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Voar é um desejo que começa em criança!

segunda-feira, 15 de março de 2021

Indústria Aeronáutica

Desaer montará fábrica em Araxá (MG) para produzir o avião ATL-100
A empresa aeronáutica Desaer anunciou que montará uma fábrica em Araxá (MG), onde produzirá o avião ATL-100, para uso civil e militar. É um bimotor de asa alta, tradicional, empenagem convencional, estrutura semi-monocoque com seção central da fuselagem em material metálico, não pressurizado, com superfícies de comando, rampa traseira e partes não estruturais em material composto, trem de pouso triciclo fixo e alcance com MTOW (peso máximo de decolagem ) de 19.000 libras de 1.600 km. Uma dos pontos fortes do novo avião será sua rampa de carga, que poderá receber até 3 pallets LD3 na versão fullcargo, versões quick-change para ambulância, evacuação humanitária e paraquedistas equipados. Poderá também ser equipado para realizar missões de patrulhamento, vigilância, inteligência e reconhecimento.

DESAER
A Desaer (Desenvolvimento Aeronáutico) é uma empresa 100% brasileira, localizada na Incubaero, um departamento da Fundação Casimiro Montenegro Filho no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), no campus do DCTA em São José dos Campos (SP). Com a unidade Araxá, a Desaer pretende atrair parceiros da empresa para o Brasil, contribuindo para a geração de novos empregos. “Estamos orgulhosos em construir nossa unidade Araxá, que vem agregar força à indústria aeronáutica brasileira, realizando investimentos, desenvolvimento tecnológico e inovação, gerando novos empregos e, desta forma, contribuindo para o desenvolvimento do Estado de Minas Gerais”, afirmou Evandro Fileno Diretor-Presidente da Desaer.

Araxá
A futura instalação em Araxá, destinada a sediar as atividades da parte administrativa e de engenharia da família ATL de aeronaves regionais da Desaer, estão previstas para o primeiro semestre de 2021. As obras para a linha de produção estão previstas para o segundo semestre de 2021. A cadência de produção inicial está estimada em quatro aeronaves por mês, com 1250 empregados diretos e indiretos.

Saiba mais: Blog do NINJA de 09/10/2018 (Clique aqui)  e de 18/10/2018 (Clique aqui

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domingo, 14 de março de 2021

Especial de Domingo

Sempre é tempo de relembrar os estudos sobre o início da aviação militar no Brasil.
Boa leitura.
Bom domingo!

O início da Aviação Militar no Brasil
Quadro “Além do Horizonte” do Coronel Pedro Paulo Cantalice Estigarríbia

A origem da Aviação Militar no Exército Brasileiro tem como cenário os campos de batalha de Humaitá e Curupaiti, na Guerra da Tríplice Aliança. Ao Patrono do Exército, Luís Alves de Lima e Silva, na época Marquês de Caxias, coube o pioneirismo de empregar balões cativos em operações militares na América do Sul. Naquela região, nas cercanias de Humaitá e Curupaiti, o terreno era plano e ausente de pontos elevados que servissem para observação e coleta de informações sobre o inimigo e como base para condução das batalhas. Naquele conflito, os exércitos costumavam construir estruturas de madeira que chegavam a quinze metros de altura, para observar, de maneira precária, as linhas inimigas e obter informações das posições e movimentos da tropa. Para um chefe militar planejar uma ofensiva de grande envergadura naquele terreno, o uso de um balão para observação constituía um valioso trunfo. Com visão inovadora, ao ser destacado para assumir o comando naquele Teatro de Operações, mesmo antes de deixar o Rio de Janeiro, o Marquês de Caxias solicitou a aquisição de um balão. Em janeiro de 1867, o Ministro da Guerra, por meio do consulado brasileiro em Nova Iorque (EUA), encomendou a construção de dois balões e a aquisição de equipamento para produção de hidrogênio. O negócio foi conduzido pelo Professor Thadeus S. Lowe, que tinha sido aeronauta-chefe do Exército do Potomac durante a Guerra de Secessão e que indicou dois aeronautas norte-americanos para atuarem em prol do Exército Brasileiro. Os aeronautas e os balões chegaram a Tuiuti no final de maio e, após a resolução de problemas de suprimento, em 24 de junho de 1867, deu-se o primeiro emprego militar de balão na América Latina, com sua ascensão a 330 metros. O primeiro aeronauta brasileiro em campanha foi o Capitão Francisco Cesar da Silva Amaral, que subiu com o balão no dia 12 de julho de 1867. Além dele, também cumpriram missões aéreas naquele conflito os Capitães Conrado Jacob de Niemeyer e Antonio de Sena Madureira e o Primeiro- Tenente Manuel Peixoto Cursino do Amarante. Àqueles militares coube a honra de escrever o primeiro capítulo da história da Aeronáutica Militar Brasileira.


Ao todo, foram efetuadas vinte ascensões com um único balão, que era o menor dos dois, tendo em vista que as dificuldades de suprimento impediram a produção do hidrogênio necessário ao balão maior, que tinha mais que o dobro de volume. As informações sobre a disposição do inimigo no terreno, colhidas por meio da observação aérea foram fundamentais para o Marquês de Caxias. Após a Guerra, foi criado o Serviço de Aerostação Militar, mas as atividades balonísticas foram incipientes até a virada do século. Nesse período, o único fato considerado digno de nota foi a Revolta da Armada, que teve início em setembro de 1893, liderada por altos oficiais da Marinha de Guerra. O Marechal Floriano Peixoto acolheu com simpatia a proposta do Deputado Augusto Severo de construir um dirigível, entrevendo a possibilidade de emprego do balão na luta contra os revoltosos. Apesar de construído, ele não foi utilizado para aquele fim. No começo do Século XX, as potências militares procuravam desenvolver balões e aviões para emprego em operações militares. O Governo Brasileiro, com o objetivo de manter-se a par da nova fronteira militar, no ano de 1907, enviou à Europa o Tenente Juventino Fernandes da Fonseca com a missão de aprofundar os estudos em balonística, adquirir balões e material para a constituição de núcleo de aerostação. Foram adquiridos quatro balões franceses e, em 20 de maio de 1908, no Realengo/Rio de Janeiro, com a presença do Ministro da Guerra, Marechal Hermes da Fonseca, foi realizada a primeira ascensão de um desses balões em céus brasileiros. O evento, que deveria ter sido um momento de glória para o Tenente Juventino, foi marcado pela tragédia, pois uma falha na válvula de controle de gás provocou a queda do balão, ocasionando nosso primeiro acidente aéreo fatal, que vitimou o bravo oficial. O crescente desenvolvimento dos aviões alimentou interesse pelo uso militar do espaço aéreo. Esse interesse persistiu entre as autoridades militares brasileiras, o que suscitou a iniciativa de um grupo de aeronautas estrangeiros, liderados pelo italiano Felice Gino, de propor a criação de uma escola para formação de pilotos militares. O acordo entre o Ministério da Guerra e esse grupo permitiu que, em 1913, fosse criada a Escola Brasileira de Aviação, com a construção de oito hangares no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, e aquisição dos primeiros aviões do Exército, fabricados na Itália. No ano seguinte, iníciou suas atividades, com a formação de pilotos da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro. Com as dificuldades surgidas na época, e com o início da I Guerra Mundial, a Escola Brasileira de Aviação foi desativada. No alvorecer da aviação, alguns jovens passaram a se entusiasmar pelo voo naquelas precárias aeronaves, entre os quais um jovem tenente do Exército Brasileiro chamado Ricardo Kirk, que, mais tarde, foi o primeiro a obter o brevê internacional, tornando-se fundamental para a Aviação Militar.

