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Voar é um desejo que começa em criança!

quinta-feira, 8 de março de 2012

Datas Especiais

8 de março: Dia Internacional da Mulher
Mais de 8 mil mulheres integram a Força Aérea Brasileira Nas aeronaves, pistas, hangares, escolas de formação, hospitais, controle de tráfego aéreo e nas unidades administrativas as mulheres estão cada vez mais presentes na Força Aérea Brasileira (FAB). Nos últimos 10 anos, a presença feminina nos quadros profissionais cresceu 154%. Em 2002, elas eram 3.249 e, atualmente, são 8.284 militares. Com o passar dos anos, elas se destacam, ocupando cargos de liderança e chefia, em áreas antes tipicamente masculinas.Em 2012, completam-se 30 anos do ingresso da mulher na FAB. Nestas três décadas, as Oficiais e Graduadas acumularam muitas vitórias e entraram para história das Forças Armadas. Em 2003, a então Cadete-Aviadora Gisele Cristina Coelho de Oliveira foi a primeira mulher a voar sozinha em uma aeronave militar no Brasil. Ela pilotou um planador TZ-23 do Clube de Voo a Vela da Academia da Força Aérea(AFA). No ano seguinte, a então Cadete-Aviadora Fernanda Göertz tornou-se a primeira piloto militar a solar um avião de instrução básica (T-25) na AFA.Em 2008, a Tenente Márcia Regina Laffratta Cardoso tornou-se a primeira aviadora a ser declarada Piloto de Busca e Salvamento. Já em 2009, pela primeira vez, uma dupla feminina comandou uma missão. As tenentes-aviadoras Joyce de Souza Conceição e Adriana Gonçalves, do Sétimo Esquadrão de Transporte Aéreo(7º ETA), decolaram de Manaus (AM) em um C-98 Caravan em direção a Parintins (AM). Ainda em 2009, a 3º Sargento Vanessa Felix se tornou a primeira militar da Força Aérea a conquistar o brevê de paraquedista. Seu primeiro salto aconteceu na Base Aérea dos Afonsos, no Rio de Janeiro (RJ). No ano seguinte, durante a Reunião da Aviação de Asas Rotativas, a 3º Sargento Pollyana Soares de Aredes foi a primeira mulher a atirar com uma metralhadora Minigun, de um Helicóptero H-60 Black Hawk. Ela serve no Esquadrão Harpia (7º/8º GAv), sediado em Manaus.Já em 2011, a Tenente Carla Alexandre Borges se tornou a primeira aviadora a assumir o comando de uma aeronave de caça de primeira linha da Força Aérea, um A-1. O voo solo aconteceu na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. No mesmo ano, a Tenente Juliana Barcellos Silva, que fez parte da primeira turma de aviadoras da Academia da Força Aérea, foi a primeira mulher a atuar como instrutora de voo na AFA. As primeiras mulheres militares da FAB ingressaram em 1982 no Corpo Feminino da Reserva da Aeronáutica, que abrange o Quadro Feminino de Oficiais da Reserva da Aeronáutica (QFO) e o Quadro Feminino de Graduados da Reserva da Aeronáutica (QFG). As primeiras turmas foram formadas no então Centro de Instrução de Graduados da Aeronáutica, em Belo Horizonte (MG), atualmente Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR). O ingresso de mulheres na Academia da Força Aérea no Quadro de Oficiais Intendentes foi autorizado em 1995. Oito anos depois, em 2003, a AFA recebeu as primeiras mulheres para o Curso de Formação de Oficiais Aviadores. As mulheres puderam ingressar na Escola de Especialistas de Aeronáutica a partir de 2002. A turma Império Azul, do Curso de Formação de Sargentos, recebeu 287 alunos, dos quais 56 eram mulheres.

Formas de ingresso
A Força Aérea oferece oportunidades para mulheres de 18 até 42 anos, de nível médio e superior. Além das especialidades militares, como aviadoras, intendentes e sargentos especialistas, as mulheres podem exercer na FAB funções como médicas, enfermeiras, professoras, jornalistas, publicitárias, assistentes sociais, psicólogas, advogadas, dentre outras especialidades. Atualmente, as militares ocupam postos de 3° sargento até tenente-coronel.As mulheres podem ingressar na Força Aérea através de escolas de formação de sargentos e oficiais. Todos os exames de seleção, independente da escolaridade exigida, obedecem as seguintes etapas: prova teórica – nos concursos de nível superior exige também conhecimentos especializados, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, inspeção de saúde e, em alguns concursos, prova de títulos e prova prática.
Portanto, as mulheres podem ingressar na Força Aérea Brasileira, mediante exame de admissão, em vários cursos ministrados na EEAR - Escola de Especialistas de Aeronáutica, sediada em Guaratinguetá, SP; na AFA - Academia da Força Aérea, localizada em Pirassununga, SP; no CIAAR – Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica, instalado em Belo Horizonte, MG; e no ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica, em São José dos Campos,SP.Outras possibilidades para as mulheres na aviação é serem pilotos de aeronaves, comissárias de bordo ou técnicas de manutenção de aviões, a partir de curso de formação em aeroclubes e escolas de aviação.
No Brasil, pioneiras da aviação civil como Joana Martins Castilho, Ada Rogato, Thereza de Marzo, Anesia Pinheiro Machado, Lucy Lupia e tantas outras já tinham revelado ao país e ao mundo, há muito tempo, a extraordinária capacidade das mulheres também neste setor, abrindo caminho para consolidar a participação na aviação militar.
Hoje, o NINJA - Núcleo Infantojuvenil de Aviação - comemora o 8 de março, continuando firme no propósito de levar também às meninas e moças do Brasil detalhes da encantadora cultura aeronáutica.

Fontes: Agência Força Aérea / Blog do Ninja

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