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Voar é um desejo que começa em criança!

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Força Aérea

Revista eletrônica traz últimos fatos na Força Aérea Brasileira
A edição da revista eletrônica FAB EM DESTAQUE, de 14 de janeiro de 2022, mostra as principais notícias da Força Aérea Brasileira (FAB) entre os dias 07 e 13 de janeiro. Destaca o processo seletivo voluntário de nível médio para o Quadro de Sargentos e a cerimônia militar de transmissão do cargo de Comandante da Base Aérea de Santa Cruz (BASC), no Rio de Janeiro (RJ). Aborda, também, a volta do Esquadrão Pioneiro à Base Aérea do Galeão (BAGL), no Rio de Janeiro (RJ), e a visita do Embaixador da Índia à Força Aérea Brasileira.

Fonte: FAB

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segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Seleção de profissionais

FAB seleciona técnicos para 834 vagas de Sargentos Temporários
Inscrições até 04/02/22

A Força Aérea Brasileira (FAB) publicou o Aviso de Convocação (AVICON) para 834 vagas de profissionais de nível médio, com vistas à prestação do serviço militar voluntário, em caráter temporário, para o ano de 2022 (QSCon-1/2022). Com a incorporação, os selecionados terão a graduação de Terceiro -Sargento e poderão, mediante aprovação da renovação anual do engajamento, trabalharem por até oito anos na FAB. O preenchimento do Formulário de Solicitação de Inscrição (FSI) será via internet e estará disponível até as 23h59min, horário de Brasília, do dia 4 de fevereiro de 2022. As vagas são destinadas a cidadãos brasileiros, de ambos os sexos, que tenham concluído o Ensino Médio, que preencham os requisitos específicos exigidos em edital para o desempenho da profissão nas especialidades de interesse do COMAER, e que atendam às condições e às normas estabelecidas no Aviso de Convocação. 

Especialidades
O edital contempla as seguintes especialidades técnicas: Administração (TAD), Comunicações (TCM), Cozinheiro (TCZ), Desenho (TDE), Eletricidade (TEE), Enfermagem (TEF), Eletromecânica (TEM), Eletrônica (TET), Informática (TIN), Laboratório (TLB), Logística (TLG), Mecânico de Aeronaves (TMA), Motorista Bombeiro (TMB), Motorista (TMT), Nutrição e Dietética (TND), Obras (TOB), Produção de Áudio e Vídeo (TPA), Processos Fotográficos (TPF), Pavimentação (TPV), Radiologia (TRD), Arrumador (TRR), Saúde Bucal (TSB) e Topografia (TTP). Para a realização de todas as etapas previstas neste Processo Seletivo, o voluntário deverá observar, rigorosamente, o cumprimento do estabelecido no Calendário de Eventos constante no Anexo “B” do Aviso de Convocação, bem como os prazos, horários, locais e as datas de comparecimento, por meio do site da FAB.

Sargentos temporários
O Quadro de Sargentos da Reserva de 2ª Classe Convocados destina-se a suprir as necessidades de Sargentos para o exercício de funções especializadas, de caráter temporário, do interesse do COMAER. Ao serem incorporados, os convocados serão declarados Terceiros-Sargentos, incluídos no Quadro de Sargentos da Reserva de 2ª Classe Convocados (QSCon), bem como no Corpo de Graduados da Reserva da Aeronáutica, e realizarão o Estágio de Adaptação para Praças (EAP) ou o Estágio de Instrução para Praças (EIP), com duração de 12 meses. Os voluntários aprovados poderão ser empregados em quaisquer atividades militares ou aquelas consideradas de natureza militar, nas Organizações Militares (OM) a que estiverem vinculados, bem como em missões que se destinam a defender a Pátria e a garantir os poderes constituídos, a lei e a ordem.

Edital de Convocação: Acesse aqui 

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domingo, 16 de janeiro de 2022

Especial de Domingo

Anualmente, publicamos conteúdo sobre o pioneiro avião São Paulo e o seu inventor, naturalizado brasileiro, Dimitri Sensaud de Lavaud. Em janeiro de 1910 ele tornava-se o primeiro piloto do continente sul-americano a levantar voo numa máquina mais pesada do que o ar, construída com projeto, mão de obra e matéria-prima totalmente brasileiras.
Boa leitura.
Bom domingo!

O AVIÃO SÃO PAULO

Dimitri Sensaud de Lavaud (1882-1947) inventor e engenheiro de ascendência francesa, nascido na Espanha, naturalizado brasileiro, construiu o primeiro avião nacional. Filho do casamento de um francês com uma russa, antes de se mudar para o Brasil, viveu na Suíça, Turquia e Grécia.

Em Osasco desde 1898, a família Lavaud se instalou no chalé Bricola, construído menos de uma década antes pelo banqueiro Giovanni Bricola, no alto de um morro em uma área então distante do centro urbano.

Esta residência, onde hoje está instalado o museu “Dimitri Sensaud de Lavaud”, nos remete a um passado que a glorifica. É um casarão muito luxuoso para a época.

A memória do primeiro proprietário está presente nas portas de entrada e nas janelas que dão para o fundo do casarão com as iniciais do seu nome em metal. Giovanni Bricola residia em São Paulo e o utilizava como casa de campo. Na época de sua inauguração era cercado de árvores frutíferas entre elas muitas pereiras, que perduraram até o início dos anos sessenta.


A família Sensaud de Lavaud foi a segunda a residir ali, onde Dimitri se dedicou ao ambicioso projeto de construção de um avião. Seu pai comprou uma olaria e, em seguida, tornou-se sócio de indústrias de cerâmica da região.

Ainda adolescente, Dimitri Lavaud já se dedicava a leitura de livros técnicos, construir barcos a vela e a jogar xadrez.

Em 1903 casa-se com a brasileira Bertha Rachoud.

Aos 26 anos, iniciou os projetos e cálculos para a realização de seu sonho: projetar e construir um avião. O aeroplano São Paulo, cujo esqueleto media 10,2 metros de comprimento por 10 metros de envergadura, ficou pronto em fins de 1909, e todas as suas peças foram feitas no Brasil.

"Ele era nosso Thomas Edison, um homem fantástico", compara o engenheiro civil Pierre Arthur Camps, citando o célebre inventor norte-americano.

Camps, cujo avô era irmão da sogra de Lavaud, sempre foi um admirador da história do aviador.

Em 2007, construiu uma réplica do São Paulo, doada ao Museu Asas de Um Sonho, atualmente fechado, mas que foi mantido pela companhia aérea TAM na cidade de São Carlos, interior do Estado de São Paulo. "Levei um ano para construir o avião, com base em desenhos da época" , recorda-se. "Precisei reprojetá-lo."


Dimitri Sensaud de Lavaud era aficionado por engenharia mecânica e encomendara na Europa dezenas de publicações científicas. Muito curioso, Dimitri pesquisava tudo sobre aviação.

É provável que tenha conhecido Santos Dumont, pois Victor Brecheret tinha uma casa no bairro de São Francisco, que faz divisa com Osasco, onde recebera a visita de Dumont. Em Osasco, naquela época, havia muitas chácaras. Os modernistas, Oswald e Mario de Andrade e Tarsila do Amaral, frequentemente passavam os finais de semana no bairro paulistano.

