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segunda-feira, 4 de março de 2019

Aviação Agrícola

Brasil tem a segunda maior frota de agrícolas
Um estudo do engenheiro agrônomo Eduardo Araújo, divulgado em 20/2/19, durante o 26º Sindag na Estrada, aponta crescimento de 3,74% na frota em 2018, com 253 empresas aeroagrícolas (aumento de 3,7%) e 585 produtores com aviões próprios (+ 3,5%). A aviação agrícola brasileira entrou 2019 com 2.194 aeronaves, segundo estudo do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag). O resultado significa o crescimento de 79 aparelhos em 2018, uma alta de 3,74% durante o ano – mais do que o dobro dos 1,54% (32 aeronaves) que a frota havia crescido em 2017. Os números foram levantados junto ao Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), pelo engenheiro agrônomo e consultor do Sindag Eduardo Cordeiro de Araújo. O estudo abrangeu também o número de empresas aeroagrícolas, que passaram de 244 em 2017 para 253 em 2018 (aumento de 3,7%), e de operadores privados (agricultores ou cooperativas que têm suas próprias aeronaves), que eram 565 em 2017 e chegaram a 585 no ano passado (+ 3,5%).

Distribuição
Segundo o estudo, a frota aeroagrícola brasileira está dividida em 2.182 aviões e 12 helicópteros. Desse total:
– 1.461 aeronaves (66,59%) estão com 253 empresas aeroagrícolas – operadores de Serviço Aéreo Especializado (SAE), que prestam serviços para produtores.
– 709 aeronaves (32,32%) são de 585 operadores privados – Serviço Aéreo Privado (TPP), que são produtores ou cooperativas com suas próprias aeronaves.
As 24 aeronaves restantes na conta são de governos ou autarquias federais ou estaduais, além de protótipo e aeronaves de instrução. Por exemplo, aviões pertencentes a corpos de bombeiros (combate a incêndios), os usados pela Academia da Força Aérea e aparelhos das seis escolas de formação pilotos agrícolas do país.

Fabricantes
Entre as fabricantes de aviões agrícolas, a brasileira Embraer tem ainda 58% do mercado brasileiro, com suas variantes do avião Ipanema. Trata-se do projeto dos anos 70, de um avião com motor a pistão, que em 2015 lançou sua sétima geração (Ipanema 203) e desde 2004 sai de fábrica movido a etanol (Ipanema 202 A). Porém, entre os diversos modelos que compõem a aviação agrícola nacional, cabe também ressaltar a entrada cada vez maior dos aviões turboélices, principalmente de fabricação norte-americana. Mais potentes e com maior capacidade de carga, os turboélices já são 18,09% da frota brasileira e representaram 57 das 79 aeronaves acrescentadas na frota em 2018.

Segunda maior frota
O Brasil segue com a segunda maior força aérea agrícola do planeta, atrás apenas dos norte-americanos, que possuem cerca de 3,6 mil aeronaves (85% aviões e 15% helicópteros), segundo a Associação nacional de Aviação Agrícola dos Estados Unidos (NAAA), a sigla em inglês. O País está à frente ainda de potências como o México (2 mil aeronaves), Argentina (1,2 mil aeronaves), Nova Zelândia e Austrália (300 aeronaves cada), entre outras.