Visualizações:

Voar é um desejo que começa em criança!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

Ajuda Humanitária

C-130 Hércules é acionado para combate aos incêndios florestais no Chile

A aeronave tem capacidade para transportar 12 mil litros de água

Uma aeronave C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou, na tarde de ontem (09/02), com destino a Concepción, no Chile, para auxiliar no combate aos incêndios florestais que atingem a zona centro-sul do país. A aeronave operada pelo Primeiro Esquadrão do Primeiro Grupo de Transporte (1°/1° GT) – Esquadrão Gordo, utiliza o sistema de combate a incêndio MAFFS (do inglês, Modular Airborne Fire Fighting System) e tem capacidade para transportar 12 mil litros de água. O equipamento, que pesa 770 quilos, conta com dois tubos que projetam água pela rampa traseira do avião a uma altura aproximada de 150 pés (cerca de 46 metros). A autorização para envio de ajuda humanitária veio da Presidência da República, na quarta-feira (08/02) e a operação é coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), Ministério da Defesa e Força Aérea Brasileira.
No momento, estima-se que há mais de 300 focos de incêndio, com mais de 40 mil hectares queimados. Foram registradas 26 mortes, mais de 1.200 feridos, 3 mil desabrigados e mais de 1.100 residências destruídas, além de mais de 270 mil hectares comprometidos. Há ainda um novo "alerta meteorológico", devido ao calor extremo nas regiões Maule e Ñuble. A operação em campo deve se estender por pelo menos duas semanas.

Histórico
Em janeiro de 2017, a FAB também foi acionada para atuar no combate ao fogo no Chile e os militares do 1º Grupo de Transporte de Tropa (1º GTT) realizaram o transporte de água durante os 14 dias de missão no país. Nessa operação, o Esquadrão atingiu a marca de 48 missões em seis dias de trabalho. Foram mais de 500 mil litros de água lançados sobre os focos de incêndio localizados na região de Bío-Bío. O Chile também solicitou ajuda ao Brasil para combater incêndios em 2014. O C-130 Hércules da FAB foi enviado para combater um incêndio florestal que atingiu as comunas de Florida e Temuco. Cerca de 30 militares brasileiros participaram daquela missão. 

Fonte: Asp Mônica Lopes e Asp Gabrielle Varela

Edição: Agência Força Aérea - Revisão: Capitão Alcoforado

Ninja-Brasil: versão para a web

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

Aviões e Músicas

ADA ROGATO
Você não vai acreditar na história dela! No vídeo de hoje Lito Sousa conta a história da brilhante Ada Rogato, uma pioneira da aviação brasileira. Este é mais um vídeo do Aviões e Músicas com Lito Sousa, que foi supervisor internacional de manutenção em uma companhia aérea americana por mais de 35 anos e agora piloto privado. Especialista em fatores Humanos na Aviação e Safety, Lito Sousa desenvolveu sua metodologia única que já tirou o medo de voar de mais 3000 pessoas.

Curso do Lito: www.medodevoar.com.br

Ninja-Brasil: versão para a web

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

ITA

Pesquisa do ITA é destaque em Revista Científica Internacional
Estudo trata sobre o uso de Inteligência Artificial na busca autônoma por embarcações. Publicação ocorreu em uma das principais revistas científicas do mundo.

Um artigo científico, produzido por dois alunos do Programa de Pós-Graduação em Aplicações Operacionais (PPGAO) do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), foi publicado pela revista americana IEEE Access, uma das mais importantes do mundo na área de engenharia. O estudo, que também contou com a participação de um pesquisador do Instituto de Estudos Avançados (IEAV) e de professores da Academia de Defesa Holandesa (NLDA) e da Universidade de Twente, na Holanda, cria uma metodologia de uso de Inteligência Artificial (IA) em missões totalmente autônomas de busca de embarcações alvo realizadas por drones. O artigo intitulado “Time-Critical Maritime UAV Mission Planning Using a Neural Network: An Operational View” foi publicado em outubro de 2022 e teve a internacionalização acadêmica com o objetivo de buscar uma análise operacional do assunto com pesquisadores de referência mundial na área. O primeiro autor do artigo, Tenente-Coronel Aviador Geraldo Mulato de Lima Filho, que está sendo orientado pelo professor Angelo Passaro no Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias Espaciais (PG-CTE) do ITA, explicou que os drones têm sido usados por décadas em países como Estados Unidos, Japão, Paquistão, Espanha, Índia e China em diferentes missões marítimas, como de monitoramento da poluição por derramamento de óleo e descarga de navios, por exemplo. “Em muitos casos essas missões são realizadas autonomamente por Inteligência Artificial e, na literatura científica, podemos ver limitações da IA em realizar missões de forma totalmente autônoma, como por exemplo a missão de antissubmarino. No entanto, recentes trabalhos acadêmicos vêm apresentando grandes avanços em missões de menor complexidade, na qual a IA supera o desempenho humano”, expressou o Tenente-Coronel Lima Filho. Segundo o grupo de trabalho, o algoritmo desenvolvido durante os estudos pode contribuir nas ações de Força Aérea de Patrulha Marítima e de Reconhecimento Aeroespacial. O Coronel Aviador Sérgio Rebouças, atual Coordenador de Área de Análise Operacional e Engenharia Logística (AO-EL) do PPGAO, afirmou que “a aproximação com universidades de referência é crucial para a pesquisa, pois permite a troca de experiências e o aprendizado de técnicas muitas vezes desconhecidas no Brasil e ainda alavanca a inovação e o desenvolvimento tecnológico”. Para o Coronel Rebouças, o desafio agora é internalizar essas técnicas nos sistemas de gerenciamento operacional e apoio à decisão, efetivando a contribuição das pesquisas científicas em prol da atividade fim da Força Aérea Brasileira. Além do Tenente-Coronel Lima Filho e do Professor Angelo, o artigo ainda conta como autores o Capitão Aviador Guilherme Moura Delfino, o Professor Doutor Leandro de Santana e o Professor Doutor Herman Monsuur. O documento completo pode ser acessado na página da publicação da revista americana IEEE Access. 

Fotos: Reprodução / IEEE XPLORE

Fonte: DCTA, por Aspirante L. Alves

Edição: Agência Força Aérea - Revisão: Capitão Alcoforado

Ninja-Brasil: versão para a web

terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

AMAB

Notas Esparsas
Jean Mermoz em Florianópolis
A Associação Memória da Aéropostale no Brasil é uma associação sem fins lucrativos cujo principal objetivo é realizar o inventário dos vestígios materiais e imateriais da antiga companhia de correio aéreo francesa (1918-1933), Latécoère-Aéropostale, nas 11 escalas que foram instaladas na costa brasileira. A AMAB apoia projetos relativos à memória franco-brasileira como exposições, eventos, manifestações culturais sobre o tema dos primórdios da aviação civil.