Dimitri já era casado quando em 1909, carregando seus rascunhos, se dirigiu à oficina Graiy Martins, que se localizava em frente à estação Júlio Prestes, em São Paulo. Procurava um mecânico habilidoso, capaz de transportar para o metal o seu projeto do motor.

Indicaram-lhe Augusto Fonseca, um mecânico experiente, mas como este cobrou muito caro pelo trabalho, ele acertou com Lourenço Pellegatti, um jovem de dezessete anos que, apesar da pouca idade, já se destacava como um bom profissional.

No domingo seguinte, Pellegatti, que morava na Lapa, foi de bicicleta ao chalé onde moravam os pais do amigo. E, já naquele domingo, os dois se entregaram de corpo e alma à construção do avião. Era tanto o entusiasmo que o jovem mecânico não voltou para casa, deixando os pais apreensivos.

Dias depois, seu irmão mais velho o localizava em Osasco, tão preocupado com os rumos da construção do avião que não se dera conta da preocupação que seu desaparecimento provocaria nos familiares.

O inventor continuava seus estudos e, muitas vezes, acordava o mecânico em plena madrugada, para mostrar-lhe alguma nova descoberta no projeto em andamento. Quando Pellegatti discordava dele, ofendia-o, com o carregado sotaque francês que adquirira em família. Mas, logo depois, pedia desculpas ao reconhecer que o amigo mecânico estava com a razão.

O comendador Evaristhe Sensaud de Lavaud, pai de Dimitri, possuía uma oficina mecânica muito bem montada, na Cerâmica Osasco, de sua propriedade. No entanto, as peças requeriam a utilização de tornos muito delicados, que não existiam em sua oficina.

Para isso, o inventor recorreu à oficina de reparos de papelão Sturlini–Matarazzo, localizada na Rua da Carteira, em Osasco, assim denominada porque na época ali se fabricavam carteiras. Atualmente, essa rua se chama Narciso Sturlini.

Ali realizou a maior parte do trabalho. Depois os dois se transferiram para a “Garagens Reunidas”, na Rua Florêncio de Abreu, centro de São Paulo, onde concluíram a construção do aparelho.A montagem final aconteceu em Osasco.


Dimitri e Pellegatti realizaram algumas experiências com o motor, mas foram todas frustradas. Desiludidos, abandonaram o projeto por mais de um mês. Algumas peças dos cilindros eram muito delicadas e precisaram ser substituídas para que o motor funcionasse de forma satisfatória.

Durante vários dias, novos testes e, depois de um trabalho exaustivo tanto na colocação como na regulagem dessas peças, conseguiram alguns resultados positivos.

No dia três de janeiro de 1910, Sensaud de Lavaud, Lourenço Pellegatti e outros auxiliares que, entusiasmados, haviam se associado aos dois naquela tarefa, viram finalmente o motor funcionar ininterruptamente por duas horas.


Finalmente, em 7 de janeiro, o piloto Dimitri Sensaud de Lavaud, calmo e sorridente, dá sinal para que as pessoas se afastem, deixando o caminho livre para sua passagem. Partindo muito rápido, o avião levanta voo. Deslizando 70 metros sobre o terreno da rampa, que atualmente dá visão para a Avenida João Batista, Dimitri chega a uma altura de 3 a 4 metros do chão. Percorreu cerca de 105 metros em 6 segundos e 18 décimos.

De repente o motor parou, o que causou uma aterrissagem brusca, danificando as rodas dianteiras. Dimitri, que nada sofreu, sai do avião indignado, mesmo enquanto o público o aclamava. Tentando explicar ao público que pretendia ter voado mais de 10 segundos, acabou falando com ele mesmo já que as pessoas não deram ouvidos.

Não era para menos, afinal, naquele instante, tornava-se o primeiro piloto do continente sul-americano a levantar voo numa máquina mais pesada do que o ar, construída com projeto, mão de obra e matéria-prima totalmente brasileiras.

No dia seguinte, a história foi contada pelo O Estado de São Paulo, sem economia de adjetivos, e a foto do aviador ficou exposta na vitrine da sede do jornal.


Assim, foi inaugurada a aviação em toda a América do Sul e Dimitri mostrou que sonhos poderiam se transformar em realidade. Ele iria tentar mais três voos no Brasil com duas aeronaves diferentes – sem sucesso.

Uma invenção casual, no entanto, transformou sua vida. Ao tentar consertar o primeiro avião, num golpe de sorte, Lavaud descobriu uma forma de fabricar tubos em larga escala. A invenção foi patenteada, e ele criou a Companhia Brasileira de Metalurgia.

Em 1916, trocou o Brasil pelo Canadá. Na década de 20, mudou-se para a França - onde se estabeleceu até a sua morte, em 1947.

Durante a Segunda Guerra Mundial, chegou a ser preso, a mando dos alemães, para que contribuísse com conhecimento tecnológico. A embaixada brasileira na França atuou por sua libertação.


Além de aviador, Dimitri foi um inventor prolífico e um personagem importante do Século XX. Com mais de mil patentes registradas, ele revolucionou a indústria mundial de tubos metálicos e trouxe inovações para outras áreas, como a automobilística e a própria indústria da aviação.

Em Paris, ele fabricou o Sensaud de Lavaud, um carro com câmbio automático, invenção que só iria se popularizar nos automóveis em fins do Século XX.

Fontes: Estadão / Museu TAM

Pesquise: Biblioteca NINJA 1910 - O primeiro voo do Brasil

INCAER: Efemérides 

Visite: www.primeirovoodobrasil.blogspot.com 

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sábado, 15 de janeiro de 2022

Força Aérea

FAB oferece capacitação profissional para soldados
A Força Aérea Brasileira (FAB) está capacitando 12 militares que prestam Serviço Militar Obrigatório na cidade do Rio de Janeiro (RJ). O aperfeiçoamento faz parte do Projeto Soldado-Cidadão, que foi implantado na Divisão de Ensino e Pesquisa (DEP) do Hospital de Força Aérea do Galeão (HFAG) em 2019. O Projeto foi criado a partir do incentivo da Diretoria de Saúde da Aeronáutica (DIRSA) e da Divisão Odontológica do HFAG, que passou a oferecer o curso de Auxiliar em Saúde Bucal (ASB) para jovens, integrando a Unidade de Saúde Militar ao projeto do Ministério da Defesa (MD). O curso é ministrado integralmente na Divisão Odontológica e confere certificado reconhecido pelo Conselho Regional de Odontologia do Rio de Janeiro (CRO-RJ). Com esse certificado, o jovem poderá obter, junto ao CRO, o registro profissional como Auxiliar em Saúde Bucal, prestar concursos públicos ou atuar na Odontologia privada.

Ampliação
Em 2020, o Projeto Soldado-Cidadão foi ampliado no HFAG. Foram disponibilizadas vagas para formação de Técnico em Enfermagem, com Especialização em Instrumentação Cirúrgica e de Técnico em Saúde Bucal (TSB).