Escola de Aviação no Campo dos Afonsos/ Rio de Janeiro

A nova página da história da Aviação no Exército Brasileiro viria a ser escrita somente após o final da I Guerra Mundial, quando reabriu sua Escola de Aviação Militar, no Campo dos Afonsos/Rio de Janeiro, inaugurada em 10 de julho de 1919. A frota da escola era composta por aviões franceses usados na I Guerra Mundial. No ano seguinte, graduou-se a primeira turma de pilotos aviadores militares. Em 1927, a Aviação Militar passou por uma fase de reorganização e desenvolvimento, criando-se a Arma de Aviação do Exército e a Diretoria de Aviação Militar. Com aviões novos e a vinda da Missão Militar Francesa de Aviação, foi dado um grande impulso para a Escola de Aviação Militar e, consequentemente, para a nova Arma. A primeira unidade aérea da Aviação Militar foi criada, em maio de 1931, no Campo dos Afonsos/Rio de Janeiro, e denominada Grupo Misto de Aviação. Essa unidade teve atuação destacada no combate aos revolucionários paulistas, na Revolução de 1932, contribuindo assim para o adestramento e amadurecimento da Aviação. A partir daí, iniciou-se uma nova fase de crescimento: o desdobramento pelo território nacional, com a criação de outras unidades. Após o início da II Guerra Mundial, os ensinamentos colhidos com a derrota da Polônia, em 1939, e da França, em 1940, deixaram evidentes a importância do domínio estratégico do espaço aéreo na estratégia militar e do poder aéreo para a segurança nacional. Por esse motivo, o Governo Brasileiro passou a considerar a aglutinação do poder aéreo do país, na época composto pela Aviação Naval, pertencente à Marinha do Brasil, e pela Aviação Militar, do Exército Brasileiro. A reunião dos meios aéreos, materiais e humanos foi efetivada em 20 de janeiro de 1941, com a criação do Ministério da Aeronáutica, atribuindo à Força Aérea Brasileira a exclusividade da realização de estudos, serviços ou trabalhos relativos à atividade aérea nacional. Foram extintos o Corpo de Aviação da Marinha e a Aviação Militar, encerrando-se, assim, a fase inicial da Aviação no Exército. 

Fonte: Revista Verde Oliva • Nº 216 • Abr/Maio/Jun 2012

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sábado, 13 de março de 2021

Transporte Aéreo

ITA Transportes Aéreos apresenta seu padrão de pintura na primeira aeronave
A ITA Transportes Aéreos, do Grupo Itapemirim, divulgou, dia 11 de março de 2021, seu padrão de pintura, aplicado em sua primeira aeronave, um Airbus A320, matrícula PS-SPJ. O trabalho de pintura foi realizado pela Digex, em São José dos Campos (SP).

Primeiros voos
A ITA, após conclusão da certificação pela Anac, começará a realizar os voos com passageiros. Os primeiros estão planejados para ocorrer entre os dias 16 e 30 de março de 2021. O presidente do Grupo Itapemirim, Sidnei Piva, disse que o primeiro voo comercial deve partir de Vitória (ES). A proposta da Itapemirim Transportes Aéreos é oferecer aeronaves com maior espaço entre as poltronas e serviço de bordo diferenciado. O avião terá uma configuração interna de 168 assentos.

As primeiras rotas ligarão Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vitória. A Itapemirim planeja integrar uma malha de ônibus, para destinos regionais, interligando aeroportos importantes com o serviço aéreo. A ITA espera receber mais nove jatos nas próximas semanas.

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sexta-feira, 12 de março de 2021

Ozires Silva

A Congregação do ITA concede o título de Doutor Honoris Causa a Ozires Silva
A Congregação do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) aprovou, ontem, dia 11 de março de 2021, o título de Doutor Honoris Causa ao aviador e engenheiro aeronáutico Ozires Silva, primeiro presidente e fundador da Embraer. O anúncio foi feito pelo reitor do ITA, Anderson Correia.

Santos Dumont, Montenegro e Ozires
Em 70 anos do ITA, apenas três pessoas foram distinguidas com o título de Doutor Honoris Causa: Alberto Santos Dumont, em 1956; Marechal Casimiro Montenegro Filho, criador do ITA, em 1961; e, em 2021, Ozires Silva.

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Aviação do Exército

Batalhão treina incursão de tropas por helicóptero
No dia 5 de março de 2021, o 22º Batalhão Logístico Leve Aeromóvel (22º B Log L Amv) realizou adestramento em infiltração de tropas por helicóptero, técnica chamada de Helocasting, na região do Vale do Paraíba (SP). O objetivo da atividade foi manter o nível de adestramento da tropa da Brigada Aeromóvel. 

Forças Especiais
A técnica do Helocasting consiste em inserir, por helicóptero, pequenas frações e forças de operações especiais em uma área de operações. Também praticada por unidades de infantaria leve aeromóvel, a técnica compreende inserções de tropa em meio marítimo, lacustre ou fluvial. O 22º B Log L Amv é a unidade capacitada para realizar o apoio logístico às tropas da 12ª Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel.

Fonte: 22º B Log L Amv

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quinta-feira, 11 de março de 2021

Indústria Aeronáutica

Embraer orienta higienização de aviões com luzes UV-C
A Embraer divulgou, dia 8 de março de 2021, orientações técnicas para aplicação de luzes UV-C para higienização do cockpit, assim como desinfetantes de longa duração para cabine das aeronaves comerciais da empresa. De acordo com essas especificações, a utilização de luzes UV-C no cockpit irá eliminar o vírus da Covid-19. Já os desinfetantes, compatíveis com os materiais de aeronaves, foram desenvolvidos com base em testes de extensão e facilidade de aplicação para todas as superfícies na cabine de passageiros e no cockpit.

Inativa vírus
“A Embraer está trabalhando continuamente na busca de soluções que auxiliem seus clientes e suas operações”, disse Johann Bordais, Presidente e CEO da Embraer Serviços & Suporte. “O principal objetivo é eliminar ou inativar um microrganismo ou vírus tanto no cockpit quanto na cabine de passageiros, por meio de um procedimento fácil e eficaz.” O documento inclui informações para as aeronaves comerciais EMB 120 Brasília e as famílias de jatos ERJ 145, de E-Jets e de E-Jets E2. Atualmente, há mais de 100 clientes que operam uma frota de quase 2.500 aviões comerciais da Embraer em mais de 80 países.