Visite o canal: AMAB

Ninja-Brasil: versão para a web

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Empresas Aéreas

Prefeitura de Sorriso (MT) busca implantação de mais um voo da Azul no município
Na última sexta-feira (3), o prefeito do município de Sorriso, no Mato Grosso, Ari Lafin participou de uma reunião em São Paulo com o responsável pelas Relações Institucionais da Azul Linhas Aéreas, Gustavo Navarro, e com o Superintendente de Gestão e Operação Infraero, Paulo Eduardo Cavalcante. O debate girou em torno da disponibilidade de mais um voo da Azul com saída de Sorriso. Conforme Ari, a busca é por voos que possam fazer linhas diretas. “A implantação de uma nova linha é necessidade da região como um todo”, destaca Ari. Hoje o município conta com um voo diário da Azul no trecho Cuiabá/Sorriso e Sorriso/Cuiabá; “contudo a própria lotação dessa linha demonstra a necessidade de mais voos”, diz. Segundo o prefeito, a cidade está na área central do Estado, sendo que a região congrega vários escritórios de negócios – só em Sorriso são mais de 1,1 mil escritórios atuantes; e, além disso, o município se encontra na posição do entroncamento da BR-163 com a MT-242, o que acaba fazendo com que o Aeroporto Regional Adolino Bedin seja um local de destino natural para quem precisa ter acesso à grandes centros, quer seja em situações empresarias ou de lazer.
“Constantemente realizamos serviços de ampliação e manutenção da pista e do próprio prédio do aeroporto; estamos preparados para expandir”, frisa o prefeito. Na busca de uma nova linha, Ari destaca a taxa de desenvolvimento do município, na casa de 20% ao ano. “Além do nosso município, há toda uma região circunvizinha que também cresce há passos largos”, diz. O prefeito reforça que “Sorriso é destaque nacional na produção da soja, do milho; é destaque estadual na produção do feijão caupi e do pescado de água doce; mas quando olhamos para essa região central do Estado vamos muito além disso: temos suinocultura, bovinocultura, avicultura e também empresas de transformação de alta expressividade em um raio de apenas 200 quilômetros e que congrega 15 municípios mato-grossenses”, salienta. Para o gestor, os números demonstram a expansão regional e, como consequência, a importância de novas linhas.

Fonte/Texto: Juliano Gianotto / AEROIN

Ninja-Brasil: versão para a web

domingo, 5 de fevereiro de 2023

Especial de Domingo

Do blog Cultura Aeronáutica, de Jonas Liasch, selecionamos o conteúdo de hoje.
Boa leitura.
Bom domingo!

Antoinette V-8: o motor do 14 Bis
Um dos maiores problemas encontrados pelos aviadores pioneiros era o motor. Obviamente, não existiam motores de avião à venda, e os pioneiros se viam obrigados a adaptar motores automotivos ou náuticos ou, ainda, construir seus próprios motores. Na virada do Século XIX para o Século XX, os motores automotivos já estavam bem desenvolvidos, mas a potência desses motores ou era muito baixa ou os motores eram pesados demais para se adaptar em uma aeronave. Os irmãos Wright optaram por construir seu próprio motor, mas o mesmo gerava meros 12 HP, insuficientes para funções básicas do voo, como a decolagem, por exemplo. Os aeroplanos dos Wright, por muito tempo, dependeram de auxílio externo (catapultas) para decolar, não sendo considerados verdadeiros aviões, e sim, planadores motorizados. Alberto Santos Dumont, devido às suas experiências com dirígiveis, estava bastante familiarizado com a maioria dos motores disponíveis na época. Quando resolveu abandonar os aerostatos e construir um avião, chegou à conclusão que o melhor motor disponível era o Antoinette V-8, então utilizado em velozes lanchas de corrida. Esse motor foi criado por Léon Levasseur, e batizado de Antoinette em homenagem a uma formosa senhorita, Antoinette Gastambide, filha de seu patrono. Léon imitou assim Gottlieb Daimler, que batizou seus carros e motores de Mercedes em homenagem a outra formosa senhorita, Mercedes Jellineck. O motor Antoinette foi utilizado pela primeira vez em um barco em 1905. Era um motor de 8 cilindros em "V" de 90º, com 24 HP de potência a 1.400 RPM. Esse motor reunia características muito avançadas para a época: o cárter era construído em alumínio fundido, com os cilindros individuais em aço, e a alimentação era do tipo injeção direta de combustível, que era cuidadosamente filtrado, fornecido em alta pressão e dosado precisamente para cada cilindro.
O diâmetro do cilindro e o curso do pistão eram ambos de 80 mm, e o motor original tinha uma cilindrada total de apenas 3,2 litros. A refrigeração era do tipo "evaporação": a água do sistema de refrigeração era pulverizada ao redor dos cilindros, retirando o calor dos mesmos ao se evaporar. Os acessórios, como bomba de injeção, bomba de óleo e magnetos, eram acionados por engrenagens ou correias. O motor original pesava cerca de 50 Kgf e a partida era manual, por meio de uma manivela (foto abaixo).
Santos-Dumont verificou, em suas primeiras experiências, que os 24 HP do motor não eram suficientes para fazer sua aeronave decolar. Trocou o mesmo por outro Antoinette, também de 8 cilindros em V e bastante semelhante ao original, mas com 8 litros de cilindrada e 50 HP de potência a 1.500 RPM. Esse motor de 50 HP foi desenvolvido por Levasseur a partir do Antoinette original de 24 HP, sendo os cilindros substituídos por outros maiores de 110 mm de diâmetro por 105 mm de curso do pistão. Esse motor era mais pesado, 86 Kgf incluindo a água do sistema de refrigeração, mas mesmo assim tinha uma relação peso-potência excepcional para a época, mais de meio Hp por Kgf de peso, que não foi ultrapassada por quase 25 anos. O 14Bis utilizou o motor Antoinette de 50 HP em todos os seus voos, inclusive o voo pioneiro de 23 de outubro de 1906, até ser destruído em um acidente no pouso em Saint-Cyr em 4 de abril de 1907. Santos-Dumont tentou instalar o motor Antoinette de 24 HP, rejeitado no 14Bis, no Demoiselle nº 19, mas a aeronave nunca conseguiu voar nessa configuração. Entretanto, é mais provável que a hélice, construída em uma armação de alumínio entelada com seda, tenha sido a responsável pelo péssimo desempenho da aeronave. A aerodinâmica das hélices, nessa época, era incipiente, e era provavelmente mais responsável pela ineficiência dos grupos motopropulsores do que os motores. A hélice do 14Bis, por exemplo, assemelhava-se mais a remos de caiaque, e desperdiçava muita potência do motor. Levasseur construiu posteriormente um motor V-16 de 100 HP, unindo dois blocos do Antoinette de 8 cilindros. Santos-Dumont utilizou esse motor em uma reconstrução do seu avião nº 15, que tinha se acidentado em seu primeiro teste de voo. Esse nº 15 reconstruído recebeu a denominação de nº 17. O motor Antoinette V-16 recebeu uma hélice tripá de madeira. O avião nº 17, entretanto, foi desativado antes de ser testado, pois Santos-Dumont foi desafiado por seu amigo Charron, em um jantar no restaurante Maxim's, a alcançar a velocidade de 100 Km na água. Santos-Dumont aceitou a aposta, removeu o motor Antoinette V-16 e sua hélice do nº 17 e construiu o Santos-Dumont nº 18, um tipo de aerobarco (foto abaixo). Essa engenhoca, entretanto, tendia a afundar a proa quando o motor era acionado na potência máxima, e Santos-Dumont perdeu a aposta.
Levasseur construiu ainda um gigantesco motor V-32, que nunca chegou a equipar qualquer aeronave. Os motores Antoinette foram os melhores motores aeronáuticos construídos no período pioneiro da aviação, antes da Primeira Guerra Mundial, até o aparecimento dos motores radiais rotativos Rhone.

Fonte: Jonas Liasch em culturaaeronautica.blogspot.com

Ninja-Brasil: versão para a web

sábado, 4 de fevereiro de 2023

FAB em Destaque

Revista eletrônica da FAB com as notícias de 27/1 a 2/2
A edição do FAB EM DESTAQUE de ontem, sexta-feira (03/02), traz as principais notícias da Força Aérea Brasileira (FAB), do período de 27 de janeiro a 02 de fevereiro de 2023. Entre elas, a inauguração do hospital de Campanha em Boa vista; a instalação do Controle de Aproximação de Surucucu (RR); a publicação do Decreto Presidencial nº 11.405, que ativou uma Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA) no espaço aéreo da região Norte do país; e o lançamento de cargas em Surucucu.