Projeto Soldado-Cidadão
O Projeto Soldado-Cidadão é uma iniciativa do Governo Federal, por meio do Ministério da Defesa (MD), visando operacionalizar as ações inerentes à formação cívico-profissional de Jovens em Serviço Militar. Tem por objetivo proporcionar uma qualificação profissional aos militares temporários e melhores condições de ingresso no mercado de trabalho ao término do Serviço Militar. Sua operacionalização envolve organizações militares e entidades civis de ensino profissionalizante, entre elas o SENAI, SENAC, SENAT e SENAR.

Fonte: FAB em 13/01/2022

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sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Ação Cívico-Social

Tecidos de uniformes desativados na FAB são reciclados como roupas para doação
Fardas da Força Aérea Brasileira que fizeram parte da vida de militares do Departamento do Controle do Espaço Aéreo (DECEA) agora serão recicladas e servirão a dezenas de famílias em situação de vulnerabilidade. A conexão dessas histórias foi possibilitada por uma ação da Seção de Serviço Social (SSS), em parceria com o Instituto Costurando com Amor, de Uberaba, Minas Gerais. A entidade descaracterizará os uniformes e utilizará os tecidos para criar roupas a serem doadas para uso de adultos e crianças. Entre agosto e novembro de 2021, o DECEA fez a divulgação da ação e o recolhimento das fardas entre o seu efetivo e junto às Organizações Militares a ele subordinadas. Foram arrecadados aproximadamente 200 quilos de tecidos. O passo seguinte foi levar o material até o Instituto, que será responsável pela transformação e distribuição às famílias. No dia 29 de dezembro de 2021, a Tenente Simone Rocha e o Soldado Gustavo Paiva Candido de Andrade partiram num aproveitamento de missão de uma aeronave do Grupo Especial de Inspeção de Voo (GEIV). Pousaram no aeroporto de Uberaba (MG), onde foram recebidos com entusiasmo por integrantes do Instituto.

Reciclagem
"Estamos passando por um período de troca de fardamento na FAB, o que contribuiu para o descarte e o reaproveitamento dos tecidos de forma adequada. Sabemos que cada farda foi representativa na trajetória pessoal e profissional dos que contribuíram e agora esses tecidos terão nova missão junto a famílias de várias partes do País e também da África”, contou a Tenente Simone Rocha, que também foi acompanhada da tripulação da aeronave do GEIV: Major Rodrigo Pereira Drumond, Capitão Bruno Ferreira Hossel e Segundo Sargento Adriano Lemos do Nascimento.

Doações
O Instituto recebe doações de fardas e roupas usadas em sua sede, na Rua José Pimenta Camargo, 127, Parque do Mirante – CEP 3808123 - Uberaba – MG. Como não possui verbas para produtos de limpeza, orienta que os tecidos sejam enviados limpos, passados e em sacos plásticos. No caso dos uniformes militares, é necessário ainda retirar as insígnias e distintivos. Dessa forma, quando chegarem ao Instituto, já estarão prontas para a mesa de corte e costura, tornando o processo mais eficaz.

Fonte: DECEA

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quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Concurso para Técnicos

Abertas, até 03/02/22, as inscrições para seleção de técnicos pela FAB
Estão abertas, até às 15h do dia 3 de fevereiro de 2022, pela Força Aérea Brasileira, as inscrições de técnicos no Processo Seletivo para Admissão ao Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento da Aeronáutica do ano de 2023 (IE/EA EAGS 2023).

237 vagas
Serão preenchidas 237 vagas, nas seguintes especialidades: BET - Eletrônica (40); SAD - Administração (60); SEF - Enfermagem (42); SEL - Eletricidade (20); SIN - Informática (38); SLB - Laboratório (8); SMU 10 - Música Clarinetas: Soprano Baixo (1); SMU 30 - Música Trompa (1); SMU 41 - Música Trombones: Tenor - Baixo (1); SMU 72 - Música Caixa Clara - Bateria - Bombo/ Pratos (1); SOB - Obras (12); SPV - Pavimentação (4); . SRD - Radiologia (5) e STP - Topografia (4).

O estágio
O EAGS é ministrado sob regime de internato militar na EEAR, em Guaratinguetá (SP), com duração aproximada de um ano e abrange instruções nos Campos Militar e Técnico-Especializado. Durante a realização do Estágio, o aluno estará sujeito ao regime escolar da EEAR e terá alimentação, alojamento, fardamento, assistência médico-hospitalar e dentária. Após a conclusão do Estágio com aproveitamento, o aluno será promovido à graduação de Terceiro-Sargento e será distribuído e classificado em alguma das Organizações Militares do Comando da Aeronáutica (COMAER), localizadas em todo o território nacional, de acordo com a necessidade da Administração.

Requisitos
Para concorrer a uma das oportunidades, os candidatos devem comprovar a escolaridade exigida para a função desejada de Ensino Médio do Sistema Nacional de Ensino (para todos os candidatos) e o Curso Técnico de Nível Médio (com exceção da especialidade de música), de forma que possa apresentar, por ocasião da Validação Documental, o certificado, ou diploma, ou declaração de conclusão e o histórico escolar dos referidos cursos, expedidos por estabelecimento de ensino reconhecido pelo órgão oficial federal, estadual, distrital, municipal ou regional de ensino competente; ou ter sido aprovado no Exame Nacional Para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (ENCCEJA) do Instituto Nacional de Ensino e Pesquisas Educacionais (INEP) de forma que possa apresentar, por ocasião da Validação Documental, o certificado de conclusão do Ensino Médio e do Curso Técnico de Nível Médio; ter idade mínima de 18 anos e não completar 25 (vinte e cinco) anos de idade até 31 de dezembro do ano da matrícula no EAGS, 2023; estar quite com as obrigações eleitorais e, se do sexo masculino, também com as obrigações militares; dentre outros requisitos que constam no edital.

Inscrições
Para participar, os interessados devem efetuar as inscrições a partir das 10h do dia 10 de janeiro de 2022 até às 15h do dia 3 de fevereiro de 2022, exclusivamente via internet por meio do site da Força Aérea Brasileira. O pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ 80,00 deve ser efetuado até o dia 9 de fevereiro de 2022. Os candidatos que se enquadram nos critérios especificados no edital podem solicitar a isenção da taxa.

Prova
A Prova Escrita está prevista para ser realizada no dia 24 de abril de 2022, nas seguintes localidades: Belém - PA; Alcântara/São Luís -MA; Recife - PE; Natal - RN; Rio de Janeiro - RJ; Belo Horizonte - MG; São Paulo - SP; São José dos Campos - SP; Campo Grande - MS; Canoas - RS; Santa Maria - RS; Curitiba - PR; Brasília - DF; Manaus - AM; Porto Velho - RO e Boa Vista - RR. 

Inscrições: Acesse aqui

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quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Tráfego Aéreo

ICEA e ITA farão pesquisa em gerenciamento de tráfego aéreo
Um acordo firmado, no dia 5 de janeiro de 2022, entre o Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA) e o Instituto de Tecnologia Aeronáutica (ITA), estabeleceu três planos de trabalho para projetos de pesquisa de interesse do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). Visando estabelecer pesquisa científica aplicada ao gerenciamento de tráfego aéreo, o documento de cooperação foi assinado pelo diretor do ICEA, Coronel Aviador Plínio da Silva Becker, e pelo reitor do ITA, Professor Doutor Anderson Ribeiro Correia. 