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quarta-feira, 10 de março de 2021

Gripen F-39

Caça Gripen faz testes supersônicos
O novo caça da Força Aérea Brasileira, Gripen F-39, iniciou a fase de ensaios em voo supersônico no Brasil. A aeronave, que está no Centro de Ensaios em Voo do Gripen na fábrica da Embraer, em Gavião Peixoto (SP), tem realizado atividades nas áreas de teste a noroeste da unidade. Os voos seguem procedimentos definidos pelas autoridades e são realizados em grandes altitudes, acima de 5 mil metros. Esses voos, realizados pela Saab, são essenciais para testar o desempenho e as funções da nova aeronave, a fim de continuar os procedimentos de certificação e aceitação do avião, que chegou ao Brasil em setembro de 2020. “O Gripen realizará voos supersônicos durante os próximos meses. Voar mais rápido do que a velocidade do som cria uma onda sonora diferente, um estrondo sônico, que pode parecer mais um trovão do que uma aeronave passando. É possível que os moradores da região ouçam esse barulho durante os testes com o novo caça brasileiro. Temos o cuidado de garantir que esses voos supersônicos sejam realizados em áreas de teste designadas, em coordenação com as autoridades aeronáuticas e conforme os procedimentos da Força Aérea Brasileira”, explica Sven Larsson, gerente do Centro de Ensaios em Voo do Gripen, da Saab.

Testes
As atividades no Brasil incluem testes de sistemas de controle de voo e sistemas climáticos. Também tem como objetivo testar a aeronave no clima tropical. Características únicas das aeronaves brasileiras, como integração de armamentos e sistema de comunicação Link BR2 – que fornece dados criptografados e comunicação de voz entre as aeronaves – também serão testadas no Brasil.

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terça-feira, 9 de março de 2021

Aviação do Exército

Traíra:
30 anos da primeira operação real de combate após a reativação da aviação no Exército
No dia 26 de fevereiro de 1991, uma patrulha de guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) atacou um destacamento do 3° Pelotão Especial de Fronteira, na região da Serra do Traíra, fronteira do Brasil com a Colômbia, resultando em três soldados mortos, nove feridos, além do roubo de equipamentos e armamentos. Diante do contexto, no dia 08 de março de 1991, por meio da “Patrulha Cruzeiro”, iniciava-se a primeira missão real de combate da Aviação do Exército, após a reativação do suporte aéreo na força terrestre em 1986.

4 helicópteros do EB
Deslocaram-se para a região da Serra do Traíra, no Amazonas, quatro helicópteros, sendo dois HA-1 Esquilo e dois HM-1 Pantera, além de 21 militares sob o comando do então Tenente Coronel Jeannot. A Força Aérea Brasileira deslocou para a região 16 aeronaves e a Marinha uma aeronave, além de um navio patrulha fluvial. Foram realizadas diversas operações de infiltração e exfiltração de tropas do 1° Batalhão Especial de Fronteira (BEF), transporte constante de vacinas antirrábicas para os militares do destacamento, vítimas dos morcegos hematófagos, e diversos suprimentos necessários à missão.

Conquista dos objetivos
A Aviação do Exército mostrou a importância de seu emprego na região amazônica. Por meio fluvial, deslocamento disponível na região, a tropa normalmente levava de dois a três dias para percorrer o trajeto da Villa Bittencourt ao destacamento do Traíra, pois tinha que transpor duas pequenas cachoeiras, cuja ultrapassagem exigia que os barcos, com as respectivas cargas, fossem retirados da água e transportados a braço através da floresta. O helicóptero cumpria a mesma missão em menos de 30 minutos de voo. Com a conquista dos objetivos da missão, a recuperação do armamento subtraído e, sobretudo, a pronta resposta à afronta guerrilheira, a Missão Traíra recebeu ordem de desmonte. O destacamento da Aviação permaneceu na região até o início de 1992, quando foi transferido para Manaus, lá permanecendo com algumas aeronaves de manobra HM-1 Pantera, em sistema de rodízio mensal para as tripulações que vinham de Taubaté-SP. Este sistema de permanência da Aviação na região Norte foi chamado de “Destacamento Amazônia”, tendo sua base provisória no 1º Batalhão de Infantaria de Selva.

Ganho operacional
A aeromobilidade proporcionada pelas aeronaves de asas rotativas do Exército na operação Traíra, nas execuções de diversas missões e apoio logístico, permitiu elevado ganho operacional nesse teatro de operações. A partir disso, foi formalizada a criação, a contar de 01 de janeiro de 1992, em Manaus (AM), do Destacamento do 1º Batalhão de Helicópteros, subordinado à Brigada da Aviação do Exército (Bda AvEx) e sob o controle operacional do Comando Militar da Amazônia (CMA). Este Destacamento seria o embrião do 4º Batalhão de Aviação do Exército (4º BAVEx). A “Patrulha Cruzeiro”, designação da Bda AvEx ao deslocamento de pessoal e helicópteros para a região do conflito do Traíra, foi a primeira missão real de combate da Aviação do Exército, após sua reativação. Consubstanciando o ineditismo de sua operacionalidade e empregando originalidade ante ações conjuntas e combinadas, sobretudo em apoio às Forças Especiais e a Infantaria de Selva, as Asas da Força Terrestre mostraram seu importante papel como vetor de combate para o Exército Brasileiro.

Fonte: Espaço Cultural da Aviação do Exército (Taubaté- SP)

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segunda-feira, 8 de março de 2021

Datas Especiais

08 de março:
Dia Internacional da Mulher
As mulheres na aviação militar do Brasil


Mais de 8 mil mulheres integram a Força Aérea Brasileira (FAB). Nas aeronaves, pistas, hangares, escolas de formação, hospitais, controle de tráfego aéreo e nas unidades administrativas as mulheres estão cada vez mais presentes na FAB.

Da mesma forma, na Aviação do Exército, na qual, além de funções administrativas e da área de saúde, também trabalham na manutenção de helicópteros.


Na FAB, em 2002, elas eram 3.249 e, atualmente, são mais de 8 mil no efetivo. Com o passar dos anos, desde 1982, elas se destacam, ocupando cargos de liderança e chefia.

Pioneiras
As Oficiais e Graduadas da FAB acumularam vitórias e entraram para história das Forças Armadas. Em 2003, a então Cadete-Aviadora Gisele Cristina Coelho de Oliveira foi a primeira mulher a voar sozinha em uma aeronave militar no Brasil. Ela pilotou um planador TZ-23 do Clube de Voo a Vela da Academia da Força Aérea(AFA). No ano seguinte, a então Cadete-Aviadora Fernanda Göertz tornou-se a primeira piloto militar a solar um avião de instrução básica (T-25) na AFA. Em 2008, a Tenente Márcia Regina Laffratta Cardoso tornou-se a primeira aviadora a ser declarada Piloto de Busca e Salvamento. Já em 2009, pela primeira vez, uma dupla feminina comandou uma missão. As tenentes-aviadoras Joyce de Souza Conceição e Adriana Gonçalves, do Sétimo Esquadrão de Transporte Aéreo(7º ETA), decolaram de Manaus (AM) em um C-98 Caravan em direção a Parintins (AM). Ainda em 2009, a 3º Sargento Vanessa Felix se tornou a primeira militar da Força Aérea a conquistar o brevê de paraquedista. No ano seguinte, durante a Reunião da Aviação de Asas Rotativas, a 3º Sargento Pollyana Soares de Aredes foi a primeira mulher a atirar com uma metralhadora Minigun, de um Helicóptero H-60 Black Hawk do Esquadrão Harpia (7º/8º GAv), sediado em Manaus. Já em 2011, a Tenente Carla Alexandre Borges se tornou a primeira aviadora a assumir o comando de uma aeronave de caça de primeira linha da Força Aérea, um AMX A-1.

