FAB se prepara para operar o Airbus 330 em missões estratégicas
Militares da Força Aérea Brasileira (FAB) iniciaram, dia 06 de junho de 2022, o curso de formação operacional para operarem Airbus 330-200. A instrução ocorre na Universidade Azul (UniAzul), em Campinas (SP), ligada à Azul Linhas Aéreas, responsável pela venda de dois aparelhos para a FAB.
Em abril de 2022, a Força Aérea Brasileira (FAB) assinou o contrato de aquisição de duas aeronaves modelo A330-200, designadas na força como KC-30, com o objetivo de aumentar as capacidades operacionais da FAB em ações estratégicas, como Reabastecimento em Voo, Transporte Aéreo Logístico e Ajuda Humanitária.
KC-30
As aeronaves KC-30 serão operadas por militares do Segundo Esquadrão do Segundo Grupo de Transporte (2º/2º GT) – Esquadrão Corsário, que é sediado na Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro.
De acordo com o Comandante do 2º/2º GT, Major Aviador Marcos Fassarella Olivieri, “a aeronave KC-30 será o maior vetor já operado pela FAB e trará de volta a capacidade de transporte estratégico para o país, podendo transportar 250 passageiros e voar até 8.000 milhas náuticas. Nesse contexto, oito pilotos, oito mecânicos e 16 comissários de bordo têm a importante missão de trazer para a FAB o conhecimento e a doutrina adquiridos na Universidade da Azul”, ressaltou.
Na sua história, a FAB teve somente um vetor capaz de cumprir a variedade de missões estratégicas destinadas ao KC-30: o Boeing KC-137, que voou pela última vez em 2013. Em 2022, as maiores aeronaves da FAB são os KC-390 Millennium, que têm um papel importante nas missões de transporte aéreo de carga e pessoal, lançamento de paraquedistas, assalto aeroterrestre, dentre outras, em um cenário tático. Com a nova aquisição, a FAB une as possibilidades do KC-390 às características de emprego estratégico do KC-30, resultando em um significativo incremento em sua operacionalidade.
Defesa da Pátria
Um vetor multimissão estratégico de transporte e REVO como o KC-30 se caracteriza por ser capaz de transportar passageiros, em uma cabine comercial convencional, e um grande volume de carga nos porões, em voos de longo curso. A mesma cabine pode ser reconfigurada rapidamente para cumprir missões de evacuação aeromédica, ou seja, moldar-se de acordo com as necessidades operacionais, com grande flexibilidade.
Assim, com a junção das potencialidades das duas aeronaves, a Força Aérea Brasileira realiza um salto operacional extraordinário na Aviação de Transporte e garante, ainda mais efetivamente, a manutenção da soberania do espaço aéreo e integração do território nacional, com vistas à defesa da Pátria.
Fonte: FAB
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