em Fortaleza, houve a entrega dos brevês à 1º Turma de Pilotos, formada pelo Aeroclube do Ceará, “e para cuja formação muito concorreu o 6º Corpo de Base Aérea, quer orientando a instrução, quer fornecendo material, quer concorrendo com o seu pessoal para a concretização desse objetivo altamente patriótico”. 

1941
As “Forças Aéreas Nacionais”, criadas em 20 de janeiro de 1941, ao mesmo tempo que o Ministério da Aeronáutica, receberam a nova designação de “Força Aérea Brasileira”.(22 de maio)

As sedes dos estabelecimentos da Força Aérea Brasileira (FAB) passam a ter as seguintes designações, por meio do Decreto-lei nº 3.302 (22 de maio)

Sede do 1º Corpo de Base Aérea: BASE AÉREA DOS AFONSOS

Sede do 2º Corpo de Base Aérea: BASE AÉREA DE SÃO PAULO

Sede do 3º Corpo de Base Aérea: BASE AÉREA DE PORTO ALEGRE

Sede do 4º Corpo de Base Aérea: BASE AÉREA DE BELO HORIZONTE

Sede do 5º Corpo de Base Aérea: BASE AÉREA DE CURITIBA

Sede do 6º Corpo de Base Aérea: BASE AÉREA DE FORTALEZA

Sede do 7º Corpo de Base Aérea: BASE AÉREA DE BELÉM

Sede do 8º Corpo de Base Aérea: BASE AÉREA DE CAMPO GRANDE

Base de Aviação Naval do Rio de Janeiro: BASE AÉREA DO GALEÃO

Base de Aviação Naval de Santos: BASE AÉREA DE SANTOS

Base de Aviação Naval de Santa Catarina: BASE AÉREA DE FLORIANÓPOLIS

Base de Aviação Naval do R. G. do Sul: BASE AÉREA DO RIO GRANDE

Parque Central de Aeronáutica (do Exército): PARQUE DE AERONÁUTICA DOS AFONSOS

Parque Regional de São Paulo: PARQUE DE AERONÁUTICA DE SÃO PAULO

Oficinas Gerais da Aviação Naval: FÁBRICA DO GALEÃO

Serviço Técnico de Aeronáutica (do Exército): SERVIÇO TÉCNICO DA AERONÁUTICA

Depósito Central de Aeronáutica (do Exército): DEPÓSITO DE AERONÁUTICA DOS AFONSOS 

Depósito da Aviação Naval: DEPÓSITO DE AERONÁUTICA DO GALEÃO

Departamento Médico de Aeronáutica (do Exército): CENTRO MÉDICO DE AERONÁUTICA DOS AFONSOS

Serviço de Medicina da Aviação Naval: CENTRO MÉDICO DE AERONÁUTICA DO GALEÃO

Pelo Decreto-Lei nº 3.318, foi aberto no Ministério da Aeronáutica o crédito especial de 2.000:000$, para aquisição da aparelhagem para a fabricação de aviões “North-American NA-44”, na fábrica de Lagoa Santa/MG. (29 de maio)

Pelo Decreto-Lei nº3.323, foi aprovado o primeiro Plano de Uniformes dos oficiais e praças da Força Aérea Brasileira. (30 de maio)

1942
Foi executado o primeiro ataque a um submarino inimigo Barbarigo, da Regia Marina da Itália, feito pelos Capitães Aviadores Parreira Horta e Oswaldo Pamplona, da Força Aérea Brasileira, em meio à formação operacional nos bombardeios B-25B Mitchell, recebidos recentemente dos EUA. A mesma belonave que, quatro dias antes, havia torpedeado o navio Comandante Lyra, próximo ao Atol das Rocas. O Barbarigo, surpreendido pela rápida ação de Horta e Pamplona, reagiu intensamente com fogo antiaéreo, submergiu ligeiro e bateu em retirada. A tripulação, então, retornou para a Base Aérea de Fortaleza. Esse admirável acontecimento, marcou o “batismo de fogo” da Força Aérea Brasileira e passou a ser oficialmente assinalado como o DIA DA AVIAÇÃO DE PATRULHA. (22 de maio)