Gerenciamento de Informação
Um dos temas a serem abordados nas pesquisas se relaciona com o desenvolvimento de metodologias e ferramentas de análise e composição de serviços para o gerenciamento de informação, foco principal do Projeto SWIM (System Wide Information Management). O objetivo do Projeto SWIM é a integração dos sistemas de gerenciamento de tráfego aéreo em escala global.

Fluxo de tráfego
Uma frente de estudos estabelecerá uma ferramenta para o monitoramento de desempenho do fluxo de tráfego, por meio de indicadores, com técnicas de Mineração de Dados, para suportar as necessidades gerenciais do DECEA na gestão do tráfego aéreo baseada em desempenho.

ARP
Outra área de pesquisa tratará de operações de aeronaves remotamente pilotadas (ARP) em diversos setores, como agricultura, transporte, segurança e lazer. Para aplicação dos benefícios das ARP serão desenvolvidas metodologias para o compartilhamento do mesmo volume de espaço aéreo entre aeronaves convencionais e ARP de forma segura. O ICEA e o ITA realizarão pesquisas em tecnologias que permitam a integração de Aeronaves Não Tripuladas (Unmanned Aircraft System -UAS) em espaço aéreo não segregado.

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terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Carreiras na Aviação

Mulheres aviadoras darão voos como prêmio para meninas em concurso

Inscrições até 12/01/2022

A Associação de Mulheres Aviadoras do Brasil (AMAB) lançou o projeto “Dia A Menina na Aviação” (DAMA), que é parte de uma iniciativa global para incentivar as jovens mulheres a ingressarem na carreira aeronáutica e no setor aéreo. O programa faz parte da campanha mundial Close the Dream Gap, criado por pesquisadores internacionais, em parceria com a Mattel e a ESA (European Space Agency), dentre outros. Além de oferecer a interação entre meninas e mulheres profissionais de várias áreas da aviação, o evento traz também a oportunidade para que cinco participantes ganhem um presente especial: um “Voo de Descoberta”.

Experiência do 1° voo
O presente consiste em dar às meninas e adolescentes a experiência de voar pela primeira vez, numa aeronave de pequeno porte, quando ela poderá conhecer um pouco mais sobre como pilotar um avião e como tornar-se uma aviadora. Os voos serão realizados durante os eventos da AMAB em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, em 13 de março de 2022.

Inscrições até 12/01


As inscrições para o evento estão abertas até o dia 12 de janeiro de 2022. Para participar a candidata deverá:

1. Enviar e-mail para contato@aviadoras.com solicitando sua participação, contendo autorização dos pais;

2. Ter entre 12 e 18 anos de idade;

3. Enviar um mini-vídeo (de 1 minuto a 1min e 30 segundos) falando sobre qual profissão gostaria de atuar na aviação e/ou nas áreas de STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática);

4. Inscrever-se no canal: YouTube.aviadoras.com;

5. Seguir: @amab_mulheresaviadoras no Instagram;

6. Marcar 3 amigas no Instagram.

Informações sobre a AMAB: www.aviadoras.org.br

Fonte: www.aeroin.net em 10/01/2022

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segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Aeronaves

T-27 modernizado recebe permissão especial para voo
A aeronave modernizada Tucano T-27M da Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu do IFI (Instituto de Fomento e Coordenação Industrial), no âmbito do processo de certificação, a Permissão Especial de Voo Inicial (PEVi). As aeronaves originalmente produzidas pela Embraer estão sendo modernizadas pela FAB, no Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa (MG). Serão operadas, inicialmente, por cadetes do curso de formação de aviadores da AFA - Academia da Força Aérea, que já recebeu os quatro primeiros aviões modificados. 

Permissão para voar
O Vice-Diretor do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), Coronel Especialista em Aviões Soracli de Oliveira Silva, promoveu a assinatura da Permissão Especial de Voo Inicial (PEVi) do T-27M. É o resultado de um trabalho da direção do IFI, localizado em São José dos Campos (SP), e da Divisão de Certificação de Produto Aeroespacial (CPA) do Instituto, desenvolvido desde maio de 2020, na forma de assessoria técnica, culminando, em janeiro de 2022, na emissão das PEVis das primeiras quatro aeronaves modernizadas.

Do painel analógico para o digital
O T-27M é a nova versão da aeronave de treinamento voltada à instrução da AFA. O Coronel Soracli destacou que a modernização das aeronaves irá trazer ganhos expressivos na formação operacional dos futuros pilotos da Força Aérea. "Até hoje, a formação dos cadetes é realizada em aeronaves analógicas. As aeronaves modernizadas digitais (glass cockpit) permitirão um alinhamento da instrução avançada dos cadetes com a frota atualmente em operação na FAB”, explicou.

Glass Cockpit
O conceito Glass Cockpit possibilita voos e aproximações para pouso baseados em posição satelital e em performance, ou seja, mais diretos e precisos; e também, o envio e recepção de informações para o controle de tráfego aéreo através do Sistema de Vigilância Aérea Dependente Automática por Radiofusão (ADS-B). Esse sistema consiste em uma tecnologia de vigilância na qual uma aeronave determina sua posição via navegação por satélite e a transmite periodicamente para estações de solo, permitindo que seja rastreada pelo controle do espaço aéreo.

Saiba mais: Blog do NINJA de 12/12/2021 - Acesse aqui 

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domingo, 9 de janeiro de 2022

Especial de Domingo

Hoje, um brinde especial ao Dia do Astronauta.
Boa leitura.
Bom domingo!

9 de janeiro:
Dia do Astronauta

Em 9 de janeiro é comemorado o Dia do Astronauta. É uma homenagem à Missão Centenário, realizada pela Agência Espacial Brasileira (AEB) no ano de 2006, que levou o primeiro astronauta do Brasil ao espaço, o tenente coronel da Força Aérea Brasileira (FAB) Marcos Pontes, para a Estação Espacial Internacional (ISS). Ele foi tripulante da nave russa Soyuz TMA-8, em viagem denominada "Missão Centenário", iniciada em 29 de março de 2006, em homenagem aos 100 anos do histórico voo de Santos Dumont, no 14-Bis, em Paris. O astronauta Marcos Pontes nasceu em Bauru (SP), em 11 de março de 1963, de família humilde. Ingressou na aviação cursando a Academia da Força Aérea. Na carreira tornou-se piloto de caça supersônico F-5, piloto de provas, engenheiro aeronáutico e astronauta. Para ir ao espaço e representar a Nação Brasileira, Marcos Pontes dedicou anos de treinamentos na Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) e na Agência Espacial Russa (Roscosmos).

Persistência
Sua trajetória de vida pessoal e profissional são exemplos de persistência, superação e empreendedorismo que o levaram a ser um personagem vivo dos livros de história do Brasil. Sempre foi um sonhador e teve na educação e no sacrifício as ferramentas para vencer na vida e ser um exemplo para os jovens brasileiros. A missão daquele histórico dia 29 de março de 2006 teve como objetivos impulsionar a pesquisa em micro gravidade no país, homenagear Santos Dumont, divulgar o programa espacial brasileiro e motivar jovens para carreiras de Ciência e Tecnologia. Segundo Pontes, após a missão a Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) passou a contar com aproximadamente um milhão de estudantes, enquanto antes tinha em torno de 100 a 150 mil participantes. Em 2022, e desde 2019, Pontes é ministro da Ciência e Tecnologia.

