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Voar é um desejo que começa em criança!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Tráfego Aéreo

CINDACTA IV emprega energia solar em área remota da Amazônia
Para  utilização consciente e econômica dos recursos da natureza, o Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV), responsável pela proteção ao voo na região Norte do Brasil, inaugurou, em Surucucu, estado de Roraima, a primeira estação de energia solar do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB). Surucucu está localizada em uma reserva ambiental na área pertencente ao município de Alto Alegre, no extremo noroeste do Estado de Roraima e não possui energia comercial disponível. O acesso àquela localidade somente é possível por avião. O antigo sistema de geração de energia elétrica era formado apenas por uma pequena unidade termelétrica com três grupos geradores a diesel, funcionando 24 horas ao dia. A poluição causada pelo consumo excessivo de diesel e a logística necessária para abastecer os geradores na localidade envolviam riscos e era dispendiosa. A energia elétrica produzida pela estação solar é consumida pelos equipamentos de comunicações instalados na Estação de Apoio ao Controle do Espaço Aéreo (EACEA) de Surucucu. Esses equipamentos são primordiais para garantir a comunicação entre os órgãos de controle de tráfego aéreo e as aeronaves que entram em território brasileiro pelas aerovias daquele setor. A novo sistema de geração de energia elétrica sustentável utiliza painéis solares que produzem até 20KW de potência, ocupando uma área de 200m². O sistema solar é capaz de sustentar, de maneira autônoma, o funcionamento da EACEA, em média, por 15Hs diárias. O novo sistema híbrido solar/diesel implantado é composto por: 144 placas fotovoltaicas, um banco de 48 baterias (2Volts/-1250Ah-OPZS-ventiladas) e três inversores de frequência DC/AC, que, por sua vez, alimentam a carga da Estação. O projeto poderá ser utilizado em outras localidades com unidades do DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro. A energia limpa gerada por esse sistema proporciona redução de custos com manutenções corretivas e aumento da operacionalidade dos equipamentos instalados em locais de difícil acesso na região amazônica.