Ela também, já no posto de Capitã, em 2016, passou a ser a primeira mulher a pilotar o avião presidencial. Ainda em 2011, a Tenente Juliana Barcellos Silva, que fez parte da primeira turma de aviadoras da Academia da Força Aérea, foi a primeira mulher a atuar como instrutora de voo na AFA.

Em 25 de novembro de 2020, pela primeira vez, uma oficial chegou ao generalato na Força Aérea. A médica Carla Lyrio Martins foi promovida ao posto de Brigadeiro do Ar.

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domingo, 7 de março de 2021

Especial de Domingo

Voltamos a estudar o 2º e o 3º Congresso Brasileiro de Aeronáutica, lembrando que o terceiro, reunido em 1955, comemora os 66 anos de sua realização neste início de março de 2021.
Boa leitura.
Bom domingo!

2º CONGRESSO DE AERONÁUTICA
Em junho de 1949, reuniu-se no Rio de Janeiro o Segundo Congresso Brasileiro de Aeronáutica. Quinze anos haviam decorridos desde o primeiro Congresso, realizado em 1934, em São Paulo. E, como naquela ocasião, formou-se uma comissão para estudar e debater a questão do desenvolvimento da indústria aeronáutica nacional.

O Congresso foi aberto pelo Brigadeiro do Ar, Armando Trompowsky, Ministro da Aeronáutica, e seu temário abrangia assuntos variados, como os problemas de ensino aeronáutico, da ampliação e melhoramento da infra-estrutura aeroportuária e de auxílio à navegação, do direito aeronáutico, da medicina da aviação, da formação de pilotos civis e outros.

Impresso da UBAC - União Brasileira de Aviadores Civis

A abertura total do mercado brasileiro às sobras de guerra norte-americanas havia comprometido o parque industrial instalado. No final da guerra, o país dispunha de quatro empresas fabricantes de aeronaves: a Companhia Aeronáutica Paulista, a Companhia Nacional de Navegação Aérea, a Fábrica do Galeão e a Fábrica de Aviões de Lagoa Santa, além da Fábrica Nacional de Motores. A Escola Técnica do Exército formava engenheiros com especialização em aeronáutica, e um núcleo de pesquisas desenvolvia tecnologia na Seção de Aeronáutica do IPT. Era uma base industrial e técnica significativa, fruto de um esforço de mais de vinte anos e das condições excepcionais do período de guerra.

Em 1949, esse patrimônio tinha sido atingido pela concorrência predatória das sobras de guerra norte-americanas. Não houve uma política industrial no pós-guerra que possibilitasse a sobrevivência da nascente indústria nacional frente à avassaladora penetração do produto estrangeiro.

Nesse quadro, reuniu-se uma comissão sobre indústria aeronáutica e fomento do Segundo Congresso Brasileiro de Aeronáutica. Suas recomendações surgem num contexto de desalento e de encerramento das atividades das indústrias aeronáuticas no país.

Em novembro de 1948, a Companhia Nacional de Navegação Aérea fechara as suas portas. Em dezembro do mesmo ano, foi seguida pela Companhia Aeronáutica Paulista. A Fábrica do Galeão tinha suas atividades praticamente paralisadas. A Fábrica de aviões de Lagoa Santa caminhava para transformar-se em parque de material aeronáutico da Força Aérea. A Fábrica Nacional de Motores era privatizada, entregue ao capital estrangeiro, e transformava-se em indústria automotiva.

Três teses foram apresentadas ao Segundo Congresso sobre o problema do desenvolvimento industrial: “Reerguimento da Indústria Aeronáutica Nacional”, de autoria do engenheiro Romeu Corsini, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas; “Indústria e Fomento”, apresentada pelo Instituto Brasileiro de Aeronáutica; “Problemas de Administração e Construção Aeronáutica no Brasil”, do engenheiro Luís Felipe Marques.

Romeu Corsini iniciava sua tese, constatando o fechamento das duas únicas empresas privadas e historiando a trajetória da Companhia Aeronáutica Paulista. Lembrava que, a partir de 1947, a CAP reduzira seu pessoal técnico ao mínimo. Visando a redução de despesas, concentrara seus esforços na produção de dois modelos de aparelhos, com o objetivo de resistir à forte concorrência norte-americana. Mas os resultados tinham sido nulos, e a empresa encerrara a produção de aeronaves.

O engenheiro lamentava que o Brasil passasse de condição de auto-suficiência na produção de aviões leves para instrução à dependência em relação aos estrangeiro, e evocava o caráter estratégico da indústria aeronáutica. De fato, a preocupação com a segurança nacional motivara a Campanha Nacional de Aviação, que tivera como razão básica a formação de pilotos para a constituição da reserva da Aeronáutica. A Campanha foi o principal instrumento de criação do mercado para a CAP e para a CNNA.

EngºRomeu Corsini - Pioneiro em pesquisas sobre combustíveis renováveis, um dos fundadores da Escola de Engenharia de São Carlos,  faleceu em 25/3/2010

Corsini apontava a necessidade estratégica da manutenção de núcleos industriais e tecnológicos que, em situação de emergência, poderiam ser ampliados rapidamente, acrescentando ter sido essa a razão que levara o Estado-Maior a recomendar que os aviões para a instrução fossem fabricados no país. Para o engenheiro, ao Estado cabia a função de fomentar a indústria aeronáutica, citando o plano quinquenal elaborado em 1946 pelo governo argentino, para desenvolver sua indústria de aviões.

O plano argentino correspondia a uma concepção que pressupunha o Estado como agente do desenvolvimento econômico: “El poder executivo considera que la produccion aeronáutica nacional es el principal fundamento efectivo del potencial aereo del país.”

No Brasil de 1949, o Governo Dutra significava uma opção diametralmente oposta, na qual o Estado deveria deixar o espaço livre para a ação das chamadas forças de mercado. Essa concepção, evidentemente, não atendia à necessidade de sobrevivência da indústria aeronáutica nacional, abalada pela concorrência desigual dos produtos norte-americanos. A tese de Corsini não encontrava eco no Governo Federal. O engenheiro concluía apresentando sua proposta de uma política de fomento da indústria nacional, propondo uma política de encomendas pelo Ministério da Aeronáutica de 100 aviões por ano, pelo menos. Inicialmente, as encomendas seriam de aviões do tipo Paulistinha. A fábrica não disporia de uma seção técnica própria, de forma a reduzir os custos, devendo manter convênios com o IPT que, por sua vez, receberia uma subvenção do Governo Federal. A proposta de Corsini visava a evitar a dispersão dos técnicos da Companhia Aeronáutica Paulista e, através de uma política de compras do Ministério da Aeronáutica, criar escalas de mercado para a capital nacional no segmento de aviões de instrução primária.

A segunda tese foi apresentada pelo Instituto Brasileiro de Aeronáutica do Rio de Janeiro: “Indústria Aeronáutica e Fomento”. O IBA iniciava sua tese lembrando que já em outubro de 1945, o engenheiro Frederico Abranches Brotero, do Instituto de Pesquisa Tecnológicas de São Paulo, apresentara à Instituição um “Plano de Industrialização da Aeronáutica Brasileira”. Em janeiro de 1946, o IBA participou do Segundo Congresso Brasileiro de Engenharia, apresentando um trabalho denominado “Planejamento industrial”. Os dois trabalhos concluíam por justificar a existência de uma indústria aeronáutica nacional e refletiam a preocupação dos meios aeronáuticos com o futuro desse segmento da indústria brasileira.