Memória
Em 2016, há quase seis anos, o Blog do Ninja comemorava o 10º aniversário da pioneira missão do astronauta brasileiro Marcos Pontes, destacando o estímulo gerado em nossas crianças e jovens. Confira, a seguir, o Especial de Domingo que rememorou este feito histórico.

Os dez anos do voo do 1º astronauta brasileiro ao espaço
(Blog do Ninja, em 27/3/20216)


E lá se vão 10 voltas do planeta Terra ao redor do Sol (texto de 2016). Há 10 anos, no dia 29 de março de 2006, numa façanha nunca antes realizada, um brasileiro rompia o limite superior da atmosfera terrestre e projetava-se no espaço. Era a viagem do primeiro astronauta brasileiro, Marcos Pontes, realizando a pioneira missão espacial tripulada da história do Brasil. Ele executou a Missão Centenário, em honra aos 100 anos do voo do avião 14 Bis, aparelho mais pesado que o ar capaz de decolar por meios mecânicos próprios, invenção de Alberto Santos Dumont.


Marcos Pontes permaneceu no espaço por 10 dias, a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), tendo como funções técnicas a montagem, manutenção e configuração de sistemas, além da execução de experiências científicas do Brasil e outros países.


A Missão Centenário foi contratada e planejada pela Agência Espacial Brasileira (AEB), com os objetivos de executar manutenção dos sistemas da estação orbital ISS e da nave Soyuz; realizar pesquisas enviadas pelo Brasil e mais de outras 80 em andamento naquele momento na ISS; e divulgar o programa espacial brasileiro.

Experimentos no espaço


O astronauta Marcos Pontes realizou experimentos escolhidos pela Academia Brasileira de Ciências e pela AEB. O conjunto de pesquisas tecnológicas envolveu duas da Universidade Federal de Santa Catarina aplicadas a minitubos de transferência de calor e duas da Universidade Federal de Pernambuco sobre sensores de difusão empregando nanotecnologia. Também realizou quatro pesquisas científicas de desenvolvimento de conhecimento. Uma preparada pela Embrapa a respeito de desenvolvimento de plantas em microgravidade. Outra idealizada pela Faculdade de Engenharia Industrial sobre enzimas para conservantes de alimentos. Para a Universidade Estadual do Rio de Janeiro, cuidou do estudo de recuperação de DNA para voos espaciais de longa duração. Para o Centro de Pesquisas Renato Archer executou experimentos de interação de nuvens de proteína. Além das atividades científicas, conduziu dois experimentos educacionais preparados por alunos do ensino fundamental da Secretaria de Educação de São José dos Campos (SP).

Após a realização da Missão Centenário, a exemplo dos outros astronautas de missão, a Aeronáutica determinou sua transferência para a reserva militar, já que havia atingido o máximo posto possível na sua carreira na FAB – Força Aérea Brasileira, para que pudesse contribuir com a AEB e desenvolver funções civis da carreira de astronauta, nos campos de influência administrativa, técnica e educacional. Atualmente (texto de 2016), continua à disposição do Brasil como Astronauta. A função de Marcos Pontes, como astronauta, não incluía escolher ou julgar as pesquisas selecionadas pela AEB e a ABC. Contudo, observou a qualidade dos experimentos nacionais e viu que foram tão elogiados no exterior.


Infelizmente, no Brasil, alguns críticos da imprensa e pretensos cientistas sem visão estratégica se limitaram apenas a criticar o custo da missão e citar, muitas vezes com ironia, os experimentos das crianças de São José dos Campos, tão ricos no sentido, como as outras experiências eminentemente científicas. Como diz material disponível no espaço de internet mantido pelo astronauta, esses críticos elogiaram fortemente os mesmos experimentos educacionais de estudantes chineses, quando realizados, em 2013, por uma astronauta chinesa.


Saiba mais: Blog do NINJA de 28/06/2011  e de 29/03/2012 

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sábado, 8 de janeiro de 2022

Tráfego Aéreo

Controladores de tráfego aéreo de base aeronaval treinaram em simulador 3D do ICEA
Controladores de tráfego aéreo da Torre de Controle do aeroporto da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, RJ (BAeNSPA) concluíram, no final de novembro de 2021, treinamentos com exercícios no Simulador de Controle de Aeródromo 3D (SICAD 3D) do ICEA (Instituto de Controle do Espaço Aéreo), unidade da Força Aérea Brasileira sediada em São José dos Campos (SP). O objetivo foi capacitar, exercitar, avaliar a habilidade e o estado emocional dos operadores em diversas situações. O treinamento focou degradação das condições meteorológicas, emergências, aumento de tráfego, chegada e regresso de aeronaves, saída por instrumentos, incursão em pista e interferência ilícita, dentre outros cenários que possam ocorrer nas operações na BAeNSPA.

Laboratório do ICEA
A equipe da Torre Aldeia compôs o Programa de Atividades e Emprego dos Laboratórios de Simulação (PAELS) do ICEA, dedicado aos operadores de todas as Torres de Controle do Brasil, com preparação e validação da base de dados, seguida do treinamento de controladores. Em 2021, 86% do efetivo da Torre de Controle Aldeia realizaram o PAELS pela primeira vez. A equipe da Torre Aldeia obteve índice de 100% de eficiência em 2021, conforme avaliação do Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste (CRCEA-SE), reforçando a cultura de segurança operacional e aumento da consciência situacional dos operadores da Torre.

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sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Aeroclube Regional de Taubaté

Aeroclube encerra atividades em aeroporto de Taubaté (SP)
O Aeroclube Regional de Taubaté (ART) encerrou ontem, 06 de janeiro de 2022, numa tarde cinza e chuvosa, suas atividades no complexo do Comando de Aviação do Exército (CAvEx), após 28 anos e dois meses. O término das operações se deu em função do não interesse da administração pela abertura de uma licitação de locação para que a entidade, criada no local em 1993, continuasse, mediante pagamento mensal à União, usando sua sede administrativa, dois hangares, salas de aula e a pista de pouso. A situação começou com a aplicação da portaria normativa 1233 do Ministério da Defesa, publicada em 11 de maio de 2012, limitando as atividades que poderiam ser contempladas por contratos de cessão de uso, como vinha fazendo o ART, no âmbito de próprios nacionais das Forças Armadas.

Licitação de locação
O Aeroclube pleiteou uma licitação para a modalidade “locação imobiliária” e permaneceu funcionando no local, por meio de ação judicial, na qual foi concedida a tutela antecipada, instrumento que se tornou nulo com recurso da União, precipitando no pedido de desocupação. Assim, o aeroclube deixa dois hangares que construiu com área aproximada de 630 metros quadrados cada, salas anexas ao primeiro hangar com cerca de 150 m², uma sede de aproximadamente 230 m² e um alambrado do pátio de estacionamento. A expectativa no ART é que tratativas evoluam em consonância com as autoridades municipais, para que seja construída uma pista de pouso e decolagem, numa área entre a rodovia Dutra e o rio Paraíba, para que sirva como aeródromo da cidade e futura nova sede do Aeroclube Regional de Taubaté, suportando os cursos teóricos e práticos de pilotagem, além da formação de comissários de voo.

