A Força Aérea Brasileira inaugurou o Memorial da FAB na Amazônia. Saiba mais sobre esta importante conquista para a preservação de nossa História.
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Criado o Memorial da FAB na Amazônia, na Ala 9, em Belém (PA)
A Força Aérea Brasileira inaugurou, dia 23 de maio de 2019, o Memorial da FAB
na Amazônia, na Ala 9, em Belém (PA). É o primeiro espaço dessa natureza construído na região Norte e fará parte do Sistema Integrado de Memoriais e Museus do Pará. O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, o Governador do Estado do Pará, Helder Barbalho, oficiais-generais da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro, dentre outras autoridades civis e militares, participaram da cerimônia.
Acervo histórico
O objetivo do espaço é preservar o acervo histórico existente, bem como mostrar a relação da FAB com a integração local e nacional. No espaço, os visitantes poderão visualizar, por meio de painéis e materiais em exposição, toda a história e evolução das atividades e das aeronaves da Força Aérea Brasileira que atuaram no Pará e na Região Amazônica, desde a década de 1930, passando pela Segunda Guerra Mundial, até os dias atuais.
No Memorial também é possível visitar o Hangar Tenente Cézar, onde estão expostas as aeronaves Catalina, C-47, L-19 e um helicóptero H-1H, modelos que voaram mais de 140 mil horas durante quase quatro décadas, e foram responsáveis por levar cidadania e desenvolvimento aos mais distantes rincões da Amazônia brasileira.
Conquista da Amazônia
De acordo com o Comandante da Ala 9, Brigadeiro do Ar Ricardo José Freire de Campos, a intenção é destacar a relevância da atuação da Aeronáutica na região norte. “Queremos contar, por meio das aeronaves militares e das Organizações da FAB nesta região, a importância da Força Aérea em Belém, para a conquista definitiva da Amazônia”, disse.
Catalina
O Memorial também busca relembrar como os catalineiros, aqueles que operaram a aeronave Catalina, foram importantes para a integração da região. De acordo com o Presidente da Associação Brasileira de Catalineiros (ABRA-CAT), Suboficial Controlador de Voo Antônio Lemanski, o espaço é mais que uma união de peças de aviação e lembranças. “É mais importante o respeito pela memória, principalmente por aqueles que já foram."Todos foram os desbravadores. A Amazônia é assim hoje graças aos aviões Catalina que não necessitavam de pistas, mas sim de rios e lagoas. Onde se formava um destacamento do Exército, a FAB chegava para dar apoio, levar alimentos, medicamentos e assistência médica, que eram as necessidades na época”, relembra.
O Comandante da Aeronáutica complementa, também, sobre a importância de resgatar a memória. “É a história de verdadeiros heróis que levaram e levam, até hoje, desenvolvimento, integração e cidadania aos brasileiros que vivem nos lugares mais remotos do nosso Brasil”, disse o oficial-general.
Memorial
Além do Hangar Tenente Cézar, o Memorial conta com o auditório Cine Catalina, em homenagem ao cinema de mesmo nome, cujos assentos são os mesmos utilizados na década de 1950. Há também o Salão do Catalineiros, com peças e artefatos da aeronave Catalina; o Salão Brigadeiro Protásio, que relata a jornada do militar na Amazônia em 1949, com mais de 16 mil horas de voo; e a Galeria do Primeiro Comando Aéreo Regional (I COMAR), que rememora as atividades administrativas e operacionais, o desbravamento e a construção de aeródromos na região amazônica.
Fonte: FAB
Fotos: Soldado Costa Ribeiro / Ala 9
Vídeo: Wanderson Nunes / CECOMSAER