Apresentação: Tenente Wanessa Liz / CECOMSAER

Edição: Soldado Laube/ CECOMSAER

Ninja-Brasil: versão para a web

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Controle do Espaço Aéreo

Operação Escudo Yanomami é deflagrada pela FAB em Roraima

Zona de Identificação de Defesa Aérea é criada em território Yanomami

Com base no Decreto Presidencial N° 11.405, de 30 de janeiro de 2023, a Força Aérea Brasileira ativou a partir das 00h de quarta-feira (01/02) uma Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA) no espaço aéreo da região norte do país. A medida tem por finalidade incrementar a capacidade de Defesa Aérea em uma área que compreende a Terra Indígena Yanomami e adjacências, contribuindo para o combate ao garimpo ilegal em Roraima (RR).
De acordo com o dispositivo, a ZIDA é composta por: uma área reservada (Área Branca); uma área restrita (Área Amarela); e uma área proibida (Área Vermelha), competindo ao Comando da Aeronáutica a adoção de Medidas de Controle do Espaço Aéreo contra todos os tipos de tráfego aéreo suspeitos, conforme previsto no Código Brasileiro de Aeronáutica. Cabe ressaltar que na Área Vermelha, somente as aeronaves envolvidas na Operação Escudo Yanomami 2023 serão autorizadas. As aeronaves que descumprirem as regras estabelecidas nas áreas determinadas pela Força Aérea, estarão sujeitas às Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA).
O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) é o responsável pelo planejamento, coordenação e execução das Ações de Força Aérea voltadas para a Tarefa de Controle Aeroespacial durante a Operação Escudo Yanomami 2023, conduzindo os meios aéreos necessários para identificação, coerção ou detenção dos tráfegos voando na área de interesse.
A Força Aérea Brasileira planeja, ainda, a instalação de um radar modelo TPS-B34, que pode ser aerotransportado de Santa Maria (RS), com o objetivo de aumentar a capacidade de defesa aérea, reforçando assim, o poder de detecção e controle. As aeronaves radar E-99 e R-99 já estão na região e o alerta de Defesa Aérea de Boa Vista foi reforçado.

O Decreto N° 11.405, de 30 de janeiro de 2023
Em caráter geral, o Decreto dispõe sobre medidas para enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e de combate ao garimpo ilegal no território Yanomami a serem adotadas por órgãos da administração federal. Segundo o documento, ficam os Ministros de Estado da Defesa, da Saúde, Desenvolvimento Social e Assistência Social, Família e Combate à Fome e dos Povos Indígenas autorizados a efetuar as requisições de bens, servidores e serviços necessários: ao transporte de equipes de segurança, de saúde e de assistência; ao abastecimento de água potável, à alocação de cisternas e à perfuração de poços artesianos; ao fornecimento de alimentos relacionados com a cultura, as crenças e as tradições indígenas; ao fornecimento de vestuário, de calçados e outros gênero semelhantes; e à abertura ou à reabertura de postos de apoio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e de unidades básicas de saúde do Ministério da Saúde. O Ministério da Defesa atuará no fornecimento de dados de inteligência e no transporte aéreo logístico das equipes da Polícia Federal, do Ibama e dos demais órgãos e entidades da administração pública federal que participarão diretamente na neutralização de aeronaves e de equipamentos relacionados com a mineração ilegal no território Yanomami. O acesso de pessoas ao território Yanomami ocorrerá de acordo com o disposto em ato conjunto editado pelo Ministro de Estado da Saúde e pelo Ministro de Estado dos Povos Indígenas, com vistas à prevenção e à redução do risco de transmissão de doenças e de outros agravos.

Fonte: Agência Força Aérea, por Ten Wanessa Liz/Asp Vieira

Edição: Agência Força Aérea

Ninja-Brasil: versão para a web

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Efemérides Aeronáuticas - Fevereiro

O INCAER - Instituto Histórico Cultural da Aeronáutica destaca uma frase do Ten.-Brig.-do-Ar Joelmir Campos de Araripe Macedo, ex-Ministro da Aeronáutica e ex-Conselheiro do INCAER, falecido em 12 de abril de 1993: “A História não é um somatório de fatos, mas, antes, um legado de experiências. Conhecê-la é reunir dados que os números não contam, é entender os erros para não repeti-los, é, enfim, uma forma de preparar-se para o futuro”. Com este pensamento, mais uma vez, o Blog do Ninja reproduz as datas marcantes de FEVEREIRO, estimulando o estudo, a pesquisa.


1894
O inventor brasileiro Augusto Severo realizou uma experiência no Realengo (RJ), com seu balão dirigível “Bartolomeu de Gusmão”, que não chegou a fazer uma ascensão livre por ter tido sua longa nacele de madeira (52 metros de comprimento) danificada. O balão dirigível media 60 metros de comprimento e duas hélices, uma na frente e outra na parte traseira. (14 de fevereiro)

1901
O brasileiro Carlos Rostaing Lisboa tirou a patente nº 3.252 de um balão dirigível denominado “Aeronave Brasil”. A “Aeronave Brasil”, registrada em Paris e em São Petersburgo, tinha forma cilíndrica terminada por dois cones, uma hélice posterior e duas laterais, não possuía leme de direção e o motor era de 60 cavalos vapor. (21 de fevereiro)

1905
Foi conferida a Santos-Dumont, pelo Governo Francês a medalha da Legião de Honra.

1914
Foi inaugurada no Campo dos Afonsos, com a presença do Ministro da Guerra, General Vespasiano de Albuquerque, num ambiente de entusiasmo, a “Escola Brasileira de Aviação”, destinada à formação de aviadores militares brasileiros do Exército e da Marinha. Devido a várias dificuldades, que causaram graves prejuízos financeiros aos proprietários da Escola, suas atividades foram interrompidas em 18 de junho daquele mesmo ano. (2 de fevereiro)

1920
Foi realizada, no Campo dos Afonsos, a entrega oficial ao Exército Brasileiro de um avião bimotor Caproni oferecido pelo Governo italiano. (21 de fevereiro)

Teve início no Campo de Marte, na cidade de São Paulo, a instrução da Escola de Aviação da Força Pública de São Paulo. (23 de fevereiro)

1923
Chegou no Rio de Janeiro o hidroavião “Sampaio Correia II”, um Curtiss equipado com um motor “Liberty” de 300 cavalos-vapor, que conseguiu fazer a primeira ligação de Nova Iorque ao Rio de Janeiro. (8 de fevereiro)

1930
Por meio do Decreto nº 19.115, de 14 de fevereiro de 1930, foi concedida a permissão à Sociedade Anônima brasileira “Companhia Aeronáutica Brasileira” para estabelecer tráfego aéreo no território nacional.(14 de fevereiro)

1935
Lançada a “Campanha para a Criação do Ministério do Ar”. O Capitão Antonio Alves Cabral proferiu importante conferência no Clube Militar sobre a “Política Aérea Brasileira” e sobre a criação do Ministério do Ar. (20 de fevereiro)

1938
Com a reorganização do Exército, fixada no Decreto-lei nº 279, a Diretoria de Aviação Militar passou a denominar-se Diretoria de Aeronáutica do Exército. (16 de fevereiro)

1941
Foi dada denominação aos postos da hierarquia militar na Força Aérea Brasileira, pelo Decreto-Lei nº 3.047. (13 de fevereiro)

Foi criado o Correio Aéreo Nacional, resultado da fusão do Correio Aéreo Militar e do Correio Aéreo Naval, pela Portaria nº 47. (20 de fevereiro)

1956
Teve início a Revolta de Jacareacanga.(11 de fevereiro)

1957
Por meio do Decreto nº 40.549, foi organizado no Ministério da Aeronáutica, o 1º Grupo de Aviação Embarcada, tendo com finalidade guarnecer Navios-Aeródromos da Marinha Brasileira. (6 de fevereiro)

Foi estabelecida uma linha mensal do Correio Aéreo Nacional para a região de Suez, a fim de dar apoio ao Batalhão Brasileiro destacado na Faixa de Gaza, a serviço da Organização das Nações Unidas (ONU).(11 de fevereiro)

