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sábado, 29 de maio de 2021

Tráfego Aéreo

Nova circulação na Terminal São Paulo otimiza o fluxo de aeronaves
Está em operação, desde o dia 20 de maio de 2021, o Projeto TMA-SP Neo: Reestruturação da Área de Controle da Terminal (TMA) São Paulo. O empreendimento integra o Programa SIRIUS Brasil, que trata da estratégia de evolução do Sistema de Gerenciamento de Tráfego Aéreo (ATM) brasileiro, sob a responsabilidade do DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo). O primeiro voo a inaugurar o procedimento para o Aeroporto de Guarulhos foi uma aeronave da Azul Linhas Aéreas (AZU2014), às 4h23 UTC, 01h23 no horário de Brasília, fazendo uso do Point Merge System, método que visa otimizar o sequenciamento das aeronaves em descida para pouso, especialmente nos momentos de alta demanda. Este é o maior aeroporto do País em volume de tráfego aéreo, com mais de 24 mil voos por mês.

Point Merge System
O Point Merge System funciona da seguinte forma: as aeronaves entram por dois arcos, separadas verticalmente em 1.000 pés. Cada uma em um momento adequado, segue para um Ponto de Convergência – o Point Merge, prosseguindo, posteriormente para o pouso. O método é aplicado para as aeronaves que acessam a Terminal São Paulo. Também passaram por modificações as Terminais Rio de Janeiro (RJ), Pirassununga (YS), Curitiba (CT), Florianópolis (FL) e Porto Alegre (PA), adaptadas para atender à nova circulação de São Paulo. Doravante, a área da Ponte Aérea Rio-São Paulo ficará sob a jurisdição do Controle de Aproximação do Rio de Janeiro (APP-RJ).

O principal ganho é o balanceamento dos setores da Terminal São Paulo, o que vai refletir no aumento da capacidade do fluxo aéreo. O Ponto de Convergência (Point Merge) permite que a aeronave reduza a necessidade de fazer esperas usuais e isso faz com que o piloto possa ganhar tempo e fazer a aproximação de uma maneira mais rápida, otimizando os fluxos dos movimentos que se aproximam para Guarulhos.

Benefícios
A remodelação da Terminal São Paulo tem como objetivo principal o aumento da capacidade e, com isso, redução de esperas no sequenciamento de aeronaves em descida e, também, de atrasos, relacionados à capacidade do espaço aéreo. E, consequentemente, favorecer a redução do consumo de combustível e emissão de gás carbônico, além de atenuar a emissão de ruído aeronáutico nos entornos dos aeroportos. As melhorias alcançadas possibilitam, ainda, a redução da carga de trabalho de pilotos e controladores de tráfego aéreo. Estima-se que a Terminal São Paulo estará preparada para os próximos dez anos, em termos de aumento de até 10% na capacidade dos movimentos aéreos.

Fonte: DECEA

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