Desocupação
Sem alteração na portaria de 2012 ou outra providência administrativa, o ART desocupou as instalações. Na falta de outra pista de pouso em Taubaté, para realizar suas aulas práticas de pilotagem, o Aeroclube Regional recebeu a solidariedade do Aeroclube de Guaratinguetá, cujos diretores se dispuseram a guardar em seus hangares o patrimônio do ART. Optou-se por abrigar os aviões em Guaratinguetá, onde a entidade congênere local já compartilha o aeroporto com as aeronaves orgânicas e setor de instrução prática do curso de sargentos mecânicos da Escola de Especialistas de Aeronáutica. Outra providência, por ora, foi suspender os cursos teóricos de pilotagem de aviões e de comissários de voo e abrigar a administração da entidade numa sala no centro da cidade de Taubaté, enquanto seus materiais ficarão guardados em contêineres. Em consequência da situação de momento, o quadro de associados se fragmentou, com parte dos pilotos e alunos migrando para outras escolas de aviação civil, como as de São José dos Campos, Pinda e Guaratinguetá, entre outras.

Entidade de 28 anos
O Aeroclube Regional de Taubaté foi fundado em 26 de outubro de 1993, tendo formado centenas de pilotos e comissários de bordo. A origem da agremiação foi numa assembleia realizada na sala de brifim do Comando de Aviação do Exército (CAvEx). Naquele momento, o então comandante da AvEx e idealizador do ART, general Sergio Antônio da Rocha Ambrósio - conforme o livro “A aviação em Taubaté e os 25 anos do Aeroclube Regional” - “com visão de estrategista e ciente do bem social que poderia gerar a existência de um aeroclube em Taubaté, além do próprio interesse pelo conhecimento do setor de aviação, vislumbrou criar uma entidade de confraternização, ensino e prática aerodesportiva”. Imediatamente após a criação, foi eleito como primeiro presidente o também integrante da Aviação do Exército, o coronel José Fernando de Lacerda Machado. Assim, o ART começou a sua trajetória formando pilotos e comissários de bordo para as aviações comercial e executiva e outros segmentos relacionados à pilotagem de aeronaves.

Construções

Em 1995, com doações de colaboradores e associados, o aeroclube construiu seu primeiro hangar, com o trabalho de voluntários liderados pelo piloto Ícaro Pires dos Santos, e passou a ocupar - como setor administrativo, salas de aula e cabine de simulação de voo - a Estação de Passageiros construída pela Prefeitura, sob a denominação Aeroporto de Taubaté, homenageando o General Luiz Paulo Fernandes de Almeida, uma deferência da Prefeitura ao militar antigo comandante da 12ª Brigada de Infantaria, sediada em Caçapava. O primeiro hangar homenageava o Major Aviador da Força Aérea Húngara István Zolcsák, benemérito e doador da estrutura metálica que deu origem à construção e também de monumentos postados na rotatória da avenida de entrada do quartel do CAvEx e no Aeroclube Regional. Os ícones ofertados ao CAvEx e ao ART constituem-se de um totem de metal, nomeado Kopjafa em húngaro, com formas geométricas em todo o seu comprimento, tendo em sua base uma águia contemplando uma espada. A forma recortada do obelisco remete à tradição dos cavaleiros medievais de esculpirem suas lanças nos intervalos entre as batalhas. Representa a lança de um cavaleiro medieval e adotado como símbolo da aviação militar húngara. Em 1997, ergueu o segundo espaço para guarda de aeronaves, denominado hangar aviadora Joanna Martins Castilho, a Joaninha, ícone da aviação brasileira nos anos 1940, formada em Taubaté e que foi bicampeã brasileira de acrobacia aérea no início dos anos 1940.

Em 2021, o aeroclube reunia cerca de 50 associados, oferecendo cursos para pilotos e comissários de bordo e dando suporte às operações de cunho humanitário da Ases - Apoio Aéreo em Situações Especiais. As atividades aéreas da entidade se concentravam, principalmente, nos fins de semana.

Novo endereço:
Aeroclube Regional de Taubaté
Rua Visconde do Rio Branco, 179
Boulevard Rio Branco, sala 28
CEP 12.220-040 
Telefone (12) 99785-6887
Email secretaria@aeroclubedetaubate.com.br

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quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Operação Covid-19

A Força Aérea e o combate à Covid-19 em 2021
Comprometida com a transparência e a verdade na divulgação dos fatos e lamentando os ataques à instituição militar por parte de setores da imprensa que buscam atingir seus objetivos a partir de desinformações e estatísticas frágeis, a Força Aérea Brasileira (FAB) traz um balanço sobre as ações de combate à pandemia de COVID-19, durante os últimos dois anos. Até o dia 29 de dezembro de 2021, 93% dos cerca de 66 mil militares da FAB estavam imunizados, pelo menos, com uma dose das vacinas disponibilizadas contra a doença. Os dados apontam também que 65% do efetivo total estava imunizado com as duas doses ou dose única. Os números reforçam que a FAB adotou, desde o início, as diretrizes e recomendações do Ministério da Saúde e das Secretarias de Saúde dos diversos estados da federação, a fim de orientar o efetivo nas medidas de prevenção e proteção contra a ameaça representada pela COVID-19 no País. Como exemplo da total aderência à campanha de vacinação, diversas Organizações Militares da Instituição já completaram 100% do esquema vacinal, apesar da maior parte do efetivo somente ter chegado à faixa etária necessária para a vacinação em junho de 2021.

Plano nacional
"Assim que liberada pelo governo, disponibilizamos a vacinação para os militares e servidores administrativos seguindo ordenamento dos grupos prioritários, conforme preconizado pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a COVID-19, elaborado pelo Ministério da Saúde. Tal situação demonstra o esforço da FAB em propiciar e incentivar a cobertura vacinal para seu efetivo, priorizando, no início, os militares envolvidos diretamente no transporte aeromédico dos pacientes e os profissionais de saúde, que sempre estiveram na linha de frente no combate à pandemia”, destacou o Diretor de Saúde da Aeronáutica, Major-Brigadeiro Médico Walter Kischinhevsky.

Linha de frente
Atuando, diariamente, no combate à pandemia, desde 2020, a FAB já contabilizou cerca de 6 mil horas voadas na Operação COVID-19, deflagrada em 20 de março de 2020. Todas as atividades operacionais foram mantidas 24 horas por dia, como as operações aéreas, a defesa e controle do espaço aéreo e as atividades logísticas e de segurança. Em auxílio ao Sistema de Saúde nacional, a FAB também promoveu o transporte de mais de 5 mil toneladas de cargas, entre insumos e oxigênio, para a região Norte do País, de centenas de pacientes e de milhões de doses de vacinas contra a COVID-19. O Capitão Infectologista Bruno Soares Souza, do efetivo do Hospital de Aeronáutica de Brasília (HFAB), disse que a pandemia foi um dos momentos mais desafiadores de sua vida e carreira. "Foi muito difícil, porque nós tivemos, durante esses dois anos de enfrentamento à pandemia, uma realidade completamente nova. Foram desde missões inéditas, como a repatriação dos brasileiros que estavam em Wuhan, na China, até a transferência de pacientes graves de COVID-19 de Manaus para hospitais em outros Estados. Os esforços operacional, humano e logístico tendo que obedecer os protocolos de segurança se tornaram ainda mais desafiadores, pois estávamos lidando com uma doença que o conhecimento sobre os riscos e suas características mudavam com muita rapidez", contou. 