1964
A Força Aérea Brasileira celebra o Dia da Aviação de Asas Rotativas. Essa data teve origem durante a atuação da FAB na Guerra Civil do Congo, em 1964, onde foi realizado o primeiro resgate em combate. Participaram desse feito o Ten Av Milton Naranjo, o Ten Av Ércio Braga e os sargentos João Martins Capela Junior e Wilibaldo Santos. (3 de fevereiro)

Fonte: INCAER

Ninja-Brasil: versão para a web

terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Indústria Aeronáutica

Brasil ganha nova fábrica de aviões a hélice austríacos
A Diamond Aircraft Industries divulgou em seus canais oficiais a ampliação de parceria com Aeromot e FBR Aviation, para a montagem da aeronave Diamond DA62 em solo brasileiro. A Aeromot se disse orgulhosa da abertura de uma nova etapa do acordo com a Diamond Aircraft, parceria de grande importância estabelecida em 2016, quando a empresa se tornou a Distribuidora Oficial e Centro de Serviços Autorizados da fabricante no Brasil. “Esse ano, a história da aviação brasileira ganha um novo capítulo, que se inicia com a expansão do acordo entre as empresas para a realização da montagem nacional da aeronave Diamond DA62, modelo à pistão de maior demanda no país, já com previsão de entrega dos primeiros modelos construídos no país para 2025”, dizia a empresa gaúcha em nota à imprensa. O DA62 é um bimotor a pistão de até 7 lugares que utiliza combustível de jato (JET-A1) e possui um consumo equiparado ao de um modelo monomotor, sendo mais econômico e sustentável que outras marcas. A aeronave, além de extremamente segura, possui um excelente custo benefício com aviônica ultramoderna, performance de voo excepcional e baixo custo operacional, atributos que fazem do Diamond DA62 o líder em seu segmento no Brasil. Hoje, a Diamond Aircraft é o único fabricante da aviação geral com instalações de produção em três continentes – Europa, América e Ásia. A iniciativa para a produção do DA62 junto a Aeromot e FBR Aviation, busca ampliar a presença da Diamond na América Latina, apoiando não apenas na fabricação de aeronaves, vendas e suporte técnico, mas também o crescimento de toda a indústria aeroespacial. A produção licenciada das aeronaves Diamond no Brasil está diretamente ligada ao CTAero – Centro Tecnológico Aeromot, projeto do plano de expansão da empresa que terá aeroporto industrial com pista 1800 metros e será núcleo da produção nacional do DA62. O complexo CTAero também será um Hub de desenvolvimento de engenharia e tecnologias aeronáuticas e de defesa, soluções mobilidade aérea e indústria para fabricação de aeronaves, peças e componentes. A aliança entre as empresas representa uma conquista importante para aviação brasileira e marca a retomada da fabricação de aeronaves leves certificadas no país, contribuindo para geração de empregos e reforçando a indústria aeronáutica e de defesa da região com novas tecnologias inovadoras.

Fonte: Carlos Martins / AEROIN

Ninja-Brasil: versão para a web

segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Embraer

Força Aérea Helênica:
Embraer demonstra as capacidades operacionais da aeronave C-390 Millennium
O Ministério da Defesa Nacional da Grécia anunciou que, no dia 25 de janeiro, foi realizada uma reunião de representantes da Embraer brasileira com o Estado-Maior da Força Aérea Helênica (HAFG) e uma apresentação/atualização das capacidades operacionais da aeronave de transporte C-390 Millennium. O desenvolvimento da aeronave começou em 2009, seu primeiro voo ocorreu em 2015 e entrou em serviço em 2019. Até o momento, foi selecionado pelo Brasil (19 aeronaves), Hungria (duas aeronaves), Holanda (cinco aeronaves) e Portugal (cinco aeronaves). Segundo a Embraer, o C-390 Millennium pode ser modificado, interna e externamente, para se adaptar aos requisitos operacionais do usuário.
Requer uma tripulação de três pessoas. A aeronave pode transportar até 80 soldados totalmente equipados ou 74 macas e oito (8) atendentes ou 66 paraquedistas ou um peso máximo de 26 toneladas de carga. Tem 35,2 metros de comprimento, 35,05 metros de largura e 11,84 metros de altura. O peso máximo de decolagem é de 87 toneladas. É equipado com dois (2) motores IAE V2500-E5. Atinge uma velocidade máxima de 988 quilômetros por hora, com uma velocidade de cruzeiro padrão de 870 quilômetros por hora. A velocidade de estol é de 193 quilômetros por hora.
Com uma carga de 14 toneladas, seu alcance é de 5.820 quilômetros, enquanto com uma carga máxima de 26 toneladas, seu alcance é de 2.110 quilômetros. Sua altitude operacional máxima é de 36.000 pés. Externamente, incorpora três (3) pontos duros.

Fonte: Poder Aéreo / defencereview.gr

Ninja-Brasil: versão para a web

domingo, 29 de janeiro de 2023

Especial de Domingo

Vinte e nove de janeiro é a data comemorativa da criação do Serviço de Aviação Militar, em 1919. Confira esta trajetória no texto a seguir, contribuição do Espaço Cultural Aviação do Exército, sediado em Taubaté-SP.
Boa leitura.
Bom domingo!