A tese do IBA propunha a organização de um programa de produção aeronáutica; a elaboração de um programa de protótipos; a padronização do material aeronáutico e o estudo de um sistema de auxílio à expansão e equipamento das indústrias fornecedoras de insumos para a indústria aeronáutica.

O documento do IBA considerava que o Brasil não poderia deixar de dispor de uma “indústria básica para o potencial militar e para a solução do problema de transporte”. Considerava ainda que na indústria aeronáutica a mão-de-obra e despesas gerais representavam cerca da metade do custo de produção e que a produção de aeronaves no país permitiria uma economia de divisas de pelo menos sessenta por cento do custo de importação.

O ponto de maior interesse do trabalho consistia numa defesa extraordinariamente lúcida de necessidade do desenvolvimento de projetos adaptados às condições específicas brasileiras: “as condições do transporte aéreo no Brasil diferem das encontradas nos países altamente industrializados, cuja produção se compõe de aviões especialmente estudados para as condições próprias locais. Esses aviões são muito utilizados no mundo inteiro, embora não preencham da mesma forma os requisitos apresentados por países de situação geográfica e condições econômicas diferentes, tal é o caso das vastas regiões da América do Sul, Austrália, Canadá e África. O estudo, projeto e construção de tipos de aviões especialmente adaptados às condições brasileiras constituem-se em tarefa de grande interesse econômico que somente pode ser resolvida de modo satisfatório, por uma indústria nacional. Enquadram-se, neste caso, os aviões de transporte para linhas secundárias no interior do país, aparelhos atualmente inexistentes no mercado mundial”.

Vinte anos mais tarde, a criação da Embraer para a fabricação do Bandeirante, um avião projetado para a aviação regional, capaz de operar em pistas de terra com a mínima infra-estrutura aeroportuária e de auxílio à navegação, comprovou o acerto da tese defendida pelo IBA: nos anos 1960, ainda não havia nenhum avião similar ao Bandeirante disponível no mercado internacional.A tese propunha uma política de encomendas pelas Força Aérea Brasileira para evitar o desaparecimento das indústrias existentes.

1º Voo do Avião Bandeirante, em 1968

A terceira e última tese apresentada ao Segundo Congresso Brasileiro de Aeronáutica era de autoria do engenheiro Luís Felipe Marques, que, no entanto, não chegou a ser discutida pela comissão, visto que seu autor desejava apenas que fossem submetidas à aprovação do Congresso as conclusões da quarta comissão do Segundo Congresso de Engenharia e Indústria, cujo conteúdo era análogo à tese apresentada pelo IBA.

O Segundo Congresso acolheu as recomendações contidas nessas teses, acrescentando que os poderes públicos fixassem, através do “Conselho Nacional de Aeronáutica”, órgão a ser criado, os pontos básicos de uma política de desenvolvimento da indústria aeronáutica nacional.

3º CONGRESSO DE AERONÁUTICA
Em março de 1955, reuniu-se, em São Paulo, o Terceiro Congresso Brasileiro de Aeronáutica. Como das vezes antecedentes, formou-se uma comissão para discutir a questão da indústria aeronáutica e diversas teses foram apresentadas.

O engenheiro paulista Marc W. Niess defendeu a tese “Possibilidade da indústria de Aviões Leves no Brasil”. Iniciava sua exposição, analisando as causas dos fracassos das tentativas anteriores que, para ele, “não obedeciam a um plano comercial que garantisse seu funcionamento. Os seus produtos só tinham um comprador importante: o Governo”. Era fundamental para Niess que as novas tentativas se apoiassem no mercado particular. Entretanto, o engenheiro julgava ser muito difícil atrair capitais para o setor em função da “atmosfera de dúvida gerada pelos insucessos do passado”.

Contudo, a própria trajetória de Marc Niess desmentiu a viabilidade de iniciativas industrias no setor baseadas unicamente no mercado particular, que prescindissem da intervenção estatal.

Os capitais privados não se sensibilizaram com a perspectiva de concorrer com produtos estrangeiros no mercado interno, sem nenhum tipo de proteção, valendo-se apenas da qualidade de seus produtos e de preços competitivos. Foi, aliás, uma empresa estatal, a Fábrica do Galeão, que produziu o único avião projetado por Marc Niess e que chegou a ser fabricado em série: o aparelho 5 FG, segundo a denominação da fábrica, ou o aparelho 1–80, segundo a denominação de seu projetista.

Niess projetou um segundo avião em 1952, um aparelho destinando ao treinamento primário, com estrutura de tubos de aço soldados e madeira coberta de tela, para dois lugares. Mas introduziu alguns avanços, como um trem de aterrissagem triciclo, que possibilitava pousos mais simples, além de asas de enflechamento negativo. Apenas dois protótipos foram construídos e voaram normalmente. O avião foi denominado 2-100, ou seja: segundo o projeto de Niess. Com um motor de 100 cavalos.

Em 1960, a Marinha estava interessada em equipar o porta-aviões Minas Gerias, recém-adquirido da Inglaterra, com aviões de fabricação nacional. Surgira um contencioso entre a Marinha e a Aeronáutica sobre quem operaria os aviões do Minas Gerais. Nesse momento, por inspiração da Marinha, formou-se a Companhia Brasileira de Aeronáutica, situada junto à base aeronaval de São Pedro de Aldeia, no Rio de Janeiro, com a finalidade de produzir uma aeronave para operar no porta-aviões. Marc Niess foi chamado a projetar o aparelho. Seria uma aeronave inteiramente metálica, denominada Fragata. O projeto foi realizado e o avião começou a ser construído, mas o protótipo nunca chegou a voar. Em 1961, o Governo Federal resolveu o conflito de interesse entre a duas forças, determinando a operação de helicópteros navais pela marinha e de aviões de asa fixa pela aeronáutica.

Encerrando o projeto da aeronave Fragata, Niess fundou uma empresa para a fabricação seriada de seus dois modelos 1-80 e 2-100. Era a Clark & Niess, e instalou-se em Tatuí, interior de São Paulo, dando inicio à construção de dois aparelhos de cada modelo. Em 1963, contudo, cerca de um ano após a sua fundação, a empresa encerrava suas atividades. Não havia encomendas governamentais, nem capital suficiente para disputar uma parcela do mercado particular. Os quatro aparelhos em construção nunca foram concluídos.


Uma segunda tese foi apresentada pelo engenheiro Romeu Corsini, do IPT. Inicialmente, Corsini caracterizava uma nova fase de desenvolvimento econômico da país, marcada da fronteira agrícola no oeste de Minas, sudoeste do Paraná e nos Estados de Goiás e Mato Grosso. Esse movimento de interiorização do desenvolvimento exigiria o emprego, cada vez mais frequente do avião como meio de transporte. O Brasil já disporia de um parque industrial capaz de fornecer os insumos para a indústria aeronáutica. Faltaria apenas uma ação de planejamento. Para realizá-la, Corsini preconizava a criação de uma comissão com poderes para definir uma política industrial e tecnológica para o setor.

