Visualizações:

Voar é um desejo que começa em criança!

domingo, 29 de maio de 2022

Especial de Domingo

Novamente, selecionamos conteúdo sobre os Spitfire no Brasil.
Boa leitura.
Bom domingo!

Os dois Spitfire que vieram para o Brasil

O avião Spitfire foi projetado em 1936 por Reginald Mitchell e entrou em serviço em agosto de 1938. Seu nome Spitfire significa Cuspidor de Fogo. A fama deste caça afirmou-se com a Batalha da Inglaterra, na Segunda Grande Guerra, quando o seu desempenho nas médias e baixas altitudes (nas quais foram travados os principais combates) superou o do então principal caça alemão, o Messerschmitt BF 109. Entre 1943 e 1944, foi gradualmente substituído por caças com maior autonomia de voo, como os americanos Republic Thunderbolt P-47 e P-51 Mustang e o russo Yak-9. Nos primeiros meses de 1944 o Spitfire Mk.XIV viria a se tornar o caça mais veloz do mundo, com uma velocidade máxima de 720 Km/h. Foi produzido e aprimorado antes, durante e depois da Segunda Guerra Mundial. Dos 20.351 exemplares produzidos, dois Spitfire vieram para o Brasil. Um, em 1952, para ser a plataforma do convertiplano projetado pelo CTA. O outro, em 2000, para compor o acervo do atualmente desativado Museu Asas de um Sonho, o museu da TAM, em São Carlos-SP.

O primeiro: base para o Convertiplano
O primeiro foi adquirido pelo Ministério da Aeronáutica para o projeto de convertiplano, um híbrido de avião e helicóptero que foi desenvolvido pelo então CTA – Centro Técnico Aeroespacial, em 1952, sob a supervisão do engenheiro alemão Hendrich Focke, com o nome de “Projeto Convertiplano” e batizado de Colibri.

O segundo
O segundo Spitfire MK IX HF/CE é o que ficou em exibição enquanto funcionou o Museu da TAM, em São Carlos-SP. A história deste exemplar começa na fábrica de Castle Bromwich na Inglaterra. Possuia um motor Rolls Royce Merlin 61 com total de 1380 HP/CV e uma autonomia máxima/leve de 1577 Km, alcançando a altitude máxima de 13105 metros. Durante a guerra, o MA793 voou no Norte da África e no Mediterrâneo nas cores da Força Aérea Americana, em seguida retornou para Inglaterra a tempo de participar do Dia D. No início dos anos 50, foi transferido para a Força Aérea da África do Sul. Terminou seus dias em um playground de um hospital de crianças perto de Johannesburg, até ser reconhecido por um piloto que o levou para Santa Monica, Califórnia, Estados Unidos. Em 2000 foi adquirido pela Rolls Royce, do The Museum of Flight em Santa Monica, e trazido para o Brasil, especificamente para Jundiaí onde foi restaurado sob coordenação do Sr. Ian Comber. Após a restauração foi incorporado ao acervo do Museu Asas de um Sonho, o museu da TAM, em São Carlos, SP, atualmente desativado.

Fonte: Jpfour

Pesquise: Blog do NINJA – Núcleo Infantojuvenil de Aviação de 27/06/2010 e 17/10/2010.

Ninja-Brasil: versão para a web