AVIAÇÃO MILITAR
1919 a 2023
104 ANOS
Em 1867, ocorreu a primeira utilização de um balão cativo em campanha. As forças comandadas por Caxias o utilizaram durante a Guerra da Tríplice Aliança, no Paraguai. Este vetor era utilizado para reconhecer o terreno e o dispositivo inimigo. Esse período, que avança até a primeira década do século XX, com os trabalhos do Ten Juventino da Fonseca, primeiro aeronauta militar do Brasil, ficou conhecido como o da Aeroestação, a 1ª Fase da Aviação do Exército. A 2ª Fase, com o emprego de aeronaves de asa fixa, começa em 1915, com o feito heroico do Patrono da Aviação do Exército, o Cap Ricardo KIRK, e a primeira missão em combate no Brasil, durante a Campanha do Contestado. Esse período, que se estende até 1941, foi de grande impulsão no uso da 3ª dimensão do campo de batalha, com a criação da Aviação Militar, a implantação do Correio Aéreo Militar e de diversas unidades de aviação no Brasil. Em 1918, a boa relação diplomática com a França e sua saída vitoriosa na Primeira Grande Guerra, resultaram no Contrato da Missão Militar Francesa de Aviação, a “Pequena Missão”. Após todas as tratativas necessárias, o Serviço de Aviação Militar foi criado, conforme o Decreto nº 13.451, em 29 de janeiro de 1919.
A Escola de Aviação Militar (EAvM), unidade pioneira, teve a sua inauguração oficial em 10 de julho do mesmo ano. O local designado para o seu funcionamento inicial foram os 8 (oito) hangares da extinta Escola Brasileira de Aviação (EBA), no Campo dos Afonsos/RJ. A sede da administração e de outras instalações necessárias ficaram localizadas, provisoriamente, na Vila de Marechal Hermes/RJ. No início os aviões de instrução eram modelos franceses, semelhantes aos que foram utilizados no primeiro conflito mundial. Já em 1920, foram graduadas 2 (duas) turmas de aviadores militar. Com a chegada, ao final de 1920, das aeronaves de combate, foi organizado o Curso de Aperfeiçoamento, previsto no Regulamento da EAvM. Esses aviões passaram a constituir a Esquadrilha de Aperfeiçoamento. Em 1922, foi instalada a Seção de Aeronáutica no Estado-Maior do Exército. No mesmo ano foi criado o Grupo de Esquadrilhas de Aviação do Rio Grande do Sul, com os Campos de Aviação do Alegrete e Santa Maria. O período de 1919 a 1926 foi fundamental na consolidação da Aviação Militar, que passou a contar, no Campo dos Afonsos/RJ, de um amplo aeródromo, hangares, quartéis e oficinas.
O pessoal formado nesse período constituiu um importante núcleo de oficiais e sargentos, pilotos aviadores, mecânicos e especialistas. Logo no início de 1927, a Aviação Militar entrou em nova fase de reorganização e desenvolvimento. A Lei nº 5.168, de 13 de janeiro de 1927, criou a Arma de Aviação do Exército, a 5ª Arma, e outras medidas importantes: - A criação da Diretoria de Aviação Militar; - A fixação de efetivos para o Quadro de Oficiais da Arma de Aviação e - A transferência para a nova Arma de diversos militares oriundos de outras armas. Em 1928, foram declarados Aspirantes-a-Oficial, da 5ª Arma, os cadetes da primeira turma de Aviação. Como consequência da Revolução de 1930, foi criado pela Aviação Militar, no Campo de Marte/SP, o Destacamento de Aviação de São Paulo. Essa unidade aérea teve importante papel para as operações do Correio Aéreo Militar e, em 1934, passou a constituir o Núcleo do 2° Regimento de Aviação. Em 1931, foi criado, no Campo dos Afonsos/RJ, o Grupo Misto de Aviação, unidade independente da Escola de Aviação Militar. Dois anos depois, o Grupo se transformou no 1º Regimento de Aviação. No mesmo ano tem início o Correio Aéreo Militar (CAM), que iria trazer repercussões profundas na evolução da Aviação Militar e no desenvolvimento do Brasil. As aeronaves da Aviação Militar cruzaram, de Norte a Sul, as mais remotas regiões do nosso País. Na Revolução de 1932, a Aviação Militar teve o seu verdadeiro batismo de fogo. As missões aéreas realizadas abrangiam o emprego de aviões militares em reconhecimentos, bombardeio horizontal, bombardeio picado com aviões, regulação do tiro de artilharia, permanência no ar para cobertura de áreas, escolta de caça, ligação e lançamento de folhetins. Em 1933, foi estabelecida a reestruturação e a ampliação da Aviação Militar, com a criação de 6 (seis) novas Unidades. Em Santa Maria/RS (3º Regimento de Aviação), em Belo Horizonte/MG (4o Regimento de Aviação), em Curitiba/PR (5º Regimento de Aviação), em Fortaleza/CE (6o Regimento de Aviação), no Mato Grosso (Destacamento de Aviação de Campo Grande); e, em 1936, o 7o Regimento de Aviação, em Belém do Pará. Dentro de um processo de expansão e evolução do Campo dos Afonsos, foram criados o Parque Central de Aviação e o Depósito Central de Aviação. Com visão estratégica e atendendo o projeto de uma nova força armada independente, é criado, em 1941, o Ministério da Aeronáutica e a Força Aérea Brasileira, com a junção de toda a estrutura (pessoal, aeronaves, materiais e bases) da Aviação Naval e Aviação Militar. Terminava a 2ª Fase da Aviação do Exército. Destarte, horando o legado dos pioneiros da Aviação Militar, os integrantes das Asas da Força Terrestre encerraram, na década de quarenta, um ciclo de muitas realizações, com um legado sem precedentes para a Aviação no Brasil e na Força Terrestre.
Neste dia, relembrando a História da Aviação Militar e a Criação do Serviço de Aviação Militar, celebramos a coragem, a determinação e o amor à profissão dos especialistas de aviação de ontem, hoje e sempre.
SALVE A AVIAÇÃO MILITAR!
AVIAÇÃO! BRASIL!

Taubaté/SP 29 de janeiro de 2023

Ninja-Brasil: versão para a web

sábado, 28 de janeiro de 2023

FAB em Destaque

Revista eletrônica da FAB com as notícias de 20 a 26/01 
O FAB EM DESTAQUE traz as principais notícias da Força Aérea Brasileira (FAB), do período de 20 a 26 de janeiro de 2023. Nesta edição especial, a Tenente Eniele Santos apresenta o programa diretamente da Base Aérea de Boa Vista (BABV), onde a FAB realiza a missão de ajuda humanitária na Região Yanomami. A operação conta com o transporte diário de cargas de alimentos e medicamentos, evacuações aeromédicas, montagem de um Hospital de Campanha (HCAMP), dentre outras ações. Iniciada no domingo (22/01), a missão envolve as aeronaves C-98 Caravan, C-105 Amazonas, H-60 Black Hawk e KC-390 Millennium.

Apresentação: Tenente Eniele Santos / CECOMSAER

Edição: Soldado Laube/ CECOMSAER

Ninja-Brasil: versão para a web

sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Aviação Militar

Hospital de Campanha da Força Aérea para atender indígenas em Roraima será inaugurado hoje
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou ontem, quinta-feira, 26 de janeiro, que está finalizando a montagem de um Hospital de Campanha (HCAMP) ao lado da Casa de Saúde Indígena (Casai), em Boa Vista, capital de Roraima. Na segunda-feira (23), uma aeronave KC-390 Millennium da FAB transportou sete módulos do HCAMP, do Rio de Janeiro (RJ) até Boa Vista (RR). A estrutura conta com laboratórios e ambulatórios para a realização de atendimentos emergenciais, consultas, exames e ultrassonografias.
Para o devido atendimento à comunidade indígena, foram enviados como carga aparelho de raio-x; aparelho de ultrassonografia; farmácia e laboratório, que possibilitam a realização de exames laboratoriais; unidade celular de saúde, leitos de internação para pacientes ambulatoriais e estabilização de pacientes mais graves que precisem ser removidos para Unidades de Saúde mais complexas; dentre outros. A unidade móvel visa prestar atendimento a aproximadamente 700 pessoas dos povos da Terra Indígena Yanomami. O HCAMP deve ser inaugurado hoje, sexta-feira (27). “Uma equipe multidisciplinar está fazendo o levantamento das necessidades. O importante é que o atendimento será resolutivo. Por exemplo, as indígenas poderão fazer o preventivo ginecológico e receber o resultado na hora”, enfatiza o Coordenador do HCAMP e o Diretor do Hospital de Aeronáutica de Manaus, Coronel Médico Rodolfo José Seraphico de Souza Siqueira. 
Segundo a Major Médica Juliana Freire Vandesteen, da Diretoria de Saúde da Aeronáutica (DIRSA), 30 militares, entre graduados e oficiais, integram a equipe do HCAMP em Boa Vista. De acordo com a médica, os atendimentos serão feitos por médicos das especialidades de Clínica Médica, Ortopedia, Cirurgia Geral, Pediatria, Radiologia, Ginecologia, Patologia, além de enfermeiros, farmacêuticos e técnicos de enfermagem. No momento, estão ocorrendo atendimentos médicos aos indígenas em Surucucu e em Boa Vista, onde está sendo montado o HCAMP. Enquanto isso, os pacientes em estado mais grave estão sendo evacuados para hospitais de Boa Vista.

Fonte: Murilo Basseto/AEROIN

Imagens: Força Aérea Brasileira

Ninja-Brasil: versão para a web

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Videoteca Ninja

MIDWAY - A Batalha do Pacífico
A batalha de Midway ocorreu em junho de 1942, apenas seis meses depois do fatídico ataque japonês a Pearl Harbor. Midway mostra as histórias dramáticas dos homens que lutaram bravamente na batalha, dando suas vidas por sua pátria. O elenco estrelado por Charlton Heston e Henry Fonda é garantia de muita emoção e talento em cena. Imperdível. 

Título no Brasil: Midway - A Batalha do Pacífico 
Título Original: Midway 
País de Origem: EUA 
Duração: 132 minutos 
Ano de Lançamento: 1976 
Elenco: Charlton Heston, Henry Fonda, James Coburn, Glenn Ford 
Direção: Jack Smight

Ninja-Brasil: versão para a web

quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

DECEA

Campanha Drone Consciente
As normas existentes para o voo de drones levam em consideração a segurança das pessoas. Por isso preveem restrições para salvaguardar regiões densamente povoadas, edificações, áreas de infraestruturas críticas e, entre outras, altitudes onde ocorram operações aéreas. Conheça a legislação dedicada aos voos de drone, disponível no site do DECEA - Departamento de Controle do Espaço Aéreo.