Seriam funções dessa comissão estudar e fixar as normas brasileiras de aeronáutica, propor estudos ou pesquisas a serem financiadas pelo Governo ou pela indústria, fomentar a indústria de aeronaves, mediante o concurso de projetos e protótipos financiados pelo Governo, para atender às necessidades mais urgentes do país, tais como: táxi aéreo, instrução, aviação agrícola, transporte de passageiros, etc. Caberia ainda à comissão o fomento à indústria de materiais, peças e acessórios, pela conjugação de esforços com a indústria e com os órgãos controladores de importação.

Corsini voltava a defender a ideia de uma comissão com poderes para definir uma política industrial para a aeronáutica, que apresentara originalmente em 1949, no Segundo Congresso Brasileiro de Aeronáutica. Ela viria a tomar forma durante o Governo Jânio Quadros, com a criação do Grupo Executivo da Indústria de Material Aeronáutico – GEIMA, pouco depois da criação do GEIA – Grupo Executivo da Indústria Automobilística.

O GEIMA foi presidido pelo Brigadeiro Faria Lima, mas não logrou obter do Governo a decisão política de implantar a grande indústria aeronáutica no país. Ao contrário do GEIA, sua atuação não deixou maiores marcas na trajetória na indústria aeronáutica no país.

Fonte: Museutec / Vencendo o Azul

sábado, 6 de março de 2021

Paraquedismo

Novos paraquedistas do Exército concluem curso no Rio de Janeiro
Na segunda fase do Curso Básico Paraquedista, em fevereiro, a primeira turma de 2021 recebeu instruções de ambientação ao emprego tático da Brigada de Infantaria Paraquedista, sediada no Rio de Janeiro (RJ), de suas unidades e de suas funções de combate no contexto de uma operação aeroterrestre. Após a parte teórica, os alunos do Curso Básico Paraquedista realizaram a Operação Boot, que culminou com um exercício no terreno com salto de paraquedas, portando armamento e o equipamento necessário.

Mística paraquedista
Nas atividades da segunda fase, também foram ministradas instruções sobre a mística paraquedista e realizadas visitas ao Museu Aeroterrestre e às unidades paraquedistas, onde o aluno aprende a cultuar os valores e as tradições da “Velha Brigada”. As atividades fazem parte do novo formato do curso, implantado em 2020, visando complementar a formação do aluno que o realiza.

Operação Boot
A Operação Boot começou com a emissão da Ordem de Operações pelo Comando da Brigada, com os alunos inseridos em uma companhia de fuzileiros paraquedistas, orgânica de um batalhão de infantaria paraquedista. Em seguida, os alunos planejaram e ensaiaram as ações, participando da explanação conduzida pela Companhia de Precursores Paraquedistas sobre a zona de lançamento e sua reorganização.

Salto
Essa operação terminou com um exercício no terreno, que consiste de um salto armado e equipado em zona de lançamento inédita, com a realização de uma marcha para o combate, ocupação de uma zona de reunião e ocupação de um posto de observação, onde os novos paraquedistas puderam observar o desdobramento no terreno das diversas funções de combate numa clássica operação aeroterrestre de cabeça de ponte aérea (terreno do inimigo a ser conquistado).

Fonte: EB

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sexta-feira, 5 de março de 2021

Indústria Aeronáutica

Embraer vende mais 19 aviões agrícolas Ipanema
A Embraer anunciou, dia 3 de março de 2021, que a sua divisão de aviação agrícola registrou a venda de mais 19 aeronaves EMB-203 Ipanema, no mês de fevereiro, totalizando 27 aeronaves comercializadas nos dois primeiros meses de 2021. Este volume de vendas no primeiro bimestre já é 8% maior do que foi negociado durante todo o ano de 2020. O segundo mês consecutivo de alta nas vendas reflete o desempenho favorável do agronegócio brasileiro e as inovações tecnológicas incorporadas na nova versão da aeronave. O destaque no período ficou para as empresas aeroagrícolas que prestam serviços especializados de pulverização aérea. Embora a demanda pelo Ipanema permaneça tendo maior intensidade no Centro-Oeste, o principal polo agrícola do Brasil, o ritmo de vendas deste ano também tem sido crescente em outras regiões.

Ipanema 203
O Ipanema 203, o modelo mais atual da série, conta com aprimoramentos como substituição de peças da asa por outras com nova geometria e material em aço inox mais resistente. Essa solução posterga ainda mais eventuais desgastes gerados pela condição severa natural da operação no campo e despesas com manutenção ao longo dos anos. O novo pulverizador aéreo também tem um novo design no capô do motor, com novas grades de saída de ar, garantindo maior refrigeração.

Fonte: Embraer

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quinta-feira, 4 de março de 2021

Aviação Naval

Aviação Naval inaugura núcleo de unidade de treinamento fisiológico
Foi inaugurado, dia 25 de fevereiro de 2021, nas instalações do Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval Almirante José Maria do Amaral Oliveira (CIAAN), o Núcleo do Centro de Treinamento Fisiológico do Comando da Força Aeronaval. O Núcleo, que é resultado da união de esforços entre o CIAAN, o Grupo Aéreo Naval de Manutenção (GAerNavMan) e a Policlínica Naval de São Pedro da Aldeia (PNSPA), é composto por uma Cadeira de Barany, utilizada com o objetivo de simular ilusões de equilíbrio, importantes e relativamente comuns na prática diária do voo militar, e pela Sala de Visão Noturna, onde será possível ministrar instrução com o propósito de explicar o funcionamento do sistema visual e simular condições de baixa luminosidade, além de demonstrar todas as ilusões visuais decorrentes.

Treinamento e pesquisa
Além do treinamento fisiológico propriamente dito, o Núcleo possibilitará o adestramento de tripulações com os Óculos de Visão Noturna, o tratamento de aerocinetose, distúrbio ou condição que se caracteriza pela sensação de náuseas e enjoo em voo, para os alunos do Curso de Aperfeiçoamento de Aviação para Oficiais (CAAVO), bem como o desenvolvimento de pesquisa científica voltada para a medicina aeroespacial.

quarta-feira, 3 de março de 2021

Adeus ao Comandante Luiz Carlos Rodrigues

“Não vales pelo que és, mas pelo que fazes por sê-lo”.
Comandante Luiz Carlos Rodrigues
06/07/1946 – 02/03/2021

A aviação brasileira e particularmente o Núcleo Infantojuvenil de Aviação se despedem do comandante Luiz Carlos Rodrigues, falecido ontem, 02 de março de 2021, aos 74 anos, de causas naturais. Rodrigues era piloto de caça, com o código Jaguar 17, e foi um dos primeiros brasileiros a voar no caça supersônico F-103 Mirage III da Força Aérea Brasileira (FAB), na Base Aérea de Anápolis. No ano de 1978, fez o curso de piloto de provas e integrou a Divisão de Ensaios em Voo do DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial), voando com o código Prova 06.

Além de todas as atividades daquele setor, foi um dos últimos oficiais da FAB a voar um remanescente avião NA T-6 Texan, batizado de Celacanto, pertencente à frota daquela divisão.

10 mil horas de voo
Luiz Carlos Rodrigues ingressou na FAB em 1963 e chegou à patente de Coronel. Após seu tempo de serviço na Força Aérea, passou a voar como piloto de provas das aeronaves desenvolvidas pela Embraer, no período de 1995 a 2005. Trabalhou como piloto de provas da Anac, entre 2005 e 2016. Após 51 anos de carreira na aviação e mais de 10 mil horas de voo, listava ter pilotado as aeronaves militares NA-T6, T33, Mirage F103, Xavante AT26, Tucano T27, Búfalo C115, AMX A1 e os aviões civis Bandeirante E110, Embraer E145, E170, E190, Legacy 500, Phenom 100, Phenom 300, A300, B4000 e o planador Urubu.