1945
Voada a última missão de guerra do 1º Grupo de Aviação de Caça no Teatro de Operações da Itália. (02 de maio)

A Segunda Guerra Mundial terminou, oficialmente, na Europa. Esse fato ficou conhecido como o “Dia da Vitória”. (08 de maio)

Através do Decreto nº 18.370, foi declarado de utilidade pública, para desapropriação, o ex-Hospital Itapagipe que foi transformado no Hospital Central da Aeronáutica. (28 de maio)

1949
Foi instituída na Diretoria de Aeronáutica Civil, como órgão consultivo, a “Comissão de Estudos e Concessões de Linhas Aéreas” (CECLA), através da Portaria nº 115. (31 de maio)

1950
Foi aprovado o “Acordo sobre Transportes Aéreos entre o Brasil e o Reino Unido da Grã- Bretanha e Irlanda do Norte”, assinado no Rio de Janeiro em 21 de outubro de 1946(Decreto Legislativo nº 32). (25 de maio)

1951
Foi considerada de utilidade pública a “União Brasileira de Aviadores Civis”, com sede em São Paulo (Lei nº 1.372). (24 de maio)

1952
Passou a denominar-se “Pinto Martins” o aeroporto de Cocorote em Fortaleza (Lei nº1.602) . (13 de maio)

Foi realizada a primeira demonstração oficial do Esquadrão de Demonstração Aéreo (EDA), carinhosamente batizado como Esquadrilha da Fumaça. (14 de maio)

Foi declarada de utilidade pública a “Sociedade Brasileira de Direito Aeronáutico”, com sede no Rio de Janeiro (Decreto nº30.840) (31 de maio)

1953
Primeiro voo do avião Gloster no Brasil. Realizado no TF-7 FAB 4300, tendo como pilotos o Brig. Nero Moura (então Ministro da Aeronáutica) e um piloto de provas da companhia Gloste. (22 de maio) 

1954
Último voo do P-40K (FAB 4035), em voo de experiência no qual faleceu o piloto, Cap. Flávio Argolo, devido a falha estrutural da aeronave. Voo este realizado em Canoas no 1º/14º GAv. (09 de maio)

1957
Foi criada a “Medalha Prêmio Força Aérea Brasileira” para galardoar os militares da Força Aérea Brasileira que hajam ou que venham a distinguir-se por estudos sobre temas técnicos profissionais (Decreto n° 42.737). (31 de maio)

1973
Foi inaugurado o Hospital de Área em Brasília. (20 de maio)

1976
1ª missão de REVO no Brasil. A tripulação da aeronave reabastecedora KC-130H FAB 2462 tinha como pilotos o Ten Cel Wilson Freitas do Valle e Cap Bernardino Adalto de Paiva Neto; e os caçadores (Jambocks) eram o Ten Cel Carlos de Almeida Baptista, no F-5E 4828 e o Ten Cel Sérgio Ribeiro, no F-5E 4854. (04 de maio)

1978
A Portaria nº 542/GM3 ativa o Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica (CENDOC) e desativa a Diretoria de Documentação e Histórico. (19 de maio)

1982
Foi criada a Comissão Aeronáutica Brasileira em São Paulo (CABSP), concentrando, na mesma organização, as atividades de nacionalização e de aquisição de material aeronáutico. (10 de maio)

1987
Criação do Núcleo do Hospital de Força Aérea de Brasília (NuHFAB), pela Portaria nº 470/GM-3. (19 de maio)

1992
Criação e ativação do Destacamento de Proteção ao Voo, Detecção e Telecomunicações n°26 (DTCEA-FZ), tendo por missão operar e manter os equipamentos de proteção ao voo e detecção de telecomunicações pertencentes ao Sistema de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (SISDACTA). (30 de maio)

Fonte: INCAER

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