Ninja-Brasil: versão para a web

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Ajuda Humanitária

FAB envia militares e carga para apoiar populações em território Yanomami

Entre as ações de apoio da Força Aérea Brasileira, estão a montagem de um Hospital de Campanha e o ressuprimento aéreo na região de Surucucu (RR)

Uma aeronave multimissão KC-390 Millennium da Força Aérea Brasileira (FAB) decolou, segunda-feira (23/01), da Base Aérea do Galeão (BAGL), com destino à Base Aérea de Boa Vista (BABV) para prestar apoio às populações em território Yanomami, na região de Surucucu (RR). Ao todo, 31 militares da FAB e uma carga de 19 toneladas embarcaram rumo à região que enfrenta uma grave crise sanitária, envolvendo problemas de desnutrição, malária e infecção respiratória aguda. Lá, a Aeronáutica, sob a coordenação dos Ministérios da Defesa (MD) e da Saúde (MS), vai montar um Hospital de Campanha, onde uma equipe multidisciplinar irá se revezar no atendimento a aproximadamente 700 indígenas, destes 278 pacientes já internados.
Estão compondo a missão, militares médicos das especialidades de Clínica Médica, Ortopedia, Cirurgia Geral, Pediatria, Radiologia, Ginecologia, Patologia, além de enfermeiros, farmacêuticos e técnicos de enfermagem. Para o devido atendimento à comunidade indígena, foram enviados como carga aparelho de raio-x; aparelho de ultrassonografia; farmácia e laboratório, que possibilitam a realização de exames laboratoriais; unidade celular de saúde, com leitos de internação para pacientes ambulatoriais e estabilização de pacientes mais graves que precisem ser removidos para Unidades de Saúde mais complexas; dentre outros.
O Diretor de Saúde da Aeronáutica, Major-Brigadeiro Médico Cloer Vescia Alves, destacou a relevância da missão. "As missões dessa natureza são de caráter extremamente importante para o Sistema de Saúde da Aeronáutica, à medida que a saúde operacional representa uma das missões precípuas, podendo atender às necessidades da sociedade brasileira. É nosso dever ajudar, da melhor forma possível, os mais necessitados e desempenhar o trabalho com máximo profissionalismo", pontuou o Oficial-General.

Apoio Aéreo
Ainda nesta segunda-feira (23/01) uma aeronave C-97 da Força Aérea realizou o transporte, de Brasília (DF) para Boa Vista (RR), de uma comitiva composta por 13 profissionais de saúde do Ministério da Saúde que vai acompanhar de perto a situação da população da região Yanomami. A FAB tem apoiado, também, com o transporte de cestas básicas para a região. Por meio das aeronaves C-98 Caravan e H-60L Black Hawk, já foram transportadas, somente no final de semana, mais de 4 toneladas de alimentos para serem distribuídos na localidade.

Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Marayane Ribeiro (23/1/23)

Edição: Agência Força Aérea

Fotos: DIRSA e Tenente Dantoniele (7°/8° GAV)

Ninja-Brasil: versão para a web

segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Helibras

Governo de Minas vende ações da única fabricante de helicópteros da América Latina por R$ 95 milhões para Airbus

Transação envolvendo a Helibras contou com aval do TCE-MG e faz parte do Programa de Gestão de Portfólio da Codemge

O governo de Minas Gerais vendeu as ações que tinha na Helibras por R$ 95 milhões. A participação do executivo estadual na fabricante de helicópteros foi adquirida pela Airbus Helicopters. A transação ocorreu na última sexta-feira (20/1/23), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. Com a aquisição de 15,51% das ações da companhia, a Airbus passa a ser controladora do negócio. A empresa está localizada em Itajubá, no Sul de Minas. Segundo o governo, ela é a única fabricante de helicópteros para uso civil e militar na América Latina. A venda das ações da Helibras faz parte da reavaliação da carteira de ativos da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), o Programa de Gestão do Portfólio. O procedimento teve autorização do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG). De acordo com o governo do estado, o presidente da Airbus, Gilberto Peralta, assumiu o compromisso de manter as operações da Helibras em Itajubá, que concentra 44 empresas do mesmo segmento e, juntas, geram cinco mil empregos diretos. O faturamento é de R$ 1 bilhão por ano.

Fonte: G1

Ninja-Brasil: versão para a web

domingo, 22 de janeiro de 2023

Especial de Domingo

Aniversário de criação do Ministério da Aeronáutica 
O calendário da Aviação Brasileira registra que em 20 de janeiro de 1941, o presidente Getúlio Vargas assinou o Decreto 2961, criando o Ministério da Aeronáutica e estabelecendo a fusão das forças aéreas do Exército e da Marinha, que recebeu o nome de Força Aérea Brasileira (Em 10 de junho de 1999 o Ministério da Aeronáutica passou à denominação de Comando da Aeronáutica). Faltavam pilotos, aeronaves, pistas, equipamentos, mão de obra especializada, normas de segurança, indústrias para o setor e pesados investimentos, dentre outros problemas, no momento em que o Ministério da Aeronáutica foi criado. Pelo mundo, a aviação avançava como promissor e revolucionário meio de transporte, além de estratégica ferramenta para a defesa das nações. No Brasil, as áreas correlatas ao setor estavam distribuídas ou sequer existiam ainda. Era preciso recomeçar e repensar o modelo que levaria o país ao seu futuro. Nas palavras do primeiro Ministro da Aeronáutica, Joaquim Pedro Salgado Filho, os desafios eram muitos: “A aviação civil, na época, era mais voltada para a área esportiva em incipientes aeroclubes. Os pilotos comerciais recebiam treinamento dentro das próprias companhias que os empregavam. Era imprescindível despertar o interesse da juventude para a carreira de aviador.” 
A seguir, saiba um pouco mais desta história magnífica.
Boa leitura.
Bom domingo!

Na década de 40, criação do Ministério da Aeronáutica impulsionou a aviação brasileira
Dizia, ainda, Salgado Filho: “Havia um medo generalizado por essa atividade, devido ao número assustador de acidentes aviatórios, a maior parte causada pela imprudência dos pilotos. Reverter esse quadro seria um desafio difícil de ser vencido e dependeria de uma grande campanha de divulgação das vantagens desse meio de transporte e do progresso que a aviação representava”. Naquele momento, a fabricação de aviões de treinamento era incipiente. As empresas existentes não produziam motores e dependiam das importações. Além disso, o número de aviões era insuficiente, faltavam mecânicos e especialistas para a frota. Na aviação militar, Exército e Marinha tinham suas próprias escolas de pilotos, oriundas de diferentes linhas de instrução – uma francesa e outra alemã e inglesa. A ideia de um ministério específico para o setor não era uma novidade. As discussões no Brasil começaram no final dos anos 20 e ganharam força na década seguinte (1935), com o lançamento de uma campanha para a criação do Ministério do Ar, sob a influência de países como a França. Por aqui, persistiam as discussões a respeito de qual instituição lideraria o processo. As atividades correlatas à aviação estavam distribuídas - o Ministério da Viação e Obras Públicas, por exemplo, incluía o Departamento de Aviação Civil (DAC), criado em 1931. Naquele momento, com a criação do novo órgão, Salgado Filho assumiu o Ministério da Aeronáutica brasileira – a aviação civil, a infraestrutura, a indústria nacional do setor e as escolas de formação de mão-de-obra – e do seu braço-armado, a Força Aérea Brasileira (FAB), criada a partir das aviações da Marinha e do Exército que já existiam. A ele, coube a difícil tarefa de edificar o alicerce do poder aéreo brasileiro. Nesse contexto, a Segunda Guerra trouxe ao país um grande incentivo para organizar a sua aviação, sobretudo depois de iniciada a batalha do Atlântico Sul. Com o afundamento de navios brasileiros, a aviação militar teve de assumir o patrulhamento do litoral e, mais tarde, acabou enviada à Itália, para combater com os aliados.