Preservação da saúde
A preocupação da FAB, desde o início da pandemia, sempre foi a de preservar a saúde do efetivo, principalmente dos grupos de risco, elaborando rotinas de trabalho flexibilizadas com escalas para o efetivo, bem como adotando medidas que garantiram as adequadas condições de higienização individual de todas as instalações. Por estarem na linha de frente no combate à pandemia, no entanto, parte do efetivo da FAB acabou se infectando com a doença. Ao todo, 13.658 militares da ativa contraíram a COVID-19, o que representa cerca de 20% do efetivo total da Força Aérea. Desse número, 2.272 são profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, dentistas e técnicos, que acabam se expondo mais aos riscos de contaminação no exercício da profissão.

Vacinação
Desde que foram reportados os primeiros casos do novo coronavírus no Brasil, a FAB tem empenhado esforços para garantir a saúde e proteção de seus integrantes, readequando atividades e implementando procedimentos de prevenção alinhados aos protocolos previstos. Em maio de 2021, o Ministro da Defesa, Walter Braga Netto, e os Comandantes da Marinha do Brasil (Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos), do Exército Brasileiro (General de Exército Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira) e da Força Aérea Brasileira (Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior), estiveram no Posto de Vacinação do Comando Conjunto Planalto (CMP), localizado na Praça dos Cristais, em Brasília (DF), demonstrando total apoio ao Programa Nacional de Vacinação.

Em prol da população
Em dezembro do mesmo ano, o Posto de Vacinação mantido pelas Forças Armadas atingiu a marca de 100 mil doses de vacinas aplicadas contra a COVID-19. O resultado demonstra, novamente, o esforço e a capacidade das equipes de saúde em vacinar a população da capital federal - mesmo inexistindo lei que obrigue os cidadãos brasileiros a se vacinarem - em uma ação conjunta, que contou com o Ministério da Defesa, o Ministério da Saúde e o Governo do Distrito Federal (GDF). Por fim, fica a certeza de que todas as ações que estavam ao alcance da FAB foram adotadas, com o objetivo de garantir a saúde do seu efetivo, para que a Instituição estivesse sempre pronta a agir em prol da população, defendendo e integrando com as asas que protegem o País.

Fonte: FAB, em 03/01/2022

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quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Concurso para técnicos

Técnicos têm oportunidade de vagas na Força Aérea
Inscrições de 10/01 a 03/02/2022

A Força Aérea Brasileira (FAB) lança as Instruções Específicas para o Exame de Admissão ao Estágio de Adaptação à Graduação de Sargento da Aeronáutica (EAGS), para ingresso em janeiro de 2023. As inscrições começam no dia 10/01/2022 e terminam no dia 03/02/2022. Para se inscrever basta acessar o site da Divisão de Admissão e Seleção da Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR). A taxa de inscrição é de R$80.

Curso técnico
As vagas serão destinadas a cidadãos brasileiros, de ambos os sexos, que atendam aos pré-requisitos, às condições e às normas estabelecidas nas Instruções Específicas do Exame. Para ser habilitado à matrícula no EAGS 2023, o candidato não deve possuir menos de 17 nem completar 25 anos de idade, até 31 de dezembro de 2022 e ter concluído, até a data da Concentração Final do Exame, o Ensino Médio do Sistema Nacional de Ensino (para todos os candidatos) e o Curso Técnico de Nível Médio (com exceção da especialidade de música). O Exame de Admissão é composto de provas escritas, inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, prova prática da especialidade, procedimento de heteroidentificação complementar e validação documental.

Provas
As provas escritas ocorrerão no dia 24/04/2022. Os aprovados em todas as etapas deste processo seletivo e selecionados pela Junta Especial de Avaliação (JEA) deverão se apresentar à EEAR, em Guaratinguetá (SP), no dia 08/01/2023, para habilitação à matrícula. O Curso terá duração aproximada de um ano. Após a conclusão do Estágio com aproveitamento, o aluno será promovido à graduação de Terceiro-Sargento e será distribuído e classificado em alguma das Organizações Militares do Comando da Aeronáutica (COMAER), localizadas em todo o território nacional, de acordo com a necessidade da Administração.

Inscrições: Clique aqui 

Sobre a EEAR: Acesse aqui 

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terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Aeroportos

Governo prepara concessão de 16 aeroportos para 2022
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou, dia 21 de dezembro de 2021, as minutas do edital e dos contratos da 7ª rodada de concessão de aeroportos, que seguem para a análise do Tribunal de Contas da União (TCU). Os documentos jurídicos consideram as contribuições da sociedade recebidas por meio da consulta pública realizada entre 22 de setembro e 8 de dezembro de 2021 e durante a audiência pública virtual de 27 de outubro.

Congonhas e Santos Dumont
Os 16 aeroportos da 7ª rodada, localizados nas regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste do país, serão concedidos em blocos. Dois deles, o SP-MS-PA e RJ-MG, são liderados, respectivamente, pelos aeroportos de Congonhas/SP e Santos Dumont/RJ. As concessões abrangerão um total de 39,2 milhões de embarques e desembarques no país, equivalente a 26% dos passageiros que utilizam o transporte aéreo nacional (conforme movimentação de 2019). Primeiro semestre de 22 Estão previstos R$ 8,6 bilhões em investimentos durante os 30 anos da concessão. O lance mínimo inicial total (para os três blocos de aeroportos) soma R$ 905,8 milhões. O leilão está programado para o primeiro semestre de 2022 e será agendado após a validação das regras do edital e contrato pelo TCU. Somados, os três contratos têm valor estimado de R$ 19,1 bilhões.

Bloco SP-MS-PA
Aeroportos de Congonhas e Campo de Marte, em São Paulo/SP, Campo Grande/MS, Corumbá/MS, Ponta Porã/MS, Santarém/PA, Marabá/PA, Parauapebas/PA e Altamira/PA. A contribuição inicial mínima é de R$ 525,2 milhões. O valor estimado para o contrato é de R$ 11,4 bilhões.

Bloco RJ-MG
Aeroportos de Santos Dumont e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro/RJ, Montes Claros/MG, Uberlândia/MG e Uberaba/MG. A contribuição inicial mínima é de R$ 324 milhões. O valor estimado para o contrato é de R$ 5,8 bilhões.

Bloco Norte II
Aeroportos de Belém/PA e Macapá/AP. A contribuição inicial mínima é de R$ 56,6 milhões. O valor estimado para o contrato é de R$ 1,9 bilhão.

