Do Blog do Astrônomo, de Eduardo Oliveira, selecionamos o conteúdo sobre a nova série de divulgação científica, inspirada em sucesso dos anos 80.
Boa leitura.
Bom domingo!
COSMOS: A SPACETIME ODYSSEY estreia em março no NATGEO
Em março, a National Geographic Channels International fará a estreia mundial do remake de uma das séries de TV mais assistidas de todos os tempos. "Cosmos: A Spacetime Odyssey" é uma homenagem aos 80 anos de nascimento do astrônomo estadunidense Carl Sagan, autor e apresentador de "Cosmos: A Personal Voyage".
A estreia será exclusiva dos canais National Geographic em 170 países e 48 idiomas em 9 de março, domingo. Nos Estados Unidos, a produção estreia no canal Fox, sendo exibida no dia seguinte no NatGeo.
A nova produção conta com a produção executiva de Seth MacFarlane e Ann Druyan, viúva de Sagan e co-autora da série. O astrônomo Steven Soter também participou das duas produções. Brannon Braga ("Star Trek" e "24 Horas"), um dos produtores executivos, é um diretor principal, ao lado de Bill Pope ("Matrix"), diretor de fotografia. Também está na equipe o produtor Jason Clark ("Ted"). A trilha sonora ficou por conta de Alan Silvestri ("Os Vingadores", "Esquadrão Classe A" e "Uma Noite no Museu").
Como na versão original, serão 13 episódios. A apresentação fica por conta do famoso astrofísico Neil deGrasse Tyson e haverão narrações com outros nomes conhecidos, como o próprio Seth MacFarlane.
A série reinventa elementos conhecidos da produção dos anos 80, como a Nave da Imaginação e o Calendário Cósmico. Abordando a temática científica de forma filosófica e emocional efeitos visuais de ponta, "Cosmos: A Spacetime Odyssey" promete ser uma produção televisiva sem precedentes.
"Nunca houve um tempo tão importante como o que vivemos hoje para fazer reemergir ‘Cosmos’. Quero fazer este programa tão divertido, tão vistoso, e tão excitante que todas as pessoas que não tenham qualquer interesse na ciência tenham curiosidade de o ver só porque é um verdadeiro espetáculo televisivo", disse MacFarlane. Para Druyan, "É uma verdadeira emoção levar a Nave da Imaginação para mais uma volta". "Vamos a lugares onde nunca ninguém esteve antes, fazendo uso de capacidades que não existiam ao tempo da série original. Apesar disto, parece tudo como a primeira vez."
"Nunca houve um tempo tão importante como o que vivemos hoje para fazer reemergir ‘Cosmos’. Quero fazer este programa tão divertido, tão vistoso, e tão excitante que todas as pessoas que não tenham qualquer interesse na ciência tenham curiosidade de o ver só porque é um verdadeiro espetáculo televisivo", disse MacFarlane. Para Druyan, "É uma verdadeira emoção levar a Nave da Imaginação para mais uma volta". "Vamos a lugares onde nunca ninguém esteve antes, fazendo uso de capacidades que não existiam ao tempo da série original. Apesar disto, parece tudo como a primeira vez."
"Durante 125 anos, a National Geographic Society sempre esteve na vanguarda da pesquisa científica, investigação e aventura. ‘Cosmos’ representa uma esplêndida, épica e transformacional jornada numa nova era de exploração expondo os valores centrais da vida que são elemento inerente dos canais National Geographic" disse Ward Platt, CEO do National Geographic Channels International e COO para a FOX International Channels. "Estamos muito entusiasmados por trabalhar com o Cosmos Studios e com a Fox para o renascimento de uma das mais poderosas e revolucionárias séries científicas de todos os tempos."
A Cosmos Studios é uma produtora sediada em Nova York criada por Druyan em 2000. Mitchell Cannold, presidente da Cosmos Studios, também é produtor executivo da série.
"Trabalhando com os nossos parceiros da Fox e da NGCI, ‘Cosmos: A Spacetime Odyssey’ será um verdadeiro evento televisivo global como nunca foi feito antes", acrescentou David Lyle, CEO do NGC EUA e Programação Global. "Com a paixão de Seth e a força criativa de Ann, o novo ‘Cosmos’ vai marcar um divisor de águas na televisão de não-ficção, assim como fez a versão original há 30 anos."
Inspiração
"Cosmos" de Carl Sagan mudou a forma como o público via além do nosso mundo. Foi exibida pela primeira vez em 1980 pelo Public Broadcasting System (PBS), um canal público, e manteve o recorde de audiência do canal até a exibição do documentário "The Civil War", em 1990. Durante 33 anos, a série permaneceu numa contínua distribuição mundial sendo vista por mais de 750 milhões de pessoas em mais de 175 países.
Assista e saiba mais sobre "Cosmos: A Personal Voyage"
Após a morte de Sagan, em 1996, Druyan, Soter e Tyson decidiram fazer uma nova versão da série com tanto público quanto possível. Por anos, lutaram para conseguir uma rede de TV que atendesse a seu pedido.
Em 2008, MacFarlane conheceu Druyan através de Tyson em um evento inicial do Science & Entertainment Exchange, um novo escritório da National Academy of Sciences em Los Angeles com o objetivo de ligar escritores e diretores de Hollywood e cientistas. Em 2009, em um almoço com Tyson, MacFarlane soube do interesse em recriar "Cosmos". A série o influenciou quando criança e ele achava que ela serviu para "ligar a comunidade acadêmica e o público geral". MacFarlane disse estar em um ponto da carreira com verba disponível e que gostaria de investir em algo que valesse a pena.
MacFarlane considerava a redução dos esforços em viagens espaciais nas últimas décadas como parte de "nossa cultura de letargia" e, tendo várias séries na rede Fox, apresentou Druyan aos chefes de programação da Fox Peter Rice e Kevin Reilly e ajudou a aprovar o programa. Ele admite que é "a pessoa menos essencial da equação".
Ele e Druyan se tornaram amigos próximos e ela afirmou que ele e Sagan teriam sido "espíritos parentes" com seus respectivos "talentos proteicos". Em junho de 2012, MacFarlane forneceu verbas para permitir que cerca de 800 caixas de anotações pessoais e correspondências de Sagan fossem doadas à Biblioteca do Congresso.
Em agosto de 2011, o programa foi anunciado oficialmente para o horário nobre da primavera de 2014. Reilly considerou que seria um risco e fora da programação típica mas disse que "acreditamos que possa ter o mesmo impacto cultural massivo da série original" e forneceu os recursos da Fox para o programa.
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