Expansão
Em 1941, a Aeronáutica criou a Diretoria de Rotas com a missão de promover o desenvolvimento da infraestrutura e da segurança da navegação aérea. De 1942 a 1943, mais de cem aviões Fairchild PT-19, um biplace monoplano de asa baixa, foram trazidos em voo dos Estados Unidos para a instrução primária de pilotos brasileiros. Até 1947, 220 foram produzidos na Fábrica do Galeão, dentro do esforço de guerra e pelo crescimento da aviação no país. Na mesma década, a fábrica de aviões de Lagoa Santa (MG) entrou em funcionamento e produziu aeronaves T-6.
A Campanha Nacional de Aviação, liderada pelo Ministério da Aeronáutica, reunia empresários, aeroclubes e o próprio governo para a expansão do setor no país. Por trás das ações, estava o esforço de guerra - ocorreram campanhas de arrecadação em todo o país, de dinheiro, de alumínio para a construção de aviões, de doações de aeronaves. “É preciso que se compreenda que cada avião de treinamento básico adquirido e doado a aeroclubes significa, no mínimo, a formação de três pilotos para a nossa reserva da Aeronáutica. O curso de piloto civil feito nos aeroclubes pode ser considerado o jardim de infância da ciência aviatória. Incentivar a formação de pilotos civis em nosso país significa garantir a formação de pilotos militares da reserva da Aeronáutica. Necessitamos, desesperadamente, nesse momento, de pelo menos dois mil pilotos para se estruturar a defesa do Brasil”, afirmou o ministro. O Ministério da Aeronáutica refundou as escolas de formação, de pilotos e de especialistas, criou normas para evitar a competição predatória entre as empresas aéreas, inaugurou novas fábricas e escolas civis. O Brasil firmou acordos internacionais sobre transporte aéreo com diversos países, como França, Estados Unidos, Suécia, Dinamarca, Noruega, Países Baixos, Portugal, Suíça e Grã-Bretanha. O Correio Aéreo Militar, antes realizado pelo Exército (no interior) e pela Marinha (no litoral), é transformado no Correio Aéreo Nacional. De 1942 a 1949, a Companhia de Aeronáutica Paulista produziu 777 aviões “Paulistinhas”, um monoplano de asa alta, que serviu à formação inicial de pilotagem em aeroclubes ao longo da Segunda Guerra.
Alguns desses “Paulistinhas” chegaram a ser exportados. Logo nos dois primeiros anos de existência, o Ministério da Aeronáutica adquiriu 500 aviões de treinamento e os distribuiu para 400 cidades em todo país. Diversas concessões foram fornecidas para a exploração do transporte aéreo no país. No decorrer de 1942, as linhas aéreas ultrapassaram as fronteiras do país, chegando aos países vizinhos, aos Estados Unidos (1943) e à Europa (1946). Ao longo de 1943, a Força Aérea recebeu aeronaves para preparação de seus pilotos, particularmente para o patrulhamento da costa e treinamento de aviadores. O litoral era vigiado por dirigíveis, ou Blimps, que utilizavam radares para a localização de submarinos e que ajudavam em operações de salvamento de náufragos, vítimas dos ataques inimigos. No mesmo ano, a FAB criou sua primeira unidade de caça. Depois de receberem treinamento nos Estados Unidos e no Panamá, os militares brasileiros foram enviados à Itália.
Quando o ministro Salgado Filho deixou a pasta, no final de 1945, existiam 580 aeroportos funcionando no país, a maioria com pistas asfaltadas (70%). A Escola de Aeronáutica dos Afonsos havia quadruplicado a capacidade de formação de pilotos, chegando a 200 alunos. A Escola Técnica de Aviação de São Paulo, importada dos Estados Unidos, chegou a formar 3.500 especialistas. “O Brasil está empenhado em grandes preparativos para tornar-se uma potência aérea independente”, chegou a afirmar o ministro. Com mais investimentos, aeronaves e pilotos, as horas de voo na Escola de Aeronáutica dos Afonsos, no Rio de Janeiro, saltaram de 3,6 mil em 1940 para 25,9 mil em 1943. “Deixei uma frota de cerca 1.500 aviões militares em condições de uso, cerca de 3.000 pilotos treinados e 15 bases aéreas instaladas”, disse o ministro. Na década de 40, o Ministério aprovou regulamento para o Serviço de Investigação de Acidentes Aeronáuticos, uma atividade voltada para a prevenção de acidentes.
Foi nesse período que a Aeronáutica deu os primeiros passos para a criação de um núcleo de referência em ensino, pesquisa e formação de mão-de-obra qualificada para a aviação, o atual Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).


ANIVERSÁRIO DE CRIAÇÃO DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA
ORDEM DO DIA DO COMANDANTE DA AERONÁUTICA
BRASÍLIA, 20 DE JANEIRO DE 2023

EM MINHA PRIMEIRA ORDEM DO DIA, APÓS ASSUMIR O COMANDO DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA, ENALTEÇO O EXÍMIO TRABALHO DE UM DOS GRANDES RESPONSÁVEIS POR EDIFICAR O ALICERCE DO PODER AEROESPACIAL BRASILEIRO.

NA HISTÓRIA DA AERONÁUTICA NACIONAL, POUCOS HOMENS PÚBLICOS FORAM CHAMADOS A DESEMPENHAR CARGOS DE TANTA RESPONSABILIDADE E IMPORTÂNCIA, COMO O DOUTOR JOAQUIM PEDRO SALGADO FILHO, PRIMEIRO MINISTRO DA AERONÁUTICA.

NASCIDO EM BERÇO MILITAR, NO ANO DE 1888, FILHO DO CORONEL DO EXÉRCITO JOAQUIM PEDRO SALGADO E DA SENHORA MARIA JOSÉ PALMEIRO, SALGADO FILHO REALIZOU, NA CIDADE DE PORTO ALEGRE, SEUS PRIMEIROS ESTUDOS E LÁ DEDICOU GRANDE PARTE DE SUA VIDA A SERVIR AO BRASIL.

HOMEM DE ELEVADA POSTURA ÉTICA E ADMIRÁVEL CAPACIDADE PROFISSIONAL FOI ESCOLHIDO PELO, ENTÃO, PRESIDENTE GETÚLIO VARGAS PARA LIDERAR A INÉDITA MISSÃO DE UNIFICAR AS ASAS DA AVIAÇÃO NAVAL E DA AVIAÇÃO MILITAR, CRIANDO, EM 20 DE JANEIRO DE 1941, O MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA, MOTIVO PELO QUAL, HOJE, CELEBRAMOS ESTA IMPORTANTE DATA HISTÓRICA.

O ADVENTO DESSE AUSPICIOSO MINISTÉRIO OCORREU EM UM DOS MAIS SOMBRIOS PERÍODOS DA HISTÓRIA, EM PLENO TRANSCORRER DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, COM OS PAÍSES ALIADOS EXERCENDO FORTES PRESSÕES SOBRE O GOVERNO BRASILEIRO, ATÉ ENTÃO EM NEUTRALIDADE, PARA O ENGAJAMENTO NO CONFLITO. 

DIMENSIONAR A MAGNITUDE DA RESPONSABILIDADE ESTRATÉGICA, QUE RECAIU SOBRE OS OMBROS DO PRIMEIRO MINISTRO DA AERONÁUTICA, NÃO É UMA TAREFA FÁCIL, HAJA VISTA QUE, ALÉM DOS ENCARGOS RELACIONADOS À GUERRA, VIU-SE À FRENTE DO DESAFIO DE HARMONIZAR OS SIMULTÂNEOS INTERESSES DA AVIAÇÃO CIVIL, DA INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA E DA INDÚSTRIA AERONÁUTICA, CABENDO A ELE A HERCÚLEA TAREFA DE ORGANIZAR O INCIPIENTE SETOR AÉREO BRASILEIRO.