Incentivo aos jovens
Luiz Carlos Rodrigues tornou-se voluntário do Núcleo Infantojuvenil de Aviação (NINJA), para incentivar crianças e jovens interessados em assuntos da atividade aérea. Na abertura do ano letivo de 2018 no NINJA, dia 24 de março, fez uma palestra com o tema “Aviação serve para quê ?”, assistida por crianças, adolescentes e adultos.
A habilidade do palestrante em adotar uma linguagem simples para tratar de um tema complexo garantiu a atenção dos participantes de faixas etárias tão distintas.

No relato de sua experiência pessoal, que serviu como motivação para a garotada, Luiz Carlos Rodrigues contou de seus esforços quando, ainda jovem, residia em Porto Alegre (RS), onde nasceu em 06 de julho de 1946, e sua família não dispunha de muitos recursos, nem televisão. Citou que, na preparação para os exames de admissão, saía da escola, ia para a biblioteca pública e lá, contando com o acervo gratuito, estudava solitariamente, mergulhando na realização de exercícios e tarefas, aprendendo com os próprios erros e acertos. Assim, descobriu por si só que quando encaramos desafios por nossa própria conta, o aprendizado torna-se mais sólido e permanente. As dúvidas podiam contar com o apoio de professores, mas antes de chegar até eles, tentando resolver com seu próprio esforço e pesquisa, garantiu a base necessária para seguir em frente com domínio dos conteúdos. Além de suas habilidades psicomotoras como piloto de aeronaves, dominava pontos das ciências exatas e fluência em Inglês, Francês e Italiano.

Livro
Após a palestra, Rodrigues presenteou o NINJA com um livro destinado aos jovens alunos. Entregou um exemplar de “O Amigo Alemão”, o qual passa a ser leitura entre alunos e voluntários instrutores do NINJA. Na dedicatória, o piloto do supersônico Mirage III e de tantos outros aviões, como os fabricados pela Embraer, diz aos alunos: “Aos Ninjas, uma homenagem do comandante Rodrigues àqueles que serão felizes ao construírem o seu próprio futuro. – Não vales pelo que és, mas pelo que fazes por sê-lo. Ubatuba, 24 de março de 2018. Luiz Carlos Rodrigues, Prova 06.”

Bom voo, Comandante!
Ad Astra et Ultra!
À la chasse!

Saiba mais: Blog do NINJA de 25/03/2018 (Clique aqui)   e de 12/05/2018 (Clique aqui)  

terça-feira, 2 de março de 2021

Gripen F-39

Saab Brasil produziu os primeiros freios aerodinâmicos para o Gripen
A fábrica de aeroestruturas da Saab no Brasil concluiu a produção do primeiro par de freios aerodinâmicos do Gripen E. A peça será enviada para Linköping, na Suécia, no início de abril de 2021, conforme o cronograma de produção da empresa. “Este é um grande marco, que representa também um aquecimento para o início da produção de pacotes de trabalho mais complexos, como a fuselagem traseira. Esta entrega comprova que nosso processo está maduro e mostra para o Governo Brasileiro e a Força Aérea Brasileira que estamos prontos para os próximos passos”, ressaltou Alexandre Barbosa, gerente de Engenharia na fábrica brasileira da Saab. 

Alumínio e carbono
Feito a partir da união de peças de ligas de alumínio e fibra de carbono, a produção deste par de freios aerodinâmicos começou em outubro de 2020. No total, serão produzidos 72 unidades, dos quais 36 vão ser utilizados no Gripen E/F adquiridos pela Força Aérea Brasileira.

segunda-feira, 1 de março de 2021

Aviação do Exército

Há 106 anos, morria o Capitão Ricardo Kirk, patrono da Aviação do Exército
Hoje, 01 de março de 2021, se recorda um fato histórico ocorrido há exatos 106 anos: o falecimento do Capitão Ricardo Kirk. No decorrer da Campanha do Contestado, na divisa entre os estados do Paraná e Santa Catarina, em 01 de março de 1915, durante a que seria a primeira operação de bombardeio aéreo no território brasileiro, fortes ventos fizeram a aeronave de Kirk perder a estabilidade e colidir com um pinheiro. O acidente causou a morte do aviador, com quase 41 anos de idade. Mais tarde viria a ser reconhecido como patrono da Aviação do Exército.

Cruz de Kirk
No local onde sofreu o acidente, hoje município de General Carneiro (PR), dormentes de ferrovia serviram para a construção de uma tosca cruz de madeira, fincada por um humilde carroceiro que resgatou os destroços do avião. Chamava-se Ricardo Pohl e inscreveu com uma faca - se errados estão na grafia, certos ficam no significado - os seguintes dizeres: “Aqui faleceo de desastre o aviador Kap. Ricardo Kirquen – 1º de Março de 1915”. A cruz, atualmente, faz parte do acervo do Espaço Cultural da Aviação do Exército, em Taubaté (SP).

Memorial
Em 1943, os restos mortais de Ricardo Kirk foram transladados de União da Vitória-PR para o nicho nº 14 da Cripta do Mausoléu dos Aviadores, no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro. Em 12 de dezembro de 1995, a Força Aérea Brasileira, com o consentimento da família Kirk e como justa homenagem àquele pioneiro, houve por bem promover o reencontro do Capitão Ricardo João Kirk com suas origens e ligar o passado ao presente, trazendo-o para repousar no Memorial erigido na “Alameda dos Pioneiros”, no Comando de Aviação do Exército, em Taubaté, SP, nomeado de “Forte Ricardo Kirk”.

Efemérides Aeronáuticas - Março

O INCAER - Instituto Histórico Cultural da Aeronáutica destaca uma frase do Ten.-Brig.-do-Ar Joelmir Campos de Araripe Macedo, ex-Ministro da Aeronáutica e ex-Conselheiro do INCAER, falecido em 12 de abril de 1993: “A História não é um somatório de fatos, mas, antes, um legado de experiências. Conhecê-la é reunir dados que os números não contam, é entender os erros para não repeti-los, é, enfim, uma forma de preparar-se para o futuro”. Com este pensamento, mais uma vez, o Blog do Ninja reproduz as datas marcantes de MARÇO, estimulando o estudo, a pesquisa.

1707
Foi exarada uma Provisão Real, com a rubrica de D. João V, de Portugal, concedendo a Bartolomeu de Gusmão a carta de privilégio, em razão de “ter alcançado com seu estudo e experiências um invento para fazer subir água a toda distância a que se levar”. (23 de março) 

1709
Bartolomeu de Gusmão requereu a D. João V, em 08 de março de 1709, alvará de licença para seu invento, à época denominado “instrumento para voar” (Aerostato). (08 de março)

1865
Nasceu em Garanhuns/PE, Domingos de Barros, considerado um dos mais entusiastas da aerostação e responsável por uma série de sugestões para a dirigibilidade em balões. Foi químico industrial e colaborou com Augusto Severo quando este construiu o seu balão dirigível “Bartolomeu de Gusmão”, em Realengo/RJ. Escreveu um livro, “Aeronáutica Brasileira”, publicado em 1940, após a sua morte. (22 de março)

1867
Foram adquiridos em Nova York, em março de 1867, pelo Cônsul do Brasil Henrique Cavalcanti de Albuquerque, dois balões de observação para o Exército Brasileiro, a fim de serem utilizados na Guerra do Paraguai.