Fonte: Anac

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segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Aeronaves

FAB compra mais aeronaves remotamente pilotadas
A Força Aérea Brasileira (FAB) oficializou, no dia 30 de dezembro de 2021, a parceria com a empresa brasileira AEL Sistemas para a aquisição de mais duas Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP). O contrato assinado pelo Comandante de Operações Aeroespaciais e Comandante de Preparo, Tenente-Brigadeiro do Ar Sergio Roberto de Almeida, e pelo Presidente da AEL Sistemas, Gal Lazar, tem por objetivo ampliar a frota de aeronaves RQ-900, aumentando a capacidade operacional da Força Aérea, principalmente na tarefa de inteligência, vigilância e reconhecimento, onde já atua, inclusive, de maneira conjunta com outras Forças e instituições governamentais.

ARP Hermes RQ 900
O Hermes 900 é uma ARP de grande porte, com avançado sistema, e com alta confiabilidade e segurança nas operações. Com voo totalmente autônomo, ele possui rápida capacidade de manobras e grande autonomia, além da possibilidade de ser equipado com diferentes configurações. Utilizando-se de sensores, a antena aponta diretamente para o satélite, que faz a conexão de dados com a aeronave. O Sistema Aéreo Remotamente Pilotado (SARP) da FAB tem auxiliado e otimizado os trabalhos de reconhecimento de áreas de desmatamento na Amazônia Legal na Operação Samaúma, que surgiu da necessidade de intervir em 26 municípios dos estados do Amazonas, Mato Grosso, Pará e Rondônia. Nestes foram detectados indícios de ilícitos ambientais, mapeados pelo Grupo Gestor do Conselho Nacional da Amazônia Legal (CNAL).

Fonte: FAB

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domingo, 2 de janeiro de 2022

Especial de Domingo

No primeiro Especial de Domingo de 2022 destacamos a oficialização do Capitão Ricardo Kirk como patrono da Aviação do Exército.
Boa leitura.
Bom domingo!

Ricardo Kirk é oficialmente homologado como patrono da Aviação do Exército
O Capitão Ricardo Kirk foi oficialmente entronizado como Patrono da Aviação do Exército. O ato legal foi estabelecido pela Portaria do Comando número 1658, de 16 de dezembro de 2021, em vigor a partir de 3 de janeiro de 2022, publicada no Boletim número 51, de 24 de dezembro de 2021. A publicação formaliza o aviador como patrono, o que antes o era apenas por aclamação. A mesma portaria estabelece o dia 23 de março, seu nascimento, como o Dia da Aviação do Exército. Adicionalmente, o documento mantém o dia 29 de janeiro de 1919 como sendo a data comemorativa da criação do Serviço de Aviação Militar e o dia 3 de setembro de 1986, como data comemorativa da Recriação da Aviação do Exército.

Ricardo Kirk
Kirk foi o primeiro oficial do Exército Brasileiro a aprender a pilotar aviões. Brevetou-se em 22 de outubro de 1912, na École d'Aviation d'Etampes, na França. Regressando ao Brasil, exerceu atividades como Diretor Técnico do Aeroclube Brasileiro, para criar um ambiente propício ao desenvolvimento da aviação. Tendo havido uma subscrição popular para a compra de aviões para o Aeroclube Brasileiro, o Tenente Kirk recebeu a incumbência de voltar à Europa e adquirir dois aviões; a 6 de abril de 1914, chega novamente ao Brasil, pelo vapor "Araguaia", trazendo as aeronaves.

Incentivo à aviação
No dia 24 de maio de 1914, a fim de despertar o entusiasmo do público pela aviação, foi realizada uma corrida de velocidade com dois aviões: Um monoplano francês Morane Saulnier, com 16 metros quadrados de superfície de asa, equipado com motor Le Rhône de 80 HP e pilotado pelo Tenente Ricardo Kirk; um monoplano italiano Bleriot-Sit, com 16 metros quadrados de superfície de asa, equipado com motor Gnome de 80 H.P. e pilotado pelo aviador civil Ernesto Darioli. A partida foi do Campo dos Afonsos e o circuito a ser realizado passava sobre vários pontos da cidade. Na chegada, estava prevista uma aterragem de precisão que devia terminar o mais próximo possível de um círculo de seis metros de diâmetro, traçado em branco, no campo. Darioli teve que abandonar a corrida devido ao aquecimento do motor do seu avião; o Tenente Kirk fez todo o percurso e foi considerado vencedor.

Guerra do Contestado
Ao deflagrar a Guerra do Contestado, na divisa do Paraná com Santa Catarina, o tenente Ricardo Kirk foi convocado pelo general Setembrino de Carvalho para conduzir operações aéreas em apoio às operações terrestres, tendo executado basicamente missões de reconhecimento. Três monoplanos foram deslocados para a área de conflito, estacionados no campo de aviação de União da Vitória, sob o comando do tenente Ricardo Kirk; o outro aviador era o civil italiano Ernesto Darioli; esses três aviões, assim como o que foi destruído no transporte ferroviário, entre o Rio de Janeiro e a cidade de União da Vitória, pertenciam ao remanescente da frota da "Escola Brasileira de Aviação", que já havia funcionado no Campo dos Afonsos, em 1914, ou eram aviões cedidos pelo Aeroclube Brasileiro.

Memorial
Cumprindo uma das missões no conflito do Contestado, em 1º de março de 1915, sob condições desfavoráveis de visibilidade, Kirk teve uma pane mecânica associada às condições meteorológicas adversas, resultando no sério acidente que o vitimou. Em outubro de 1943, os restos mortais do Tenente Kirk foram transladados de União da Vitória (PR) para o Mausoléu dos Aviadores, no cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro. Em 1996, seus restos mortais foram transferidos para o Memorial erigido na “Alameda dos Pioneiros”, no quartel do Comando de Aviação do Exército, em Taubaté, SP, nomeado de “Forte Ricardo Kirk”.

Cruz de Kirk
No local onde sofreu o acidente, hoje município de General Carneiro (PR), dormentes de ferrovia serviram para a construção de uma tosca cruz de madeira, fincada por um humilde carroceiro, que resgatou os destroços do avião. Chamava-se Ricardo Pohl e inscreveu com uma faca - se errados estão na grafia, certos ficam no significado - os seguintes dizeres: “Aqui faleceo de desastre o aviador Kap. Ricardo Kirquen – 1º de Março de 1915”. A cruz, atualmente, faz parte do acervo do Espaço Cultural da Aviação do Exército, em Taubaté (SP).

Na região, em Porto União, uma réplica do avião Morane-Saulnier de Kirk é exposta como monumento.

O primeiro voo
Ricardo Kirk nasceu na cidade de Campos, no Rio de Janeiro, em 23 de março de 1874; matriculou-se na Escola Militar em 1891; foi promovido a Alferes em novembro de 1893 e a Primeiro-Tenente em março de 1898 e capitão, post-mortem, em 1915. Entusiasmado pela aviação, voou, pela primeira vez, em um avião pilotado por Roland Garros patrocinado pela Queen Aviation Company Limited, de Nova York, empresa de demonstrações aéreas que chegara ao Rio de Janeiro com seis aviões Blériot, um Nieuport e um Demoiselle e diversos ases da aviação francesa, entre os quais Garros. Interessado pela arte de voar, Kirk recebeu as primeiras lições de voo, ministradas por Ernesto Darioli, piloto italiano, na região de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, e cursou a École d`Aviotion d`Ètampes, na França, tendo recebido seu brevet em 22 de outubro de 1912. Tornou-se, assim, o primeiro militar brasileiro aviador.

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