SALGADO FILHO VIU DE PERTO O BRAÇO-ARMADO DO SEU MINISTÉRIO, A FORÇA AÉREA BRASILEIRA, ENGAJAR-SE EM UMA EXPERIÊNCIA REAL DE COMBATE; EVIDENCIANDO, ASSIM, A RAZÃO DE SUA EXISTÊNCIA, AO DEIXAR REGISTRADO, EM NOSSAS PÁGINAS, O BATISMO DE FOGO NA CAMPANHA DO ATLÂNTICO SUL E NO TEATRO DE OPERAÇÕES DA EUROPA.

CABE RESSALTAR QUE O SUCESSO DA FAB NESSAS CAMPANHAS, INDUBITAVELMENTE, DEVEU-SE, TAMBÉM, AO EMPENHO DE SEUS INTENDENTES.

TODA A LOGÍSTICA DE TRANSPORTE, O PREPARO DAS AERONAVES E, ATÉ MESMO, O ZELO PELO BEM-ESTAR DA TROPA FORAM GARANTIDOS PELA EXCELÊNCIA NO CUMPRIMENTO DAS ATIVIDADES INICIADAS PELO PATRONO DA INTENDÊNCIA DA AERONÁUTICA, TENENTE-BRIGADEIRO JOSÉ EPAMINONDAS DE AQUINO GRANJA. 

ENCERRADOS OS COMBATES, DÉCADAS SE PASSARAM E, DEVIDO À CONTÍNUA E EXITOSA EVOLUÇÃO NO EMPREGO DO SETOR AEROESPACIAL, EM 1999, O MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA PASSOU À DENOMINAÇÃO ATUAL, COMANDO DA AERONÁUTICA, GALGANDO, CADA VEZ MAIS, RELEVÂNCIA NOS CAMPOS CIENTÍFICO, SOCIAL E ECONÔMICO DE NOSSA NAÇÃO.

DESDE O MARCO INICIAL DE SUAS ATIVIDADES, AO LONGO DESSES OITENTA E DOIS ANOS DE EXISTÊNCIA, TESTEMUNHAMOS OS VALOROSOS TRABALHOS DESENVOLVIDOS POR HOMENS E MULHERES ABNEGADOS, QUE OFERTARAM A MELHOR DE SUAS CAPACIDADES EM PROL DA AERONÁUTICA BRASILEIRA.

GRAÇAS ÀS SEMENTES PLANTADAS POR PIONEIROS, COMO O MARECHAL DO AR EDUARDO GOMES, PATRONO DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA, QUE  TRABALHOU INTENSAMENTE NA CRIAÇÃO DO CORREIO AÉREO NACIONAL,  NOSSOS MEIOS AÉREOS TÊM SE MOSTRADO CAPAZES DE ATENDER ÀS PRINCIPAIS DEMANDAS DO PAÍS. A PRIMEIRA MISSÃO DO KC EM APOIO À OPERAÇÃO ACOLHIDA É UMA PROVA DISSO. 

NOMES COMO O DO MARECHAL DO AR CASIMIRO MONTENEGRO FILHO TAMBÉM FAZEM PARTE DESSA HISTÓRIA E CONTRIBUÍRAM, SOBREMANEIRA, PARA O ENGRANDECIMENTO DA ENGENHARIA DA AERONÁUTICA BRASILEIRA, BEM COMO PARA O DESENVOLVIMENTO DA NOSSA TECNOLOGIA AEROESPACIAL.

SE O INVENTOR DO AVIÃO É BRASILEIRO, POR QUE NÃO PODEMOS CONSTRUIR NOSSOS  AVIÕES?

COM ESSA INDAGAÇÃO DE INFÂNCIA DE OZIRES SILVA, OFICIAL AVIADOR DA FAB, EX-PRESIDENTE E COFUNDADOR DA EMBRAER, UM SONHO FOI TRANSFORMADO EM REALIDADE E, HOJE, TEMOS AVIÕES BRASILEIROS EM MAIS DE 92 PAÍSES, OPERANDO NOS SEIS CONTINENTES DO GLOBO, ALÉM DO CONSAGRADO KC390 MILLENNIUM, COMO A ESPINHA DORSAL DA AVIAÇÃO DE TRANSPORTE MILITAR NO BRASIL, APOIANDO A INTEGRAÇÃO NACIONAL.

E O QUE DIRIA NERO MOURA, O PATRONO DA AVIAÇÃO DE CAÇA, AO VER A CHEGADA DOS MODERNOS CAÇAS MULTIMISSÃO F39 GRIPEN E SUA OPERAÇÃO, A PARTIR DO BERÇO DA DEFESA AÉREA, A BASE AÉREA DE ANÁPOLIS, COLABORANDO, ESTRATEGICAMENTE, PARA AUMENTAR A CAPACIDADE DE DEFESA E DE MANUTENÇÃO DA SOBERANIA DO NOSSO PAÍS.

O FUTURO CHEGOU E COM ELE NOVOS DESAFIOS. ACOMPANHANDO A RÁPIDA EVOLUÇÃO DAS ATIVIDADES AERONÁUTICAS, COMEÇAMOS A CONVIVER COM O SEGMENTO ESPACIAL, PARA ONDE NOSSOS HOLOFOTES COMEÇAM A BRILHAR MAIS INTENSAMENTE. TRATA-SE DE UM NOVO HORIZONTE DE SONHOS, CONHECIMENTOS E EMPREENDEDORISMO CRIATIVO QUE SE DESLINDA DIANTE DE NÓS .

MEUS COMANDADOS,

AO CELEBRARMOS O ANIVERSÁRIO DE CRIAÇÃO DO MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA, POMO-NOS A REFLETIR SOBRE O PASSADO DE REALIZAÇÕES DA AERONÁUTICA BRASILEIRA QUE, INEVITAVELMENTE, FAZ REFULGIR, EM NOSSOS OLHOS, O PIONEIRISMO E A DETERMINAÇÃO DE NOSSOS HERÓIS OS QUAIS NÃO APENAS  TRANSFORMARAM O PODER AEROESPACIAL BRASILEIRO, COMO SEDIMENTARAM AS BASES INDISPENSÁVEIS PARA A EDIFICAÇÃO DE NOSSOS 82 ANOS DE HISTÓRIA.

TENHAM NAS CONQUISTAS E GLÓRIAS POR ELES LEGADAS O MAIS NOBRE EXEMPLO DE OBSTINAÇÃO. SIRVAM-SE DESSA FONTE PARA INSPIRAREM SUAS AÇÕES E REVIGORAREM O ÂNIMO NAS LIDAS DIÁRIAS, SABENDO QUE A SINERGIA DE ESFORÇOS E A OBSERVÂNCIA AOS PRECEITOS E AOS VALORES MILITARES SÃO CONDIÇÕES INDISPENSÁVEIS PARA SUPLANTAR OS  DESAFIOS.  

ASSIM, MANIFESTO A MAIS SINCERA GRATIDÃO A CADA UM DOS HOMENS E MULHERES, MILITARES E CIVIS, OS QUAIS, MUITAS VEZES, ANÔNIMOS NAS ATRIBUIÇÕES, DILIGENTEMENTE EXERCIDAS, DÃO VIDA À FORÇA AÉREA, E EXTERNO, PUBLICAMENTE, O QUÃO SINTO-ME HONRADO EM PODER COMANDÁ-LOS.

PARABÉNS, COMANDO DA AERONÁUTICA!

PARABÉNS AOS INTEGRANTES, DE HOJE E DE SEMPRE, PELOS 82 ANOS DE CONTINUADA EXCELÊNCIA PROFISSIONAL!

TENENTE  BRIGADEIRO DO AR MARCELO KANITZ DAMASCENO
COMANDANTE DA AERONÁUTICA

Ninja-Brasil: versão para a web