1881
O inventor brasileiro Júlio César Ribeiro de Souza apresentou ao Instituto Politécnico do Brasil, no Rio de Janeiro, a sua obra: "Memória sobre a Navegação Aérea". (15 de março)

1882
Júlio César Ribeiro realizou uma experiência com o balão “Vitória”, na praça fronteira à Escola Militar, na Praia Vermelha, Rio de Janeiro, com a presença do Imperador D. Pedro II, do Barão de Tefé e outras autoridades. O balão atingiu a altura de 50 metros, sempre preso por cordas ao solo ou puxado por Júlio César, até que certo momento enroscou-se nos galhos superiores de uma árvore, inutilizando-se. (29 de março)

1889
Foi inaugurada em Paris, a Torre Eiffel a qual, anos mais tarde, passou a ser um marco para a competição do “Prêmio Deutsch de La Meurthe”, que seria ganho por Alberto Santos Dumont, em 19 de outubro de 1901. A Torre foi construída pelo engenheiro francês Gustave Eiffel (1832-1923), no Campo de Marte, para assinalar a Exposição Universal de 1889, ocorrida em Paris. Tinha originalmente 300 metros de altura. (31de março) 

1894
O inventor brasileiro Augusto Severo de Albuquerque Maranhão realizou, num galpão em Realengo (RJ), experiência de ascensão com o balão dirigível Bartholomeu de Gusmão, na qual o dirigível levantou do assoalho sete sacos de areia, num total de 142 kg. (6 de março)

Augusto Severo realizou, em Realengo (RJ), a segunda ascensão cativa do dirigível Bartholomeu de Gusmão, em que a aeronave subiu a 8 m de altura, com 560 kg de lastro. (7 de março)

1898
Ocorreu a primeira ascensão aerostática de Santos Dumont, em companhia do aeronauta Alexis Machuron (também construtor de balões), saindo do Parque de Aerostação de Vaugirard, em Paris, e descendo no Castelo de Ozoir-La-Ferrière, propriedade de Alphonse de Rotschild, após uma hora e quarenta minutos de voo. (23 de março)

1900
Santos Dumont iniciou a construção do balão dirigível “Nº4”. (22 de março)

Foi criado pelo grande industrial de petróleo Deutsch de La Meurthum prêmio que recebeu o seu nome, no valor de 100.000 francos, para ser disputado nos anos de 1900, 1901, 1902, 1903 e 1904, entre 1º de maio e 1º de outubro de cada ano. O vencedor seria o primeiro aeronauta que, com um balão dirigível, cumprisse o percurso Saint Cloud-Torre Eiffel-Saint Cloud (11.000 metros), dentro do prazo de 30 minutos, sem tocar em terra, por seus próprios meios, e fizesse uma circunferência tal que nela se encontrasse incluso o eixo da Torre Eiffel. (24 de março)

Santos Dumont realizou uma ascensão, ao meio dia, na Praça Massena, em Nice, no balão livre “Centauro”, pousando em meio a uma violenta tempestade em Vallouris, na Floresta de Guignon. No choque com as árvores, o invólucro do balão ficou bastante avariado e Santos Dumont sofreu ferimentos profundos no rosto e pequenas escoriações generalizadas. Conseguindo regressar a Nice, ele permaneceu em repouso no Hotel Cosmopolita até que seu estado de saúde melhorasse. (29 de março)

1901
O escritor e jornalista José do Patrocínio deu entrada, no Ministério da Viação e Obras Públicas, das plantas e esquemas, além da minuciosa descrição do seu invento, o aerostato “Santa Cruz”, para fins de registro de patente. (19 de março)

1902
Santos Dumont chegou a Londres para tratar da exposição do “Nº6” no Palácio de Cristal, e planejar futuras ascensões aerostáticas, como assinalou o jornal “The Evening Sun”. (04 de março)

1905
Foi conferida a Santos-Dumont, pelo Governo Francês a medalha da Legião de Honra.

1907
Santos-Dumont realizou, em Paris, a primeira experiência com seu aeroplano nº 15. (27 de março)

1912
O aviador brasileiro Edu Chaves e o francês Roland Garros realizaram o voo Santos-São Paulo, cada um no seu avião. (9 de março)

1915
Faleceu o 1º Tenente Ricardo Kirk, em acidente de aviação quando participava do primeiro emprego do avião em operações militares no Brasil, contra o “Reduto de Santa Maria”, em Santa Catarina, na “Campanha do Contestado”. (1 de março)

1917
O Tenente Virgínius De Lamare da Aviação Naval realizou no dia 10 de março de 1917, no Rio de Janeiro, o primeiro voo noturno no Brasil, pilotando um hidroavião Curtiss. (10 de março)

1933
Através do Decreto nº 20.987, foi reorganizada a Aviação Militar e foram criadas as Unidades Aéreas do Exército. (29 de março)

1934
Por meio do Decreto nº 24.066, de 29 de março de 1934, foi aprovado o Regulamento para o Serviço Médico da Aviação. (29 de março)

Chegou ao Rio de Janeiro a aviadora norte-americana Laura Inglalls que, sozinha, realizou um reide em torno das Américas. (30 de março)

1941
Foi concedida permissão à Sociedade Anônima brasileira Navegação Aérea Brasileira S.A. para estabelecer tráfego aéreo comercial no território nacional, através do Decreto nº 7.126. (5 de março)

Foi criado o Corpo de Cadetes da Escola de Aeronáutica. (14 de março)

Foram extintas a Escola de Aeronáutica do Exército, através do Decreto-Lei nº 3.140 e a Escola de Aviação Naval, pelo Decreto-Lei nº 3.139. Foram criadas a Escola de Especialistas de Aeronáutica, através do Decreto-Lei nº 3.141, e a Escola de Aeronáutica, pelo Decreto-Lei nº 3.142. (25 de março)

O Dia do Especialista de Aeronáutica é uma homenagem a data de criação da Escola de Especialistas de Aeronáutica, fundada em 25 de março de 1941, apenas dois meses após o nascimento do Ministério da Aeronáutica, em 20 de janeiro de 1941. (25 de março)

1942
Por meio do Decreto nº 4.142, foi criada a Base Aérea de Natal. (2 de março)

1946
Foi criado o Curso de Estado-Maior da Aeronáutica, pelo Decreto nº 20.798. (19 de março)

1949
Foi criado o Curso Preparatório de Cadetes do Ar, por meio do Decreto nº 26.514. (28 de março)

1950
Por meio do Decreto nº 27.879, a sede da Escola de Especialistas da Aeronáutica foi transferida da Ponta do Galeão para a cidade de Guaratinguetá, a fim de tornar possível a construção do Aeroporto do Rio de Janeiro. (13 de março)

1955
Teve início o III Congresso Brasileiro de Aeronáutica, realizado em São Paulo na sede do Instituto de Engenharia de São Paulo e patrocinado pela União Brasileira de Aviadores Civis. (5 de março)